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PRÁTICA PROFISSIONAL: ARTES VISUAIS – TRIDIMENSIONAL - APOL - 01 Questão 1/5 - Prática Profissional: Artes Visuais - Tridimensional Observe as imagens abaixo leia o fragmento de texto: “Maillol (1997) e Rodin (1990) carregam a tendência de suas esculturas com suas formas próprias de expressão. Para Maillol, a escultura deve ter a menor quantidade possível de movimento e Rodin explica que o direcionamento é dado pelo movimento geral da escultura. Qualquer um, que tenha contato com as obras desses artistas, compreende a relevância do papel desempenhado pela relação estaticidade/ação. É interessante notar que, no caso de Rodin, esse movimento geral de natureza vaga aparece nos primeiros esboços envolto em uma espécie de névoa – uma ação com contornos pouco nítidos”. De acordo com as obras de Maillol e Rodin, a leitura do texto acima e o livro-base Entre cores, formas e labirintos: arte tridimensional, analise as afirmativas a seguir: I. O termo escultura refere-se à arte de desenhar e/ou pintar a matéria por meio do entalhe, modelado, cinzelado e fundição. II. Diante de uma obra, como Davi, de Michelangelo, por exemplo, ou O Pensador, de Rodin, conseguimos percebê-las como esculturas. III. Nas esculturas, os artistas realizam trabalhos figurativos em bronze e mármore em detrimento de figuras e detalhes abstratos. IV. A sensação de movimento nas obras de Rodin é reforçada pela indefinição nos contornos das figuras. São corretas apenas as afirmativas: A I e IV. B II e IV, Você acertou! Subcapítulo 1.1.1 “Conceitos e Características” - “O termo escultura refere-se, segundo o dicionário, à arte de trabalhar a matéria, entalhando, modelando, cinzelando, fundindo, para a representação de estátuas e figuras abstratas. Assim, diante de uma obra como Davi, de Michelangelo, por exemplo, ou O Pensador, de Rodin, conseguimos percebê-las como esculturas”. (livro-base Entre cores, formas e labirintos: arte tridimensional, p. 20). Questão 2/5 - Prática Profissional: Artes Visuais - Tridimensional Leia o fragmento de texto: “Segundo as palavras de Duchamp, a ‘escolha do ready-made é sempre baseada na indiferença visual e, ao mesmo tempo, numa ausência total de bom ou mau gosto” [...]; ela não reflete uma postura arbitrária, sendo, ao contrário, o resultado de uma atenção cuidadosa à procura de um estado estético que não pode ser sustentado nem negativa nem afirmativamente. O ready-made não é, portanto, um objeto qualquer tomado do mundo, e nem mesmo um elemento cujo aspecto entra em confronto com os padrões predominantes no universo artístico”. Segundo o fragmento de texto e o conteúdo do livro-base Entre cores, formas e labirintos: arte tridimensional, sobre o trabalho de Duchamp, podemos afirmar que o artista: Nota: 0.0 A pedia que o observador pensasse sobre o que definia a singularidade da obra de arte em meio às pinturas e esculturas que realizava. B partia da premissa que o artista executa a obra, além de inseri-la no contexto da arte. C tinha uma atitude provocativa, negando a técnica e as habilidades artísticas. Subcapítulo 2.2 Objeto artístico: “Como já observamos, muitos trabalhos tridimensionais que estão sendo produzidos desde o início do século XX possuem uma influência do dadaísmo, movimento que buscava incitar as normas da “velha” arte para criar uma arte nova, que saísse dos padrões ou regras. O dadaísmo transformou objetos do dia a dia em arte, muitas vezes, apenas tirando-os do seu contexto cotidiano, sem nenhuma interferência na forma, como é o caso de A fonte (Figura 2.3), o urinol masculino invertido apresentado por Marcel Duchamp (1887-1968), assinado com o pseudônimo R. Mutt, que foi seu primeiro ready-made enviado para uma exposição. Como é