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APOL TEORIA DA HISTÓRIA E PRÁTICA PROFISSIONAL NOTA 100

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Questão 1/5 - Teoria da História
Atente para a seguinte passagem: 
“Desde Voltaire, pelo menos, passando por Kant, Hegel, Marx, Dilthey, Rickert, Windelband, os filósofos têm especulado sobre a História. Depois, quando já no século 20 estava plenamente constituída uma ‘disciplina’ da historiografia, pensadores sociais, filósofos ou historiadores de profissão [...] prolongaram essa reflexão amalgamando-a, muitas vezes, com as observações sobre os ‘tipos de história’ existentes, sobre seu método e sobre o ofício do historiar”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARÓSTEGUI, J. A Pesquisa Histórica. Teoria e Método. Bauru: EDUSC, 2006. p. 89. 
A partir da passagem acima e da leitura do livro-base Teoria da História, assinale a alternativa correta acerca da ideia de filosofia da história:
Nota: 20.0
	
	A
	Uma filosofia da história é um modelo holístico que busca apresentar uma lei geral de funcionamento da história, tomando como premissa algum elemento básico.
Você acertou!
Como modelo geral, a filosofia da história busca leis gerais do movimento histórico que podem explicar o desenvolvimento das sociedades. “Mas, as filosofias da história, como concebidas aqui, são modelos simplificadores que têm como objetivo apresentar uma lei geral de funcionamento da história. São, assim, holistas, ou seja, querem abarcar a integralidade dos fenômenos. O que caracteriza estas filosofias é o fato de tomarem um determinado elemento da realidade e definirem-no como o motor, ou razão, da história” (livro-base, p. 75).
	
	B
	Um modelo filosófico para a história trata das formas de narrativa que compreendem a literatura histórica.
	
	C
	Uma filosofia da história é uma composição abstrata que independe da utilização de dados empíricos para compreender a realidade.
	
	D
	O elemento central numa filosofia da história é a compreensão de que o tempo histórico é cíclico e que não existe mudança real.
	
	E
	A filosofia da história é um modelo de análise que nega a realidade dos fatos históricos, considerando-os puras abstrações filosóficas.
Questão 2/5 - Teoria da História
Observe o seguinte trecho:
“Decerto, mesmo que a história fosse julgada incapaz de outros serviços, restaria dizer, a seu favor, que ela entretém. Ou, para ser mais exato — pois cada um busca seus passatempos onde mais lhe agrada —, assim parece, incontestavelmente, para um grande número de homens. Pessoalmente, do mais remoto que me lembre, ela sempre me pareceu divertida”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, M. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. p. 43. 
Considerando o trecho acima de Apologia da História de March Bloch e os conteúdos do livro-base Teoria da História sobre o sentido da produção historiográfica, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	como outras narrativas literárias, o sentido da produção historiográfica reduz-se ao entretenimento.
	
	B
	a História serve apenas para informar acerca das ações dos indivíduos do passado.
	
	C
	tal como a Filosofia e outras disciplinas, a História não tem nenhuma utilidade social.
	
	D
	a produção historiográfica instrumentaliza a sociedade para proporcionar ações menos ingênuas no presente, ao mesmo tempo traz prazer intelectual aos seus estudiosos
Você acertou!
Uma das funções sociais da história é analisar as ações passadas para que os indivíduos identifiquem as determinações sociais de seus comportamentos. “...é uma das melhores maneiras que temos de raciocinar sobre o mundo, de nos instrumentalizar para que, conhecendo o presente, possamos agir menos ingenuamente” (livro-base, p. 27).
	
	E
	A análise do passado serve para guiar as ações no sentido de repetir os exemplos acontecidos antes de nós.
Questão 3/5 - Teoria da História
Atente para a seguinte passagem:
“É verdade, porém, que muitos historiadores positivistas, ao contrário de Comte, viam os fatos históricos como algo que tinha existência real, ontológica, externa ao observador [...]. Também é certo que vários deles se preocupavam com a problemática da causalidade, embora em geral ligando ‘causas’ e ‘consequências’ ao fio de uma ordem cronológica linear”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, C. Introdução à História. São Paulo: Brasiliense, p. 43. 
Considerando a passagem acima e os conteúdos do livro-base Teoria da História sobre a causalidade em História, assinale a alternativa que expõe corretamente as críticas à determinação da causalidade histórica:
Nota: 20.0
	
	A
	Ao estabelecer uma relação de causa e consequência, os historiadores reduzem a história a movimentos mecânicos e artificiais.
	
