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Peça 03 - APELAÇÃO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ...
			MARCOS DE CARVALHO, já qualificado nos autos em epígrafe, que lhe move a justiça pública, por sua advogada que esta subscreve, irresignado com a r. sentença que o condenou como incurso no artigo 333 do CP, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência interpor:
			RECURSO DE APELAÇÃO
			Com fundamento no artigo 593, I do Código de Processo Penal.
			Requer seja o recurso recebido e processado, sendo remetido suas inclusas razões ao Egrégio Tribunal de Justiça.
			Termos em que, 
			Pede deferimento.
			Local, data.
		
			Advogada, OAB nº ...
(na outra página)
			RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO 
Apelante: Marcos de Carvalho
Apelado: Justiça Pública
Autos nº: ...
			Egrégio Tribunal de Justiça
			Colenda Câmara
			Douto Procurador de Justiça
		Irresignado com o teor da r. sentença que o condenou pela prática de corrupção ativa, tipificada no artigo 333 do CP, o apelante vem oferecer suas razões de apelação, com fulcro no artigo 600 do CPP, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I- DOS FATOS
		O apelante foi denunciado como incurso no artigo 333, por, supostamente ter oferecido vantagem indevida a um funcionário público para que ele não praticasse um ato de ofício.
		Durante a instrução, a única prova colhida foi o depoimento das testemunhas de acusação, que apenas disseram ter visto o apelante conversando com o funcionário público, não sabendo, entretanto, o teor das conversas.
		Além disso, o magistrado acreditou estar comprovada a acusação dizendo que, se o apelante fosse inocente, não teria permanecido em silêncio.
II- DOS DIREITOS
		Preliminarmente, há de se dizer que o processo é nulo, haja vista ter violado o dispositivo legal do artigo 186, §ú do CPP, que assegura ao réu o direito de ficar em silêncio, não configurando este fato prejuízo à sua defesa. 
		Ademais, restou plenamente exposto que a condenação foi proferida imbuída de falta de provas suficientemente capazes de gerar a condenação do réu, afinal, nenhuma testemunha relatou ter visto ou ouvido o apelante cometer o delito, se limitando apenas a ter visto o apelante e o funcionário público conversando, o que é coisa comum do cotidiano, não cabendo outra providência, senão ser declarada a absolvição, como medida de justiça!
III- DOS PEDIDOS
		Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, anulando-se o processo a partir de sua sentença, nos termos do artigo 564, IV do CPP.
		Ainda, não sendo este o entendimento, requer seja reformada a r. sentença, fazendo nela constar a absolvição do réu pela falta de provas, com fulcro no artigo 386, VII do CPP.
		Local, data. 
		
		Advogada, OAB nº ...

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