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Livro Eletrônico
Aula 13
Contabilidade Geral - Pronunciamentos Contábeis p/ CFC 2019.1
(Bacharel em Contábeis)
Gilmar Possati
 
 
 
 
 
 
 
 1 
30 
 
CPC 28 – Propriedades para Investimentos 
1. CPC 28 – Propriedades para Investimentos ................................................................... 2!
1.1. Aspectos Introdutórios .............................................................................................................. 2!
1.2. Reconhecimento ........................................................................................................................ 7!
1.3. Mensuração no Reconhecimento .............................................................................................. 7!
1.4. Mensuração após Reconhecimento .......................................................................................... 8!
1.5. Transferência .......................................................................................................................... 12!
1.6. Alienação ................................................................................................................................ 17!
1.7. Divulgação .............................................................................................................................. 17!
2. Questões Comentadas ................................................................................................. 19!
3. Resumo ........................................................................................................................ 23!
4. Lista das Questões ....................................................................................................... 26!
5. Gabarito ...................................................................................................................... 30!
 
 
Gilmar Possati
Aula 13
Contabilidade Geral - Pronunciamentos Contábeis p/ CFC 2019.1 (Bacharel em Contábeis)
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783505
 
 
 
 
 
 
 
 2 
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1. CPC 28 – PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS 
1.1. ASPECTOS INTRODUTÓRIOS 
O CPC 28 estabelece o tratamento contábil de propriedades para investimento e respectivos 
requisitos de divulgação. 
Mas, afinal qual a definição de Propriedade para Investimento? 
Segundo o CPC 28, propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte 
de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento 
financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para: 
a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou 
b) venda no curso ordinário do negócio. 
Veja que propriedade para investimento é somente terreno ou edifício, ou ambos, para alugar ou 
simplesmente para valorizar. Logo, uma máquina ou qualquer outro ativo que não seja terreno ou 
edifício não pode ser considerado como uma propriedade para investimento. 
Observe, ainda, que se a intenção da entidade é vender o terreno ou o edifício no curso normal 
dos negócios estamos diante de uma empresa imobiliária e, portanto, nesse caso não devemos 
classificar como investimento. 
1.1.1.!Propriedades para investimento x propriedades ocupadas 
Segundo o CPC 28, as propriedades para investimento são mantidas para obter rendas ou para 
valorização do capital ou para ambas, e por isso classificadas no subgrupo Investimentos, dentro 
do Ativo Não Circulante. Por isso, uma propriedade para investimento gera fluxos de caixa 
altamente independentes dos outros ativos mantidos pela entidade. Isso distingue as propriedades 
para investimento de propriedades ocupadas pelos proprietários. A produção ou fornecimento de 
bens ou serviços (ou o uso de propriedades para finalidades administrativas) gera fluxos de caixa 
que são atribuíveis não apenas às propriedades, mas também a outros ativos usados no processo 
de produção ou de fornecimento. 
Veja como essa classificação da propriedade para investimento já foi explorada em prova! 
1.!(VUNESP/Assistente Contábil/CRO-SP/2015) As propriedades para investimento são mantidas 
pelo proprietário ou arrendatário para obtenção de rendas ou para valorização do capital ou para 
ambas, e por isso serão classificadas 
a) no ativo permanente. 
b) no grupo de investimentos, dentro do realizável a longo prazo. 
c) no subgrupo do imobilizado, dentro do ativo não circulante. 
d) no subgrupo investimentos, dentro do ativo não circulante. 
e) no subgrupo investimentos, dentro do ativo circulante. 
Gilmar Possati
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Comentários 
Questão bem tranquila, não é mesmo? Conforme acabamos de estudar, as propriedades para 
investimento são mantidas para obter rendas ou para valorização do capital ou para ambas, e por 
isso classificadas no subgrupo Investimentos, dentro do Ativo Não Circulante. 
Gabarito: D 
O CPC 28 nos fornece os seguintes exemplos de propriedades para investimento: 
Exemplos de propriedades para investimento 
Terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a 
curto prazo no curso ordinário dos negócios; 
Terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade 
não tiver determinado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo 
proprietário ou para venda a curto prazo no curso ordinário do negócio, o terreno 
é considerado como mantido para valorização do capital); 
Edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em 
arrendamento financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos 
operacionais; 
Edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais 
arrendamentos operacionais; 
Propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização 
como propriedade para investimento. 
O CPC destaca também itens que não são propriedades para investimento: 
Exemplos de itens que não são propriedades para investimento 
Propriedade destinada à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de 
construção ou desenvolvimento para tal venda, como, por exemplo, propriedade 
adquirida exclusivamente com vista à alienação subsequente no futuro próximo ou 
para desenvolvimento e revenda; 
Propriedade ocupada pelo proprietário, incluindo (entre outras coisas) 
propriedade mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo 
proprietário, propriedade mantida para desenvolvimento futuro e uso 
subsequente como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade ocupada 
por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de mercado) e propriedade 
ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação; 
Propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 
Gilmar Possati
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É claro que esses exemplos são explorados em prova. Vamos ver exemplos de questões que já 
exigiram isso. 
2.!(FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2016.2) De acordo com a NBC TG 28 (R3) – 
PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO, NÃO é exemplo de propriedade para investimento: 
a) propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 
b) terreno mantido para futuro uso correntemente indeterminado. 
c) terreno mantido para valorização de capital a longo prazo. 
d) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como 
propriedade para investimento. 
Comentários 
De todas as opções, apenas a opção “A” descreve um ativo que não deve ser classificado como 
propriedade para investimento, conforme vimos no quadroanterior. O arrendamento mercantil 
em essência se trata de uma venda a prazo. Logo, não se enquadra no conceito de propriedade 
para investimento. 
Gabarito: A 
3.!(FBC/Exame de Suficiência CFC/Técnico/2013.1) Marque a opção que apresenta o exemplo de 
propriedade para investimento, segundo a NBC TG 28 - Propriedade para Investimento. 
a) Propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação. 
b) Propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 
c) Terrenos destinados à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de construção ou 
desenvolvimento para tal venda. 
d) Terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo, e não para venda a curto prazo, no 
curso ordinário dos negócios. 
Comentários 
Vamos analisar as opções. 
a. Errada. Se a propriedade está ocupada, ou seja, está em uso e aguardando ser alienada 
(vendida) não se enquadra no conceito de propriedade para investimento. 
b. Errada. Trata-se de um exemplo disposto no CPC 28 de item que não é propriedade para 
investimento. Perceba que o arrendamento mercantil em essência se trata de uma venda a prazo. 
Logo, não se enquadra no conceito de propriedade para investimento. 
c. Errada. Pessoal, se o terreno é destinado à venda, não se enquadra no conceito de propriedade 
para investimento. 
d. Certo. Esse é o primeiro exemplo descrito no CPC 28. 
Gabarito: D 
 
