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FATORES DE RETENÇÃO PROTÉTICA

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*
*
PROF. JUAN BARRIENTOS
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*
DETERMINANTES DA RETENÇÃO
*
*
SUPERFÍCIE INTERNA
Fatores físicos e biológicos 
Adesão
Coesão
Tensão superficial
Gravidade
Contato tecidual íntimo
Selado periférico
Pressão atmosférica
Controle neuromuscular
*
*
É a força física 
envolvida na atração 
de moléculas diferentes.
IMPORTANCIA EM PRÓTESE
TOTAL:
Força entre as moléculas
 da mucosa, saliva e da 
 base da prótese
ADESÃO
*
*
COESÃO
É fator físico da ação da força
eletromagnética entre moléculas 
do mesmo material. Uma molécula 
dentro de um fluido exerce uma 
atração sobre todos os lados de 
uma molécula vizinha
IMPORTANCIA EM PRÓTESE
TOTAL:
Aumenta a resistência do filme 
 de saliva, evitando sua ruptura.
*
*
TENSÃO SUPERFICIAL
No interior de um fluído as moléculas se atraem mutuamente
em todas as direções estabelecendo o equilíbrio de atração. Contudo na superfície do
líquido esta atração não é equilibrada, então as moléculas desta região sofrem uma atração
apenas em direção ao interior do líquido, sofrendo um achatamento e formando uma
película em estado de tensão.
Formação do menisco.
Tensão superficial
*
*
TENSÃO SUPERFICIAL
IMPORTANCIA EM 
PRÓTESE TOTAL:
Este fenômeno é observado no filme de saliva na zona do selado periférico da prótese, impedindo a penetração do ar e mantendo equilibrada a pressão interna do filme salivar
MENISCO E SELADO PERIFÉRICO
B. Musculatura relaxada
A. Musculatura em ação
saliva
*
*
GRAVIDADE
É uma força que age de maneira positiva para
 a mandíbula e negativa para a maxila. 
Houve época em que se utilizava a gravidade
 como auxiliar para a retenção de próteses 
 mandibulares, aumentando o peso delas.
*
*
CONTATO TECIDUAL ÍNTIMO
É um fator biológico que se refere à adaptação
precisa da base da prótese com o tecido mole subjacente. 
A técnica de moldagem
determinará o grau do contato
tecidual intimo obtido com
 o tecido de apoio durante a
função e em repouso.
*
*
SELAMENTO PERIFÉRICO
É o fator biológico que envolve o íntimo contato da borda da prótese com o tecido mole circundante . 
O selado envolve a circunferência da prótese e inclui caracteres tais como a configuração do rebordo e o selado posterior para aumentar sua efetividade.
*
*
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
É o fator físico da pressão hidrostática devido ao peso da atmosfera na superfície da terra. 
Ao nível do mar esta força é em torno de 14.7 psi
IMPORTANCIA EM 
PRÓTESE TOTAL:
A pressão atmosférica atua diretamente apenas quando a prótese estiver em função,
isto é, seu mecanismo ativo é de natureza transitória.
Quando a prótese estiver em repouso a Pa=Ps então a
prótese está equilibrada, entretanto quando a prótese estiver
em função a Pa deve ser maior do que a Ps para poder existir a
força retentiva.
*
*
CONTROLE NEUROMUSCULAR
Refere-se à força funcional exercida pela
musculatura do paciente e que pode afetar a retenção.
*
*
A tensão superficial criada no menisco da borda da prótese mantém o equilíbrio entre a pressão atmosférica e a pressão reduzida dentro da película de fluido que ocorre durante as forças de deslocamento
Contato intimo e o selado periférico, favorece a eliminação do ar e mantém uma película fina de saliva promovendo a formação do menisco.
A adesão e coesão são forças secundarias dentro da película, porem contribuem para a formação e manutenção da tensão superficial do menisco.
Menisco
Pressão da saliva=Ps
Pressão do ar = Pa
*
*
Torna-se gradualmente o fator mais determinante na retenção;
Se realiza por meio do aprendizado de alterar a função muscular para harmonizar com a prótese;
A percepção oral, sensação e propriocepção desenvolvem coordenação motora e reflexos para manipular prótese intraorais;
Pessoas idosas podem ter dificuldade de adquirir este controle pela progressiva atrofia cerebral que afeta o sistema neurológico.
*
*
É a propriedade de não alterar sua relação com 
o suporte ósseo quando submetida às varias 
forças funcionais.
Se a prótese permanecer unida à fibromucosa e apresentar movimentação que altere sua relação de posicionamento com o osso subjacente dizemos que possui retenção, mas não tem estabilidade.
*
*
*
*
1) É a relação dos flancos bucais e linguais da prótese com as 
 vertentes do rebordo com o mesmo nome.
Para se conseguir uma estabilidade ótima as vertentes dos rebordos maxilar e mandibular devem estar em ângulo reto com o plano oclusal.
A altura e a configuração do rebordo residual estão ligados com a estabilidade.
RELACIONAMENTO DA BASE DA PRÓTESE COM O TECIDO SUBJACENTE
*
*
2) Forma do arco
O arco quadrado e o triangular tendem a resistir melhor à rotação de uma prótese do que um arco ovóide.	
3) Forma do palato
Um palato profundo pode proporcionar maior estabilidade porque apresenta grande área de superfície de contato e vertentes que estão em ângulo reto com as forças que incidem sobre o rebordo.
*
*
Certos grupos de músculos permitem a estabilidade da prótese e quando não respeitado a sua ação pode provocar o deslocamento da prótese comprometendo a sua estabilidade.
A ação destes músculos manifesta-se pelas alterações que sofre o fundo do saco vestibular, tanto superior como inferior, bem como o limite lingual do assoalho da boca durante a dinâmica.
RELACIONAMENTO DA SUPERFÍCIE EXTERNA E A BORDA DA PRÓTESE COM A MUSCULATURA OROFACIAL 
*
*
CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS PARA-PROTÉTICOS
Ação direta -
Ação indireta -
M. Para-protéticos maxilares
Orbicular dos lábios
Canino
Bucinador
M. para-protéticos mandibulares
Quadrado do mento e triangular dos lábios
Bucinador
Constritor superior da faringe
Milohioideo
Genioglosso
lingua
*
*
O modíolo é uma estrutura
 anatômica próxima ao canto da
 boca que é formado pela
 intersecção de vários músculos
 dos lábios e bochechas.
*
*
Diagrama representando um corte frontal do
rebordo de uma prótese total maxilar e mandibular em posição e, mostrando que estas não podem invadir o local de ação da musculatura para que estas não sejam deslocadas.
*
*
A harmonia oclusal é um fator de estabilidade e está associada à forma da superfície oclusal do dente artificial e ao esquema oclusal utilizado na montagem dos dentes.
Para se conseguir uma prótese total com estabilidade ótima, os dentes posteriores devem apresentar oclusão bilateral com toques simultâneos em toda a região do arco dental e em todas as excursões mandibulares, com a finalidade de evitar rotações e deslocamento das próteses.
O equilíbrio oclusal proporciona o direcionamento das forças oclusais para a área chapeável, racionalmente distribuídas e equilibradas.
RELACIONAMENTO OCLUSAL ENTRE AS PRÓTESES
*
*
Posicionamento dos dentes artificiais e o plano oclusal
RELACIONAMENTO OCLUSAL ENTRE AS PRÓTESES
Os dentes artificiais posteriores devem
ocupar o centro do rebordo e não invadir o espaço
dos músculos.
*
*
O espaço dos planos oclusais superior e inferior, para a montagem dos dentes artificiais deve ser dividido por igual
RELACIONAMENTO OCLUSAL ENTRE AS PRÓTESES
Em “L” nota-se a divisão correta do espaço inter-rebordo, enquanto que em “R” observa-se a divisão incorreta.
*
*
É a resistência ao movimento vertical da base da prótese em direção ao rebordo e, ele atua contra estas forças que são transmitidas em ângulo reto com a superfície oclusal
Esta característica depende do relacionamento da base com a superfície do rebordo de tal maneira que quando a prótese seja submetida aos movimentos oclusais, tenham o mínimo de movimentação da base e dos tecidos
A prótese maxilar e mandibular deve estar perfeitamente assentada nos rebordos de tal maneira que a superfície oclusal esteja corretamentearticulada uma com a outra.
Esta propriedade indica porque o suporte é muito importante, pois ele mantém a longevidade da prótese.
Esta longevidade é conseguida distribuindo às forças de oclusão ao tecidos mais resistentes às alterações por reabsorção e remodelação.
*
*
O suporte efetivo em prótese total é conseguido quando:
1) A prótese está recobrindo a maior superfície possível da área chapeável;
2) Os tecidos mais capazes de resistir à reabsorção estão dentro desta área;
3) Estes tecidos estão em íntimo contato com a base da prótese durante a função;
4) Alívios são realizados para compensar a resiliência destes tecidos, proporcionando uma movimentação uniforme da base da prótese quando em função, e mantendo a harmonia do relacionamento oclusal.
*
*
ALIVIOS: Devem ser realizados em locais susceptíveis à reabsorção:
Algumas áreas da crista do rebordo maxilar e mandibular;
Regiões que possuem mucosa muito fina sobre a cortical óssea (torus, exostoses, rafe palatina e linha obliqua interna)
Regiões onde estão componentes neurovasculares (papila incisiva, forme mental).
*
*
Pendleton (1928) dividiu a área chapeavel em 5 partes:
Zona de suporte principal;
Zona de suporte secundário;
Zona de selado periférico;
Zona de selado posterior;
Zona de alívio.
*
*
A. Zona de suporte principal
Suporta a carga mastigatória
Ocupa toda a crista alveolar de uma extremidade a outra.
B. Zona de suporte secundário
Suporte secundário da carga mastigatória
Imobilização de prótese no sentido horizontal (sela de cavalo);
Vertentes vestibular e palatina do rebordo de uma tuberosidade a outra.
	
