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CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
BULÁRIO REVIVER ESPAÇO PARA IDOSOS
BRASILIA / DF
2019 
BULÁRIO REVIVER ESPAÇO PARA IDOSOS
Trabalho de Campo de Estágio Supervisionado orientado pela Preceptor/a Danielle Gomides 9ª/10ª série.
 Maria Ivete lemos venancia RA:2838291463
Rita Teixeira de Morais RA:2862104549
Maria das Dores da Conceição Alves RA: 1570210069
Stéfani Tassiana Silva Matos RA: 2816731678
 Marta Carmem Paiva dos Santos RA: 1795260576
Katila Regina do Amaral RA: 1799234569
Roberto Ribeiro Santos RA:2803868708
Theonilson de Queiroz Santos RA: 2859111242
Francisco de Assis Barbosa de Araújo RA:2816742603
BRASILIA / DF 
2019 
INTRODUÇÃO
A bula de medicamentos é um anexo informativo das mediações que apresenta em seu conteúdo muita informação ao paciente, a pessoas leigas e profissionais da saúde. A leitura da bula deve ser considerada como auxílio para o entendimento dos medicamentos a serem ingeridos, ou seja, do medicamento prescrito pelo médico. A falta ou a má leitura dela pode dificultar o entendimento do processo que acontece durante o uso do medicamento ou até mesmo depois. Por isso, os objetivos desse trabalho visam expandir o conceito de bula de medicamentos e descrever sobre a importância de se fazer uma boa leitura dela. O estudo é uma revisão bibliográfica de materiais existentes sobre o tema em questão e tem o propósito de estender o conhecimento científico já produzido sobre a bula de medicamentos, sua finalidade e a importância da leitura, seja pelo próprio paciente ,ou qualquer profissional de sáude. Contudo, consideram-se também neste estudo as inúmeras reclamações sobre as bulas de medicamentos, como a dificuldade que alguns pacientes encontram para entender o que está escrito, o que levou a algumas mudanças e novas regras a serem definidas pela Agência Nacional de Vigilância (ANVISA). 
Bulário Reviver espaço para idosos
MEDICAMENTO: PENTOXIFILINA 
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: comprimido revestido de ação prolongada, é indicada em: - doenças oclusivas arteriais periféricas e distúrbios artério-venosos de natureza aterosclerótica ou diabética (ex. claudicação intermitente, dor em repouso) e distúrbios tróficos (úlceras nas pernas e gangrena); - alterações circulatórias cerebrais (sequelas de arteriosclerose cerebral, como: dificuldade na concentração, vertigem e comprometimento da memória), estados isquêmicos e pósapopléticos; - distúrbios circulatórios do olho ou ouvido interno, associados a processos vasculares degenerativos e a comprometimento da visão ou audição.
Nebile gestação. Portanto, a pentoxifilina não deve ser usada em gestantes. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista.
Lactação A pentoxifilina é excretada no leite materno em pequenas quantidades, mas por não existirem dados suficientes, o médico deve avaliar cuidadosamente o risco/benefício antes de administrar pentoxifilina a mulheres que estejam amamentando.
REAÇÕES ADVERSAS: Restrições a grupos de risco É necessária uma cuidadosa monitorização médica em pacientes com: 
- arritmia cardíaca severa; - infarto agudo do miocárdio; - pressão sanguínea baixa (hipotensão); 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - comprometimento da função renal (“clearance” de creatinina abaixo de 30mL/min); - comprometimento severo da função hepática; - tendência aumentada a hemorragias devido, por exemplo, ao uso de medicamento anticoagulantes ou distúrbios na coagulação; 
- tratamento concomitante com pentoxifilina e antagonistas da vitamina K (vide Interações Medicamentosas); 
- tratamento concomitante com pentoxifilina e agentes antidiabéticos (vide Interações Medicamentosas).
 
MEDICAMENTO: VENAFLON 
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: Venaflon é indicado no tratamento das manifestações da insuficiência venosa crônica, funcional e orgânica, dos membros inferiores e no tratamento dos sintomas funcionais relacionados à insuficiência venosa do plexo hemorroidário. Também é indicado no período pré e pós-operatório de safenectomia (retirada cirúrgica da veia safena) para alívio dos sinais e sintomas decorrentes desse procedimento. É ainda indicado para o alívio da dor pélvica crônica associada à Síndrome da Congestão Pélvica e para o alívio dos sinais e sintomas pós-operatórios decorrentes da retirada cirúrgica da veia hemorroidal (hemorroidectomia).
CONTRA INDICAÇÕES: Venaflon não deve ser utilizado nos casos de hipersensibilidade previamente conhecida aos ativos diosmina e o hesperidina ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Este medicamento é contraindicado para uso em crianças.
REAÇÕES ADVERSAS: Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) Colite (inflamação do intestino).
Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)Tontura ;Dor de cabeça; Mal estar; Rash cutâneo (erupções avermelhadas);Prurido (coceira); Urticária (erupção cutânea). 
Reações com frequência desconhecida: Dor abdominal , Edema de face isolada, lábios e pálpebras. Excepcionalmente edema de Quincke (tal como inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta, dificuldade em respirar ou engolir).
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Ingestão concomitante com outros medicamentos Coglive® não deve ser usado com medicamentos que funcionem de maneira semelhante. 
 Alguns medicamentos podem ocasionar efeitos adversos (como náusea e vômito) mais provavelmente em pessoas tomando Coglive®, como por exemplo: - cetoconazol (um antifúngico); - amitriptilina, fluoxetina, fluvoxamina ou paroxetina (antidepressivos); - eritromicina (um antibiótico); - quinidina (para batimentos irregulares do coração). 
 
 
MEDICAMENTO: PARACETAMOL
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: Este medicamento é indicado, em adultos, para a redução da febre e o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a resfriados comuns, dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas costas, dores musculares, dores leves associadas a artrites e dismenorreia.
CONTRA INDICAÇÕES: Este medicamento não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer outro componente de sua fórmula. Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos. . A dose recomendada de paracetamol não deve ser ultrapassada. Muito raramente, foram relatadas sérias reações cutâneas, tais como pustulose generalizada exantemática aguda, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tem pacientes que receberam tratamento com paracetamol. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais de reações cutâneas sérias e o uso do medicamento deve ser descontinuado no primeiro aparecimento de erupção cutânea ou qualquer outro sinal de hipersensitividade. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
REAÇÕES ADVERSAS : Podem ocorrer algumas reações adversas inesperadas. Caso ocorra uma rara reação de sensibilidade, o medicamento deve ser descontinuado. As reações adversas identificadas após o início da comercialização de paracetamol, com doses terapêuticas de paracetamol são: Reação muito rara ,distúrbios do sistema imunológico: reação anafilática e hipersensibilidade; e distúrbios da pele e tecidos subcutâneos: vermelhidão e coceira, erupção na pele prurido, Podem ocorrer pequenos aumentos nos níveis de transaminase em pacientes que estejam tomando doses terapêuticas de paracetamol
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS : Não use junto com outros medicamentos que contenham paracetamol, com álcool, ou em caso de doença grave do fígado. Para muitos pacientes, o uso ocasional de paracetamol geralmente tem pouco ou nenhum efeito em pacientes sobo tratamento crônico com varfarina. Porém, há controvérsias em relação à possibilidade do paracetamol potencializar a ação anticoagulante da varfarina e de outros derivados cumarínicos.
MEDICAMENTO: QUETIAPINA
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: Comprimido revestido 25mg, Em adultos, Hemifumarato de Quetiapina (substância ativa) é indicado para o tratamento da esquizofrenia, como monoterapia ou adjuvante no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar, dos episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar, no tratamento de manutenção do transtorno afetivo bipolar I (episódios maníaco, misto ou depressivo) em combinação com os estabilizadores de humor lítio ou valproato, e como monoterapia no tratamento de manutenção no transtorno afetivo bipolar 
CONTRA INDICAÇÕES: Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Hemifumarato de Quetiapina (substância ativa) é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente de sua fórmula.
REAÇÕES ADVERSAS : Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): boca seca, sintomas de abstinência por descontinuação (isto é, que surgem após a retirada abrupta do medicamento, como por exemplo: insônia, náusea, cefaleia, diarreia, vômito, tontura e irritabilidade), elevações dos níveis de triglicérides séricos, elevações do colesterol total, diminuição de HDL colesterol, ganho de peso, tontura, sonolência, diminuição da contagem de uma proteína do sangue chamada hemoglobina e sintomas extrapiramidais
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): bradicardia (frequência cardíaca diminuída), disfagia (dificuldade de deglutição), reações alérgicas, aumento dos níveis da aspartato aminotransferase sérica (AST) no sangue, diminuição da contagem de plaquetas, diminuição do hormônio tireoidiano T3 livre, convulsão, síndrome das pernas inquietas, discinesia tardia, síncope (desmaio), rinite e retenção urinária.
 Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipertermia [aumento da temperatura corporal], confusão mental, rigidez muscular, instabilidade autônoma . Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível,
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS : O uso de quetiapina concomitante com outros fármacos conhecidos por causar desequilíbrio eletrolítico ou por aumentar o intervalo QT deve ser feito com cautela, A farmacocinética da quetiapina não foi alterada de forma significativa após a co-administração com os antipsicóticos risperidona ou haloperidol. 
