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O EMBATE ENTRE A (IN)CONSTITUCIONALIDADE DO CRIME DE 
DESACATO (art. 331 do Código Penal) FRENTE A CONVENÇÃO 
AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (art. 13) E O POSICIONAMENTO 
JURISPRUDENCIAL DOS TRIBUNAIS SUPERIORES ACERCA DESTE 
ASSUNTO E A RESPEITO DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO 
 
THE CLASH BETWEEN THE (IN) CONSTITUTIONALITY OF THE CRIME 
OF CONTEMPT (article 331 of the Penal Code) in relation to the 
AMERICAN CONVENTION ON HUMAN RIGHTS (article 13) AND THE 
JURISPRUDENTIAL POSITIONING OF THE SUPERIOR COURTS ON 
THIS SUBJECT AND ON THE FREEDOM OF EXPRESSION 
 
Kethilin Schwingel Iurino1 
RESUMO 
Visa-se discutir sobre a in(constitucionalidade) do crime de desacato, previsto no artigo 331 do 
Código Penal, frente ao que estabelece a Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 13), e a 
Constituição Federal acerca da liberdade de expressão (art. 5º, caput, e inc. IV), considerando o 
atual posicionamento dos Tribunais Superiores. O método empregado é o dedutivo e as técnicas 
de pesquisa utilizadas são as indiretas de documentação escrita e bibliográfica. Objetiva-se 
apresentar as condutas acobertadas pela liberdade de expressão, e, firmar, ao final, a 
constitucionalidade do crime de desacato no ordenamento jurídico pátrio, eis que a ofensa pública 
(ofensa a honra da administração pública) não está acobertada pela liberdade de expressão, já que 
ultrapassa os limites da manifestação do livre pensamento consagrado na Constituição Federal. 
 
Palavras-chave: liberdade de expressão, crime de desacato, convenção americana de direitos 
humanos, ofensa pública, constituição federal. 
 
ABSTRACT 
It is intended to discuss the in (constitutionality) of the crime of contempt, provided for in article 331 
of the Criminal Code, in comparison to that established in the American Convention on Human 
Rights (article 13), and the Federal Constitution on freedom of expression (article 5, caput, and inc. 
IV), considering the current position of the Superior Courts. The method used is the deductive and 
the research techniques used are the indirect ones of written and bibliographic documentation. The 
aim is to present the conduct covered by freedom of expression, and, finally, to establish the 
constitutionality of the crime of contempt in the legal order of the country, since the public offense 
(offense against the honor of the public administration) is not covered by freedom of expression , 
since it goes beyond the limits of the manifestation of free thought enshrined in the Federal 
Constitution. 
 
Keywords: freedom of expression, crime of contempt, American Convention on Human Rights, 
public ofense, Federal Constituition. 
 
 
1Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR; Advogada aprovada pelo XX Exame 
da Ordem Unificado; Pós-Graduada pela unidade LFG – Luiz Flávio Gomes, em Direito Penal e Processual 
Penal; e, Pós-Graduanda pela Verbo Jurídico em Direitos Humanos. Contato: kethilin@hotmail.com. 
INTRODUÇÃO 
 