Gilmar Possati
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==bf491==
 
 
 
 
 
 
 
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4.!(ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) A empresa Venus S.A., fabricante de 
peças para automóveis, adquiriu um terreno para aproveitar a valorização que o mercado 
aquecido está permitindo. A Venus também aluga o prédio lateral de sua fábrica para a Holding do 
Grupo ocupar com as suas atividades administrativas. Dessa forma, esses eventos devem ser 
contabilizados, respectivamente, como 
a) propriedades para investimento e arrendamento mercantil. 
b) imobilizado e imobilizado. 
c) propriedade para investimento e propriedade para investimento. 
d) investimento e propriedade para investimento. 
e) propriedade para investimento e imobilizado. 
Comentários 
O terreno adquirido para valorização se enquadra no conceito de propriedade para investimento. 
Já o aluguel do prédio da fábrica para ocupação (uso) com atividades administrativas da holding 
não se enquadra no conceito de propriedade para investimento e, portanto, esse prédio deve ser 
classificado no ativo imobilizado. 
Gabarito: E 
5.!(FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF1/2011) Denomina-se propriedade para investimento 
a) o bem destinado à venda no decurso ordinário das atividades, ou em vias de construção ou 
desenvolvimento para tal venda. 
b) a propriedade adquirida exclusivamente com vista à alienação subsequente, no futuro próximo, 
ou para desenvolvimento e revenda. 
c) o bem em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros. 
d) a propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 
e) o bem mantido para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no 
curso ordinário dos negócios. 
Comentários 
Vamos analisar as opções. 
a. Errada. Trata-se do conceito de estoque e não de propriedade para investimento. 
b. Errada. Mais uma opção que se refere a estoques. 
c. Errada. Também se refere a estoques. 
d. Errada. O arrendamento mercantil financeiro em essência se trata de uma venda a prazo. Logo, 
não se enquadra no conceito de propriedade para investimento. 
e. Certo. Trata-se do correto conceito previsto no CPC 28. 
Gabarito: E 
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Pessoal, uma dúvida bem recorrente nos fóruns de dúvidas dos nossos cursos é quanto aos 
imóveis para aluguel. 
Os imóveis para aluguel podem ser classificados tanto no imobilizado como em investimentos, a 
depender da finalidade desse aluguel. Será classificado no imobilizado (aplicação do CPC 27) 
quando o aluguel estiver relacionado às atividades fins da empresa (veja exemplo de questão 
exigida nesse sentido abaixo). Caso o aluguel não esteja relacionado com as atividades da empresa 
classificamos como investimentos (propriedade para investimento, aplicação do CPC 28). 
 
