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SANEAMENTO AULA 5 – Sistemas de Adução Prof. Me. Danilo de Andrade Bem ADUTORAS EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA C urso de água R ede da zona alta Reservatório R ede da zona baixa Reservatório elevado Captação Estação e levatória Estação e levatória ETA Adutora 2 Adutora de água bruta por recalque Adutora para o reservatório da zona alta por recalque Adutora para o reservatório da zona baixa por gravidade CLASSIFICAÇÃO DAS ADUTORAS 3 Quanto à natureza da água transportada Adutoras de água bruta Adutoras de água tratada Quanto à energia para a movimentação da água Adutora por gravidade (conduto livre ou forçado) Adutora por recalque Adutoras mistas ADUTORAS POR GRAVIDADE Conduto Forçado 4 Adutoras por gravidade: transportam a água de uma cota mais elevada para a cota mais baixa. Adução por gravidade em conduto forçado: a água está sob pressão maior que a atmosférica. ADUTORAS POR GRAVIDADE Conduto Livre 5 Adução por gravidade em conduto livre: a água permanece sob pressão atmosférica. ADUTORAS POR GRAVIDADE Trechos em Conduto Livre e Forçado 6 Também, as adutoras por gravidade podem ter trechos em conduto forçado e trechos em conduto livre. ADUTORAS POR RECALQUE Recalque Simples 7 Adutoras por recalque: transportam a água de um ponto a outro com cota mais elevada. ADUTORAS POR RECALQUE Recalque Duplo 8 ADUTORAS MISTAS Trechos por Recalque e por Gravidade 9 Adutoras mistas são compostas de trechos por recalque e de trechos por gravidade. VAZÃO DE ADUÇÃO (PROJETO) 10 Para o cálculo da vazão de dimensionamento das adutoras é necessário conhecer os seguintes fatores intervenientes: Horizonte de projeto (20 a 50 anos); Vazão de adução; Período de funcionamento da adução. O horizonte de projeto a ser considerado depende vários fatores, tais como: Vida útil da obra; Evolução da demanda de água; Custo da obra; Flexibilidade na ampliação do sistema; Custo da energia elétrica. VAZÃO DE ADUÇÃO (PROJETO) Rede Captação Estação e levatória C urso de água Estação de Tratam ento Qa Qb Qc Qa 1 a K P q Q = + Q C esp 1 E T A 86400 b esp 1 86400 K P q Q = 1 + Q c esp 2 86400 K K P q Q = 1 2 + Q Esqueçam as fórmulas!!! O importante é o que deve ser considerado em cada caso... 10 PERÍODO DE FUNCIONAMENTO DA ADUÇÃO 12 As vazões indicadas correspondem a adução 24 h/dia; Deverão ser maiores se o período for reduzido, por exemplo entre 16-20 h/dia em uma linha por recalque; Pode haver economia com operação fora de horário de ponta do sistema elétrico (início da noite). HIDRÁULICA PARA ADUTORAS Equação da energia entre duas seções transversais de um escoamento (Bernoulli): z: carga de posição, cota (m) p/: carga de pressão (m) V²/2g: carga cinética (m) H: perda de carga (m) Linha piezométrica 13 Linha de carga ou energia + 2 + 1 1 2 2 p pV 2 V 2 H = z + = H + H = z +1 1 2g 2 + H 2g Regime permanente e uniforme. HIDRÁULICA PARA ADUTORAS Escoamento em conduto livre Escoamento em conduto forçado 14 HIDRÁULICA PARA ADUTORAS 15 Equação da Continuidade (Lei de Conservação de Massa): Q: vazão (m³/s) V: velocidade média na seção (m/s) A: área da seção de escoamento (m²) Obs: em canais pode ser necessário acrescentar as perdas por evaporação... 2 2 Q = V1 A1 = V A = constante ESCOAMENTO EM CONDUTOS LIVRES Equação de Manning Q: vazão (m³/s) n: coeficiente de Manning S: seção molhada (m²) RH: raio hidráulico (m) i: declividade da linha de energia (m/m) 15 2 /31 i n Q = A RH A e RH dependem da geometria da seção e da profundidade resultante. RH = Seção molhada Perímetro molhado 16 “Canal da Integração” / “Eixão das Águas” (Ceará, 255 km, 22 m³/s) 17 California Aqueduct (State Water Project) Dos Amigos Pumping Plant (36 m x 437 m³/s, 715 km) ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS Fórmula de Hazen-Williams Normalmente utilizada