O presente estudo objetiva discutir a respeito da liberdade de expressão, 
consagrada como direito fundamental na atual Constituição da República (art. 5º, caput, e 
inc. IV), seus aspectos legais, incidência e formas de exercício. 
A pesquisa também tem por escopo a análise do crime de desacato, previsto no 
artigo 331 do Código Penal, a luz da conjuntura do direito à liberdade de expressão. 
Denota-se que em que pese ser livre o pensamento, a sua expressão possui 
limitações, sendo que, caso o seu exercício constitua-se em ofensa à Administração 
Pública, sua moralidade, probidade administrativa, e a integridade de seus funcionários, 
pode haver retaliações ulteriores, inclusive na esfera criminal. 
Nesse sentido, visa-se discorrer sobre a in(constitucionalidade) do crime de 
desacato, em observância à Convenção Americana de Direitos Humanos, e ao 
posicionamento exarado, atualmente, pelos tribunais superiores (Superior Tribunal de 
Justiça e Supremo Tribunal Federal). 
O estudo será desenvolvido em três tópicos, o primeiro versará sobre a liberdade 
de expressão enquanto direito constitucional previsto no ordenamento pátrio, parâmetros e 
âmbitos de abrangência, bem como sobre a sua previsão na Convenção Americana de 
Direitos Humanos, o segundo abordará os argumentos favoráveis ao reconhecimento da 
inconstitucionalidade/inconvencionalidade do crime de desacato, e, por fim, o terceiro 
tratará da constitucionalidade/convencionalidade do crime em voga, sendo esta a tese aqui 
a ser defendida. 
Para alcançar os objetivos da presente pesquisa será empregado o método 
dedutivo e serão utilizadas as técnicas de pesquisa indireta de documentação escrita, em 
que será consultada à legislação e jurisprudência, e bibliográfica, em que se consultarão 
artigos e livros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. LIBERDADE DE EXPRESSÃO ENQUANTO DIREITO 
CONSTITUCIONAL NO ORDENAMENTO PÁTRIO (Art. 5º, caput, e 
inc. IV) E ESTABELECIDO NA CONVENÇÃO AMERICANA DE 
DIREITOS HUMANOS (Art. 13) 
 
A liberdade de expressão é prevista como um direito fundamental do homem, e está 
alocada no texto constitucional (CF, art. 5º, caput, e inc. IV). Preleciona que o ser humano 
é livre para manifestar suas opiniões, pensamentos, ideias, sem sofrer retaliação ou 
censura prévia de qualquer órgão do governo ou dos membros da própria sociedade. Por 
esta razão, também pode ser compreendida como uma garantia ao ser humano que 
pretende manifestar-se sobre todo e qualquer assunto da vida pública, pois, em tese, não 
sofrerá prévia retaliação2. 
A liberdade de expressão e a livre manifestação do pensamento também estão 
previstas na Convenção Americana de Direitos Humanos, em seu art. 13. Frisa-se que a 
Convenção em voga expressa de forma clara que este direito não pode sofrer censura 
prévia, no entanto, nada impede a responsabilização ulterior por atos que infrinjam/violem 
o respeito aos direitos ou à reputação das demais pessoas; ou a proteção da segurança 
nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral pública3. 
Sobre o assunto, importante ressaltar que o pensamento pode ser expressado de 
diversas formas, seja na forma escrita, verbal, visual etc. Todavia, as opiniões públicas 
sobre todo e qualquer assunto, como política, economia, governo etc, devem ser 
manifestadas com consciência e responsabilidade, até para evitar futura responsabilização 
por atos que extrapolem os próprios limites constitucionais, o respeito à opinião do outro, e 
a integridade moral e dignidade do interlocutor. 
A esse respeito, confira a sequente citação que especifica no que consiste o direito 
em comento, bem como as limitações a liberdade de expressão do pensamento: 
O direito de manifestar livremente opiniões, ideias, e pensamentos faz parte 
do tratado de uma sociedade democrática e simboliza a liberdade de 
expressão. Exercê-la requer responsabilidade, consciência e informação 
para que seu exercício seja legítimo. Vale lembrar que a liberdade de 
expressão esbarra no respeito à opinião do outro e respeito à sua 
 
2AMAPAR, Associação dos Magistrados do Paraná. Entenda no que consiste a liberdade de expressão e 
as responsabilidades. Disponível em: <http://www.amapar.com.br/imprensa/radio/item/conhe%C3%A7a-as-
responsabilidades-da-liberdade-de-express%C3%A3o-com-a.html> Acesso em: 23 de Março de 2019, às 
18h00min. 
3OEA, Mais Direitos para Mais pessoas. Artigo 13. Convenção Americana sobre Direitos Humanos. 
Disponível em: <http://www.oas.org/pt/cidh/> Acesso em: 25 de Março de 2019, 18h44min. 
integridade moral. Esses também são princípios democráticos de uma 
sociedade que contempla o bem-estar e integridade de todos4. 
 