	B
	A imposição das relações de causa e consequência expressa o ponto de vista do historiador, impedindo a neutralidade do conhecimento.
	
	C
	A relação fechada na exposição dos fatos causais a suas consequências insere na historiografia produzida numa perspectiva factual e tradicionalista.
	
	D
	As causas e consequências dos fenômenos históricos nem sempre estão acessíveis ao historiador. Ao forçar esta relação (causa e consequência) o historiador pode ser levado a análises equivocadas. 
	
	E
	A análise que se reduz às causas tende a retirar a agência dos seres humanos e corre o risco de mostrar a história como uma linearidade inevitável de acontecimentos.
Você acertou!
A causalidade diminui a agência dos sujeitos históricos ao se relacionar com fatores estruturais e pode ocorrer numa inevitabilidade histórica que retira da análise as possibilidades em disputa em determinado contexto. “[...] por que os textos históricos evitam falar em ‘causas’? [...] retirar a capacidade de agência dos seres humanos; [...] arrisca-se criar a ideia de que existiria um caminho inevitável para a história [...]” (livro-base, p. 85).
Questão 4/5 - Teoria da História
Considere o seguinte fragmento de texto: 
“Em certas de suas características fundamentais, nossa paisagem rural, já o sabemos, data de épocas extremamente remotas. Mas, para interpretar os raros documentos que nos permitem penetrar nessa brumosa gênese, para formular corretamente os problemas, para até mesmo fazer uma ideia deles, uma primeira condição teve que ser cumprida: observar, analisar a paisagem de hoje”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, M. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. p. 67. 
Levando em consideração o fragmento apresentado e os conteúdos do livro-base Teoria da História acerca da elaboração do problema da pesquisa histórica, marque V para as afirmativas verdadeiras, e F para as afirmativas falsas. 
( ) As questões levantadas devem ser operacionais e, portanto, devem apontar para uma solução possível com as fontes e bibliografia disponíveis.
( ) Os problemas levantados devem ser complexos e pouco detalhados, para facilitar a vida dos historiadores.
(   ) A problemática deve ser aberta e flexível para permitir ajustes conforme a pesquisa avançar.
( ) As questões pensadas devem ser analíticas, permitindo a divisão em partes menores a serem trabalhadas em etapas diferentes da pesquisa. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 20.0
	
	A
	V – F – F – V
	
	B
	V – V – V – F
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – F – V – V
Você acertou!
A única alternativa falsa é a II, por expressar exatamente o contrário do que deve ser a questão, uma vez que os problemas devem ser simples e bem detalhados para facilitar o processo de pesquisa. As demais afirmações são corretas, como demonstra a citação do livro-base: “? As questões devem ser operacionais, ou seja, devem ter uma solução possível a partir da pesquisa bibliográfica e, principalmente, das fontes. ? As questões devem ser abertas o suficiente para guiar a busca pela resposta, sem fornecer a própria resposta. Assim, elas não sãodefinitivas, mas permitem ser aperfeiçoadas à medida que a pesquisa avança, permitindo inclusive que as hipóteses de trabalho sejam refinadas; ou seja, as questões devem ser, também, flexíveis. ? As questões devem ser analíticas e permitir dividir o problema em partes menores a serem trabalhadas. Criam-se, assim, passos para alcançar uma resposta. ? As questões devem ser explícitas e precisas. Quanto mais detalhadas, precisas e claras, mais fácil será para o pesquisador e para os leitores de sua pesquisa. ? As questões devem ser testadas: as fontes dão as respostas finais às questões” (livro-base, p. 84).
	
	E
	F – F – V – V
Questão 5/5 - Teoria da História
Analise o fragmento a seguir: 
“Sem dúvida, conviria marcar mais de uma nuance entre as psicologias de grupos. Cournot observou isso há muito tempo: eternamente inclinados a reconstruir o mundo sobre as linhas da razão, os franceses, em sua massa, vivem suas lembranças coletivas bem menos intensamente do que os alemães, por exemplo. Sem dúvida também, as civilizações podem mudar”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, M. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. p. 41. 
A partir da leitura do fragmento acima e dos conteúdos do livro-base Teoria da História sobre as características da história, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	como disciplina acadêmica, a História concentra-se nas ações dos homens e mulheres notáveis que marcaram a trajetória humana.
	