MEDICAMENTO: ENALAPRIL 
INDICAÇÕES TERAPEUTICAS: É indicado para o tratamento de todos os graus de hipertensão essencial, tratamento da hipertensão renovascular e todos os graus de insuficiência cardíaca. Em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática, maleato de enalapril também é indicado para aumentar a sobrevida, retardar a progressão da insuficiência cardíaca e reduzir as hospitalizações por insuficiência cardíaca. Prevenção de insuficiência cardíaca sintomática: em pacientes com disfunção ventricular esquerda assintomáticos, maleato de enalapril é indicado para retardar o desenvolvimento de insuficiência cardíaca sintomática e reduzir as hospitalizações por insuficiência cardíaca. Prevenção de eventos coronarianos isquêmicos: em pacientes com disfunção ventricular esquerda, maleato de enalapril é indicado para reduzir a incidência de infarto do miocárdio e as hospitalizações por angina instável . 
CONTRA INDICAÇÕES: O maleato de enalapril é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer um de seus componentes, pacientes com histórico de edema angioneurótico relacionado a utilização de inibidores da enzima conversora de angiotensina e pacientes com angioedema hereditário ou idiopático.
REAÇÕES ADVERSAS: Em geral, maleato de enalapril é bem tolerado. Em estudos clínicos, a incidência global de reações adversas não foi maior com maleato de enalapril do que com placebo. Na maioria dos casos, as reações adversas foram leves e transitórias e não requereram a interrupção do tratamento.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Terapia anti-hipertensiva: a administração de maleato de enalapril com outro anti-hipertensivo pode causar efeito aditivo. Respiratórios: infiltrados pulmonares, broncospasmo/asma, dispneia, rinorreia, dor de garganta e rouquidão. Pele: diaforese, eritema polimorfo, dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, pênfigo, prurido, urticária, alopecia.
MEDICAMENTO: ANLODIPINO 5mg 
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: Hipertensão - O besilato de anlodipino é indicado como fármaco de primeira linha no tratamento da hipertensão, podendo ser utilizado na maioria dos pacientes como agente único de controle da pressão sanguínea. Pacientes que não são adequadamente controlados com um único agente anti-hipertensivo (diferente do anlodipino) podem ser beneficiados com a adição de anlodipino, que tem sido utilizado em combinação com diuréticos tiazídicos, alfabloqueadores, agentes beta-bloqueadores adrenérgicos ou inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA). Angina Estável Crônica - O besilato de anlodipino é indicado no tratamento da isquemia miocárdica como fármaco de primeira linha, devido tanto à obstrução fixa (angina estável) e/ou ao vasoespasmo/vasoconstrição (angina de Prinzmetal ou angina variante) da vasculatura coronária. O besilato de anlodipino pode ser utilizado em situações clínicas sugestivas, mas não confirmadas, de possível componente vasoespástico/vasoconstritor. Pode ser utilizado isoladamente, como monoterapia, ou em combinação com outros fármacos antianginosos em pacientes com angina refratária a nitratos e/ou doses adequadas de beta-bloqueadores.
CONTRA INDICAÇÕES: Este medicamento é contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade às diidropiridinas* ou a qualquer componente da fórmula. *o anlodipino é um bloqueador do canal de cálcio diidropiridino.
REAÇÕES ADVERSAS: O besilato de anlodipino é bem tolerado. Em estudos clínicos placebo-controlados envolvendo pacientes com hipertensão ou angina, os efeitos colaterais mais comumente observados foram: Classificação por Sistema de Órgãos (MedDRA) Efeitos Indesejáveis Distúrbios do Sistema Nervoso dores de cabeça, tontura, sonolência Distúrbios Cardíacos palpitações Distúrbios Vasculares rubor Distúrbios Gastrintestinais dor abdominal, náusea Distúrbios gerais e condições do local de administração edema, fadiga. Nestes estudos clínicos não foram observados padrões de anormalidades laboratoriais clinicamente significantes relacionados ao anlodipino. Os efeitos colaterais menos comumente observados na experiência pós-comercialização incluem: Classificação por Sistema de Órgãos (MedDRA) Efeitos indesejáveis Distúrbios Sanguíneos e do Sistema Linfático leucopenia, trombocitopenia Distúrbios do Metabolismo e Nutrição hiperglicemia Distúrbios Psiquiátricos Insônia, humor alterado Distúrbios do Sistema Nervoso hipertonia, hipoestesia/parestesia, neuropatia periférica, síncope, disgeusia, tremor, transtorno extrapiramidal Distúrbios Visuais deficiência visual Distúrbios do Ouvido e Labirinto tinido Distúrbios Vasculares hipotensão, vasculite Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinal tosse, dispneia, rinite Distúrbios Gastrintestinais Mudança da função intestinal, boca seca, dispepsia (incluindo gastrite), hiperplasia gengival, pancreatite, vômito Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo alopecia, hiperidrose, púrpura, descoloração dapele, urticária Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo artralgia, dor nas costas, espasmos musculares, mialgia Distúrbios Renais e Urinários polaciúria, distúrbios miccionais, noctúria Distúrbios do Sistema Reprodutivo e Mamas ginecomastia, disfunção erétil Distúrbios gerais e condições do local de administração astenia, mal estar, dor Investigações aumento/redução de peso Os eventos raramente relatados foram as reações alérgicas, incluindo prurido, rash, angioedema e eritema multiforme. Foram raramente relatados casos de hepatite, icterícia e elevações da enzima hepática (a maioria compatível com colestase). Alguns casos graves requerendo hospitalização foram relatados em associação ao uso do anlodipino. Em muitos casos, a relação de causalidade é incerta. Assim como com outros bloqueadores do canal de cálcio, os seguintes eventos adversos foram raramente relatados e não podem ser distinguidos da história natural da doença de base: infarto do miocárdio, arritmia (incluindo bradicardia, taquicardia ventricular e fibrilação atrial) e dor torácica. Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. 
	
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O anlodipino tem sido administrado com segurança com diuréticos tiazídicos, alfabloqueadores, beta-bloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), nitratos de longa ação, nitroglicerina sublingual, anti-inflamatórios não esteroides, antibióticos e hipoglicemiantes orais. Dados in vitro de estudos com plasma humano indicam que o anlodipino não afeta a ligação às proteínas dos fármacos testados (digoxina, fenitoína, varfarina ou indometacina). sinvastatina: a coadministração de múltiplas doses de 10mg de anlodipino com 80mg de sinvastatina resultou em um aumento de 77% na exposição à sinvastatina em comparação com a sinvastatina isolada. Limitar a dose de sinvastatina em pacientes utilizando anlodipino a 20mg diariamente. Suco de grapefruit: a coadministração de 240mL de suco de grapefruit com uma dose oral única de 10mg de anlodipino em 20 voluntários sadios não teve efeito significativo na farmacocinética do anlodipino. O estudo não permitiu a avaliação do efeito do polimorfismo genético no CYP3A4, a enzima primária responsável pelo metabolismo do anlodipino; portanto a administração de anlodipino com grapefruit ou suco de grapefruit não é recomendada uma vez que a biodisponibilidade pode ser aumentada em alguns pacientes resultando em maiores efeitos de redução da pressão sanguínea. Inibidores de CYP3A4: a coadministração de uma dose diária de 180mg de diltiazem com 5mg de anlodipino em pacientes idosos hipertensivos (69 a 87 anos de idade) resultou em um aumento de 57% na exposição sistêmica do anlodipino. A coadministração de eritromicina em voluntários sadios (18 a 43 anos de idade) não mudou significativamente a exposição sistêmica do anlodipino (22% de aumento na área sob a curva de concentração versus tempo [AUC]). Embora a relevância clínica desses achados seja incerta, as variações farmacocinéticas podem ser mais pronunciadas em pacientes idosos. Inibidores fortes de CYP3A4 (por ex. cetoconazol, itraconazol, ritonavir) podem aumentar as concentrações plasmáticas do anlodipino por uma extensão superior ao diltiazem. O anlodipino deve ser usado com cautela quando administrado com inibidores da CYP3A4. claritromicina: a claritromicina é um inibidor de CYP3A4. Existe um risco aumentado de hipotensão em pacientes recebendo claritromicina com anlodipino. Recomenda-se observação atenta de pacientes quando o anlodipino for coadministrado com claritromicina. Indutores de CYP3A4: não há dados disponíveis relacionados ao efeito dos indutores de CYP3A4 sobre o anlodipino. O uso concomitante de indutores de CYP3A4 (por ex. rifampicina, Hypericum perforatum) pode diminuir as concentrações plasmáticas de anlodipino. O anlodipino deve ser usado com cautela quando administrado com indutores de CYP3A4. Nos estudos a seguir, não há alterações significativas na farmacocinética tanto do anlodipino quanto da outra droga do estudo, quando os mesmos são coadministrados. Estudos Especiais: Efeito de Outros Agentes Sobre o anlodipino cimetidina: a coadministração de anlodipino com cimetidina não alterou a farmacocinética do anlodipino. alumínio/magnésio (antiácido): a coadministração de alumínio/magnésio (antiácido) com uma dose única de anlodipino não teve efeito significante na farmacocinética do anlodipino. sildenafila: uma dose única de 100mg de sildenafila em indivíduos com hipertensão essencial não teve efeito nos parâmetros farmacocinéticos do anlodipino. Quando o anlodipino e a sildenafila foram usados em combinação, cada agente, independentemente, exerceu seu efeito próprio na diminuição da pressão sanguínea. Estudos Especiais: Efeito do anlodipino Sobre Outros Agentes atorvastatina: a coadministração de doses múltiplas de 10mg de anlodipino e 80mg de atorvastatina não resultou em mudança significante nos parâmetros farmacocinéticos no estado de equilíbrio (steady state) da atorvastatina. digoxina: a coadministração de anlodipino e digoxina não alterou os níveis séricos ou o clearance renal de digoxina nos voluntários sadios. etanol (álcool): dose única e doses múltiplas de 10mg de anlodipino não tiveram efeito significante na farmacocinética do etanol. varfarina: a coadministração de anlodipino com varfarina não alterou o tempo de resposta de protombina da varfarina. ciclosporina: nenhum estudo de interação medicamentosa foi conduzido com a ciclosporina e o anlodipino em voluntários saudáveis ou outras populações com exceção dos pacientes com transplante renal. Vários estudos com os pacientes com transplante renal relataram que a coadministração de anlodipino com ciclosporina afeta as concentrações mínimas de ciclosporina desde nenhuma alteração até um aumento médio de 40%. Deve-se considerar o monitoramento dos níveis de ciclosporina em pacientes com transplante renal que recebem anlodipino. tacrolimo: existe um risco de aumento nos níveis de tacrolimo no sangue quando coadministrado com anlodipino. A fim de evitar a toxicidade do tacrolimo, a administração do anlodipino em um paciente tratado com tacrolimo exige monitoramento dos níveis de tacrolimo no sangue e ajuste da dose do tacrolimo, quando apropriado. Alvo Mecânico dos Inibidores da rapamicina (mTOR): os inibidores de mTOR, tais como, sirolimo, tensirolimo e everolimo são substratos da CYP3A. O anlodipino é um inibidor fraco da CYP3A. Com a utilização concomitante de inibidores de mTOR, o anlodipino pode aumentar a exposição dos inibidores de mTOR. Medicamento/ interações em testes laboratoriais: desconhecidas.
