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Relatório 6 Exame sorológico de ELISA para diagnóstico de HIV

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE FARMÁCIA
Exame sorológico de ELISA para diagnóstico de HIV
Docente: 
Discentes: 
Relatório Nº 06 Como exigência da disciplina
Imunologia Clínica
Goiânia
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
	O HIV, o Vírus da Imunodeficiência Humana, é um retrovírus com genoma RNA, da Família Retroviridae (retrovírus) e subfamília Lentivirinae, o qual possui dois tipos distintos em especial, o HIV-1 e o HIV-2, sendo o primeiro o mais encontrado no Brasil. Sua transmissão pode ocorrer, em suma, pela via sanguínea, sexual ou vertical. Esse vírus apresenta-se como um problema de saúde pública, visto que ele é o agente etiológico responsável pela infecção que culmina, em última instância, na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) (BRASIL, 2019).
	A partir disso, é imprescindível o diagnóstico precoce dos doentes, uma vez que permitirá desenvolver estratégias e terapêuticas adequadas que impeçam a replicação do vírus nos pacientes, assim como, possibilitará a desenvoltura de medidas preventivas, com o objetivo de evitar a propagação do vírus a outros indivíduos da comunidade (LORETO, S.; AZEVEDO-PEREIRA, J. M., 2012).
	O diagnóstico laboratorial do HIV pode ser realizado através da detecção de anticorpos, detecção de antígenos, cultura viral ou pela amplificação do genoma viral. As técnicas que detectam anticorpos são as mais empregadas nas rotinas do laboratório, uma vez que apresentam ótimos resultados e são de baixo-custo, e dessa forma, escolha para toda e qualquer triagem inicial. O Ensaio Imunoenzimático, ELISA, é um exemplo desse tipo de técnica, no qual consiste em reações antígeno-anticorpo detectáveis por meio de reações enzimáticas (BRASIL, 2013; BRASIL, 2019).
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
2.1 MATERIAIS
Água destilada;
Diluente das amostras;
Eppendorf;
Estufa;
Etiqueta adesiva;
Cromógeno-Substrato;
Conjugado enzimático;
Solução bloqueadora (H2SO4 0,5M);
Soluções controles;
Solução de lavagem (Tampão Tris HCL, Tween 20 e ProClin™ 300);
Microplaca;
Micropipetas automáticas (10, 100 e 1000 µL);
Papel toalha;
Pisseta;
Ponteiras
2.2 MÉTODO
	Pipetou-se 50 µL dos controles (negativo, positivo HIV-1 e positivo HIV-2) nas cavidades da microplaca, as quais foram posteriormente cobertas com a etiqueta adesiva e a microplaca foi levada para a incubação em estufa (37°C) por cerca de 15 minutos. Após isso, foi feita a lavagem das cavidades 5 vezes com 350 µL de solução de lavagem. Em seguida, adicionou-se 50 µL do conjugado na cavidade em que as amostras estavam contidas. Cobriram-se as cavidades com a etiqueta adesiva novamente e a microplaca foi levada para a incubação em estufa (37°C) por mais 15 minutos. Em seguida, foi feita a lavagem das cavidades com 350µL da solução de lavagem e, após, adicionou-se 50 µL de substrato A e 50 µL de substrato B em todos os poços e a microplaca foi levada para a incubação por mais 10 minutos em estufa (37°C). Posteriormente, foram colocados 25 µL da solução bloqueadora nas cavidades e observado os resultados.
3. RESULTADOS
3.1 Resultados do teste de Elisa
	Os controles positivos para HIV-1 e HIV-2 apresentaram coloração, indicando que o teste tem validade para ser utilizado em exames diagnósticos. O controle negativo não apresentou mudança de coloração. Não foi realizado o teste com amostra.
4. DISCUSSÃO
Imagem 1, Ensaio imunoenzimático indireto tipo ELISA.
 Imagem: Etapas e processos da realização do ELISA Fonte:< bvsms.saude.gov.br> acesso em 05/05/2019
	Apesar de os testes rápidos para o diagnóstico de infecção por HIV apresentarem vantagens como, maior velocidade em emitir o diagnóstico e a ausência da necessidade de serem executados em laboratório, em relação aos testes imunoenzimáticos (ELISA), eles não podem ser aplicados isoladamente, durante a pesquisa e diagnóstico conclusivo de infecção. A sua elevada sensibilidade permite distinguir bem os pacientes negativos e evitar falsos negativos, porém, pode incluir entre os positivos, o grupo dos falsos positivos. Uma estratégia para evitar que isso ocorra é a associação entre os testes rápidos, seguido da realização de ELISA. 
	Os testes rápidos apresentam apenas caráter diagnóstico qualitativo, enquanto que os testes ELISA possibilitam análise semiquantitativa ou quantitativa, sendo adequados para o acompanhamento e triagem de pacientes soropositivos Os ensaios imunoenzimáticos apresentam uma melhor especificidade para a detecção do vírus, e atualmente encontram-se subdivididos em quatro gerações, sendo o de quarta geração o que permite uma redução considerável da janela diagnóstica, pois detecta antígeno e anticorpo, concomitantemente. Além dos ensaios imunoenzimáticos indiretos, tem se ainda os exames complementares, como o Western blot e o Imuno blot, que permitem maior precisão e robustez aos resultados (BRASIL, 2013).
5. CONCLUSÃO
	A partir dos resultados obtidos e apresentados acima, é possível deduzir que o teste foi positivo. Um teste rápido para HIV geralmente é realizado primeiro por sua elevada sensibilidade, sendo assim, usado como triagem. Porém, para que seja possível confirmar a presença da infecção pelo vírus é necessário realizar o teste de Elisa, por isso a importância deste método.
	A Elisa sanduiche por vezes é mais indicada por sua alta sensibilidade e especificidade além de diminuir a janela imunológica, e atualmente existem uma grande variedade de teste imunológicos que permitem o diagnóstico da doença (BRASIL,2013).
	Por fim, a aula foi realizada de forma correta, obtendo-se resultados esperados, e que os detalhes químicos, biológicos, físico-químicos e sociais do tema foram explorados em aula de modo que dúvidas foram elucidadas e conceitos foram abordados.
6. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. AIDS: etiologia, clínica, diagnóstico e tratamento. Unidade de assistência. 2019. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Aids_etiologia_clinica_diagnostico_tratamento.pdf >. Acesso em: 10/05/2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV. Brasília: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. 2013.
BRASIL, Ministério da Saúde, manual para diagnóstico de HIV, disponível em <telelab.aids.gov.br > acesso em 10/05/2019.

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