	B
	o principal objeto de interesse da História são os governos e Estados, coletividades responsáveis pelas verdadeiras ações históricas da humanidade.
	
	C
	assim como as biografias, a História busca se concentrar em um ou outro indivíduo para contextualizá-lo no passado da vida humana.
	
	D
	a História lida exclusivamente com classes sociais e suas interações internas no desenrolar da temporalidade humana.
	
	E
	a História está interessada nos grupos humanos, seus indivíduos e instituições, desde as maiores às menores coletividades, e ainda nos indivíduos que as constituem.
Você acertou!
A História, como disciplina acadêmica, estuda as sociedades, seus grupos e indivíduos em sua trajetória temporal: “’[...] dos grupos humanos, seus indivíduos e instituições’. Isso [...] porque a história pode ter como objeto sociedades inteiras, como a civilização romana; grupos menores de indivíduos, como as leitoras da revista Nova; ou os trabalhadores do sindicato dos conferentes do porto de Paranaguá; indivíduos em especial, uma abordagem própria das biografias; além de instituições, como sindicatos, empresas, clubes de futebol etc.”. (livro-base, p. 24).
Questão 1/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Leia a passagem a seguir:
“O deslocamento temporal tornou-se um recurso muito apreciado e utilizado pelos cineastas, que ora produziam histórias futuristas, ora buscavam retratar tempos passados. A possibilidade de dar vida à história, de reconstituir grandes épocas e eventos, também empolgou educadores, que viram nas imagens em movimento uma possibilidade de contribuir de forma decisiva para o ensino, especialmente de História”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SOUZA, Eder Cristiano de. O uso do cinema no ensino de história: propostas recorrentes, dimensões teóricas e perspectivas da educação histórica. Escritas, v. 4, p. 70-93, 2012, p. 71.
A partir da leitura da passagem acima e os conteúdos abordados no texto-base A construção de uma Didática da História: algumas ideias sobre a utilização de filmes no ensino, a aceitação do filme como documento no ensino e pesquisa de história se deve...
Nota: 20.0
	
	A
	a uma nova concepção de história divulgada a partir da Escola dos Annales, que abandonou a concepção defendida pela escola metódica.
Você acertou!
A concepção defendida pela Escola do Annales foi “responsável pelo desenvolvimento de um novo modo de produção historiográfica, no qual o historiador fabrica seu objeto e ele mesmo é sujeito na produção da História: constrói e recorta seu objeto de estudo” (texto-base A construção de uma Didática da História..., p. 185).
	
	B
	a opções de pensar o filme como um produto das elites, que surgiram para consagrar os heróis da história.
	
	C
	ao fato de os filmes começarem a retratar a realidade de uma forma mais fiel aos acontecimentos. 
	
	D
	ao fato de o cinema ter se tornado uma opção popular e barata e de fácil acesso pelas escolas.
	
	E
	ao começo de uma produção cinematográfica preocupada com a prática pedagógica.
Questão 2/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Leia a seguinte citação: 
“Assim como o documento reflete as opções feitas pelos historiadores, a sua utilização em sala de aula, pelo professor, reflete a intencionalidade e o caráter não neutro de sua ação pedagógica. Como não somos agentes sociais neutros, ao escolhermos um determinado documento expressamos, muitas vezes de forma subjetiva e inconsciente, o desejo por desenvolver esse ou aquele assunto [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANO, Marcio R. de O. (Coord.) TIRADENTE, J. A. Coleção A reflexão e a prática no ensino; seis. São Paulo: Bluchet, 2012, p.21. 
De acordo com a citação acima e o texto-base O que pode o ensino de história? Sobre o uso de fontes em sala de aula sobre os elementos que devem ser considerados para o uso de fontes em sala de aula, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	são as fontes primárias que devem ser usadas como o principal recurso em sala de aula.
	
	B
	as fontes devem ser utilizadas como elemento de ilustração, para comprovar o que está sendo ensinado.
	