MEDICAMENTO: ESCITALOPRAN 
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: Este medicamento é indicado para: • Tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão; • Tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia; • Tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG); • Tratamento do transtorno de ansiedade social (fobia social); • Tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
CONTRA INDICAÇÕES: Este medicamento é contraindicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade ao escitalopram ou qualquer um de seus componentes (vide “ComposiçãoNão usar este medicamento durante a gravidez, a menos que a necessidade seja clara e seja avaliado cuidadosamente o riscobenefício do uso deste medicamento. Categoria de risco: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
REAÇÕES ADVERSAS: As reações adversas são mais frequentes durante a primeira ou segunda semana de tratamento e, geralmente, diminuem de intensidade e frequência com a continuação do tratamento. As reações adversas sabidamente relacionadas aos ISRSs e que foram reportadas para o escitalopram tanto nosestudos clínicos placebo controlado quanto nos relatos de eventos espontâneos após a comercialização do medicamento, estão listadas a seguir, por classes de sistemas orgânicos e frequência. As frequências foram retiradas dos estudos clínicos; não são corrigidas pelo placebo. As frequências foram definidas como: muito comum (> 1/10), comum (> 1/100 a ≤ 1/10), incomum (> 1/1.000 e ≤1/100), raro (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000), muito raro (≤ 1/10.000), desconhecido (não pode ser estimado com os dados atuais). Prolongamento do intervalo QT Casos de prolongamento do intervalo QT e arritmia ventricular, o que inclui Torsade de Pointes, foram relatados durante o período de comercialização, predominantemente em pacientes do sexo feminino, com hipocalemia ou com prolongamento do intervalo QT pré-existente causado por outras doenças cardíacas (vide “Contraindicações
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: é contraindicado em combinação com IMAOs irreversíveis não-seletivos. Iniciar o uso do escitalopram 14 dias após a suspensão do tratamento com um IMAO irreversível. Iniciar o tratamento com um IMAO irreversível não-seletivo, no mínimo, 7 dias após a suspensão do tratamento com o escitalopram. Pimozida - A coadministração de uma dose única de 2 mg de pimozida a indivíduos tratados com citalopram racêmico (40 mg/dia por 11 dias) causou aumento no AUC e Cmax da pimozida, embora não consistentemente ao longo do estudo. A coadministração de pimozida e citalopram resultou num aumento siginificativo do intervalo QTc de aproximadamente 10 ms. Devido à interação observada com uma dose baixa de pimozida, a administração concomitante de escitalopram e pimozida é contraindicada. Inibidor Seletivo Reversível da MAO-A (moclobemida) - Devido ao risco de síndrome serotoninérgica, a combinação de escitalopram com inibidores da MAO-A, como a moclobemida, é contraindicada (vide “Contraindicações”). Se a combinação for considerada necessária, deve ser iniciado com a dose mínima recomendada e a monitoração clínica deve ser reforçada. Inibidor Não-Seletivo Reversível da MAO (linezolida) - O antibiótico linezolida é um inibidor não seletivo reversível da MAO e não deve ser administrado em pacientes em tratamento com o escitalopram. Se a combinação for considerada necessária, deve ser iniciado com a dose mínima recomendada e sob monitoração clínica (vide “Contraindicações”). Inibidor Seletivo Irreversível da MAO-B (selegilina) - Em combinação com selegilina (inibidor irreversível da MAO-B), recomenda-se cautela devido ao risco de síndrome serotoninérgica. Doses de selegilina até 10 mg diárias foram coadministradas com segurança associadas ao escitalopram. Prolongamento do Intervalo QT - Não foram realizados estudos farmacodinâmicos e farmacocinéticos entre o escitalopram e outros medicamentos que prolongam o intervalo QT. Entretanto, não se pode descartar um efeito aditivo entre esses medicamentos e o citalopram. Desta forma, a coadministração do citalopram e medicamentos que prolongam o intervalo QT, como antirrítimicos Classes IA e III, antipsicóticos (ex.: derivados da fenotiazina, pimozida e haloperidol), antidepressivos tricíclicos, alguns agentes antimicrobianos (ex.:esparfloxacino, moxifloxacina, eritromicina IV, pentamidina e antimaláricos particularmente halofantrina), alguns antihistamínicos (astemozol e mizolastina) etc, é contraindicado. Combinações que exigem precaução quando utilizadas Drogas de ação serotoninérgica - A administração concomitante com outras drogas de ação serotoninérgica (por exemplo, tramadol, sumatriptano) pode levar ao aparecimento da síndrome serotoninérgica. Medicamentos que diminuem o limiar convulsivo ISRSs podem diminuir o limiar convulsivo. Recomenda-se cautela no uso concomitante do escitalopram e outros medicamentos capazes de diminuir o limiar convulsivo (por exemplo, antidepressivos (tricíclicos), neurolépticos (fenotiazinas, tioxantenos e butirofenonas), mefloquina, bupropiona e tramadol). Lítio, triptofano - Houve relatos de aumento de reações quando foram administrados ISRSs concomitantemente com lítio ou triptofano, sendo assim, o uso concomitante de ISRSs com essas drogas deve ser realizado sob orientação médica. Erva de São João - O uso concomitante de ISRS e produtos fitoterápicos que contenham a Erva de São João (Hypericum perforatum) pode resultar num aumento da incidência de reações adversas (vide “Advertências e Precauções”). Hemorragia - Alterações nos efeitos anticoagulantes podem ocorrer quando o escitalopram é combinado com anticoagulantes orais. Pacientes em uso de anticoagulantes orais devem ter a coagulação monitorada cuidadosamente quando o tratamento com o escitalopram for iniciado ou interrompido (vide “Advertências e Precauções”). O uso concomitante de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) pode aumentar tendências hemorrágicas .Álcool Nenhuma interação farmacodinâmica ou farmacocinética é esperada entre o escitalopram e o álcool. Entretanto, assim como os outros medicamentos que agem no Sistema Nervoso Central, a combinação com álcool não é recomendada. Medicamentos indutores de hipocalemia/hipomagnesemia recomenda-se precaução no uso concomitante com medicamentos indutores de hipocalemia/hipomagnesemia, uma vez que estas condições aumentam o risco de arritimias malignas .
MEDICAMENTO: LEVOTIROXINA 
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: Terapia de reposição ou suplementação hormonal em pacientes com hipotireoidismo de qualquer etiologia (exceto no hipotireoidismo transitório, durante a fase de recuperação de tireoidite subaguda). Nesta categoria incluem-se: cretinismo, mixedema e hipotireoidismo comum em pacientes de qualquer idade (crianças, adultos e idosos) ou fase (por exemplo, gravidez); hipotireoidismo primário resultante de déficit funcional; atrofia primária da tireoide; ablação total ou parcial da glândula tireoide, com ou sem bócio; hipotireoidismo secundário (hipofisário) ou terciário (hipotalâmico). Supressão do TSH hipofisário no tratamento ou prevenção dos vários tipos de bócios eutireoidianos, inclusive nódulos tireoidianos, tireoidite linfocítica subaguda ou crônica (tireoidite de Hashimoto) e carcinomas foliculares e papilares, tireotropino-dependentes da tireoide. Ao diagnóstico nos testes de supressão, auxiliando no diagnóstico da suspeita de hipertireoidismo leve ou de glândula tireoide autônoma. 
