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Anestesia em equinos

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ANESTESIA GERAL EM EQUINOS
CONSIDERAÇÕES PRÉ-ANESTÉSICAS
	Histórico
	Condição física – Em animais magros a sedação já é suficiente; 
	Medicamentos disponíveis 
	Postura / comportamento 
	em fraturas de membro necessita de analgesia forte. Já em casos de cólica a anestesia é diferente.
PREPARO DO PACIENTE
	Jejum – alimentar 12h / hídrico 2h: varia com o tamanho do animal, quanto maior o porte, maior o tempo de jejum.
	Potros: 2 a 3 horas em animal de 2 a 3 anos;
	Em animais lactantes, 2 horas de jejum de leite e 6h de pastagem. Se necessitar da presença da mãe por perto, eles tem de ficar em baias separadas, desde que possam ter contato visual.
	Exame físico completo, principalmente em fazendas por não ter como fazer os exames laboratoriais rápido.
	Exames laboratoriais, principalmente em hospitais.
	Jovens: hemograma
	Idoso: hemograma, bioquímico e eletro
	Lavar a boca do paciente para sondar o animal, principalmente em animais com pontas dentarias que acabam acumulando alimento no canto da boca.
	Apertar cabresto e deixar um corda comprida, para não correr o risco do animal bater a cabeça quando cair.
	Vias de administração dos fármacos anestésicos 
	Intramuscular: não é comum, exceto em animais agitados, que usam essa via para administrar sedativos, como em garanhão, jumento e muares.
	Intravenosa: mais utilizada 
	Epidural: no espaço sacrococcígeo ou intracoccígeo.
	Pulmonar: inalatório
	Acesso venoso
	Realizar tricotomia na região da veia jugular
	Fazer o acesso com cateter e adaptado, para impedir a entrada de ar ou o retorno venoso;
	Fixar com esparadrapo e superbonder
	Lavar o cateter com solução heparinizada (5UI/ml), todas as vezes que se injetar um fármaco;
	O cateter pode ficar de 3 a 4 dias depois do procedimento. Seu uso é indicado em todos os procedimentos a campo, pois quando usa só agulha, essa pode sair do vaso e quando for administrado algum fármaco causar necrose muscular;
MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA
Fenotiazínicos (Acepromazina)
	Diminui ansiedade e atividade motora 
	Tranquilização e relaxamento muscular 
	Ocorre exteriorização do pênis e não o priapismo, que é a exposição permanente do pênis ereto. O acepram causa uma exposição mais prolongada (até 10 horas) e a falta de cuidado com o pênis exposto, pode levar a lesões. Se o pênis edemaciar muito e não entrar no prepúcio, será necessário fazer amputação.
	Ptose palpebral e protrusão leve 3º pálpebra 
	Prolapso peniano? 
	Permite manutenção do estado de alerta e coordenação motora 
	Pode ser usado em gestantes (xilazina não pode) e machos, nesse último principalmente quando é intecionado a exposição do pênis.
	Ducha de água fria pode ajudar na retração do pênis.
	Doses equinos 
	0,03mg/kg IV ou 0,1 mg/kg IM 
	Máximo 30mg – possui efeito teto, quando excedido a dosagem o animal tem hipotensão brusca, por isso parece está sedado.
	Doses muares 
	0,05mg/kg IV ou 0,2 mg/kg IM 
Alfa-2 Agonistas – Xilazina e Detomidina 
	Agente sedativo com rápido início de ação 
	Proporciona analgesia visceral muito boa;
	Relaxamento muscular intenso;
	Reduz a FC e o DC: no início tem um aumento dessas duas variáveis, depois uma queda brusca;
	Custos: xilazina é muito barato e detomidina é mais caro. Porém a detomidina necessita de menor quantidade do que a xilazina para fazer a sedação e possui maior tempo de duração (30 a 40 minutos), enquanto a xilazina age durante 15 a 20 minutos.