de se imaginar, foi um ato provocativo em relação à técnica e às habilidades do artista. Agora o artista não faz, apenas escolhe e decide o que é arte. De acordo com Michael Archer (2001, p. 3), com esses ready-mades, “Duchamp pedia que o observador pensasse sobre o que definia a singularidade da obra de arte em meio à multiplicidade de todos os outros objetos” (p. 49-50). D concebeu a obra Monalisa, seu primeiro ready-made enviado para uma exposição. E integrou o movimento impressionista, que transformou objetos do dia a dia em arte. Questão 3/5 - Prática Profissional: Artes Visuais - Tridimensional Leia o fragmento de texto sobre o Construtivismo Russo: “Para o construtivismo, a pintura e a escultura são pensadas como construções — e não como representações —, guardando proximidade com a arquitetura em termos de materiais, procedimentos e objetivos. O termo construtivismo liga-se diretamente ao movimento de vanguarda russa e a um artigo do crítico N. Punin, de 1913, sobre os relevos tridimensionais de Vladimir Evgrafovic Tatlin (1885–1953)”. De acordo com o excerto de texto e o conteúdo do livro-base Entre cores, formas e labirintos: arte tridimensional, sobre o Construtivismo Russo, leia as sentenças a seguir, assinalando V para as Verdadeiras e F para as Falsas: ( ) A matéria “real” no espaço “real” era a concepção idealizada pelos construtivistas. ( ) Os construtivistas evitavam o uso da madeira, do vidro, do metal, do arame e do plástico. ( ) O construtivismo russo foi uma corrente de vanguarda artística liderada por Pablo Picasso. ( ) Os construtivistas russos focavam os processos que tinham como suporte os materiais industriais e as técnicas da engenharia. Agora, marque a sequência correta: Nota: 20.0 A V – V – F – F B F – F – V – V C F – V – F – V D V – F – V – F E V – F – F – V - Você acertou! Subtítulo 1.2.2 Futurismo e construtivismo: “O construtivismo foi uma corrente de vanguarda russa liderada por Vladimir Tatlin. A matéria real no espaço real era o ideal dos construtivistas; portanto, o foco desses artistas era nos processos que tinham como suporte os materiais industriais e as técnicas da engenharia. Abusavam da madeira, do vidro, do metal, do arame e do plástico; a cor também era bem-vinda” (p. 27). Questão 4/5 - Prática Profissional: Artes Visuais - Tridimensional Leia o fragmento de texto e observe a imagem: “Dinamismo e simultaneidade são termos paradigmáticos da proposta futurista. A ênfase na ação e na pesquisa do movimento aparece tanto no romance Mafarka, o Futurista, de Marinetti, e no Manifesto Técnico da Literatura Futurista (1912) quanto nas artes visuais, por exemplo na escultura Formas Únicas na Continuidade do Espaço (1913), de Boccioni, e nas telas Os Funerais do Anarquista Galli (1911), de Carrà, e Dinamismo de um Cão na Coleira (1912), de Balla. As inspirações nas pesquisas de cor e nos efeitos de luz do pós-impressionismo divisionista assim como nas técnicas das composições cubistas são evidentes, ainda que o futurismo italiano sublinhe na contramão do cubismo a carga emotiva e a expressão de estados de alma na arte (Estados de Alma nº 1. Os Adeuses, 1911, de Boccioni)”. De acordo com o excerto de texto, a imagem dada e o conteúdo do livro-base Entre cores, formas e labirintos: arte tridimensional, no que diz respeito à obra intitulada Formas únicas na continuidade do espaço (1913), de Boccioni, leia as afirmativas a seguir: I. O pedestal presente na obra contradiz a ideia de movimento, pois quando observamos a escultura disforme, as linhas dinâmicas sugerem o movimento de um passo. II. O pedestal vai na direção oposta e segura toda a figura no chão, criando um contraste de estaticidade. III. Os blocos de bronze parecem dar leveza e “soltar” cada um dos pés