 
Veja como o assunto já foi explorado! 
 
6.!(FCC/ISS-Recife/2014) Uma entidade adquiriu 10 apartamentos, em um prédio ao lado de sua 
fábrica, por R$ 500.000,00 cada. Esses apartamentos são alugados para funcionários da entidade 
que são originalmente, de fora do estado. No balanço Patrimonial dessa entidade , os 
apartamentos devem ser evidenciados no subgrupo. 
a) Ativo circulante 
b) ativo realizável a longo prazo 
c) investimentos 
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d) Imobilizado; 
e) Patrimônio líquido 
Comentários 
Nesse caso, como o aluguel é para funcionários que trabalham na empresa, devem ser 
classificados como ativo imobilizado. Veja que os funcionários são de fora do Estado e, portanto, 
trata-se de uma política da empresa necessária para o desenrolar das suas atividades, ou seja, os 
apartamentos são bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou 
exercidos com essa finalidade. Logo, devem ser classificados no imobilizado e não em 
investimentos. 
Gabarito: D 
Pessoal, sobre esse assunto gravamos um vídeo no âmbito do Projeto 200 Dicas Receita Federal. 
Confira o vídeo por meio do seguinte link: 
https://www.youtube.com/watch?v=3xiFK8K7auI&list=PL2s4IzJ_fRqPUD_NPzyRbM02m1YAugano
&index=7 
Ou entre no nosso canal do Youtube “Contabilizando” que você vai encontrar na playlist de dicas 
para a Receita Federal. 
1.2. RECONHECIMENTO 
Segundo o CPC 28, a propriedade para investimento deve ser reconhecida como ativo quando, e 
apenas quando: 
a) for provável que os benefícios econômicos futuros associados à propriedade para 
investimento fluirão para a entidade; e 
b) o custo da propriedade para investimento possa ser mensurado confiavelmente. 
Observe que esses são os mesmos requisitos exigidos para qualquer ativo. A norma apenas reforça 
o critério geral. 
O CPC 28 destaca que a entidade não reconhece no valor contábil da propriedade para 
investimento os custos de serviços diários da propriedade. Pelo contrário, esses custos são 
reconhecidos na demonstração do resultado quando incorridos. Os custos de serviços diários são 
basicamente os custos da mão-de-obra e dos bens consumíveis, e podem incluir o custo de 
pequenas peças. A finalidade dessas despesas é muitas vezes descrita como sendo para "reparo e 
manutenção” da propriedade. 
1.3. MENSURAÇÃO NO RECONHECIMENTO 
Segundo o CPC 28, a propriedade para investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu 
custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração inicial. 
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O CPC 28 destaca que o custo de uma propriedade para investimento comprada compreende o 
seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. Os dispêndios diretamente 
atribuíveis incluem, por exemplo, as remunerações profissionais de serviços legais, impostos de 
transferência de propriedade e outros custos de transação. 
Além disso, o pronunciamento informa que o custo de uma propriedade para investimento não é 
aumentado por: 
a) custosde início de atividades (start-up) (a não ser que sejam necessários para trazer a 
propriedade à condição necessária para que seja capaz de funcionar da forma pretendida pela 
administração); 
b) perdas operacionais incorridas antes de a propriedade para investimento ter atingido o nível de 
ocupação previsto; ou 
c) quantidades anormais de material, mão-de-obra ou outros recursos consumidos incorridos na 
construção ou desenvolvimento da propriedade. 
O CPC 28 destaca, ainda, que se o pagamento de uma propriedade para investimento for a prazo, o 
seu custo é o equivalente ao valor à vista. A diferença entre esta quantia e os pagamentos totais é 
reconhecida como despesa financeira durante o período do crédito. 
 