CONTRA INDICAÇÕES: hipersensibilidade aos componentes da fórmula, infarto do miocárdio recente, tireotoxicose não tratada, insuficiência suprarrenal descompensada e hipertireoidismo não tratado. Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
REAÇÕES ADVERSAS: Estão associadas a uma dosagem excessiva e correspondem aos sintomas do hipertireoidismo. Podem ocorrer: taquicardia, palpitações, arritmias cardíacas, dor de angina, dor de cabeça, nervosismo, excitabilidade, insônia, tremores, fraqueza muscular, cãibras, intolerância ao calor, sudorese, fogachos, febre, perda de peso, irregularidades menstruais, diarreia e vômito. Tais efeitos geralmente desaparecem com a redução da dosagem ou suspensão temporária do tratamento. Podem ocorrer também reações alérgicas, tais como rash e urticária. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Anticoagulantes orais (por exemplo, dicumarol e varfarina): os hormônios tireoidianos aumentam os efeitos dos anticoagulantes orais. Pacientes em terapia com anticoagulantes ainda requerem monitoração cuidadosa quando o tratamento com agentes tireoidianos inicia-se ou é alterado conforme a necessidade de ajuste da dosagem do anticoagulante oral (redução da dose). Antidiabéticos orais e insulina: o uso de levotiroxina pode levar a um aumento da glicemia, e em pacientes diabéticos, pode ser necessário ajuste de dose dos antidiabéticos orais ou da insulina. Esse efeito ocorre porque os hormônios tireoideanos ajudam a regular a sensibilidade hepática à insulina, que é importante para a inibição da gliconeogênese hepática. Efeitos de outros medicamentos sobre a levotiroxina: Medicamentos indutores enzimáticos(ex: rifampicina, carbamazepina ou fenitoína, barbitúricos): aumentos no metabolismo tireoidiano resultando em redução das concentrações séricas plasmáticas dos hormônios tireoidianos. Assim, os pacientes em terapia de reposição dos hormônios da tireoide devem necessitar de aumento nas dosagens se essas drogas forem administradas concomitantemente. A amiodarona inibe a conversão periférica da levotiroxina T4 para T3 resultando em redução da concentração sérica de T3 e aumento do nível de TSH sérico. Glicocorticoides, propiltiouracil e beta-simpatolíticos (especialmente propranolol) inibem a conversão periférica de levotiroxina (T4) para T3 e pode levar à redução da concentração sérica de T3. Inibidores da protease: Houve relatos de perda de efeito terapêutico do levotiroxina quando usado concomitantemente com lopinavir/ritonavir. Portanto, os sintomas clínicos, bem como testes de função da tireoide deverão ser cuidadosamente monitorados em pacientes em tratamento com levotiroxina e lopinavir/ritonavir concomitantemente. Inibidores da tirosina quinase tais como imatinibe, sunitinibe ou sorafenibe podem reduzir a eficácia da levotiroxina. Portanto, os sintomas clínicos assim como a função da tireoide devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes recebendo levotiroxina e inibidores da tirosina quinase concomitantemente. Pode ser necessário ajustar a dose da levotiroxina. Estrógenos (ex: contraceptivos orais): aumentam a ligação da tiroxina, levando a erros de diagnósticos e tratamentos. Salicilatos: doses maiores que 2g/dia podem inibir a ligação de T4 e de T3 à Globulina Ligadora de Tiroxina (TBG). O efeito inicial é um aumento nos níveis de T4 livre. Estudos descrevem que, quando em níveis terapêuticos, os salicilatos podem causar uma redução dos níveis de T4 total e de T4 livre na ordem de 20 – 30%. Furosemida: dose alta de furosemida (> 80 mg), por via intravenosa, associada a alterações na função renal e da concentração sérica de albumina pode alterar a ligação de T4 e T3 na TBG (globulina ligadora de tiroxina) e promover um aumento transitório de T4 livre e redução do T4 total. Esse efeito não é observado nas doses usuais utilizadas em pacientes hipertensos ou com insuficiência cardíaca. Clofibrato: estudos em modelos animais sugerem que o clofibrato pode atuar como um indutor enzimático microssomal alterando o metabolismo dos hormônios tireóideos pelo aumento da glicoronidação da tiroxina com consequente redução dos níveis de T4 e de T3 livre, através da modificação na expressão do RNAm das proteínas ligadoras da tiroxina (TBG). Meios de contraste iodados: alguns meios de contraste iodados (ácido iopanoico, ipodato de sódio e algumas preparações intravenosas contendo iodo) podem interferir temporariamente (aproximadamente durante 10 a 14 dias, tempo de excreção dos contrastes) na atividade das deiodinases com consequente interferência na função tireoideana. Neste período pode haver liberação de iodo em quantidade (14 a 175 mg de iodeto) capaz de reduzir a secreção dos hormônios tireoideanos e causar hipotireoidismo. Medicamentos administrados por via oral que podem reduzir a absorção da levotiroxina (T4): Resinas de troca iônica (ex: colestiramina, sevelamer ou sulfato cálcico de poliestireno e sais de sódio): há redução da absorção da levotiroxina ingerida devido à ligação aos hormônios tireoidianos no trato gastrintestinal. Assim, deve-se separar a administração de resinas de troca iônica da administração da levotiroxina tanto quanto possível. Sequestrante de ácido biliar: colesevelam liga-se à levotiroxina e reduz a sua absorção no trato gastrointestinal. Não foi observada interação quando a levotiroxina foi administrada por pelo menos 4 horas antes de colesevelam. Desta forma, a levotiroxina deve ser administrada por no mínimo 4 horas antes de colesevelam. Medicamentos para o trato gastrintestinal (ex: sucralfato, antiácidos e carbonato de cálcio): ocorre redução da absorção de levotiroxina no trato gastrintestinal. Assim, devese separar a administração de medicamentos para o trato gastrintestinal da administração da levotiroxina tanto quanto possível. Sais de ferro: o sulfato ferroso reduz a absorção da levotiroxina do trato gastrintestinal. Assim, deve-se separar a administração de sais de ferro da administração da levotiroxina tanto quanto possível.
MEDICAMENTO: AAS 
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: para o alívio sintomático da cefaleia, odontalgia, dor de garganta relacionada a resfriados, dismenorreia, mialgia ou artralgia, lombalgia e dor artrítica de pequena intensidade; no resfriado comum ou na gripe, para o alívio sintomático da dor e da febre.
CONTRA INDICAÇÕES: hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, a outros salicilatos ou a qualquer outro componente do produto; história de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação similar, principalmente anti-inflamatórios não-esteroides; úlceras gastrintestinais agudas; diátese hemorrágica; insuficiência renal grave; insuficiência hepática grave; insuficiência cardíaca grave; associado ao metotrexato em doses iguais ou maiores que 15 mg/semana (veja item “6. Interações medicamentosas”); último trimestre de gravidez. “Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.”
REAÇÕES ADVERSAS: Distúrbios do trato gastrintestinal superior e inferior como sinais e sintomas de dispepsia, dor gastrintestinal e abdominal, raramente inflamação gastrintestinal, úlcera gastrintestinal, levando potencialmente, mas muito raramente, a úlcera gastrintestinal com hemorragia e perfuração, com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais. Devido a seu efeito inibitório sobre a agregação plaquetária, o ácido acetilsalicílico pode estar associado com o aumento do risco de sangramento. Foram observados sangramentos tais como hemorragia intra e pós-operatória, hematomas, epistaxe, sangramento urogenital e sangramento gengival. Foram raros a muito raros os relatos de sangramentos graves, como hemorragia do trato gastrintestinal e hemorragia cerebral (especialmente em pacientes com hipertensão não controlada e/ ou em uso concomitante de agentes anti-hemostáticos), que em casos isolados podem ter potencial risco de morte. A hemorragia pode provocar anemia pós-hemorrágica/ anemia por deficiência de ferro (por exemplo, sangramento oculto), crônica ou aguda, com respectivos sinais e sintomas clínicos e laboratoriais, tais como astenia, palidez e hipoperfusão. Reações de hipersensibilidade com suas respectivas manifestações clínicas e laboratoriais incluem asma, reações leves a moderadas que afetam potencialmente a pele, o trato respiratório, o trato gastrintestinal e o sistema cardiovascular, com sintomas tais como rash cutâneo, urticária, edema, prurido, rinite, congestão nasal, alterações cardio–respiratórias e, muito raramente, reações graves, como choque anafilático. Disfunção hepática transitória com aumento das transaminases hepáticas tem sido relatada muito raramente. Há relatos de tinitos e tonturas, que podem ser indicativos de uma sobredose. Há relatos de hemólise e anemia hemolítica em pacientes que sofrem de deficiência grave de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD). Há relatos de comprometimento renal e insuficiência renal aguda. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Interações contraindicadas metotrexato em doses iguais ou maiores que 15 mg/semana Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato, ligado às proteínas plasmáticas, pelos salicilatos) (veja item “4. Contraindicações”). Interações que requerem precaução para o uso metotrexato em doses inferiores a 15 mg/semana Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal do metotrexato por agentes anti-inflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato, ligado às proteínasplasmáticas, pelos salicilatos). anticoagulantes, trombolíticos/ outros inibidores da agregação plaquetária/ homeostasia Aumento do risco de sangramento. outros anti-inflamatórios não-esteroides com salicilatos em altas doses Aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal devido ao efeito sinérgico. inibidores seletivos da recaptação de serotonina (SSRIs) Aumento do risco de sangramento gastrintestinal alto devido a possível efeito sinérgico. digoxina Aumento da concentração plasmática de digoxina devido a diminuição na excreção renal. medicamentos para diabetes, como por exemplo, insulina e sulfonilureias Aumento do efeito hipoglicemiante por altas doses do ácido acetilsalicílico via ação hipoglicêmica do ácido acetilsalicílico e deslocamento da sulfonilureia de sua ligação à proteína plasmática. diuréticos em associação com o ácido acetilsalicílico em altas doses Diminuição da filtração glomerular por diminuição da síntese das prostaglandinas renais. glicocorticoides sistêmicos, exceto hidrocortisona usada como terapia de reposição na doença de Addison Diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com corticosteroides e risco de sobredose de salicilato após interrupção do tratamento, por aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides. inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) em associação com o ácido acetilsalicílico em altas doses Diminuição da filtração glomerular por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras. Além disso, diminuição do efeito anti-hipertensivo. ácido valproico Aumento da toxicidade do ácido valproico devido ao deslocamento dos sítios de ligação às proteínas. álcool Aumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento devido a efeitos aditivos do ácido acetilsalicílico e do álcool. uricosúricos como benzobromarona e probenecida Diminuição do efeito uricosúrico (competição pela eliminação de ácido úrico no túbulo renal).