indefinidos pelo movimento. IV. Os artistas começaram a enfatizar a linha de contorno das obras tridimensionais reforçando a sensação de movimento. São corretas apenas as afirmativas: Nota: 20.0 A I, II e III B II, III e IV C I e III D III e IV E I e II Você acertou! Subcapítulo 1.2.2 Futurismo e construtivismo: “O pedestal de Formas únicas na continuidade do espaço (Figura 1.3), porém, rivaliza com a ideia de movimento, pois quando observamos a escultura disforme, as linhas dinâmicassugerem o movimento de um passo; contudo, o pedestal vai na direção oposta e segura toda a figura no chão, criando um contraste de estaticidade: os blocos de bronze parecem segurar cada um dos pés indefinidos pelo movimento. Esse foi um paradoxo abolido mais adiante, quando os artistas começaram a eliminar o contorno das obras tridimensionais” (p. 25-26). Questão 5/5 - Prática Profissional: Artes Visuais - Tridimensional Leia o fragmento de texto: “Os trabalhos de arte, nessa concepção, são simplesmente objetos materiais e não veículos portadores de ideias ou emoções. Um vocabulário construído de ideias como despojamento, simplicidade e neutralidade, manejado com o auxílio de materiais industriais – vidro, aço, acrílico etc. –, é o núcleo do programa da minimal art”. A partir da leitura do trecho acima e do conteúdo abordado no livro Entre cores, formas e labirintos: arte tridimensional, leia as sentenças a seguir, assinalando V para as Verdadeiras e F para as Falsas, no que diz respeito às obras de David Smith (1906–1965) e Anthony Caro (1924–2013): ( ) Smith e Caro gostavam de provocar a impossibilidade e criaram grandes desenhos no espaço, com materiais geralmente pesados e duros, linhas leves e cores fortes compondo formas ao ar livre. ( ) Smith e Caro foram chamados de pintores-construtores, por não se fixarem nos materiais tradicionais, investigando e se aventurando nos diferentes materiais e ferramentas usadas. ( ) Smith criou linhas curvas e sinuosas, conseguindo desenvolver formas delicadas com aço e ferro, como um desenho mesmo, mas que foge do figurativo. ( ) Smith vislumbrava formas e criava com audácia, sem nenhuma preocupação narrativa. Suas obras foram chamadas de novas esculturas. Agora, marque a sequência correta: Nota: 20.0 A V – F – F – F B V – F – V – V Você acertou! Subcapítulo 3.1.2 O desenho no espaço: “Quando falamos em pintar ou desenhar, logo pensamos em lápis, papéis e tintas. Mas, depois de ver a pintura saltar da tela, que tal desenhar no espaço? Em vez de lápis, usaríamos o ferro e o aço, e o substituto do pincel seria o metal. Com certeza alguém diria que isso é impossível, ou completamente impraticável, mas dois artistas abstratos conseguiram tal façanha. O artista norte-americano David Smith (1906-1965) e o inglês Anthony Caro (1924-2013) gostavam de provocar a impossibilidade e criaram grandes desenhos no espaço, com materiais geralmente pesados e duros, linhas leves e cores fortes compondo formas ao ar livre. Em Paisagem do Rio Hudson, de 1951 (Figura 3.5), Smith criou linhas curvas e sinuosas, conseguindo desenvolver formas delicadas com aço e ferro, como um desenho mesmo, mas que foge do figurativo. O artista vislumbrava formas e criava com audácia, sem nenhuma preocupação narrativa. Essa nova escultura, como chamou Clement Greenberg (2001, p. 71), desfruta da vantagem, segundo ele, “de ser a arte a que menos adere uma conotação de ficção ou ilusão”. O autor, ainda, chama os artistas dessas novas esculturas, como Smith e Caro, de escultores-construtores, por não se fixarem nos materiais tradicionais, investigando e se aventurando nos diferentes materiais e ferramentas usadas” (p. 74-75). C V – F – V – F D F – V – F – V E F – V – V – F
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