7.!(CESPE/Técnico do Ministério Público da União/Apoio Especializado/Controle Interno/2010) 
Julgue o item que se segue acerca de evidência e contabilização de operações típicas de entidades 
comerciais. 
A propriedade para investimento deve ser mensurada, inicialmente, pelo valor médio de mercado, 
que é seu valor justo na ocasião. 
Comentários 
Segundo o CPC 28, a propriedade para investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu 
custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração inicial. 
Gabarito: Errado 
1.4. MENSURAÇÃO APÓS RECONHECIMENTO 
1.4.1. Política Contábil 
Segundo o CPC 28, a entidade deve escolher como sua política contábil ou o método do valor 
justo ou o método do custo e deve aplicar essa política a todas as suas propriedades para 
investimento. 
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O CPC 28 destaca que quando um interesse em propriedade mantido por arrendatário em 
arrendamento operacional for classificado como propriedade para investimento, o método do 
valor justo deve ser aplicado. Logo, nesse caso a entidade não possui escolha. 
1.4.2. Método do Valor Justo 
Segundo o CPC 28, após o reconhecimento inicial, a entidade que escolhe o método do valor justo 
deve mensurar todas as suas propriedades para investimento pelo valor justo, exceto quando o 
valor justo da propriedade para investimento não é mensurável com confiabilidade em base 
contínua. 
Ademais, o CPC 28 informa que o ganho ou a perda proveniente de alteração no valor justo de 
propriedade para investimento deve ser reconhecido no resultado do período em que ocorra. 
O CPC 28 destaca que ao determinar o valor justo da propriedade para investimento, a entidade 
não conta duplamente ativos ou passivos que estejam reconhecidos como ativos ou passivos 
separados. A norma nos fornece os seguintes exemplos para ilustrar essa situação: 
a) equipamento, tal como elevador ou ar-condicionado, é muitas vezes uma parte integrante de 
edifício e está geralmente incluído no valor justo da propriedade para investimento, não sendo 
reconhecido separadamente como ativo imobilizado; 
b) se o escritório for arrendado mobiliado, o valor justo do escritório inclui geralmente o valor 
justo da mobília, porque o lucro das rendas se relaciona com o escritório mobiliado. Quando a 
mobília for incluída no valor justo da propriedade para investimento, a entidade não reconhece a 
mobília como ativo separado; 
c) o valor justo da propriedade para investimento exclui o lucro do arrendamento operacional 
acrescido ou pago antecipadamente, porque a entidade o reconhece como passivo ou ativo 
separado; 
d) o valor justo da propriedade para investimento mantida em arrendamento reflete os fluxos de 
caixa esperados (incluindo a receita contingente que se espera que se torne pagável). Em 
conformidade, se a avaliação obtida para a propriedade for líquida de todos os pagamentos que se 
espera que sejam feitos, será necessário voltar a adicionar qualquer passivo de arrendamento 
reconhecido para atingir o valor contábil da propriedade para investimento, utilizando o método 
do valor justo. 
1.4.3. Incapacidade de determinar confiavelmente o valor justo 
Pessoal, a regra é que a entidade possa mensurar com confiabilidade o valor justo da propriedade 
para investimento. No entanto, existem casos excepcionais1 em que há clara evidência de que o 
 
1 Quando a entidade adquire pela primeira vez uma propriedade para investimento (ou quando a 
propriedade existente se torne pela primeira vez propriedade para investimento na sequncia da 
conclus‹o da constru‹o ou do desenvolvimento, ou ap—s a altera‹o de uso). 
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valor justo da propriedade para investimento não é mensurável com confiabilidade em base 
contínua2. Assim, o CPC 28 estabelece duas opções: 
a) Se a entidade concluir que o valor justo de propriedade para investimento em construção não é 
mensurável com confiabilidade, mas for esperado que o valor justo da propriedade seja 
mensurável com confiabilidade quando a construção for concluída, a propriedade para 
investimento em construção deve ser mensurada ao custo até que seu valor justo se torne 
confiavelmente mensurável ou a construção seja concluída (o que ocorrer primeiro). 
b) Se a entidade concluir que o valor justo de propriedade para investimento (outra que não uma 
propriedade para investimento em construção) não é confiavelmente mensurável, a entidade deve 
mensurar essa propriedade para investimento usando o método do custo do CPC 27 – Ativo 
Imobilizado. O valor residual da propriedade para investimento deve ser assumido como sendo 
zero. A entidade deve aplicar CPC 27 até a alienação da propriedade para investimento. 
Ainda nesse ponto, o CPC 28 traz três alertas: 
Uma vez que a entidade se torne capaz de mensurar confiavelmente o valor justo de um 
investimento para propriedade em construção que tenha sido previamente avaliada ao 
custo, deve mensurar essa propriedade pelo valor justo. Assim que a construção estiver 
completada, presume-se que o valor justo possa ser mensurado confiavelmente. Se esse 
não for o caso, a propriedade será contabilizada pelo método do custo de acordo com o 
CPC 27 – Ativo Imobilizado. 
A presunção de que o valor justo de investimento para propriedade em construção 
possa ser mensurado confiavelmente pode ser refutada somente no reconhecimento 
inicial. A entidade que tenha mensurado um item de investimento para propriedade em 
construção ao valor justo não pode concluir que o valor justo do investimento para 
propriedade quando completado não possa ser mensurado confiavelmente. 
Nos casos excepcionais em que a entidade seja compelida a mensurar uma propriedade 
para investimento usando o método do custo de acordo com o CPC 27, ela mensura 
todas as suas outras propriedades para investimento pelo valor justo, inclusive as 
propriedades para investimento em construção. Nesses casos, embora a entidade possa 
usar o método do custo para uma propriedade para investimento, a entidade deve 
continuar a contabilizar cada uma das propriedades restantes usando o método do valor 
justo. 
1.4.4. Método do Custo 
Segundo o CPC 28, após o reconhecimento inicial, a entidade que escolher o método do custo deve 
obedecer os requisitos do CPC 27 para esse método, exceto para as propriedades que satisfaçam 
os critérios de classificação como mantidas para venda (ou que estejam incluídas em grupo para 
 