Em decorrência disso,frisa-se que o pensamento é livre e pode ser expressado de 
diferentes formas e o ser humano pode utilizar-se desse direito para manifestar-se sobre 
todo e qualquer assunto da vida pública, sem, contudo, sofrer qualquer espécie de censura 
prévia a sua manifestação, no entanto, pode sofrer retaliações posteriores na esfera cível 
e criminal, caso a sua opinião externalizada consista em ofensa a outrem. 
A esse respeito, confira a opinião de Pierpaolo Cruz Bottini, ao comentar sobre a 
abrangência do direito à liberdade de expressão e suas limitações: 
Em um Estado Democrático, não há representante de Poder imune à crítica 
ou à fiscalização. São legitimas e bem-vindas divergências e discordâncias, 
amenas ou ácidas, que contribuem para o escrutínio público sobre critérios, 
parâmetros e valores de decisões e comportamentos. Fazem parte e 
consolidam um sistema participativo, em que cada cidadão tem o direito de 
levantar a voz para defender o que entende por correto, seja justo ou injusto, 
moral ou imoral, incomode a quem incomodar. Mas a livre expressão tem 
consequências. Aquele que a usa para propagar o ódio contra grupos ou 
pessoas, para imputar a alguém crimes não cometidos ou para divulgar fatos 
falsos que afetem a reputação de terceiros responde por isso. A ameaça, a 
calúnia, a injuria e a difamação são crimes, e ninguém defende sua 
impunidade em prol de uma liberdade irrestrita de manifestação5. 
 
Cumpre informar que a externalização do pensamento é permitida seja de forma 
individual ou até mesmo de forma coletiva, como é o caso das manifestações que ficaram 
conhecidas como “Marcha da Maconha”, em que manifestantes foram a rua a fim de 
externalizar posicionamento favorável a descriminalização de drogas/liberação de drogas. 
Destaca-se que o STF entendeu que esta marcha não consiste em apologia ao crime ou 
qualquer outra conduta criminosa, mas consiste em desdobramento e forma do livre 
exercício da manifestação do pensamento6. 
Isso não significa que o uso da droga em voga está liberado nas manifestações 
denominadas “Marcha da Maconha”, pelo contrário, o seu uso pode gerar retaliações na 
esfera criminal e inclusive configurar o delito de apologia ao crime, sendo que o que se 
permite é a livre manifestação do pensamento acerca da liberação da droga, ainda que 
 
4LIBERDADE DE EXPRESSÃO. O Exercício da Liberdade de expressão como manifestação 
democrática. Disponível em: <https://new.safernet.org.br/content/liberdade-de-express%C3%A3o> Acesso 
em: 26 de Março de 2019, às 19h07min. 
5BOTTINI, Pierpaolo Cruz. DIREITO DE DEFESA: A liberdade de expressão não afasta responsabilidade 
por ameaças e fake news. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2019-mar-25/direito-defesa-liberdade-
expressao-nao-afasta-responsabilidade-ameacas-fake-news> Acesso em: 27 de Março de 2019, às 
20h11min. 
6OBSERVATÓRIO DO DIREITO A COMUNICAÇÃO. STF ressalta liberdade de expressão e sustenta que 
“Marchas da Maconha” não fazem apologia ao crime. Disponível em: 
<http://www.intervozes.org.br/direitoacomunicacao/?p=25703> Acesso em: 23 de Março de 2019, às 
19h15min. 
manifestada pela minoria e de forma coletiva, eis que, como manifestação pública, também 
consiste em um desdobramento do direito de reunião, também consagrado na Constituição 
Federal. 
Dado ao apresentado, denota-se que a liberdade de expressão do pensamento, de 
ideias, opiniões etc, das mais variadas formas e de todo e qualquer assunto da vida pública, 
constitui-se em um direito constitucional e fundamental do homem, também previsto na 
Convenção Americana de Direitos Humanos. 
No entanto, como todo direito, não é ilimitado, sendo que eventual ofensa ao 
respeito aos direitos ou à reputação das demais pessoas; ou a proteção da segurança 
nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral pública, sujeitam o infrator a eventual 
responsabilização na esfera cível e/ou criminal. 
 