MEDICAMENTO: MOTILIUM 
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: - Síndromes dispépticas frequentemente associadas a um retardo de esvaziamento gástrico, refluxo gastroesofágico e esofagite: - sensação de empachamento epigástrico, saciedade precoce, distensão abdominal, dor abdominal alta; - eructação, flatulência; - náuseas e vômitos; - azia, queimação epigástrica com ou sem regurgitação de conteúdo gástrico. - Náuseas e vômitos de origem funcional, orgânica, infecciosa ou alimentar ou induzidas por radioterapia ou tratamento medicamentoso (anti-inflamatórios, antineoplásicos). Uma indicação específica são as náuseas e vômitos induzidos pelos agonistas dopaminérgicos usados no tratamento da Doença de Parkinson como a L-dopa e bromocriptina.
CONTRA INDICAÇÕES: Este medicamento é contraindicado se você: apresentar sensibilidade (alergia) a qualquer um de seus componentes; sofrer de prolactinoma, uma doença da hipófise; tiver dores de estômago severas ou fezes escuras persistentes; tiver doença hepática (do fígado); estiver utilizando certos medicamentos que desaceleram o metabolismo (a quebra) de outros medicamentos no corpo e que também possam afetar o ritmo cardíaco, como: itraconazol, cetoconazol, posaconazol ou voriconazol, que são usados para tratar infecções fúngicas; eritromicina, claritromicina ou telitromicina, que são antibióticos; amiodarona, um medicamento para o coração; ritonavir ou saquinavir, que são medicamentos para tratar HIV/AIDS; telaprevir, que é um medicamento para hepatite C. Você deve parar de tomar Motilium e entrar em contato imediatamente com seu médico se você apresentar ritmo cardíaco anormal.
REAÇÕES ADVERSAS: Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): - Distúrbios psiquiátricos: depressão, ansiedade, diminuição da libido/perda da libido; - Distúrbios do sistema nervoso: cefaleia (dor de cabeça), sonolência, acatisia (inquietação psicomotora em que há grande dificuldade para permanecer parado, sentado ou imóvel, com sensação interna de forte tensão); - Distúrbios gastrintestinais: diarreia; - Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: erupção cutânea, prurido (coceira); - Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas: aumento das mamas/ginecomastia, sensibilidade das mamas ao toque, galactorreia (secreção de leite em grande quantidade), amenorreia (falta ou suspensão da menstruação), dor nas mamas, menstruação irregular, distúrbios da lactação; - Distúrbios gerais e condições no local da administração: astenia (fraqueza muscular). Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): - Distúrbios do sistema imunológico: hipersensibilidade (alergia); - Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: urticária (irritação da pele caracterizada por placas vermelhas e coceira); - Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas: descarga mamilar, inchaço das mamas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Ingestão concomitante com outras substâncias - Você não deve tomar Motilium se estiver usando certos medicamentos que diminuem o metabolismo de outros medicamentos e que podem, também, afetar seu ritmo cardíaco, tais como: - itraconazol, cetoconazol, posaconazol ou voriconazol, que são usados para tratar infecções fúngicas; - eritromicina, claritromicina ou telitromicina, que são antibióticos; - amiodarona, que é um medicamento para o coração; - ritonavir ou saquinavir, que são medicamentos para tratar HIV/AIDS; - telaprevir, que é um medicamento para hepatite C. Avise seu médico se você estiver tomando medicamentos para tratar: infecção fúngica ou bacteriana, problemas cardíacos, malária, HIV/AIDS, depressão, transtornos mentais, problemas estomacais, câncer, dor, dependência (vícios). Seu médico irá decidir se esses medicamentos podem ser usados juntos com Motilium ou se você deverá ser monitorado de perto para eventos adversos relacionados a problemas cardíacos. Avise seu médico se você estiver usando anticolinérgicos (medicamentos para tratar alergia, asma, incontinência, cólicas gastrintestinais, espasmos musculares, depressão ou distúrbios do sono, por exemplo, dextrometorfano ou difenidramina), pois estes medicamentos podem afetar Motilium. Avise seu médico se você estiver usando medicamentos para acidez estomacal. Estes medicamentos podem ser usados se você também estiver usando Motilium mas não devem ser administrados ao mesmo tempo. Você deve tomar os comprimidos de Motilium antes das refeições e o medicamento para acidez estomacal após as refeições. Interação com alimentos Recomenda-se que Motilium® seja tomado antes das refeições, pois após as refeições, a absorção do medicamento pode ser retardada. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
MEDICAMENTO: NORTRIPTILINA 
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: Cloridrato de nortriptilina que é um antidepressivo.
CONTRA INDICAÇÕES: É contraindicado o uso de antidepressivos tricíclicos simultaneamente com inibidores da monoaminoxidase (IMAO).
REAÇÕES ADVERSAS: Nota: na relação apresentada a seguir, estão incluídas algumas reações adversas que, não necessariamente, foram relatadas com esta substância. Contudo, as similaridades farmacológicas entre os medicamentos antidepressivos tricíclicos requerem que cada uma das reações discriminadas abaixo seja considerada quando a nortriptilina for administrada. Cardiovasculares – Aumento ou diminuição da pressão arterial, aumento da frequência cardíaca, palpitação, infarto do miocárdio, ritmo irregular do coração, parada cardíaca, acidente vascular cerebral. Psiquiátricas – Estados de confusão mental (principalmente em idosos) com alucinações, desorientação; ansiedade, inquietação, agitação; insônia, pânico, pesadelos; hipomania; exacerbação de psicoses. Neurológicas – Torpor, formigamentos, alteração de coordenação, alteração de equilíbrio, tremores; neuropatia periférica; sintomas de incoordenção; convulsões, alteração do traçado de eletroencefalograma; zumbido. Anticolinérgicas – Boca seca e, raramente,aumento do volume de glândulas debaixo da língua; visão turva, distúrbios da acomodação visual, aumento do diâmetro das pupilas; intestino preso, retenção e diminuição da urina, dilatação do trato urinário. Alérgicas – Erupções na pele, pontos avermelhados na pele, urticária, coceira, fotos sensibilidade (evitar excessiva exposição à luz solar); inchaço (generalizado ou da face e da língua), aumento de temperatura da pele, sensibilidade cruzada com outros tricíclicos. Hematológicas – Depressão da medula óssea, inclusive agranulocitose; eosinofilia; púrpura; trombocitopenia. Gastrintestinais – Náusea e vômito, anorexia, dor epigástrica, diarreia, alterações do paladar, estomatite, cólicas abdominais, inflamação de língua. Endócrinas – Aumento de volume das mamas em homens e mulheres, aumento da produção de leite pelas glândulas mamárias em mulheres; aumento ou diminuição do desejo sexual, impotência sexual; inchaço testicular; elevação ou redução da glicemia; síndrome da secreção inapropriada de HAD (hormônio antidiurético). Outras – Icterícia (simulando quadro obstrutivo); alterações de função do fígado; ganho ou perda de peso; aumento do suor; vermelhidão na face; aumento da frequência da necessidade de urinar durante o dia e durante à noite; sonolência, tonturas, fraqueza, cansaço; dor de cabeça ; inflamação das parótidas e queda de cabelo. Sintomas de abstinência - Embora essas manifestações não sejam indicativas de dependência, a suspensão abrupta do medicamento após tratamento prolongado pode produzir náusea, cefaleia e indisposição. Fratura óssea - Os estudos epidemiológicos, realizados principalmente em pacientes com 50 anos de idade ou mais mostram um aumento do risco de fraturas ósseas em pacientes que recebem ISRSs e antidepressivos tricíclicos. O mecanismo que leva a esse risco é desconhecido. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Ingestão concomitante com outras substâncias: Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. A administração de reserpina durante o tratamento com um antidepressivo tricíclico pode produzir efeito “estimulante” em alguns pacientes deprimidos. Recomenda-se supervisão rigorosa e ajuste cuidadoso da posologia quando Pamelor® for administrado em associação com outros medicamentos anticolinérgicos e simpatomiméticos. A administração concomitante de cimetidina pode aumentar significativamente as concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos. O paciente deve ser informado de que o efeito de bebidas alcoólicas pode ser potencializado. Há relato de um caso de hipoglicemia significativa em um paciente com diabetes tipo II em tratamento com clorpropamida (250 mg/dia), após a adição de nortriptilina (125 mg/dia). Drogas metabolizadas pelo citocromo P450 2D6: a atividade bioquímica da metabolização do fármaco pela isoenzima citocromo P450 2D6 (hidroxilase debrisoquina) é reduzida a uma pequena parcela da população caucasiana (cerca de 7% a 10% de caucasianos que são chamados de “metabolizadores lentos”); estimativas confiáveis da prevalência da VP2: FDA rev 06.2005 + CO 15.06.10+ RDC 47/09 + Farm. Resp. 2012 4 atividade reduzida da isoenzima P450 2D6 entre os asiáticos, africanos e outras populações não estão ainda disponíveis. Os “metabolizadores lentos” apresentam concentrações plasmáticas mais elevadas do que as esperadas de antidepressivos tricíclicos (ATCs) em doses usuais. Dependendo da fração do fármaco metabolizado pela P450 2D6, o aumento na concentração plasmática pode ser pequeno ou muito grande (aumento de 8 vezes na AUC de ATCs no plasma). Adicionalmente, certas drogas inibem a atividade desta isoenzima e fazem com que os metabolizadores normais assemelhem-se aos “metabolizadores lentos”. Um indivíduo que é estável numa determinada dose de ATCs, pode tornar-se abruptamente intolerante quando uma destas substâncias inibidoras é administrada em terapia concomitante. Os fármacos que inibem o citocromo P450 2D6 incluem algumas que não são metabolizadas pela enzima (quinidina, cimetidina) e muitas outras que são substratos para o P450 2D6 (vários antidepressivos, fenotiazinas e os antiarrítmicos tipo 1C propafenona e flecainida). Embora todos os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), por ex., fluoxetina, sertralina e paroxetina, inibam o P450 2D6, eles podem variar na extensão desta inibição. A definição de quais interações ISRSs e ATCs podem apresentar problemas clínicos, dependerá do grau da inibição e da farmacocinética do ISRS envolvido. Apesar disso, recomenda-se cautela na coadministração de ATCs com qualquer ISRSs e também na transição de um para outro. É particularmente importante, que se tenha transcorrido tempo suficiente antes de se iniciar a terapia com ATC no paciente cujo tratamento com fluoxetina foi descontinuado, devido à longa meia-vida do fármaco inalterado e do metabólito ativo (pelo menos 5 semanas podem ser necessárias). O uso concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos que possam inibir o citocromo P450 2D6 pode requerer doses mais baixas do que as usualmente prescritas, tanto para antidepressivos tricíclicos quanto para outras drogas. Além disso, sempre que uma destas outras substâncias forem descontinuadas da coterapia, uma dose maior de antidepressivos tricíclicos pode ser necessária. É recomendável monitorar o nível plasmático de ATCs sempre que estes forem coadministrados com outros fármacos inibidores do P450 2D6.