	C
	as fontes devem ser usadas de modo a mostrar ao aluno como os a construção do conhecimento histórico é complexa.
Você acertou!
A alternativa C está correta pois deve-se ensinar “[...] como os historiadores produzem conhecimento sobre o passado a partir das fontes disponíveis e quais os problemas implicados nessa produção [...] Desse modo, o uso de fontes em sala de aula é profícuo, na medida em que apresenta às novas gerações a complexidade da construção do conhecimento histórico e tira do documento o caráter de prova, desloca o estudante da noção de verdade que utiliza no cotidiano e, sobretudo, permite abordar o relato histórico como uma interpretação. [...] olhar para [a fonte] como uma construção do seu tempo e percebê-lo como um engenho que uma determinada civilização criou para mostrar às gerações seguintes uma imagem de si mesma” (texto-base O que pode o ensino de história?, p. 127).
	
	D
	como a fonte é prova irrefutável de um acontecimento do passado, basta dar um olhar significativo em sala de aula para o conteúdo apresentado.
	
	E
	a fonte deve ser usada como elemento de facilitação para a memorização de determinados pontos do conteúdo trabalhado.
Questão 3/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Atente para a seguinte citação: 
“Em 1942, tratando de um governo ditatorial de viés nacionalista, o ensino de história foi revestido com as cores da bandeira, objetivando a conjuração de uma consciência patriótica por meio da seleção de episódios significativos e de grandes nomes do passado. As novas gerações deveriam conhecer seus direitos e, mais importante, seus deveres para com a pátria”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MATHIAS, Carlos L. Kelmer. O ensino de História no Brasil: contextualização e abordagem historiográfica. História Unisinos, v.15, n. 1, p. 40-49, Janeiro/Abril 2011, p. 43 <http://revistas.unisinos.br/index.php/historia/article/viewFile/959/163>.Acessado em 02 de jul. de 2017. 
A abordagem histórica que projetou uma ideia de nação resultante da cooperação entre o europeu colonizador, o escravo africano e os nativos criouuma série de expressões sobre o Brasil com um determinado propósito. Entre essas expressões havia estas: “povo pacífico e ordeiro, amante do samba e das mulatas”, “povo solidário e amante da paz”. Considerando a citação acima e os conteúdos abordados no texto-base O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva o propósito por trás dessas expressões era:
Nota: 20.0
	
	A
	expressar a realidade do povo, que era, de fato, ordeiro, por causa de uma colonização pacífica.
	
	B
	dar significado à forma como as relações sociais se estabeleciam de verdade no Brasil.
	
	C
	o de encobrir as desigualdades sociais e apresentar uma versão irreal da sociedade brasileira.
Você acertou!
Essas frases serviam para dar um tom de paz e tranquilidade aos acontecimentos do país, “mascarando as desigualdades sociais, a dominação oligárquica e ausência de democracia social”. Além disso, “procurava-se negar a condição de país colonizado bem como as diferenças nas condições de trabalho e de posição face à colonização das diversas etnias. Procurou-se criar uma ideia de nação resultante da colaboração de europeus, africanos e nativos, identificada às similares europeias. A dominação social (interna) do branco colonizador sobre africanos e indígenas bem como a sujeição (externa) do país-colônia à metrópole não foram explicitadas. […]. [A] resultante dessa abordagem reproduzida há décadas nos programas de História foi a construção de algumas abstrações, cujo objetivo tem sido realçar, mais uma vez, um país irreal, mascarando as desigualdades sociais, a dominação oligárquica e a ausência da democracia social. Essas abstrações podem ser encontradas em algumas máximas que retratam, em linguagem corrente, o Brasil-Nação, marcado pela unidade (do território, do Estado etc.), constituído por um povo solidário (“amante da paz e, por isso, abençoado pelo Senhor"; "Deus é·brasileiro"; "povo pacífico e ordeiro, amante do samba e de mulatas'' - e têm servido, também, para demarcar algumas das diferenças em relação à população, ao Estado e à História de outros países latino-americanos (texto-base O ensino de história no Brasil: trajetórias e perspectivas, p. 149, 150).
	
	D
	representar exatamente a realidade brasileira empregando expressões mais informais e, portanto, comunicativas.
	