2. DA INCONSTITUCIONALIDADE/INCONVENCIONALIDADE DO 
CRIME DE DESACATO (Art. 331, do Código Penal) À LUZ DA 
CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 
 
Em decorrência do preceituado no primeiro tópico sobre a liberdade de expressão, 
seu âmbito de incidência e limitações ao seu exercício, faz-se imprescindível a análise do 
crime de desacato, postulado no art. 331 do Código Penal, uma vez que, à luz da 
Convenção Americana de Direitos Humanos, é visto, por alguns, como 
inconstitucional/inconvencional na atual conjuntura jurídico-social, pois, em tese, suas 
condutas abstratas estão dentro do âmbito de abrangência do exercício do direito à livre 
manifestação do pensamento, não havendo que se falar em sua criminalização. 
A discussão em voga iniciou-se após decisão da 5ª Turma do Superior Tribunal de 
Justiça, manifestada no fim do ano de 2016, sobre a descriminalização do Crime de 
Desacato do ordenamento pátrio, a luz da conjuntura da liberdade de expressão. 
Pois bem, o crime de desacato visa tutelar a administração pública, a moralidade e 
probidade administrativa e a integridade de seus funcionários públicos. Pode ser cometido 
por qualquer pessoa (sujeito ativo), em face de funcionário público (em sentido amplo) que 
esteja no exercício da função pública ou a pretexto de exercê-la (sujeito passivo 
secundário)7. 
Sobre a sua origem, confira: 
Nos estudos realizados por SOARES[6] (2005), o crime de Desacato teve 
origem na Roma antiga, quando buscava-se rechaçar as injurias 
 
7BITENCOURT, CÉZAR ROBERTO. Código Penal Comentado. Saraiva: São Paulo, 2012. 
perpetradas contra magistrados romanos no exercício de suas funções. 
Percebe-se que, desde as mais remotas origens do mencionado delito, o fim 
almejado pelo legislador na tipificação da conduta sempre foi o de 
salvaguardar a atuação de agentes estatais contra atos ofensivos a eles 
destinados no exercício de suas funções8. 
 
Sendo assim, o sujeito ativo deve, com sua conduta, seja na forma escrita, verbal 
ou das mais variadas formas, ofender um ou mais dos bens jurídicos tutelados pelo crime 
em voga e direcionar sua conduta a um ou mais funcionários públicos em efetivo exercício 
da função pública ou a pretexto de exercê-la, isto é, deve possuir intenção de ofender e não 
de manifestar somente seu pensamento crítico sobre todo e qualquer assunto da vida 
pública, como a prestação de um serviço público, mas de desprezar a função pública 
exercida pelo ofendido9. 
Cumpre destacar que o fato do funcionário público não sentir-se menosprezado 
com a conduta desabonadora não impede a sua configuração, eis que o legislador 
pretendeu dar prestígio e dignidade ao cargo público, já que a ofensa é dirigida ao exercício 
da atividade funcional do servidor e não ao próprio funcionário, já que se for pessoal pode 
caracterizar os crimes contra honra (injúria, calúnia e difamação)10. 
Argumenta-se que o crime de desacato é flagrantemente inconstitucional no Estado 
Democrático de Direito, eis que a crítica manifestada à atividade estatal se constitui no livre 
exercício da manifestação do pensamento e da opinião pública, sem contar que a censura 
de natureza política e ideológica é vedada pela constituição (art. 220, §2º, CF). Assim, 
criminalizar a ofensa pública impediria a fiscalização do Estado pelo cidadão, sem contar o 
desrespeito ao próprio direito a livre manifestação do pensamento e de opinião sobre a vida 
pública11. 
Também se discute sobre a inconvencionalidade do crime de desacato, à luz da 
Convenção Americana de Direitos Humanos, tendo em vista que a Convenção prevê o 
direito e o livre exercício a manifestação do pensamento em seu art. 13, o que impediria 
criminalizar condutas desabonadoras sobre o exercício da função pública.A este respeito, importante destacar a natureza jurídica da Convenção Americana 
de Direitos Humanos, qual seja, de norma supralegal, isto é, está logo abaixo da 
 