2 Isso ocorre, segundo o CPC 28, quando, e apenas quando, o mercado de propriedades comparáveis está inativo (por exemplo, 
há poucas transações recentes, preços cotados não são atuais ou preços de transação observadas indicam que o vendedor foi 
forçado a vender) e quando não estão disponíveismensurações alternativas confiáveis de valor justo (por exemplo, com base em 
projeções de fluxos de caixa descontados). 
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alienação que esteja classificado como mantido para venda) de acordo com o CPC 31 – Ativo Não 
Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada. As propriedades para investimento 
que satisfaçam os critérios de classificação como mantidas para venda (ou que estejam incluídas 
em um grupo para alienação que esteja classificado como mantido para venda) devem ser 
mensuradas de acordo com esse Pronunciamento. 
8.!(FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.2) De acordo com a NBC TG 28 (R1) Propriedade 
para Investimento, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, 
assinale a opção CORRETA. 
I. No reconhecimento inicial, a propriedade para investimento deve ser mensurada pelo seu custo, 
que inclui os custos de transação. 
II. As propriedades para investimento avaliadas pelo método do custo e não classificadas como 
mantidas para a venda estão sujeitas a cálculo e registro contábil de Depreciação Acumulada, de 
acordo com os requisitos da NBC TG 27 (R1) Ativo Imobilizado. 
III. Se a entidade tiver previamente mensurado a propriedade para investimento pelo valor justo, 
ela poderá passar a mensurar tal propriedade pelo método do custo, caso os preços do mercado se 
tornem menos prontamente disponíveis. 
A sequência CORRETA é: 
a) V, V, F. 
b) F, V, F. 
c) F, F, V. 
d) V, F, V. 
Comentários 
Vamos analisar as assertivas. 
I – Verdadeiro. Segundo o CPC 28, a propriedade para investimento deve ser inicialmente 
mensurada pelo seu custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração inicial. 
O CPC 28 destaca que o custo de uma propriedade para investimento comprada compreende o 
seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. Os dispêndios diretamente 
atribuíveis incluem, por exemplo, as remunerações profissionais de serviços legais, impostos de 
transferência de propriedade e outros custos de transação. 
II – Verdadeiro. Segundo o CPC 28, após o reconhecimento inicial, a entidade que escolher o 
método do custo deve obedecer os requisitos do CPC 27 para esse método (incluindo o cálculo e 
registro contábil de Depreciação Acumulada, conforme estudaremos na sequência do curso), 
exceto para as propriedades que satisfaçam os critérios de classificação como mantidas para 
venda, as quais devem obedecer os requisitos do CPC 31. 
III – Falso. Segundo o CPC 28, após o reconhecimento inicial, a entidade que escolhe o método do 
valor justo deve mensurar todas as suas propriedades para investimento pelo valor justo, exceto 
quando o valor justo da propriedade para investimento não é mensurável com confiabilidade em 
base contínua. 
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Gabarito: A 
1.5. TRANSFERÊNCIA 
Pessoal, uma propriedade que hoje é classificada como propriedade para investimento pode deixar 
de ter as características necessárias para esse enquadramento. Ou, ainda, uma propriedade que 
seja “normal” (ocupada pelo proprietário) pode vir a ser classificada como propriedade para 
investimento. Assim, surge o que o CPC 28 denomina de “transferência”. 
Nos termos do CPC 28, a entidade deve transferir a propriedade para, ou de, propriedade para 
investimento quando, e apenas quando, houver alteração de uso. 
A alteração de uso ocorre quando a propriedade atende, ou deixa de atender, a definição de 
propriedade para investimento e há evidência da alteração de uso. 
Apenas a alteração nas intenções da administração para o uso da propriedade não fornece 
evidência da alteração no uso. 
Exemplos de evidência da alteração na utilização incluem: 
a) início de ocupação pelo proprietário, ou de desenvolvimento com vista à ocupação pelo 
proprietário, para transferência de propriedade para investimento para propriedade ocupada pelo 
proprietário; 
b) início de desenvolvimento com objetivo de venda, para transferência de propriedade para 
investimento para estoque; 
c) fim de ocupação pelo proprietário, para transferência de propriedade ocupada pelo proprietário 
para propriedade para investimento; 
d) começo de arrendamento operacional para outra entidade, para transferência de estoques para 
propriedade para investimento. 
Essas transferências acabam impactando os aspectos de reconhecimento e mensuração daquelas 
propriedades que estão avaliadas pelo método do valor justo. 
Quando a entidade usar o método do custo, as transferências entre propriedades para 
investimento, propriedades ocupadas pelo proprietário e estoque não alteram o valor contábil da 
propriedade transferida e não alteram o custo dessa propriedade para finalidades de mensuração 
ou divulgação. 
Assim, vamos estudar as regras estabelecidas pelo CPC 28 para as propriedades avaliadas ao valor 
justo que sofrem transferência: 
a) Para a transferência de propriedade para investimento escriturada pelo valor justo para 
propriedade ocupada pelo proprietário ou para estoque, o custo considerado da propriedade para 
subsequente contabilização de acordo com o CPC 27 ou o CPC 16 deve ser o seu valor justo à data 
da alteração de uso. 
 
