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Relatório - Determinação de residuo mineral fixo (cinzas) em fairnha de milho

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE NUTRIÇÃO
DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO
CURSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: AMOSTRAGEM E DETERMINAÇÃO DE UMIDADE DE FARINHA DE MILHO (FUBÁ)
DISCENTES:
KAMILLA APARECIDA A. DAS N. DOS SANTOS
MÁRIO KICHESE NETTO
WENDER LUIS DA SILVA MUZZI
DOCENTE:
Dr.ª PATRICIA BACHIEGA
Cuiabá, 08 de junho de 2.019.
UFMT
INTRODUÇÃO
Resíduo mineral por incineração ou cinzas é o nome dado ao resíduo obtido por aquecimento de um produto em temperatura máxima próxima a 550 - 570°C. A determinação dos constituintes minerais nos alimentos pode ser dividida em duas classes: análise de cinzas (total, solúvel e insolúvel) e determinação dos componentes individualmente. A cinza de um alimento é o resíduo inorgânico obtido a partir da queima da matéria orgânica. Quando um alimento é queimado (em uma mufla), a matéria orgânica é transformada em CO2, H2O e NO2 (queima) permanecendo os minerais presentes no alimento (resíduo inorgânico chamado de “cinzas” ou “resíduo mineral fixo”). (CECCHI, 2003) Na determinação de cinza total, quando não é necessário a recuperação e análise individual dos metais, a temperatura de incineração pode variar de 400 a 700º C, sendo que 550º C é a mais usada. A queima deve ser prolongada, não deve apresentar pontos de carvão e deve ser realizada até que a cinza mostre coloração uniforme, normalmente branca ou cinza. Para cada tipo de amostra existem recomendações que devem ser verificadas antes de se proceder à análise, por exemplo, amostras com alto teor de umidade devem sofrer secagem antes da incineração. A determinação de cinzas é importante por exemplo, para revelar resíduos metálicos provenientes de inseticidas e outros agrotóxicos e também o estanho proveniente de latas 
OBJETIVO
Determinar o teor de cinzas na amostra da farinha de milho (fubá), da marca Pinduca, adquirida no mercado.
MATERIAIS E MÉTODOS
- Amostra da farinha de milho (fubá);
- Cadinho de porcelana;
- Balança analítica ou semi-analítica;
- Dessecador com sílica gel com indicador;
- Pinça metálica;
- Espátula; e
- Forno Mufla.
	Os procedimentos foram realizados em triplicatas.
	Inicialmente foi realizado o preparo do cadinho de porcelana, que foi colocado em mufla a 550º C por 01 (uma) hora e deixado esfriam em um dessecador, em temperatura ambiente. Esse procedimento foi realizado pela técnica responsável pelo laboratório.
	Com o auxílio de uma pinça, para que não haja a transferência de gordura ou umidade, pegamos o cadinho, que estava no dessecador e colocamos ele em uma balança analítica. Antes de colocarmos o cadinho, taramos a balança e então realizamos o peso do cadinho. O primeiro cadinho foi o de Nr 02 que pesou 27,683g, o segundo cadinho foi o de Nr 04, com peso de 25,781g e o último foi o de Nr 16, com peso de 30,203g.
	Em seguida foram pegos a farinha de milho (fubá) e colocado no cadinho até atingir o peso indicado, cerca de 02 g em cada cadinho. No cadinho Nr 02, foi pesado 2,006 g de farinha de milho, No cadinho Nr 04, foi pesado 2,010 g de farinha de milho e no cadinho Nr 16, foi pesado 2,004 g de farinha de milho.
Na sequência as amostras foram levadas para a mufla, onde a matéria orgânica foi incinerada, até atingir uma temperatura de 550º C. As amostras ficaram na mufla, até atingirem a coloração esbranquiçada ou cinzenta. Procedimento realizado pela técnica do laboratório.
A cinza obtida não é necessariamente da mesma composição que a matéria mineral presente originalmente no alimento, pois podem ocorrer perdas por volatilização ou alguma interação entre os constituintes da amostra. Os elementos minerais se apresentam na cinza sob a forma de óxidos, sulfatos, fosfatos, silicatos e cloretos; dependendo das condições de incineração e da composição do alimento (Cecchi, 1999).
Passados 24 horas, fomos ao laboratório e pesamos o cadinho com as cinzas resultantes do processo de incineração pelo forno mufla. O peso do cadinho Nr 02, foi de 27,699 g, do cadinho Nr 04, foi de 25,798 g e do cadinho 16 foi de 30,218 g.
RESULTADOS E DISCUÇÃO
	
Nº cadinho
	
Peso cadinho
	Peso cadinho + amostra seca
	Peso amostra seca
	Peso cadinho + cinzas
	Peso das cinzas
	% de cinzas na MI
	02
	27,683 g
	29,689 g
	2,006 g
	27,699 g
	0,016 g
	0,797
	04
	25,781 g
	27,791 g
	2,010 g
	25,798 g
	0,017 g
	0,845
	16
	30,203 g
	32,207 g
	2,004 g
	30,218 g
	0,015 g
	0,748
Para o cálculo dos resultados foi preciso conhecer o peso do cadinho (P1); Peso do cadinho + cinzas.
Foram determinadas as seguintes massas de cinzas:
Amostra cadinho Nº 02: 27,683 g – 27,699 g = 0,016 g de cinzas;
Amostra cadinho Nº 04: 25,781 g – 27,699 g = 0,017 g de cinzas; e
Amostra cadinho Nr 16: 30,203 g – 30,218 g = 0,015 g de cinzas.
A fração de cinza é correspondente ao peso contido no cadinho após a incineração da amostra a 550º C na mufla, por tempo determinado e foi calculado da seguinte forma:
Cinzas (%) em MI = Pf x 100
			Pi
Onde:
Pf é o peso das cinzas, ou seja, peso da amostra após a incineração na mufla, em gramas.
Pi é o peso inicial da amostra (amostra seca), em gramas.
MI é a material integral.
Amostra cadinho Nº 02:
Cinzas (%) = Pf x 100 → Cinzas (%) Nº 02 = 0,016 g x 100 = 0,797 %
 Pi 2,006 g
Amostra cadinho Nº 04:
Cinzas (%) = Pf x 100 → Cinzas (%) Nº 04 = 0,017 g x 100 = 0,845 %
 Pi 2,010 g
Amostra cadinho Nº 16:
Cinzas (%) = Pf x 100 → Cinzas (%) Nº 16 = 0,015 g x 100 = 0,748 %
 Pi 2,004 g
CONCLUSÃO
	Podemos concluir que as metodologias de terminação de cinzas para a amostra da farinha de milho (fubá) utilizadas estão acima do valor trazido pela Tabela brasileira de composição de alimentos (TACO) / NEPA – UNICAMP.- 4. ed. rev. e ampl.. -- Campinas: NEPA- UNICAMP, 2011. 161 p., que estipula o valor de 0,5 g. 
	A farinha de milho utilizada como amostra é obtida por processo de moagem na pedra e enriquecida com ácido fólico e ferro. Assim, as diferenças para com a referência apresentada pode estar relacionada a estes fatores.
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Legislação em Vigilância Sanitária. Disponível em: <www.anvisa.gov.br/e-legis>. Acesso em: 08 de Junho de 2019.
CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2.ed. Campinas: Editora UNICAMP, 2003. 207p.
TACO - Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA – UNICAMP –Campinas, 4. ed. rev. e ampl.., p161, 2011.

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