8DONATO, Jânio Oliveira; NERES, Wesley Mark Medeiros. O desacato ainda é crime no Brasil? Disponível 
em: <https://jus.com.br/artigos/65793/o-desacato-ainda-e-crime-no-brasil> Acesso em: 05 de Abril de 2019, 
às 19h13min. 
9BITENCOURT, CÉZAR ROBERTO. Código Penal Comentado. Saraiva: São Paulo, 2012. 
10DONATO, Jânio Oliveira; NERES, Wesley Mark Medeiros. O desacato ainda é crime no Brasil? Disponível 
em: <https://jus.com.br/artigos/65793/o-desacato-ainda-e-crime-no-brasil> Acesso em: 05 de Abril de 2019, 
às 19h13min. 
11CANÁRIO, Pedro. OAB pede que crime de desacato seja considerado inconstitucional pelo Supremo. 
Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2017-out-30/oab-crime-desacato-seja-considerado-
inconstitucional> Acesso em: 05 de Abril de 2019, às 19h03min. 
Constituição Federal, mas acima das normas infraconstitucionais, sobre isto, confira a 
sequente explicação: 
 
Acerca da posição normativa do citado tratado, assim como os demais 
acordos de direitos humanos que não tenham sido incorporados como 
emendas à CF, em 04 de fevereiro de 2009 o Egrégio STJ julgou, pelo rito 
dos recursos repetitivos, o REsp nº. 914.253/SP, no qual firmou 
posicionamento já adotado pelo STF no Recurso Extraordinário nº. 
466.343/SP, no sentido de que tais instrumentos internacionais têm força 
de norma supralegal, "[...] o que significa dizer que toda lei antagônica às 
normas emanadas de tratados internacionais sobre direitos humanos é 
destituída de validade." 
De acordo com o artigo 2º, cumulado com o artigo 29, da Convenção Ame-
ricana de Direitos Humanos, os Estados-Parte comprometem-se a ado-
tar "medidas legislativas ou de outra natureza", visando à solução de 
eventuais antinomias normativas que possam suprimir ou limitar o efetivo 
exercício de direitos e liberdades fundamentais. 
A análise acerca da compatibilidade entre as normas internas e os trata-
dos internacionais com status de supralegalidade recebe o nome de con-
trole de convencionalidade. Assim, para que a produção normativa interna 
possa ter validade e eficácia, exige-se dupla compatibilidade vertical ma-
terial: com a Constituição da República e com os tratados internacionais 
(em matéria de direitos humanos ou não) ratificados pelo Brasil. Esta ve-
rificação recebe o nome de controle de constitucionalidade das leis, no 
primeiro caso; de controle de convencionalidade, quando se verifica a 
compatibilidade das leis com os tratados de direitos humanos e de con-
trole de supralegalidade no que se refere aos tratados comuns (que não 
de direitos humanos)12. 
 
Quanto a inconvencionalidade, frisa-se que havendo norma internacional que 
conflite com norma produzida no âmbito interno de um País, não se pode considerá-la 
válida, pois a norma deve respeitar os postulados e direitos e garantias fundamentais 
previstos no próprio âmbito interno, mas também os vinculantes provenientes da ordem 
internacional. A este título, segue o seguinte esclarecimento sobre a inconvencionalidade: 
 
Por Controle de Convencionalidade, entende-se como sendo a adequação 
de Normas internas brasileiras aos tratados que versem sobre Direitos 
Humanos ou similares (incluindo os tratados comuns), dos quais o Brasil 
seja parte. Seria, então, um novo controle à produção normativa doméstica 
(MAZZUOLI et al., 2013), ao qual todas as normas brasileiras que versem 
sobre Direitos Humanos devem se sujeitar ao contido nos Tratados 
Internacionais sobre Direitos Humanos (e comuns) dos quais o Brasil tenha 
se tornado signatário […] Em suma, mesmo que a norma criada passe por 
todos os trâmites legislativos internos, e esteja nos moldes da constituição, 
se ela não estiver de acordo com os termos do tratado internacional, ela não 
terá validade no plano jurídico interno brasileiro. Logo, o controle de 
Convencionalidade é justamente esta adequação das normas brasileiras 
 
12MIGALHAS. A Convencionalidade e Constitucionalidade do Crime de Desacato. Disponível em: < 
https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI286010,101048-
A+convencionalidade+e+constitucionalidade+do+crime+de+desacato> Acesso em: 10 de Maio de 2019, às 
10h07min. 
aos tratados internacionais, principalmente no que concerne às normas de 
Direitos Humanos13. 
 