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b) Se o imóvel ocupado pelo proprietário se tornar propriedade para investimento que seja 
escriturada pelo valor justo, a entidade deve aplicar o CPC 27 até a data da alteração de uso. A 
entidade deve tratar qualquer diferença nessa data entre o valor contábil do imóvel de acordo com 
o CPC 27 e o seu valor justo conforme o item a seguir (“c”). 
c) Até a data em que o imóvel ocupado pelo proprietário se torne propriedade para investimento 
escriturada pelo valor justo, a entidade deprecia a propriedade e reconhece quaisquer perdas por 
redução no valor recuperável (impairment) que tenham ocorrido. A entidade trata qualquer 
diferença nessa data entre o valor contábil da propriedade de acordo com o CPC 27 e o seu valor 
justo da seguinte forma: 
(a) qualquer diminuição resultante no valor contábil da propriedade é reconhecida no resultado 
(despesa). Porém, até o ponto em que a quantia esteja incluída em reavaliação anteriormente 
procedida nessa propriedade, a diminuição é debitada contra esse excedente de reavaliação 
Observação: Como a Lei das SAs não permite reavaliação essa ressalva do CPC 28 não tem 
aplicabilidade prática. 
(b) qualquer aumento resultante no valor contábil é tratado como se segue: 
(i) até o ponto em que o aumento reverta perda anterior por impairment dessa propriedade, 
o aumento é reconhecido no resultado (receita). A quantia reconhecida no resultado não 
pode exceder a quantia necessária para repor o valor contábil para o valor contábil que teria 
sido determinado (líquido de depreciação) caso nenhuma perda por impairment tivesse sido 
reconhecida; 
(ii) qualquer parte remanescente do aumento é creditada diretamente no patrimônio 
líquido, em ajustes de avaliação patrimonial, como parte dos outros resultados 
abrangentes. Na alienação subsequente da propriedade para investimento, eventual 
excedente de reavaliação incluído no patrimônio líquido deve ser transferido para lucros ou 
prejuízos acumulados, e a transferência do saldo remanescente excedente de avaliação 
também se faz diretamente para lucros ou prejuízos acumulados, e não por via da 
demonstração do resultado. 
Vamos ver um exemplocom números para facilitar nosso entendimento: 
Valor Contábil 1.000,00 
Perda por impairment reconhecida 100,00 
Valor Justo 1.200,00 
Nesse caso, temos uma diferença de 200 “pila” entre o valor contábil e o valor justo. 
Assim, até o limite da perda devemos reconhecer uma receita, ou seja, 100,00. O restante (100,00) 
deve ser reconhecido no PL, na conta ajuste de avaliação patrimonial. 
d) Para uma transferência de estoque para propriedade para investimento que seja escriturada 
pelo valor justo, qualquer diferença entre o valor justo da propriedade nessa data e o seu valor 
contábil anterior deve ser reconhecida no resultado (receita ou despesa). 
 