para pré-dimensionamentos Q: vazão (m³/s) C: coeficiente de Hazen-Williams D: diâmetro interno da tubulação (m) *D ≥ 100 mm+ j: perda de carga unitária (m/m) 18 Q = 0, 2785 C D 2,63 j 0,54 Coeficiente de Hazen-Williams 19 ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS Fórmula Universal H: perda de carga distribuída (m) f: fator de atrito L: comprimento da tubulação (m) V: velocidade média (m/s) D: diâmetro da tubulação (m) k: rugosidade (m) g: aceleração da gravidade (9,81 m/s²) : viscosidade cinemática (10-6 m²/s) R: número de Reynolds Q: vazão (m³/s) 2 21 2 D 2g D 4 Q V = V D R = L V H = f ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS Fórmula Universal Escoamento laminar (R<2500): Crítico (transição): pode ser adotada interpolação linear 64 R Escoamento turbulento (R>4000, Colebrook-White): f = f 22 1 k 2,51 += −2 log 3,71 D R f ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS Fórmula Universal Cálculo iterativo de f no escoamento turbulento, adota-se por exemplo f0=0,020, com poucas iterações o resultado converge: Ou pode ser adotada a equação alternativa (Souza, 1986): 1 fi k 2,51 R f i −1 = −2 log + 3,71 D 1 23 f R 0,9 k 5,62 += −2 log 3,71 D 64 2500 R 0,9f f 2 k D 2 4 Q V D V = ; R = k 5,62 + 3,71 D 64 1 + L V 2 D 2 g escoam ento lam inar: R 2500 f = R escoam ento turbulento: 1 R 4000 = − 2 log f : transição (in terpolação linear): 2500 R 4000 5,62 ; = − 2 log 3,71 D 4000 0 ,9 f1 = R − 2500 ( f 2 − f1) f = f 1 + 4000 − 2500 H = f Q,D,k,g, V,R,f,H Perda de Carga (Fórmula Universal) 24 ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS Perdas Localizadas V 2 2g HC = K 25 TRAÇADO DA ADUTORA O traçado da adutora deve levar em consideração: Presença de vias e terrenos públicos, áreas de proteção ambiental; Planta e perfil do terreno (topografia); Tipo de solo, rochas, várzeas, etc.; Interferências e travessias (rodovias, ferrovias, rios, etc.); Material da tubulação, ventosas, descargas, blocos de ancoragem, proteção contra corrosão; São favoráveis traçados que apresentem trechos ascendentes longos com pequena declividade (>0,2%), seguido de trechos descendentes curtos, com maior declividade (>0,3%); 26 Quando a inclinação do conduto for superior a 25%, há necessidade de se utilizar blocos de ancoragem para estabilidade do conduto (varia com o material e tipo de junta...); A linha piezométrica da adutora em regime permanente deve situar-se, em quaisquer condições de operação, sempre acima da geratriz superior do conduto. TRAÇADO DA ADUTORA 27 PLANTA E PERFIL DE UMA ADUTORA 28 DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS por Gravidade em Conduto Forçado descarga ventosa R1 R2 L.P. dinâmica L.C. estática (Q=0)z1 z2 H Obs1: as L.P. acima são efetivas, descontada patm/ Obs2: quando a velocidade é baixa, a L.P. se confunde com a L.C. 29 Q,L,H D Fórmula universal ou Hazen-Williams (H = Z) DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS por Gravidade em Conduto Livre R1 R2 L.P. acompanha o nível d’água z1 z2 H/L=I Q,L,H seção do canal pela equação de ManningConsiderar remanso se houver variações 30 DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS Velocidades máximas em condutos forçados: 3,0 a 6,0 m/s 30 EXERCÍCIO 5.1 Em um sistema de abastecimento de água, uma adutora que interliga 2 reservatórios, deverá transportar uma vazão de 143 l/s. Sabendo-se que, o comprimento da adutora é de 5350 m e os níveis médios de água nesses reservatórios correspondem às cotas altimétricas 576,25 m e 552,69 m, determinar: • Diâmetro da adutora; • Vazão máxima a ser veiculada e a sua velocidade. O material da adutora é de ferro fundido dúctil novo com revestimento de argamassa de cimento. Utilize a fórmula de Hazen-Williams, desprezando as perdas de cargas localizadas. 