MEDICAMENTO: SERTRALINA 
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: Para tratamento de sintomas de transtorno depressivo, incluindo aqueles acompanhados por sintomas de ansiedade, em pacientes com ou sem história de mania. Após uma resposta satisfatória, a continuidade do tratamento com sertralina é eficaz tanto na prevenção de recaída dos sintomas do episódio inicial de depressão, assim como na prevenção de recorrência de outros episódios depressivos; O tratamento do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Após resposta inicial, a sertralina mantém sua eficácia, segurança e tolerabilidade em tratamento em longo prazo, como indicam estudos clínicos de até 2 anos de duração; O Tratamento do Transtorno do Pânico com ou sem agorafobia; da Síndrome da Tensão Pré-Menstrual (STPM) e/ou Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (segundo classificação do DSM-IV); do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e no tratamento de Fobia Social. No tratamento de Fobia Social, após resposta satisfatória, a continuidade do tratamento com sertralina é eficaz na prevenção de recidivas do episódio inicial. Em crianças e adolescentes (6 a 17 anos) está indicada apenas no tratamento do TOC.
CONTRA INDICAÇÕES: Este medicamento é contraindicado para menores de 6 anos. Este medicamento é contraindicado para uso por crianças entre 6 e 17 anos, com exceção de casos de transtorno obsessivo compulsivo. O cloridrato de sertralina é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao cloridrato de sertralina ou aos demais componentes da fórmula, e para pacientes em uso concomitante com antidepressivos inibidores da monoaminoxidase (IMAO), pimozida e dissulfiram.
REAÇÕES ADVERSAS: Reação muito comum :náuseas, diarreia, indigestão, tontura, cefaleia, tremor, anorexia, insônia, sonolência, fadiga, sudorese, boca seca, disfunção sexual (atraso na ejaculação e redução no desejo sexual). Reação comum (> 1/100 e < 1/10): constipação, náuseas com vômitos, dores musculares, perda de peso, ganho de peso, aumento do apetite, dor no peito, palpitações, dor abdominal, comportamento hiperativo, parestesias, zumbido, agressividade, agitação, incontinência urinária, infecção urinária, impotência, rinite, sinusite, bocejo, febre. Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): fraqueza muscular, hipomania/mania, dores nas articulações, sangramento anormal (equimoses, epistaxe, sangue nas evacuações), aumento das enzimas hepáticas. A literatura cita ainda as seguintes reações adversas, sem frequência conhecidas: síncope, galactorreia, hiponatremia, secreção inapropriadado hormônio antidiurético, bruxismo, aumento do risco de fraturas, distonia mandibular, aumento do risco de convulsões, pensamentos suicidas e suicídio, alterações da menstruação, priaprismo, dermatite, reação de fotossensibilidade, síndrome de Stevens Johnson
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Efeito da interação: Síndrome serotoninérgica O uso de antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina em combinação com outros agentes serotoninérgicos pode resultar em uma rara síndrome hipermetabólica, a síndrome serotoninérgica, que cursa com dores abdominais, diarreia, hiperpirexia, hiperreflexia, hipertensão arterial, taquicardia, tremores, mioclonias, agitação, delírio e convulsões. Pode haver evolução para coma, colapso cardiovascular e morte. Tal síndrome já foi descrita na combinação de antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) com IMAOs (Ver “CONTRAINDICAÇÕES”). O aumento do risco de síndrome serotoninérgica foi sugerido ou houve raros relatos de casos em combinações de antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) com as seguintes medicações. Medicamentos: tranilcipromina, moclobemida, selegilina, pentazocina, diidroergotamina endovenosa, L-triptofano, trazodona, dextrometorfano, dexfenfluramina, Hypericum perforatum, fenfluramina e sibutramina. Efeito da interação: No período pós-comercialização, foram relatados raros casos de pacientes apresentando fraqueza, hiperreflexia, incoordenação motora, confusão, ansiedade e agitação, após o tratamento com sertralina e sumatriptano. Se o tratamento concomitante com sertralina e sumatriptano for clinicamente justificado, recomenda-se que os pacientes sejam acompanhados apropriadamente. Medicamentos: sumatriptano e outros triptanos. Efeito da interação: A coadministração de 200 mg diários de sertralina com varfarina resultou em um aumento pequeno, mas estatisticamente significativo do tempo de protrombina. A significância clínica deste fato é desconhecida. Sendo assim, o tempo de protrombina deve ser cuidadosamente monitorado quando a terapia com a sertralina for iniciada ou interrompida (Ver “CYP 2C9” logo abaixo). Medicamento: varfarina. Efeito da interação: Devido à interação potencial e efeitos cardiotóxicos da terfenadina, a associação deve ser evitada. Cloridrato de sertralina_Bula_VPS_V3 VERSÃO 03 – Esta versão altera a VERSÃO 02 Medicamento: terfenadina. Efeito da interação: Pode haver um aumento do risco de convulsão com esta associação que, se possível, deve ser evitada. Medicamento: tramadol. Efeito da interação: Há uma variabilidade entre os antidepressivos no que se refere ao grau de inibição da atividade da isoenzima CYP 2D6. A significância clínica desse achado depende do grau de inibição e da indicação terapêutica do fármaco que será coadministrado. Os substratos da isoenzima CYP 2D6 que apresentam uma indicação terapêutica restrita incluem os antidepressivos tricíclicos e antiarrítmicos da classe 1C, tais como a propafenona e a flecainida. Em estudos formais de interação, a administração de dosagem crônica de 50 mg diários de sertralina demonstrou uma elevação mínima (23%-37%, em média) nos níveis plasmáticos de steady state de desipramina (um marcador da atividade da isoenzima CYP 2D6). Medicamentos: Fármacos metabolizados pelo citocromo P450 (CYP) 2D6, como por exemplo, a propafenona e a flecainida. Gravidade: Moderada Efeito da interação: Em estudos placebo-controlados realizados em voluntários sadios, a coadministração de sertralina e lítio não alterou significativamente a farmacocinética do lítio, porém, em relação ao placebo, resultou em um aumento no tremor, indicando uma possível interação farmacodinâmica. Os pacientes que estiverem sob tratamento concomitantemente com sertralina e outros medicamentos, como o lítio, que podem atuar por mecanismos serotoninérgicos, devem ser apropriadamente monitorizados. Medicamento: lítio. Efeito da interação: Em um estudo placebo-controlado com voluntários sadios, a administração crônica de sertralina 200 mg/dia, não produz inibição clinicamente importante do metabolismo da fenitoína. Entretanto, após o início do tratamento com sertralina, é recomendado que as concentrações plasmáticas de fenitoína sejam monitorizadas, e que ajustes apropriados na dose de fenitoína sejam realizados. Medicamento: fenitoína A administração de sertralina por 22 dias (incluindo 200 mg/dia para os 13 dias finais) causou uma diminuição no clearance de tolbutamida após uma dose intravenosa de 1000 mg devido a alterações no metabolismo do fármaco. O significado clínico dessa diminuição é desconhecido. Medicamento: Fármacos hipoglicemiantes. Fármacos metabolizados por outras enzimas do CYP (CYP 3A3/4, CYP 2C9, CYP 2C19, CYP1A2) CYP 3A3/4: Estudos de interação in vivo têm demonstrado que a administração crônica de 200 mg diários de sertralina não inibe a 6-beta hidroxilação do cortisol endógeno mediada pelo CYP 3A3/4 nem o metabolismo da carbamazepina. Além disso, a administração crônica de sertralina 50 mg, diariamente, não inibe o metabolismo do alprazolam que é mediado pelo CYP 3A3/4. Os resultados desses estudos sugerem que a sertralina não seja um inibidor clinicamente relevante do CYP 3A3/4. CYP 2C9: A aparente ausência de efeitos clinicamente significantes da administração crônica de 200 mg diários de Cloridrato de sertralina_Bula_VPS_V3 VERSÃO 03 – Esta versão altera a VERSÃO 02 sertralina nas concentrações plasmáticas de tolbutamida, fenitoína e varfarina sugere que a sertralina não é um inibidor clinicamente relevante do CYP 2C9. CYP 2C19: A aparente ausência de efeitos clinicamente significativos da administração crônica de 200 mg diários de sertralina nas concentrações plasmáticas de diazepam sugere que a sertralina não é um inibidor clinicamente relevante do CYP 
MEDICAMENTO: SINVASTATINA 
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: É indicada para reduzir os riscos à saúde decorrentes das doenças cardiovasculares. Este medicamento reduz os níveis do mau colesterol (colesterol LDL) e de substâncias gordurosas chamadas triglicérides e aumenta os níveis do bom colesterol (colesterol HDL) no sangue. 