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e) O tratamento de transferência de estoque para propriedade para investimento que é 
escriturada pelo valor justo é consistente com o tratamento de venda de estoque. 
f) Quando a entidade concluir a construção ou o desenvolvimento de propriedade para 
investimento de construção própria que será escriturada pelo valor justo, qualquer diferença 
entre o valor justo da propriedade nessa data e o seu valor contábil anterior deve ser reconhecida 
no resultado (receita ou despesa). 
Vamos ver como esses detalhes já foram exigidos em prova. 
9.!(FGV/Técnico/ALBA/2014) Uma empresa tinha em 31/12/2013 três terrenos: 
• O terreno A, destinado à venda, estava contabilizado a R$200.000,00 no Ativo Circulante. 
• O terreno B, destinado ao uso, estava contabilizado a R$100.000,00 no Ativo Imobilizado. 
• O terreno C, destinado ao uso, estava contabilizado a R$400.000,00 no Ativo Imobilizado. 
Em janeiro de 2014, esta empresa realizou uma reestruturação, transferindo os três terrenos para 
a conta Propriedades para Investimento, com o objetivo de valorizar o capital. Aplicando o valor 
justo, a empresa constatou que os valores dos terrenos A, B e C eram, respectivamente, R$ 
250.000,00, R$ 200.000,00 e R$ 300.000,00. 
A contrapartida do reconhecimento do valor justo dos terrenos A, B e C deve ser reconhecida, 
respectivamente, em 
a) resultado, resultado e resultado. 
b) ajustes de avaliação patrimonial, resultado e resultado. 
c) resultado, ajustes de avaliação patrimonial e ajustes de avaliação patrimonial. 
d) ajustes de avaliação patrimonial, ajustes de avaliação patrimonial e ajustes de avaliação 
patrimonial. 
e) resultado, ajustes de avaliação patrimonial e resultado. 
Comentários 
O que dizer da FGV, né pessoal! Simplesmente magnífica! Trata-se da banca que atualmente mais 
explora os detalhes dos CPCs. Para quem se prepara em alto nível é excelente. Para quem “brinca 
de estudar” é uma M... 
Olha que questão interessante. Ela trata justamente desses requisitos previstos pelo CPC 28 
quando ocorre transferência e há diferença entre o valor contábil e o valor justo. 
A questão nos fornece informações sobre três terrenos: 
Terreno Destinação Valor Contábil Valor Justo Diferença 
A Venda (estoque) 200.000,00 250.000,00 aumento 
B Uso 100.000,00 200.000,00 aumento 
C Uso 400.000,00 300.000,00 diminuição 
Assim, o tratamento a ser dado a cada um desses terrenos é o seguinte: 
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Terreno A: por se tratar de um terreno destinado à venda, ou seja, enquadrado como uma 
transferência de estoque para propriedade de investimento, devemos aplicar a seguinte regra 
acima estudada: 
d) Para uma transferência de estoque para propriedade para investimento que seja escriturada 
pelo valor justo, qualquer diferença entre o valor justo da propriedade nessa data e o seu valor 
contábil anterior deve ser reconhecida no resultado (receita ou despesa). 
Logo, a diferença será reconhecida no resultado. Nesse caso, seria uma receita, pois o valor justo 
está maior que o valor contábil. 
Terrenos B e C: por se tratarem de terrenos destinados ao uso, ou seja, enquadrados como uma 
transferência de um imóvel ocupado pelo proprietário para propriedade para investimento, 
devemos aplicar a seguinte regra acima estudada: 
(a) qualquer diminuição resultante no valor contábil da propriedade é reconhecida no resultado 
(despesa). Porém, até o ponto em que a quantia esteja incluída em reavaliação anteriormente 
procedida nessa propriedade, a diminuição é debitada contra esse excedente de reavaliação 
Observação: Como a Lei das SAs não permite reavaliação essa ressalva do CPC 28 não tem 
aplicabilidade prática. 
(b) qualquer aumento resultante no valor contábil é tratado como se segue: 
(i) até o ponto em que o aumento reverta perda anterior por impairment dessa propriedade, o 
aumento é reconhecido no resultado (receita). A quantia reconhecida no resultado não pode 
exceder a quantia necessária para repor o valor contábil para o valor contábil que teria sido 
determinado (líquido de depreciação) caso nenhuma perda por impairment tivesse sido 
reconhecida; 
(ii) qualquer parte remanescente do aumento é creditada diretamente no patrimônio 
líquido, em ajustes de avaliação patrimonial, como parte dos outros resultados 
abrangentes. 
Observe que para o terreno B tivemos um aumento. Logo, como não há informações quanto a 
perdas anteriormente reconhecidas, esse aumento deve ser creditado diretamente no PL, em 
ajustes de avaliação patrimonial, aplicação do item (ii) acima. 
Já para o terreno C tivemos uma diminuição e, portanto, devemos reconhecer a diferença no 
resultado como uma despesa. 
Resumindo, temos: 
Terreno A: Resultado 
Terreno B: AAP 
Terreno C: Resultado 
Gabarito: E 
 
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Galera, para facilitar nosso estudo vamos ver um esqueminha rápido para resolver questões sobre 
esse assunto? 
 