	Xilazina: 0,1 - 1mg/Kg 
	Ideal começar com dose menor e se precisar aumentar a dose;
	Animal fica com postura de cavalete e abaixa a cabeça;
	Exposição rápida do pênis (30 minutos)
	Detomidina (50 x mais potente): potente ação sedativa e analgésica - 5 a 40µg/Kg 
	Grau de sedação é avaliado de acordo com a distância do focinho do chão;
Benzodiazepínicos – Diazepam, Midazolam
	Ação anticonvulsivante
	Não possui boa sedação
	Agente ansiolítico 
	Efeitos miorrelaxantes / sem ação analgésica 
	Mínima depressão cardiorrespiratória 
	Não possui efeitos colaterais deletérios
	Proporciona ataxia acentuada, principalmente em equinos adultos, que devido ao alto grau de relaxamento muscular não consegue apoiar e tenta se debater;
	Diazepam: 0,1 a 0,2 mg/Kg 
	Midazolam: 0,07 a 0,2 mg/Kg 
	Possui recuperação longa, recomenda-se usar dose mínima;
Opióides - Morfina, Meperidina, Butorfanol 
	Efeitos cardiorrespiratórios mínimos 
	Qual o tipo da analgesia? 
	Somática: Morfina, atua nos receptores mi, que esta em alta concentração no intestino, diminuindo a motilidade;
	Visceral: Butorfanol, atua como agonista nos receptores kapa e antagonista nos receptores mi. Por isso, pode ser utilizado no intestino, onde tem muitos receptores mi.
	Período de ação analgésica 
	Neuroleptoanalgesia 
	Meperidina e acepromazina tem poucos efeitos colaterais no equinos e também podem ser associadas a butorfanol e morfina.
	Não pode ser utilizado tramadol em equinos, devido ao metabolismo que não consegue transformá-lo em M1.
	Morfina: 0,05 – 0,1 mg/kg IV ou IM
	Meperidina: 1 – 2 mg/kg IM
	Butorfanol: 0,05 – 0,10 mg/kg IV
	Buprenorfina: 0,006 mg/kg IV ou IM
INDUÇÃO ANESTÉSICA
Éter Gliceril Guaiacol (EGG) 
	Relaxante muscular de ação central, duração de 10 a 20 minutos;
	Pouco altera a função respiratória, causa relaxamento de todos os músculos, exceto o diafragma.
	Relaxamento dos músculos laríngeo e faríngeo 
	Ajuda na intubação e indução, pois mantém o animal quieto. 
	Lesão extravascular quando administrado fora do vaso.
	Não causa analgesia, por isso não pode ser utilizado sozinho.
	É usado associado com xilazina e cetamina.
	Dose: 50 a 100 mg/kg IV rápida 
	Solução de 5 ou 10% em solução fisiológica 
	Diluição do EGG
	Diluição do EGG a 10 % = 100 mg/mL 
	Diluir 50 g de EGG em 500 mL de SF 
	50.000 mg diluído em 500 mL = 100 mg/mL
	Diluição do EGG a 5 % = 50 mg/mL 
	Diluir 25 g de EGG em 500 mL de SF 
	25.000 mg diluído em 500 mL = 50 mg/mL 
	A SF precisa ser aquecida, pois o EGG não dissolve em água fria.
	Indução: administrar em velocidade alta o EGG em baixa concentração.
	Manutenção: administrar na forma de gotejamento o EGG em alta concentração.
	O ideal é preparar a solução no dia do procedimento, mas pode ser usada até um dia depois. Após esse tempo não é recomendado, devido a proliferação de bacterias.
Antagonistas de N-Metil D-Aspartato (Cetamina) 
	Maior analgesia somática e pouca analgesia visceral 
	Estimulação do SNC
	Ação inotrópico e cronotrópico positiva: aumenta PA e DC 
	Mantém reflexos protetores 
	Aumenta secreções e tônus muscular
	Deve ser associada com relaxante muscular 
	Movimentos involuntários 
	Dose Cetamina: 1 – 2 mg/Kg 
É importante que a sala de indução anestésica tenha paredes colchoadas e piso de emborrachado.
Na indução com cetamina e midazolan, o animal tem uma queda mais suave e pode fazer o repique com xilazina.
Intubação endotraqueal
	Intubação é feita às cegas, por isso é necessário usar o abre bocas, que pode ser feito de cano de pvc ou madeira. 
	Passar a sonda de forma curvilínea.
	Alinhar o pescoço com o dorso e fazer extensão da cabeça;
	Após passar a sonda, pressionar o tórax e se o ar voltar, significa que está intubado.