32 EXERCÍCIO 5.2 Determine o diâmetro da adutora representada na figura, dados: • Material da tubulação: PVC (C=140) • Despreze as perdas de carga localizadas • NA(R1)=810,0 m • NA(R2)=784,0 m • L=1200 m • Q=60 L/s EXERCÍCIO 5.3 Dada a figura de uma adutora, determine o menor diâmetro para o trecho BD que conduz 70 L/s sob carga de pressão na tubulação igual ou superior a 2,0 m. Considere tubulação DEFoFo (C=130) e despreze as perdas de carga localizadas. EXERCÍCIO 5.4 Para a adutora por recalque representada na figura, determine os diâmetros das tubulações de sucção e de recalque, a altura manométrica e a potência hidráulica. Considere os seguintes dados: • Material da tubulação (FoFo): C=120 • Funcionamento 24h/dia • Q=45 L/s • LS=15 m • LR=3000 m DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS por Recalque R L.C. estática (Q=0) L.P. dinâmica z2 H Q,L,Hg,H=?,D=? EE Hg 36 DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS por Recalque O diâmetro é hidraulicamente indeterminado... Depende de aspectos econômico-financeiros: 37 DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS por Recalque 38 Recomendações para o estudo do diâmetro econômico da adutora: Pré-dimensionamento do diâmetro (dentro da faixa usual de velocidades ou perda de carga) e avaliação de alternativas considerando a vazão de projeto, o comprimento da adutora, o desnível geométrico, o material da tubulação Análise econômica através do critério do valor presente Consideração de todos os custos não comuns: tubulação, montagem, escavação e reaterro, equipamentos, energia elétrica As obras e custos comuns não necessitam ser considerados MATERIAIS DAS ADUTORAS 39 Aspectos que devem ser considerados na escolha: Não ser prejudicial à qualidade da água Alteração da rugosidade com o tempo (incrustação, etc.) Estanqueidade Resistência química e mecânica Resistência a pressão da água (estática, dinâmica, transitórios) Economia (não só custo da tubulação, mas instalação, aspectos construtivos, necessidade de proteção a corrosão, manutenção, etc.) PRINCIPAIS MATERIAIS DAS TUBULAÇÕES 40 Materiais metálicos: Aço Ferro Fundido Dúctil Materiais não metálicos: Polietileno de Alta Densidade e Polipropileno (PE e PP) PVC Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV) TUBULAÇÃO DE AÇO 41 Vantagens • Alta resistência às pressões internas e externas • Estanqueidade (com junta soldada) • Vários diâmetros e tipos de juntas • Competitivo principalmente em maiores diâmetros e pressões Desvantagens • Pouca resistência à corrosão externa • Precauções para transporte e armazenamento • Cuidados com a dilatação térmica • Dimensionamento das paredes dos tubos quanto ao colapso TUBULAÇÃO DE AÇO Revestimentos externos – FBE (Fusion Bonded Epoxy) – Polietileno tripla camada – Poliuretano tar – Primer epoxy com alumínio fenólico Revestimento interno – Coaltar epoxy 42 junta flangeada TUBULAÇÃO DE AÇO • Tipos de juntas junta soldada junta elástica (1) Junta soldada nas extremidades (2) Junta soldada nas extremidades com anel (3) Junta com solda dupla nas extremidades (4) Junta com solda tipo copo (5) Junta com solda nas duasextremidades Junta soldada Junta elástica 43 TUBULAÇÃO DE FERRO FUNDIDO DÚCTIL 40 • Diâmetros: 16 opções de 50 a 1200 mm • Comprimento: 6 a 8 m • Classes: K-9, K-7 e 1 MPa • Revestimento interno com argamassa de cimento • Revestimento externo com zinco e pintura betuminosa • Tipos de juntas: ➢ Elástica ➢ Elástica travada ➢ Mecânica ➢ Flanges TUBULAÇÃO DE FERRO FUNDIDO DÚCTIL Detalhes das juntas de tubulações de ferro fundido dúctil Junta elástica Junta elástica travada Junta mecânica Junta de flange 45 TUBULAÇÃO DE POLIETILENO 46 • Diâmetros: 32 opções de 16 a 1600 mm • Comprimento: limitado pelo transporte, até centenas de metros sem juntas (emissários submarinos) • Classes: 9 opções de 40 a 250 mca • Sem revestimento interno ou externo • Leve e flexível • Estanqueidade • Resistência