	E
	mostrar como o Brasil era uma terra abençoada por ser muito produtiva e constituída de um povo alegre e pacato.
Questão 4/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Leia a citação a seguir:
“Cada pessoa, cada historiador tem um olhar diferenciado sobre o passado. Mesmo que várias pessoas estudem o mesmo assunto, cada um dará versões diferentes sobre ele. Portanto, podemos dizer que a História depende sempre do ponto de vista de seu narrador ou, dito, de outra fora, todo lugar possibilita e interdita”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRODBECK, Marta de S. L. Vivenciando a História – Metodologia do Ensino de História. Curitiba: Base Editorial, 2012. p.140. 
A partir da leitura da citação acima e dos conteúdos abordados no texto-base O que pode o ensino de história? Sobre o uso de fontes na sala de aula sobre o resultado mais significativo da seleção dos vestígios feita pelos historiadores no tempo presente, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	os historiadores produzem um relato factual a partir dos vestígios investigados, para não dar margem a interpretações ideológicas.
	
	B
	os historiadores deixam para as próximas gerações impressões dos vestígios passados produzidas a partir de métodos e teorias do tempo presente.
Você acertou!
A alternativa b está correta porque “Ainda no presente, os historiadores realizam uma seleção dos vestígios que o tempo deixou. [...] Depois de uma longa e intensa intervenção, deixamos para a geração seguinte temas, objetos, vestígios das sociedades que nos antecederam, mas que dizem sobre nós mesmos e marcam o lugar que tivemos nesse movimento ininterrupto de criar e recriar o que somos”. As demais alternativas estão erradas porque os historiadores sempre projetam seu ponto de vista na matéria narrada, por mais objetivo que seja o seu trabalho; os historiadores não criam fatos; tampouco conseguem ser imparciais. (Texto-base O que pode o ensino de história?...., p.116).    
	
	C
	os historiadores criam o fato com base nas impressões deixadas pelos vestígios encontrados.
	
	D
	os historiadores elaboram uma escrita isenta de opiniões, porque se baseiam no que dizem os vestígios.
	
	E
	os historiadores fazem uma investigação imparcial dos eventos, uma vez que possuem um olhar afastado dos acontecimentos.
Questão 5/5 - Prática Profissional: Ensino de História Linguagem e Fontes
Leia o fragmento de texto a seguir:
“A música é uma linguagem e, como tal, deve ser percebida tanto por nós, professores, como por nossos alunos. Assim, é necessário que exponhamos o jovem à linguagem musical de forma a criar um espaço de diálogo a respeito de música e por meio dela. Desse modo, podemos trabalhá-la na perspectiva de despertar interesse, tanto por sua letra, como por seu contexto e produção”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEIRA, R. S. de et al. História . São Paulo: Bluchet, 2012 (Coleção A reflexão e a prática no ensino;6. Coordenação Marcio R. de O. Cano), p.61.
Levando em consideração a leitura do fragmento acima e os conteúdos abordados no texto-base Registro e representação do cotidiano: a música popular na aula de história em relação às diferenças que as linguagens trazem quanto à formação e informação, leia as afirmativas abaixo:
I. Geralmente se busca nas diferentes linguagens o maior número de informações sobre um acontecimento ou personagem.
II. A formação só ocorre quando a informação se relaciona com esquemas e conceitos que a transformam em um novo conhecimento.
III. A informação é um conhecimento definido num certo tempo, lugar e espaço.
IV. A formação é um processo que ocorre naturalmente a partir das informações dadas.
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 20.0
	
	A
	I, II e III apenas.
Você acertou!
As afirmativas I, II e III estão corretas, pois, de acordo com o livro-base, “Na maior parte das vezes, busca-se o maior número de informações sobre um fato histórico, um personagem. A informação pode ser definida como um pensamento que existe em algum lugar, no tempo e no espaço [...]. No entanto, as linguagens são pouco utilizadas para a formação, que só pode ocorrer quando a informação recebida se relaciona com um conjunto individual de esquemas e de estruturas mentais, que transforma a informação em conhecimento, em novos esquemas e novas estruturas que irão enriquecer o repertório cognitivo ou simbólico daquele que aprende”. A afirmativa IV está incorreta porque a formação pode ser definida “como uma série de ações que apontam para um resultado”, ou seja, não é natural (texto-base Registro e representação do cotidiano..., p. 311).
	
	B
	I, II e IV apenas.
	
	C
	III e IV apenas.
	
	D
	II e III apenas.
	
	E
	I e IV apenas.

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