MANUTENÇÃO ANESTÉSICA
Halotano (pouco utilizado)
	Efeitos cardiovasculares
	Depressão dose-dependente 
	Diminuição da pressão arterial e do DC 
	Sensibiliza o miocárdio às catecolaminas
	Efeitos respiratórios 
	Depressão dose-dependente 
	Aumento da PaCO2 
	Redução da frequência respiratória 
Isofluorano
	Efeitos cardiovasculares 
	Similares ao halotano 
	Maior margem de segurança 
	Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas 
	Efeitos respiratórios 
	Depressão dose-dependente: maior infusão, maior
sedação.
	Vantagens 
	Indução e recuperação anestésica mais rápida 
	Relatados casos de recuperação agitada 
Sevofluorano
	Efeitos cardiovasculares 
	Similares ao isofluorano 
	Redução da PA, FC, DC 
	Efeitos respiratórios
	Depressão dose-dependente 
	Aumento da PaCO2 (Acidose respiratória) 
	Vantagens 
	Indução e recuperação rápida (cuidado!!!) 
	Desvantagens
	Custo alto
	Superficialização rápida, porque o tempo de recuperação é rápido.
	Muito usado em cão.
ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA
Conceitos 
	Depressão reversível do sistema nervoso central
	Perda da percepção de estímulos dolorosos e resposta a esses estímulos 
ANESTESIA INTRAVENOSA EM BOLUS
Resulta
	Variações significativas na concentração plasmática do agente anestésico com o surgimento de sobredoses e subdoses 
	Aumenta dose total infundida, porque faz o repique muitas vezes.
	Período de recuperação anestésico longo 
	Quadro de apneia 
	Usado em procedimentos curtos
Técnica anestésica
	MPA 
	Xilazina 0,5 a 1,0 mg/Kg
	Indução
	Cetamina 2 mg/Kg associada ao Midazolam 0,07 mg/Kg 
	Manutenção 
	Repique de Cetamina 1 mg/Kg a cada 10 min. /ou de acordo com o plano anestésico 
	Não ultrapassar 4 repiques
	Se ultrapassar, a recuperação vai ser muito agitada.
ANESTESIA INTRAVENOSA POR INFUSÃO CONTÍNUA
	Ajustar a velocidade de acordo com a necessidade do animal 
	Geralmente não ocorre hipotensão, porque a cetamina é inotrópica e cronotrópica positiva.
	Recuperação de boa qualidade 
	Não exceder 1 a 1,5 horas de anestesia, pois como o animal vai ficar em decúbito por um longo período, pode ocorrer compressão dos nervos e um quadro de hipoxemia. Se o animal estiver no bloco cirúrgico pode intubar e oxigenar.
Técnica anestésica 
	MPA
	Xilazina 0,5 a 1,0 mg/Kg 
	Pode ser usado também: detomidina, benzodiazepínico ou fenotiazínicos.
	Indução 
	Cetamina 2 mg/Kg associada ao Midazolam 0,07 mg/Kg 
	Pode usar xilazina, mas tem que dividir a dose com a MPA.
	Manutenção (gotejamento, de acordo com o efeito)
	EGG 50 a 100 mg/ mL 
	Cetamina 2 mg/mL ( 500 x 2 / 100 = 10 mL) 
	Xilazina 1 mg/mL (500 x 1 / 20 = 25 mL) 
	Diluído em 500 ml de SF, infusão de 1 a 2 ml/kg/h
	Usado principalmente em animais hígidos e jovens. Em neonatos e idosos é mais complicado.
MONITORAÇÃO ANESTÉSICA
PROFUNDIDADE ANESTÉSICA
Plano anestésico adequado 
	Olhos
	Posição: bulbo ocular rotacionado
	Nistagmo: ausente
	Presença significa que o animal está superficial
	Lacrimejamento
	Reflexo palpebral: ausente a leve
	Reflexo corneal
	Movimentos: ausente
	Tônus anal: presente
	Para avaliar, belisca e observa se vai contrair.
FUNÇÃO CARDIOVASCULAR 
	Frequência cardíaca
	TPC 
	Pressão arterial:
	PAM entre 70 e 110 mmHg 
	< 70mmHg, pode levar a hipóxia muscular periférica, causando miosite;
	Técnicas para avaliação
	Invasiva: mais fidedigna;
	Não invasiva
	Pode ser aferida na artéria transversa (canto do olho) e na artéria facial (ramo da mandíbula);
	Tratamento da Hipotensão
	Reduzir concentração de anestésico 
	Aumentar a velocidade da infusão de fluidos 
	Agentes vasoativos 
	Efedrina (atua em alfa 1)
	0,06 mg / Kg 
	30 minutos 
	Aumenta o volume sistólico e o débito cardíaco 
	Usado em animais no final da anestesia;
	Dobutamina (atua diretamente no coração)
	↑ débito cardíaco – ação inotrópica positiva 
	Melhora perfusão renal e mesentérica 
	Infusão contínua de 0,5 a 5 μg / Kg / min 
	Qualquer dose aumenta a PA.