	 
MAXILA
*
*
C. Zona de Selado Periférico
Mantém o vedamento periférico para impedir que se quebrem as forças de adesão, coesão, tensão superficial e pressão atmosférica;
É uma faixa de 2-3 mm que contorna toda a sinuosidade da área chapeável (exceto parte posterior). É uma região revestida com fibromucosa móvel.
MAXILA
*
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D. Zona de selado posterior
É o limite entre o palato mole e duro
Inclui forames palatinos posteriores e a parte posterior da rafe palatina.
E. Zona de Alívio
Região que não recebe esforços mastigatórios
Rafe palatina, rugosidades palatinas e a papila palatina.
MAXILA
*
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A. Zona de suporte principal
	Ocupa toda a crista alveolar de uma papila piriforme à outra 
B. Zona de suporte secundario
	Vertentes vestibulares e linguais do rebordo
C. Zona de selado periférico
	Faixa de 2-3 mm contorneando toda a área chapeável, por vestibular e lingual
MANDÍBULA
*
*
D. Zona de Selado Posterior
	Existe divergência da localização – papila piriforme
E. Zona de Alivio (não obrigatórios)
Região do foramementoniano
Porção posterior da linha oblíqua interna
Torus mandibulares
Rebordo alveolar em lâmina de faca.
MANDÍBULA

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