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DOLO E CULPA

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ESPÉCIES DE DOLO 
 
Dolo indireto, dolo mediato ou dolo eventual: neste dolo o agente imediatamente não 
quer o resultado, mas assume o risco de produzir, ou seja, o agente concorda com o eventual 
resultado; 
 
Dolo direto, dolo imediato ou de primeiro grau: neste dolo o agente quer o resultado 
desde o início, é o dolo por excelência; 
 
Dolo indireto, dolo mediato ou dolo eventual: neste dolo o agente imediatamente não 
quer o resultado, mas assume o risco de produzir, ou seja, o agente concorda com o eventual 
resultado; 
 
Dolo geral: é aquele onde o agente não possui qualquer fim particular para cometer a 
conduta; ex. art. 148 do CP (sequestro e cárcere privado); pena é menor; 
 
Dolo especifico: que é aquele onde o agente possui um fim especial para sua conduta. Ex. 
art. 159 do CP (extorsão mediante sequestro); pena é maior; 
 
Dolo de segundo grau: o agente além de produzir o resultado desejado também produz 
um resultado paralelo a este; o resultado paralelo é o denominado dolo de segundo grau; 
ex. sujeito “A” pretende matar o sujeito “B”; para tanto o sujeito “A” decide realizar a execução 
do crime atirando uma granada contra o veículo automotor dirigido por “B”; o sujeito “A” antes 
de arremessar a granada percebe que no veículo dirigido pela pessoa de “B” também está 
presente a pessoa de “C” (uma terceira pessoa); mesmo assim o sujeito “A” arremessa a 
granada matando as pessoas de “B e C” (para o sujeito “B” dolo imediato, já no sujeito “C” 
dolo de segundo grau); 
 
 
MODALIDADES DE CULPA 
 
Culpa ou Tipo aberto: no tipo culposo ou aberto, o agente vislumbra, pensa, quer uma 
certa conduta geralmente licita, mas por desrespeito ao dever de cuidar acaba realizando 
uma conduta ilícita; no crime culposo o agente se utiliza de condutas imprudentes, negligente 
ou imperita; 
 
Imprudência: na conduta imprudente o agente criminoso atua com precipitação sem tomar 
as cautelas necessárias, ou seja, o agente deveria ficar inibido, mas não fica dessa forma; 
ex. avançar o semáforo, dirigir em excesso de velocidade: outro ex. o pai possui posse de 
arma de fogo e manuseando a mesma na presença de filhos menores de idade; (perdão 
judicial é somente para crimes culposos) → “o agente não devia fazer mais fez” 
 
Negligência: o agente criminoso deixa de atuar quando na verdade devia ter atuado; → “o 
agente deveria fazer, mas não fez”; ex. condutor de veículo automotor deixa de realizara 
manutenção no veículo, por exemplo pneus careca; 
 
Imperícia: na imperícia o agente não possui os conhecimentos técnicos que deveria possuir 
no exercício de uma atividade ou profissão; em outras palavras na imperícia o agente 
desrespeita uma regra técnica da sua atividade ou profissão; art. 18 do CP, inciso II; 
 
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➢ OBS.: tecnicamente existe diferença entre dolo eventual e culpa consciente. No dolo 
eventual → o agente assume o risco de cometer o crime, ou seja, concorda previamente 
com o futuro resultado. Na culpa consciente → o agente criminoso prevê o resultado, mas 
não concorda com este, pois acredita sinceramente que poderá evitar o resultado; 
 
Preterdolo: no crime preterdoloso o agente pratica uma conduta dolosa da qual ocorre um 
resultado culposo. Ex. o sujeito “A” após uma discussão com a pessoa “B” dá-lhe um soco, 
e “B” ao se esquivar perde o equilíbrio caí ao chão bate com cabeça e morre; nesse caso o 
sujeito “A” teve dolo de cometer uma lesão corporal e culpa no resultado morte; encontrar a 
figura típica no art. 129, § 3º, do CP (lesão corporal seguida de morte); 
➢ OBS.: → crime preterdoloso só será existente se previsto em lei, como por exemplo art. 
129, § 3º - CP (lesão corporal seguida de morte), art. 159, § 3º – CP (extorsão mediante 
sequestro se resulta em morte),

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