CONTRA INDICAÇÕES: Você não deve tomar sinvastatina se tiver doença ativa do fígado, grávida ou amamentando ou se estiver tomando qualquer um dos seguintes medicamentos:- alguns medicamentos antifúngicos (como itraconazol, cetoconazol, posaconazol ou voriconazol);- inibidores de protease do HIV (como indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir);- certos inibidores de protease do vírus da hepatite C (tais como boceprevir ou telaprevir);- certos antibióticos (como eritromicina, claritromicina ou telitromicina);- o antidepressivo nefazodona;- medicamentos contendo cobicistate;- genfibrozila (um derivado do ácido fíbrico para redução do colesterol);- ciclosporina;- danazol.
REAÇÕES ADVERSAS: Como qualquer outro medicamento, sinvastatina pode causar efeitos adversos, embora não seja todo mundo que os apresente. 
Visite regularmente seu médico para checar o nível do seu colesterol e efeitos adversos. Seu médico pode solicitar exames de sangue de rotina para verificar o funcionamento do seu fígado antes e depois do início do tratamento e se você tiver quaisquer sintomas de problemas no fígado enquanto estiver tomando sinvastatina. Entre em contato com o seu médico imediatamente se você tiver os seguintes sintomas de problemas no fígado: 
• sentir-se cansado ou fraco; 
• perda de apetite; 
• dor no abdome superior; 
• urina escura;
• amarelamento da pele ou da parte branca dos olhos. 
Os seguintes termos são usados para descrever a frequência com que as reações adversas foram relatadas:
• Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) 
• Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento) 
• Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) 
• Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) 
• Reaçãomuito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento) 
• Frequência desconhecida
As seguintes reações adversas graves e raras foram relatadas: 
• dor, sensibilidade, fraqueza ou cãibra muscular. Em raras ocasiões, esses problemas musculares podem ser graves, incluindo ruptura muscular resultando em dano renal; e muito raramente ocorreram mortes; 
• reações de hipersensibilidade (alérgicas) que podem apresentar vários sintomas, incluindo: 
- inchaço da face, língua e garganta, que podem causar dificuldade para respirar; - dor muscular grave geralmente nos ombros e quadris; 
- erupção cutânea com fraqueza muscular nos membros e pescoço; 
- dor ou inflamação das articulações (polimialgia reumática); 
- inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite); 
- hematomas incomuns, erupções cutâneas e inchaço (dermatomiosite), urticária, sensibilidade cutânea ao sol, febre, rubor; 
- falta de ar (dispneia) e mal-estar; 
- quadro de doença semelhante a lúpus (incluindo erupção cutânea, distúrbios articulares e efeitos nas células do sangue).• inflamação do fígado com os seguintes sintomas: com pele e olhos amarelados, coceira, urina escura ou fezes de cor clara, sensação de cansaço e fraqueza, perda de apetite; insuficiência hepática (muito rara);• inflamação do pâncreas frequentemente com dor abdominal grave. As seguintes reações adversas também foram relatadas raramente: 
• baixa contagem de glóbulos vermelhos no sangue (anemia);• dormência ou fraqueza dos braços e pernas; • dor de cabeça, sensação de formigamento, tontura; • distúrbios digestivos (dor abdominal, constipação, flatulência, indigestão, diarreia, náusea, vômitos); • erupção cutânea, coceira, queda de cabelo; • fraqueza; • problemas para dormir (muito raro);• memória fraca (muito raro), perda de memória, confusão. As seguintes reações adversas também foram relatadas, mas a frequência não pode ser estimada a partir das informações disponíveis (frequência desconhecida): • disfunção erétil; • depressão; • inflamação dos pulmões, causando problemas respiratórios, incluindo tosse persistente e/ou falta de ar ou febre;• problemas de tendão, algumas vezes complicado pela ruptura do tendão; • dor, sensibilidade ou fraqueza muscular que em casos muito raros podem não passar depois de parar com sinvastatina.Possíveis reações adversas adicionais relatadas com algumas estatinas: • distúrbios do sono, incluindo pesadelos;  • problemas sexuais; • diabetes. Isto é mais provável se você tiver altos níveis de açúcares e gorduras no sangue, estiver com sobrepeso e tiver pressão arterial elevada. O seu médico irá monitorar você enquanto estiver tomando este medicamento; • dor muscular, sensibilidade ou fraqueza constantes que podem não passar depois que você parar de tomar sinvastatina (frequência desconhecida). Valores laboratoriais: Foram observadas elevações da função do fígado e de enzimas musculares (creatina quinase) no sangue em alguns testes laboratoriais. Informe ao seu médico se apresentar qualquer sintoma incomum ou se qualquer sintoma que você já conhece persistir ou piorar. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Você deve informar a qualquer médico que lhe prescrever um novo medicamento que você está tomando sinvastatina. É muito importante informar ao seu médico se você for tomar sinvastatina associada a qualquer um dos medicamentos listados a seguir, pois o risco de problemas musculares nessa situação é maior.   agentes antifúngicos (como o itraconazol, cetoconazol, posaconazol ou voriconazol); inibidores de protease do HIV (tais como indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir); agentes antivirais para hepatite C (tais como boceprevir, telaprevir, elbasvir ou grazoprevir); os antibióticos eritromicina, claritromicina, telitromicina e ácido fusídico; o antidepressivo nefazodona; medicamentos contendo cobicistate; ciclosporina; danazol; derivados do ácido fíbrico (como a genfibrozila e o benzafibrato); amiodarona (medicamento utilizado para o tratamento de arritmias cardíacas); verapamil, diltiazem ou Anlodipino (medicamentos utilizados para o tratamento de hipertensão arterial, angina ou outras doenças cardíacas); lomitapida (um medicamento utilizado para tratar uma condição genética grave e rara de colesterol). Também é importante informar ao seu médico se estiver tomando anticoagulantes (medicamentos que evitam a formação de coágulos sanguíneos), tais como varfarina e femprocumona ou acenocumarol, colchicina (um medicamento utilizado para gota), ácido nicotínico ou fenofibrato, outro derivado do ácido fíbrico. Interações com Alimentos: o suco de toranja (grapefruit) possui componentes que interferem no metabolismo de certos medicamentos, como sinvastatina. Evite o consumo de suco de toranja durante o tratamento.
MEDICAMENTO: OMEPRAZOL 
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: O omeprazol age por inibição da H+K+-ATPase, enzima localizada especificamente na célula parietal do estômago e responsável por uma das etapas finais no mecanismo de produção do ácido a nível gástrico. Assim, através desta ação seletiva, há uma diminuição da acidez tanto pela redução da secreção ácida basal como da estimulada pela pentagastrina. A administração diária de omeprazol em dose única, via oral, causa rapidamente a inibição da secreção ácida gástrica.
CONTRA INDICAÇÕES: O omeprazol é contraindicado em casos de hipersensibilidade ao omeprazol ou a qualquer componente da
fórmula. Ainda não há estudos conclusivos com omeprazol durante a gravidez e a lactação, razão pela qual não é indicado nesses períodos, a não ser que o médico decida que os benefícios do tratamento sejam superiores aos riscos potenciais para o feto.
REAÇÕES ADVERSAS:Não são frequentes e, quando presentes, geralmente têm intensidade leve, desaparecendo com a continuação do tratamento ou após a suspensão do mesmo. As mais comuns são: cefaleia, astenia, diarreia, gastroenterite, dor muscular, reações alérgicas (incluindo, raramente, anafilaxia) e púrpura ou petéquia.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:Embora em menor proporção que os antagonistas H2, o omeprazol também pode inibir o metabolismo das drogas que dependem da citocromo P-450 monoxigenase hepática. Nesses casos, quando houver necessidade da administração concomitante desse tipo de drogas, recomenda-se a adequação das doses das mesmas.
MEDICAMENTO: MODURETIC
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: MODURETIC é indicado para pacientes nos quais há suspeita de depleção de potássio ou naqueles em que essa depleção é prevista. A combinação do cloridrato de amilorida com a hidroclorotiazida minimiza a possibilidade de desenvolvimento de perda excessiva de potássio em pacientes submetidos a uma diurese intensa por períodos prolongados. MODURETIC, com o componente cloridrato de amilorida conservador de potássio, está especialmente indicado para as condições em que o efeito positivo sobre o balanço de potássio for particularmente importante. MODURETIC pode ser usado isoladamente ou como adjuvante a outros anti-hipertensivos para o tratamento de: – hipertensão; – edema de origem cardíaca; – cirrose hepática com ascite e edema.