	Cálcio 
	Gluconato de cálcio (0,5 mL / Kg - 15 min) - ↑ a eficácia vasopressora da dobutamina (TEIXEIRA NETO, 2005). 
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
	Frequência respiratória 
	Oximetria: avalia a saturação da hemoglobina
	Capnometria: avalia concentração de CO2 
	Gasometria: utilizado em pesquisa 
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA
HIPOXEMIA
	Manter oxigenação em 10 a 15 L/minuto 
	MIOPATIAS/NEUROPATIAS
	Principal afecção pós-anestésica, normalmente o animal não recupera.
	Sinais clínicos 
	Fasciculações e rigidez musculares 
	Dificuldade de levantar 
	Fatores desencadeantes
	PAM <70 mmhg
	Anestesia prolongada (3 horas ou mais) 
	Posicionamento deficiente: comprime os nervos
Cuidados durante a recuperação
	Recuperação mais tranquila
	Administrar Xilazina – 0,1 a 0,2 mg / Kg / IV, vai:
	Reduzir ansiedade 
	Prolongar decúbito 
	Minimizar riscos de ataxia e injúrias 
	Recuperação da Inalatória:
	Manter o animal preso pelo cabresto com uma corda comprida em local com piso de emborrachado e paredes colchoadas, para evitar que ocorra fraturas.
	Recuperação da IV:
	Manter o animal no chão o máximo de tempo possível e ficar apoiado sobre ele.
TÉCNICAS ANESTÉSICAS LOCAIS 
INTRODUÇÃO
	Amplamente empregada: usada em casos de claudicação para diagnóstico.
	Contenção física e química: muares e garanhão
	Depende da técnica empregada.
BLOQUEIOS DE CABEÇA
Bloqueio do nervo infraorbitário
	Emerge do forame infraorbitário 
	Encoberto pelo músculo levantador nasolabial 
	Emite ramos para os dentes pré-molares, caninos e incisivos superiores
	Anestesia
	Lábio superior 
	Narina; Teto da cavidade nasal 
	Pele até o forame infraorbital 
	Técnica
	Localizar o bordo ósseo do forame (10 cm do canto do olho)
	Afastar músculo elevador superior do lábio, localizado em cima do forame junto com o nervo.
	Posicionar agulha no interior do forame 
	Injetar 5,0 mL lidocaína 2% 
	Tempo de duração dos anestésicos locais:
	Lidocaína: 1,5 a 2 horas
	Não pode usar a com vasoconstritor nas extremidades dos membros.
	Bupivacaína: até 4 horas
	Ropivacaína: até 8 horas
Bloqueio do nervo supraorbitário
	Emerge do forame supraorbitário 
	Anestesia 
	Pálpebra superior exceto cantos medial e lateral (só a o meio da pálpebra)
	Técnica
	Palpar forame supraorbitário: 1 a 2 cm de profundidade 
	Três dedos:
	Polegar no canto lateral do olho
	Dedo médio (do meio) no canto medial do olho
	Indicador no forame
	Injetar 5,0 mL lidocaína 2% com agulha 25x7
	Se voltar sangue, reposiciona a agulha, mas é um bom indicativo de está dentro do forame.
Bloqueio do nervo auriculopalpebral
	Ramo do nervo facial 
	Cruza o arco zigomático
	Localizado entre o olho e a orelha 
	Anestesia
	Bloqueio motor da pálpebra 
	Sem analgesia
	Usado quando tem corpo estranho na cornea.
	Técnica
	Local: entre a extremidade caudal do arco e a base da orelha
	Inserir agulha e injetar de 3 a 5 mL de anestésico local 
	Não pode usar ropivacaína, porque vai ressecar muito e pode causar úlcera de córnea.