química • Resistência a abrasão • Menor rugosidade • Baixa celeridade (transitórios) • Principais juntas em adutoras: ➢ Solda termoplástica (topo) ➢ Flanges Bombeamento de 4 m³/s, transferência Rio Grande - Taiaçupeba (RMSP) (2 tubulações em paralelo PE ø 1200 mm) 47 OPERAÇÃO DAS ADUTORAS 48 Condições operacionais: Condição normal: condição prevista no projeto como manobra de válvulas, enchimento e esvaziamento da adutora, partida e parada do bombeamento, etc. Regime permanente Transiente Condição emergencial: falha operacional de dispositivos Condição catastrófica: acidente operacional com riscos a vida e/ou danos excepcionais como o a ruptura em um ponto baixo. ENCHIMENTO DE ADUTORAS 49 Condição para enchimento: expulsão plena de ar, com gradativa e lenta admissão de água Velocidade média para enchimento: 0,3 m/s Válvulas para expulsão de ar: ventosas ENTRADA DE AR EM ADUTORAS... Nível muito baixo na entrada Descarga superior com introdução de ar Formação de vórtice 50 BLOQUEIO DE ADUTORAS Consiste na paralisação do escoamento, ocasionada pela existência de ar confinado nos pontos altos da adutora Bloqueio da adutora por gravidade Bloqueio da adutora por recalque 51 VENTOSAS EM ADUTORAS ventosa simples ventosa de tríplice função: •expelir o ar deslocado pela água durante o enchimento da linha; • admitir quantidade suficiente de ar, durante o esvaziamento da linha; •expelir o ar proveniente das bombas em operação e difuso na água (funcionando como uma ventosa simples). 52 DESCARGA EM ADUTORAS 53 Válvulas de descarga são instaladas em adutoras nos pontos baixos do perfil topográfico com a finalidade: Descarga da água na fase de pré-operação em que ocorre a limpeza e a desinfecção da adutora; Drenagem da adutora em ocasiões (raras) de manutenção de acessórios instalados em linha de adução – quando é necessária a remoção do acessório; Remoção de sólidos decantados nos pontos baixos; Drenagem total da adutora para inspeção interna em ocasiões excepcionais. DESCARGA EM ADUTORAS Descarga da adutora em galerias, valas e córregos 54 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DAS ADUTORAS 50 Blocos de ancoragens Proteção contra corrosão Proteção contra os transitórios hidráulicos BLOCOS DE ANCORAGEM 56 Os blocos de ancoragem absorvem a resultante dos esforços externos gerados pelas tubulações e acessórios e transferem essa força ao solo. Em tubulações contínuas, tais como de aço soldado, a importância dos blocos de ancoragem é menor, pois nesses casos a própria estrutura do tubo costuma ser suficiente para absorver os esforços externos resultantes; Quando a declividade da tubulação é acentuada de tal forma que o atrito entre a tubulação e o terreno seja insuficiente para manter o equilíbrioda tubulação assentada, deve ser prevista a implantação de blocos de ancoragem. BLOCOS DE ANCORAGEM Dimensionamento dos blocos - Dados necessários • Resultante das forças (direção e intensidade) • Tensão máxima admissível na parede lateral da vala • Coesão do solo • Ângulo de atrito interno do solo • Tensão máxima admissível pelo solo na vertical • Peso específico do solo • Especificações do concreto a ser utilizado • Atrito concreto-solo Critérios de cálculo • Por atrito entre o bloco e o solo (peso do bloco); • Por reação de apoio da parede da vala (engastamento). Forças envolvidas para o dimensionamento de um bloco de ancoragem R = força resultante; P = peso do bloco; W = peso do aterro; B = apoio sobre a parede da vala; f = atrito sobre o solo; M = momento de tombamento. 57 BLOCOS DE ANCORAGEM 58 ANCORAGEM DE ADUTORAS EM DECLIVE Assentamento de tubulação enterrada com ancoragem por trecho travado Assentamento de tubulação aérea: ancoragem tubo por tubo 59 PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO No caso de tubulações metálicas: Proteção catódica: injeção de corrente contínua na estrutura a ser protegida elevando seu potencial em relação ao meio. Proteção catódica galvânica: a diferença de potencial entre a estrutura a ser protegida e o anodo galvânico promove a corrente elétrica de proteção. 