Sendo assim, considerando a previsão do direito em voga na Convenção 
Americana de Direitos Humanos, para alguns, conforme exposto, criminalizar, no âmbito 
interno, qualquer conduta atinente ao livre exercício da manifestação do pensamento é 
inconvencional, pois, em flagrante confronto com o preconizado na Convenção (norma de 
âmbito internacional) e, ao mesmo tempo, para alguns, a criminalização de condutas 
referentes a liberdade de expressão é inconstitucional na atual conjuntura do Estado 
Democrático de Direito, considerando que a liberdade de expressão é um direito 
constitucional e a censura de natureza política e ideológica também encontra guarida no 
ordenamento pátrio. 
Em verdade, deve-se falar em recepção ou não recepção do crime de Desacato 
(art. 331, do Código Penal/1940) pela atual Constituição Federal (1988), pois, não há que 
se falar, no Brasil, em inconstitucionalidade superveniente. Assim, observando-se que o 
crime é atribuído por lei infraconstitucional anterior a Constituição Federal, deve-se falar em 
sua criminalização ou descriminalização conforme recepcionado ou não recepcionado. 
No entanto, as discussões também abordam sobre uma possível 
inconstitucionalidade frente ao disciplinado pela atual Constituição Federal sobre a 
liberdade de expressão e em uma inconvencionalidade, considerando o disciplinado sobre 
a liberdade de pensamento, na Convenção Americana de Direitos Humanos que possui 
status supralegal no ordenamento jurídico pátrio, eis que está abaixo da Constituição 
Federal, pois, não foi recepcionada com status de emenda constitucional, conforme ditames 
constitucionais, mas, pelo caráter supralegal, elenca-se acima das normas 
infraconstitucionais, logo, acima do próprio Código Penal que disciplina o crime de 
Desacato. 
 
3. DA CONSTITUCIONALIDADE/CONVENCIONALIDADE DO CRIME 
DE DESACATO (Art. 331, do Código Penal) À LUZ DO 
POSICIONAMENTO ATUAL DOS TRIBUNAIS SUPERIORES 
 
Em contraposição ao exarado acima, e com o fim de defender a tese neste estudo 
proposta inicialmente, passa-se a expor o atual posicionamento dos Tribunais Superiores 
 
