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Resumo de Ciência Política - 3ºBimestre - FDSBC

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Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo
Ciência Política – 3ºBimestre – Formas de Estado
Estado Federal: O federalismo surgiu nos Estados Unidos, em 1787, após a declaração de independência das 13 colônias britânicas no continente americano. Já independentes, as ex-colônias tornaram-se Estados soberanos, e receosos com um ataque da coroa inglesa, formaram entre si uma confederação, que teria como objetivo se proteger da ofensiva britânica.
O pacto feito entre os Estados, permitia que os membros se retirassem a qualquer momento, se fosse da sua vontade. Essa liberdade de saída presente no pacto, tornava a confederação muito frágil, tendo, assim então, consciência deste fato, os Estados reuniram-se na Filadélfia para estruturar um novo modelo que seria conhecido como federalismo.
A forma de Estado Federal pode basicamente ser definida como uma forma organização e distribuição de poder, na qual existe um poder central soberano (externa), porém esse governo central compartilha o seu poder, suas responsabilidades e competências com os Estados-membros que são dotados de autonomia (interna). O Estado Federal pode muitas vezes ter suas peculiaridades dependendo do país, porém existem pontos comuns que mesmo diante de cenários diversos sempre estarão presentes, são eles: A descentralização do poder; a existência de um Estado federal soberano e de Estados-membros autônomos; uma Constituição marcada por um perfil rígido; a união indissolúvel dos Estados-membros (CF BR: art. 60, § 4º, I); possibilidade de intervenção federal em casos de crise institucional.
Estado unitário é formado por um único Estado, existindo uma unidade do poder político interno, cujo exercício ocorre de forma centralizada; qualquer grau de descentralização depende da concordância do poder central - ex.: Brasil-Império, Itália, França e Portugal.
O Estado denominado unitário apresenta-se como uma forma de Estado na qual o poder encontra-se enraizado em um único ente interestatal. Ou seja, é o Estado centralizado cujas partes que os integram estão a ele vinculadas, não tendo, assim, qualquer autonomia.
Estado Simples ou Unitário: aqui não há a divisão em unidades autônomas. Só há um governo central, como no caso da Inglaterra, que não é dividido politicamente. Existem alguns países que possuem um certo grau de descentralização, como no caso da Itália e da França, que são divididas em distritos que, no entanto, não são autônomos. Essa forma de estado é caracterizada por uma centralização político-administrativa.
É admissível que o Estado unitário promova divisões internas, para fins de administração. Assim, é possível a divisão administrativa, agora, não a política, cuja presença não descaracteriza o Estado unitário. Deve estar presente, contudo, a subordinação ao poder central de qualquer entidade, órgão ou departamento criado para exercer parcela de atribuições.
O vínculo de subordinação decorre da técnica pela qual se promove a divisão de atribuições, ou seja, a delegação. O poder central tanto pode promover a desconcentração como regredir para a posição inicial de concentração absoluta, inclusive, com eliminação da entidade subordinada até então existente.
Semipresidencialismo: O semipresidencialismo é marcado por ser um sistema de governo híbrido, ou seja, há em sua estrutura componentes dos regimes presidencialistas e parlamentarista. Inicialmente pode parecer confuso, mas a engrenagem desse sistema funciona da seguinte forma: Há um presidente da república (Chefe de Estado) eleito democraticamente pelo povo, assim como existe a figura de um primeiro ministro (Chefe de Governo) escolhido diretamente pelo presidente.
Ao contrário do que ocorre no parlamentarismo, o Chefe de Estado aqui não será uma mera figura decorativa, ele possuirá poderes de fato, como cuidar da política externa, das forças armadas, nomear funcionários e vetar leis, por exemplo. Já quanto ao primeiro ministro, sua função se baseará na intermediação entre o presidente e o parlamento – por conta dessa característica é que a escolha do chefe de governo dependerá da composição do parlamento – o primeiro ministro ele depende de uma boa relação com presidente, é necessário uma cooperação, ao mesmo tempo é exigido um bom relacionamento com o parlamento, até porque será com a assembleia que serão feitas as negociações para aprovações de políticas públicas propostas pelo presidente.
Parlamentarismo: Com o passar da história, o parlamentarismo sofreu diversas mudanças, porém é possível descrever pontos comuns existentes nesse sistema. 1º, o Chefe de Estado, ocupado geralmente pelo monarca ou presidente da república, não participa das decisões políticas, sua função é mais de representatividade do Estado, porém seu cargo não é de todo inútil, porque em crises, por exemplo, o Chefe de Estado pode indicar um novo Primeiro Ministro à aprovação do Parlamento. O Chefe de Governo, por sua vez, é figura central no Parlamentarismo, pois é ele quem exerce o poder executivo; 2º, No Parlamentarismo o Chefe de Governo aprovado pelo Parlamento não possui um tempo determinado de permanência no cargo. Quanto a demissão do Primeiro Ministro há dois fatores que podem tira-lo do cargo, são eles: o primeiro é a perda da maioria parlamentar, ou seja, seu partido deixa de ser maioria e a oposição coloca um outro Chefe de Governo, o segundo é voto de desconfiança que pode ser proposto por um parlamentar, e se caso o Parlamento aprove, em tese, o Primeiro Ministro deve pedir demissão; 3º, possibilidade de dissolução do Parlamento pelo Chefe de Estado
Presidencialismo: O presidencialismo, exatamente como ocorreu com o parlamentarismo, não foi produto de uma criação teórica, não havendo qualquer obra ou autor que tivesse traçado previamente suas características e preconizado sua implantação. Mas, diferentemente do que ocorreu em relação ao regime parlamentar, o presidencialismo não resultou de um longo e gradual processo de elaboração. Em síntese as características do presidencialismo são: O Presidente ocupa o cargo de Chefe de Governo e Estado; a chefia do executivo é unipessoal, ou seja, cabe apenas ao presidente a fixação das diretrizes do poder executivo; o Presidente é escolhido pelo povo; há um prazo determinado que varia de país para país; o Presidente tem poder de veto.

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