CONTRA INDICAÇÕES: – Hipercalemia (definida como >5,5 mEq/L). – Suplementação de potássio ou outras terapias anticaliuréticas concomitantes (veja ADVERTÊNCIAS). – Insuficiência renal (anúria, insuficiência renal aguda, doença renal grave progressiva e nefropatia diabética; veja ADVERTÊNCIAS). – Hipersensibilidade a qualquer componente deste produto ou a outros medicamentos derivados das sulfonamidas.
REAÇÕES ADVERSAS:MODURETICé geralmente bem tolerado, apesar de algumas reações adversas sem muita importância terem sido relatadas com uma certa freqüência; as reações significativas têm sido infreqüentes. As reações adversas relatadas com MODURETIC são geralmente aquelas associadas com o uso de diuréticos, terapia tiazídica ou com a doença de base que está sendo tratada. Os estudos clínicos não demonstraram que a combinação de amilorida com hidroclorotiazida aumenta o riscode reações adversas além daquelas observadas com cada um dos componentes da associação isoladamente. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Lítio: geralmente não deve ser administrado com diuréticos, pois estes reduzem a depuração plasmática do lítio e aumentam o risco de toxicidade. Recomenda-se a leitura das informações para uso das preparações de lítio antes de usá-las. Antiinflamatórios não esteróides: em alguns pacientes, a administração de um antiinflamatório não esteróide pode reduzir os efeitos diurético, natriurético e anti-hipertensivo dos diuréticos. A administração concomitante de medicamentos antiinflamatórios não esteróides (AINEs) e agentes conservadores de potássio, incluindo o cloridrato de amilorida, pode causar hipercalemia e insuficiência renal, particularmente em pacientes idosos
MEDICAMENTO: SINERGEM
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: SINERGEN (besilato de anlodipino/maleato de enalapril) é indicado no tratamento da hipertensão arterial.
CONTRA INDICAÇÕES: O uso de SINERGEN (besilato de anlodipino/maleato de enalapril) é contra-indicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade ao anlodipino ou outros antagonistas do canal de cálcio, enalapril ou outros antihipertensivos inibidores da enzima de conversão da angiotensina, ou aos demais componentes da fórmula. SINERGEN (besilato de anlodipino/maleato de enalapril) é contra-indicado em gravidez.
REAÇÕES ADVERSAS: As reações adversas que mais comumente foram relatadas por meio de estudo de farmacovigilância foram: Evento adverso % Inchaço dos membros inferiores 2,8% Tosse 2,46% Dor de cabeça 2,01% Rubor facial 2,01% Tonturas 0,44% Náuseas 0,35% Dor na boca do estômago 0,26% Palpitação 0,23% Cansaço 0,20% Sonolência 0,06% Pressão baixa 0,23% Eventos adversos que foram relatados com incidência menor que 1% : Sistema Nervoso Evento adverso % Vertigem 0,06 Insônia 0,03 Depressão 0,03 Acidente vascular cerebral 0,03 Sistema Cardiovascular Evento adverso % Taquicardia 0,18 Precordialgia 0,06 Angina instável 0,03 Dor em membros inferiores 0,03 Formigamento em membros inferiores 0,03 Varizes 0,03 Sistema Gastrintestinal Evento adverso % Vômitos 0,15 Dispepsia 0,08 Diarréia 0,03 Azia 0,03 Gastrite 0,03 Sistema Genitourinário Evento adverso % Disfunção erétil 0,06 Retenção urinária 0,06 Diminuição da libido 0,03 Pele e anexos Evento adverso % Rush cutâneo 0,18 Eritema de membros inferiores 0,03 Outros Evento adverso % Turvação visual 0,03 Mal estar geral 0,15 Fraqueza 0,06 Edema facial 0,03 Aumento da glicemia 0,03 Boca seca 0,03 Edema de Quincke 0,03
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS :Pacientes em uso de diuréticos podem apresentar uma redução excessiva da pressão arterial após início da terapia com SINERGEN (besilato de anlodipino / maleato de enalapril). Os seguintes medicamentos podem interagir com o enalapril, podendo portanto, interagir com SINERGEN (besilato de anlodipino/ maleato de enalapril): * Diuréticos poupadores de potássio ou complementos de potássio: devem ser administrados com cautela, pois podem ocasionar hipercalemia (ocorrência pouco comum: 1%, e dose-dependente). Monitorização dos níveis séricos de potássio devem ser realizados principalmente em portadores de insuficiência renal, diabéticos e idosos. 
MEDICAMENTO: ARADOIS H
INDICAÇÕES TEAPEUTICAS:ARADOIS H é indicado para o tratamento da hipertensão quando a terapia combinada for apropriada.
Redução do Risco de Morbidade e Mortalidade Cardiovasculares em Pacientes Hipertensos com Hipertrofia Ventricular Esquerda
ARADOIS H é uma combinação de losartana e hidroclorotiazida. Em pacientes hipertensos e com hipertrofia ventricular esquerda, a losartana, frequentemente em combinação com a hidroclorotiazida, reduz o risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares conforme avaliado pela incidência combinada de morte cardiovascular, acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular esquerda.
CONTRA INDICAÇÕES:ARADOIS H é contraindicado para:
•pacientes hipersensíveis a quaisquer componentes desse produto;
•pacientes com anúria;
•pacientes hipersensíveis a outras medicações derivadas das sulfonamidas.
ARADOIS H não deve ser administrado com alisquireno em pacientes com diabetes.
REAÇÕES ADVERSAS:Nos estudos clínicos com losartana potássica/hidroclorotiazida, não foram observados efeitos adversos peculiares a essa combinação. Os efeitos adversos f oram limitados àqueles anteriormente relatados para losartana potássica e/ou hidroclorotiazida. A incidência global de efeitos adversos relatados com essa combinação foi comparável à observada com placebo. A porcentagem de descontinuações do tratamento também foi comparável à do placebo.
Em geral, o tratamento com losartana potássica/hidroclorotiazida foi bem tolerado. Na maioria dos casos, os efeitos adversos foram leves e de natureza transitória e não exigiram a descontinuação do tratamento. 
INTERAÇÕES MEDICAMENO Losartana, Não foram identificadas interações medicamentosas d e significado clínico com os seguintes compostos avaliados nos estudos de farmacocinética clínica: hidroclorotiazida, digoxina, varfarina, cimetidina, fenobarbital (veja Hidroclorotiazida, Álcool, Barbituratos ou Narcóticos, a seguir), cetoconazol e eritromicina. Houve relatos de que a rifampina e o fluconazol reduzem os níveis do metabólito ativo. A s consequências clínicas dessas interações não foram avaliadas.
A exemplo de outros compostos que bloqueiam a angiotensina II ou seus efeitos, o uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, triantereno, amilorida), suplementos de potássio ou substitutos de sais contendo potássio podem aumentar o potássio sérico.
MEDICAMENTO: DONAREN 50MG
 INDICAÇÕES TEAPEUTICAS: 
Depressão mental com ou sem episódios de ansiedade. Dor neurogênica (neuropatia diabética) e outros tipos de dores crônicas. Tratamento da Depressão Maior.
CONTRA INDICAÇÕES: 
Em pacientes com hipersensibilidade à Trazodona ou aos componentes da fórmula. No infarto do miocárdio (período de recuperação).
REAÇÕES ADVERSAS:
DONAREN não é recomendado para uso durante a fase inicial de recuperação do infarto do miocárdio. PRECAUÇÓES GERAIS: - Administrar Donaren durante ou logo após as refeições a fim de evitar irritação gástrica. - Embora 75% dos pacientes apresentem melhora em 2 semanas, às vezes é necessário um período superior a 30 dias para produzir efeitos terapêuticos significativos. - Suspender a medicação gradualmente. - Evitar bebidas alcoólicas ou outros depressores do SNC. - Cuidado ao levantar-se ou sentar-se abruptamente, pode ocorrer vertigem. - Evitar funções onde a falta de atenção aumenta o risco de acidentes. - O risco/benefício deve ser considerado em situações clínicas como doenças cardíacas, alcoolismo, comprometimento hepático ou renal e gravidez. A possibilidade de suicídio em pacientes seriamente deprimidos é inerente à doença e pode persistir até que ocorra melhora significativa. Portanto, deve-se prescrever o menor número possível de comprimidos adequando o tratamento às necessidades do paciente. Há relatos sobre a ocorrência de hipotensão, incluindo a hipotensão ortostática e síncope em pacientes sob tratamento com Cloridrato de Trazodona. A administração concomitante de terapia anti-hipertensiva com Trazodona pode exigir uma redução da dose do medicamento anti-hipertensivo. Pouco se sabe sobre a interação entre a Trazodona e anestésicos em geral; portanto, antes de cirurgia eletiva, o tratamento com Trazodona deve ser interrompido pelo tempo que for clinicamente viável. Deve-se tomar precauções ao administrar Cloridrato de Trazodona a pacientes com distúrbios cardíacos e tais pacientes devem ser monitorados cuidadosamente, visto que medicamentos antidepressivos (incluindo a Trazodona) estão associados com a ocorrência de arritmias cardíacas. Estudos clínicos recentes relativos à pacientes com distúrbios

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