13DONATO, Jânio Oliveira; NERES, Wesley Mark Medeiros. O desacato ainda é crime no Brasil? Disponível 
em: <https://jus.com.br/artigos/65793/o-desacato-ainda-e-crime-no-brasil> Acesso em: 05 de Abril de 2019, 
às 19h13min. 
acerca da constitucionalidade/convencionalidade do crime de Desacato (art. 331, do 
Código Penal) frente à liberdade de expressão. 
Recentemente, em decisão de Habeas Corpus nº. 141.949, o Ministro Gilmar 
Mendes do Supremo Tribunal Federal, manifestou-se pela constitucionalidade do crime de 
Desacato frente ao ordenamento jurídico pátrio, em um caso prático em que um civil, 
visando desprestigiar a função pública exercida por um polícia militar, o chamou de 
“palhaço”. Na decisão, conforme matéria veiculada no site CONJUR, o Ministro destacou 
que: 
[...] tipificar o desacato não afronta a Convenção Americana de Direitos Hu-
manos: o artigo 13, segundo ele, dispõe claramente que o exercício do di-
reto à liberdade de pensamento e de expressão deve assumir responsabili-
dades ulteriores — e não censura prévia — expressamente fixadas em lei 
para se assegurar o respeito aos direitos ou a reputação das demaispes-
soas. 
“A liberdade de expressão prevista na Convenção não difere do tratamento 
conferido pela Constituição ao mesmo tema, não possuindo esse específico 
direito, como todos os demais direitos fundamentais, caráter absoluto”, res-
saltou. Para o relator, o direito à liberdade de expressão deve se harmonizar 
com os demais direitos envolvidos — honra, dignidade, intimidade —, e não 
eliminá-los. 
O ministro destacou ainda que o desacato constitui importante instrumento 
de preservação da lisura da função pública e, indiretamente, da própria dig-
nidade de quem a exerce. 
“A figura penal do desacato não tolhe o direito à liberdade de expressão, 
não retirando da cidadania o direito à livre manifestação, desde que exercida 
nos limites de marcos civilizatórios bem definidos, punindo-se os excessos”, 
afirmou. O relator concluiu que não há constrangimento ilegal, sendo se-
guido pelos ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski — o decano, 
Celso de Mello, estava ausente14. 
No mesmo sentido, e em contraposição ao anterior posicionamento emanado pelo 
STJ, o Egrégio reviu seu posicionamento por meio do Habeas Corpus nº. 379.269 e 
concluiu pela constitucionalidade/convencionalidade do crime de Desacato. 
Em comentário acerca da tese ora defendida, segue explicação veiculada no site 
MIGALHAS: 
[...] não há como conceber que a tipificação do crime de desacato viola o 
princípio da liberdade de expressão e que eventuais abusos poderiam ser 
punidos de outras formas, como por exemplo, pelo tipo penal da injúria ou 
de difamação. 
 
14CONSULTOR JURÍDICO. Em pedido de HC, 2ª Turma do STF diz que crime de desacato é 
constitucional. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2018-mar-14/turma-stf-crime-desacato-
constitucional> Acesso em: 10 de Maio de 2019, às 09h48min. 
Como a própria Corte Interamericana de Direitos Humanos já afirmou no 
Marco Jurídico Interamericano sobre o Direito à Liberdade de Expressão, 
de 30 de dezembro de 2009, a liberdade de expressão não é um direito 
absoluto. 
 
Ora. Se assim fosse (um direito absoluto), não apenas o crime de desa-
cato deveria – sob essa inadmissível lógica – ser tido como inconvencio-
nal, mas também os crimes contra a honra e de ameaça, exemplificativa-
mente, que se consumam em decorrência da expressão do ofensor. Ade-
mais, referidos delitos, além de não passarem pelo controle de convenci-
onalidade, seriam também inconstitucionais, uma vez que o direito em 
questão se encontra positivado na Carta Magna. 
Contudo, as coisas não se dão dessa forma! Como exposto, não se trata 
de um direito absoluto, encontrando limitações em outros direitos de 
mesma importância. 
No caso do crime de desacato, repisa-se, o bem jurídico protegido é o 
respeito às funções públicas, tendo como sujeito passivo o Estado e ape-
nas secundariamente a pessoa do funcionário público, sendo descabida a 
afirmação de que tal delito viola o princípio da igualdade, sobrepondo os 
detentores de cargos públicos aos particulares. 
A finalidade da tipificação da conduta em análise está em possibilitar que 
agentes públicos possam exercer de modo eficaz suas funções e, assim, 
desempenhar as atividades públicas voltadas ao bem comum15. 
Sendo assim, em que pese a inicial discussão sobre a 
inconstitucionalidade/inconvencionalidade do Crime de Desacato frente ao direito 
constitucional e interamericano à livre manifestação do pensamento, denota-se que em 
nenhum momento a Constituição Federal e/ou a Convenção Americana de Direitos 
Humanos resguardam que o direito à liberdade de expressão é absoluto, pelo contrário, o 
veiculado a respeito desse direito é de que não pode haver censura prévia a manifestação 
do pensamento, no entanto, nada impede que haja retaliações posteriores ao seu exercício, 
caso a manifestação ingresse na esfera de liberdade de outrem e se constitua em ofensa. 
Como visto, a criminalização do Desacato não coloca o funcionário público acima 
do particular, e, não impede à manifestação de críticas à Administração Pública, o que se 
visa resguardar com a criminalização do Desacato não é a honra do funcionário público, 
pois para isso já há criminalização (injúria, calúnia, difamação), mas a própria moralidade 
e probidade da Administração Pública, sendo o Estado o sujeito passivo imediato do crime 
de Desacato. 
A criminalização do Desacato não impede que o particular externalize suas opiniões 
 