60 PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO Proteção catódica por corrente impressa: a diferença de potencial entre o leito de anodos e a estrutura a ser protegida é promovida por uma fonte geradora de corrente contínua (retificador, bateria ou gerador). 61 LIMPEZA DE ADUTORAS Deposição de minerais insolúveis em tubo de FD com revestimento. AAT 250 mm, ~ 15 anos, CHW ~ 95. Sedimentação 62 É o processo de depósito de sólidos na tubulação que transporta água, quando a velocidade é pequena, ocasionando a redução da seção da tubulação e diminuindo a capacidade de transporte de água. LIMPEZA DE ADUTORAS Incrustação Incrustação em tubo de FD sem revestimento. AAB, 250 mm, ~ 25 anos, CHW ~ 70. 63 A formação de incrustações na superfície interna da tubulação é determinada por diversos fatores como alcalinidade, dureza, presença de sólidos em suspensão, temperatura, velocidade da água e estado da superfície interna dos tubos. A presença de ferro, manganês e cálcio na água pode ocasionar incrustações na rede e coloração na água. LIMPEZA DAS ADUTORAS Polly-pig: Equipamento que remove as incrustações através de raspagem. Tubos metálicos revestidos, tubos de PVC, concreto e fibrocimento; Tubos metálicos não revestidos (Polly-pig com escovas de aço ou raspador de arraste hidráulico); Vantagens: Não interrompe a operação normal da adutora; Custo reduzido; Possibilita uma redução significativa da rugosidade. LIMPEZA DAS ADUTORAS Polly-pig: LIMPEZA DAS ADUTORAS Entrada e saída do “polly-pig” em uma adutora Introdução do “polly-pig” através de hidrante, sem registro Introdução de “polly-pig” através de uma peça especial Introdução do “polly-pig” através de uma peça em Y 57 LIMPEZA DAS ADUTORAS Polly-Pig 67 LIMPEZA DAS ADUTORAS Variação do coeficiente de Hazen-Williams devido a limpezas por raspagem 68 APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO DE ARGAMASSA DE CIMENTO 69 É utilizado em tubos de ferro fundido com ou sem revestimento e tubos de aço, com problemas sérios de corrosão e incrustação (100mm até 2000mm); Ø > 150mm – processo econômico se comparado com a troca de tubulação; Ø < 150mm – substituição ou limpeza por raspagem; Devolve a tubulação suas características de adução, evitando o processo corrosivo; Não existe a necessidade de abertura de vala; Reduz o diâmetro interno da tubulação. APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO DE ARGAMASSA DE CIMENTO Outros revestimentos: epóxi; poliuretano, etc. 70 MEDIDORES EM CONDUTOS FORÇADOS Medidores de vazão e de pressão Venturi Orifício 60 MEDIDORES EM CONDUTOS FORÇADOS Medidores de vazão – Ultrassônicos Modo reflexivo Modo diagonal – Eletromagnéticos 72 MEDIDORES EM CONDUTOS LIVRES Vertedores: triangulares, circulares, retangulares, etc; Calhas: Parshall, Palmer-Bowlus, etc. Medidor acústico (ADCP); Medidor eletromagnético; Medidor ultrassônico. Calha Parshall ETA1 Bebedouro (SAAEB) 73 INTERVENÇÃO EM ADUTORAS EM CARGA Derivação pelo processo de furação em carga da adutora do SAM Leste da RMSP 74 TRAVESSIAS ENTERRADAS EM CURSOS D’ÁGUA 75 Necessitam de outorga Não devem interferir no corpo hídrico (gerar obstáculo no fundo) Utilizar preferencialmente tubos de maior resistência mecânica Envelopamento dos tubos com concreto magro (de baixa resistência) TRAVESSIAS AÉREAS EM CURSOS D’ÁGUA 76 Necessitam de outorga Estudo Hidrológico Não devem interferir no corpo hídrico (construir acima da cota de cheia, com folga) Diversos tipos de estruturas Podem ser feitas junto a obras de arte existentes (aproveitando uma lateral por ex.) desde que autorizadas EXEMPLOS DE TRAVESSIAS AÉREAS 77