Bloqueio do nervo mentoniano
	Emerge do forame mentoniano
	Ramo do nervo mandibular 
	Anestesia 
	Lábio inferior 
	Parte rostral da mandíbula até 3º dente pré-molar 
	Técnica	
	Palpar o bordo lateral do forame mentoniano 
	Depressão ao longo do aspecto lateral do ramo da mandíbula 
	No meio do espaço interdental 
	3 cm posterior a comissura dos lábios
	Inserir agulha no forame e injetar 5,0 - 10 mL lidocaína 2% 
BLOQUEIOS DE MEMBROS
Indicações
	Método auxiliar de diagnóstico, fazendo bloqueio perineural 
	Procedimentos cirúrgicos, diminuindo os fármacos da anestesia intravenosa;
	Analgesia pós-operatória, refazendo os bloqueios de membro
Fatores que influenciam a técnica
	Local de infiltração inadequado 
	Variações anatômicas 
	Usar volume maior para a técnica ser mais segura
Bloqueio do nervo digital palmar/plantar
	Começa da parte distal do membro
	Localização/referência
	Caudal a artéria e veia digital 
	No aspecto medial e lateral do casco 
	Técnicas
	Palpar o nervo 
	Inserir agulha subcutânea
Injetar 2,0 mL lidocaína 2% 
	Fazer nos dois lados
Bloqueio sesamóide abaxial
	Localização/referência 
	Aspecto lateral e medial de cada osso sesamoide proximal 
	Artéria e veia digital palmar/plantar 
	Técnica
	Palpar sesamoides proximais 
	Inserir agulha subcutânea
	Injetar 2,0 mL lidocaína 2% 
Bloqueio baixo do nervo palmar/plantar
	Localização/referência
	Porção distal do 2º e 4º metacarpo/metatarso 
	Artéria e veia digital palmar/plantar 
	Técnica
	Palpar 2º e 4º metacarpo/metatarso
	Dois pontos baixos e dois pontos altos
	Inserir agulha subcutânea 
	Injetar 3,0 mL lidocaína 2% 
Bloqueio alto do nervo palmar/plantar
	Localização/referência
	Abaixo do nível do carpo/ tarso 
	Entre o ligamento suspensório e o tendão flexor digital profundo
	Técnica
	Palpar ligamento suspensório e tendão flexor digital profundo
	Inserir agulha 
	Injetar 5,0 mL lidocaína 2% 
ANESTESIA PERIDURAL
	Indicações
	Correção de posicionamento fetal
	Amputação de cauda 
	Cirurgias que envolvam
	Ânus, Períneo , Vulva, Uretra e Vesícula
	Suturas de feridas; Prolapsos 
	Anatomia
	Entre a Co1 e Co2 
	Animais magros: processo espinhoso dorsal da 1ª e 2 ª vértebras coccígeas
	Animais pesados: 5 cm cranial ao início dos pelos da cauda 
	Confirmação
	Teste da gota pendente (muito evidente)
	Ausência de resistência à aplicação
	Agulha reta
	Anestésico sob o espaço epidural, atinge o espaço lombossacral e causa anestesia, perdendo o movimento dos membros anteriores;
	Anestésico
	Lidocaína 2 % - 5 a 6 mL 
	Com ou sem vasoconstritor 
	Início da analgesia: 20 minutos 
	Cauda totalmente flexível
	Duração da analgesia: 35 a 50 minutos 
	Fármacos e associações
	Xilazina: frequentemente empregada
	Analgesia: 2,5 horas (0,17 mg/Kg diluída em 10mL de SF 0,9%)
	Efeitos sistêmicos
	Sem alterações significativas (FC, f, PA , gasometria) 
	Reduz (40%) requerimento anestésico 
	Xilazina e Lidocaína
	Sedação leve e analgesia visceral
	Segura em animais hígidos 
	Potencializa analgesia (5 h) 
ANESTESIA PARA ORQUIECTOMIA 
	Considerações gerais:
	Analgesia: escroto, testículos e cordão espermático
	Imprescindível: contenção e sedação adequada do animal 
	Técnica 
	Agulha de 5 cm, na região lateral do cordão espermático;
	Cuidado com penetração de vasos, causa hematoma; 
	Injetar 20 mL de lidocaína 2% em cada cordão;
	Bloqueio em linha na pele escrotal;
	Técnica 2 
	Agulha 12 - 15 cm introduzida no testículo
	Direcionada para o cordão espermático 
	20 a 25 mL de lidocaína 2% 
	Dose tóxica para equino: 12 mg/kg 
	Infiltrar pele da região escrotal

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