15MIGALHAS. A Convencionalidade e Constitucionalidade do Crime de Desacato. Disponível em: < 
https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI286010,101048-
A+convencionalidade+e+constitucionalidade+do+crime+de+desacato> Acesso em: 10 de Maio de 2019, às 
10h07min. 
sobre o governo, a economia, a política etc, o que não se permite é que suas ações 
ofendam direitos de outrem, já que, como dito, a liberdade de expressão não é um direito 
absoluto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Do apresentado, denotou-se conforme explanação do primeiro capítulo, que a 
liberdade de expressão é um direito fundamental do homem, previsto na Constituição 
Federal (art. 5º, caput, e inc. IV), e na Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 13). 
Aferiu-se que o seu exercício pode ser externalizado das mais variadas formas, seja verbal, 
escrita, individual ou coletiva. 
Firmou-se que a liberdade de pensamento não é um direito absoluto e encontra 
limitações quando ofende a esfera de liberdade de outrem. Conforme averiguado, a 
Constituição Federal preleciona que não pode haver censura prévia ou qualquer espécie 
de retaliação anterior à livre manifestação do pensamento, no entanto, conforme 
asseverado no próprio art. 13 da Convenção Americana de Direitos Humanos, nada impede 
posterior retaliação, caso o exercício da livre manifestação do pensamento constitua-se em 
ofensa e invada a esfera de liberdade de outrem. 
Conforme destacado no segundo capítulo, o Superior Tribunal de Justiça, no fim do 
ano de 2016, manifestou-se a favor da “descriminalização” do crime de Desacato, previsto 
no art. 331 do Código Penal, em um caso concreto, por considerá-lo 
inconstitucional/inconvencional na atual conjuntura jurídico-social. Considerou-se, em 
verdade, que o crime de Desacato não foi recepcionado pela atual Constituição Federal 
frente ao que preleciona a respeito da liberdade de expressão, bem como em referência ao 
veiculado na Convenção Americana de Direitos Humanos que possui status supralegal, 
destacando-se que nenhum funcionário público pode ser colocado acima de qualquer 
particular. 
No entanto, como bem observado no terceiro capítulo, além do Superior Tribunal 
de Justiça ter revisto o seu posicionamento e, agora, firmar posicionamento favorável sobre 
a criminalização do Desacato (recepção do crime na atual conjuntura jurídica), o Supremo 
Tribunal Federal também assim se manifestou, conforme declarado pelo Ministro Gilmar 
Mendes. 
Sendo assim, firmou-se que a liberdade de expressão do pensamento constitui-se 
em direito fundamental do homem, com previsão constitucional e na ordem internacional. 
Asseverou-se que o pensamento é livre e pode ser expressado de diferentes formas e o 
ser humano pode utilizar-se desse direito para manifestar-se sobre todo e qualquer assunto 
da vida pública, sem, contudo, sofrer qualquer espécie de censura prévia a sua 
manifestação, no entanto, pode sofrer retaliações posteriores na esfera cível e criminal, 
caso a sua opinião externalizada consista em ofensa a outrem. 
Como declarado, o crime de Desacato prevê proteger a própria moralidade e 
probidade da Administração Públicae possui como sujeito passivo imediato o próprio 
Estado, razão pela qual, não há que se falar em prestígio do funcionário público em 
detrimento do particular. 
Todavia, sem o fim de esgotar o tema, ainda deve-se continuar as pesquisas e 
aguardar o posicionamento formal do Supremo Tribunal Federal a respeito desse assunto 
em Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental, movida pela Ordem dos 
Advogados do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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