Contabilização das diferenças entre o valor contábil e o valor justo nos processos de 
transferências de imóveis para propriedade para investimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VC = Valor Contábil 
VJ = Valor Justo 
Imóvel ocupado pelo 
proprietário 
(destinado ao uso) 
Aumento 
(VC < VJ) 
Diminuição 
(VC > VJ) 
Estoque 
(imóvel destinado à venda) 
Até o ponto em que o 
aumento reverta perda 
anterior por impairment 
RESULTADO 
(Receita) 
Parte remanescente do 
aumento 
AJUSTE DE 
AVALIAÇÃO 
PATRIMONIAL 
RESULTADO 
(Despesa) 
Aumento 
(VC < VJ) 
Diminuição 
(VC > VJ) 
RESULTADO 
(Receita) 
RESULTADO 
(Despesa) 
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1.6. ALIENAÇÃO 
Segundo o CPC 28, a propriedade para investimento deve ser baixada (eliminada do balanço 
patrimonial) na alienação ou quando a propriedade para investimento for permanentemente 
retirada de uso e nenhum benefício econômico for esperado da sua alienação. 
O CPC 28 informa que a alienação de propriedade para investimento pode ser alcançada pela 
venda ou pela celebração de arrendamento financeiro. 
O CPC 28 destaca que os ganhos ou perdas provenientes da retirada ou alienação de propriedades 
para investimento devem ser determinados como a diferença entre os valores líquidos da 
alienação e o valor contábil do ativo e devem ser reconhecidos no resultado no período da 
retirada ou da alienação. 
No que se refere ao valor da contrapartidada alienação de propriedade para investimento, o CPC 
28 estabelece que deve ser estabelecido de acordo com os requisitos para determinar o preço de 
transação previstos no CPC 47. As alterações subsequentes no valor estimado da contrapartida, 
incluído no ganho ou na perda, devem ser contabilizadas de acordo com os requisitos para 
alterações no preço de transação no CPC 47. 
1.7. DIVULGAÇÃO 
Nos termos do CPC 28, a entidade deve divulgar: 
a) se aplica o método do valor justo ou o método do custo; 
b) caso aplique o método do valor justo, se, e em que circunstâncias os interesses em propriedade 
mantidos em arrendamentos operacionais são classificados e contabilizados como propriedade 
para investimento; 
c) quando a classificação for difícil, os critérios que usa para distinguir propriedades para 
investimento de propriedades ocupadas pelo proprietário e de propriedades mantidas para venda 
no curso ordinário dos negócios; 
d) a extensão até a qual o valor justo da propriedade para investimento (tal como mensurado ou 
divulgado nas demonstrações contábeis) se baseia em avaliação de avaliador independente que 
possua qualificação profissional reconhecida e relevante e que tenha experiência recente no local 
e na categoria da propriedade para investimento que está sendo avaliada. Se não tiver havido tal 
avaliação, esse fato deve ser divulgado; 
e) as quantias reconhecidas no resultado para: 
(i) lucros de rendas de propriedade para investimento; 
(ii) gastos operacionais diretos (incluindo reparos e manutenção) provenientes de propriedades 
para investimento que tenham gerado rendas durante o período; 
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(iii) gastos operacionais diretos (incluindo reparos e manutenção) provenientes de propriedades 
para investimento que não tenham gerado rendas durante o período; e 
(iv) a alteração cumulativa no valor justo reconhecido nos resultados com a venda de propriedade 
para investimento de um conjunto de ativos em que se usa o método do custo para um conjunto 
em que se usa o método do valor justo. 
f) a existência e quantias de restrições sobre a capacidade de realização de propriedades para 
investimento ou a remessa de lucros e recebimentos de alienação; 
g) obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedades para investimento 
ou para reparos, manutenção ou aumentos. 
Além das divulgações exigidas anteriormente, o CPC 28 informa que a entidade que aplique o 
método do valor justo deve divulgar a conciliação entre os valores contábeis da propriedade para 
investimento no início e no fim do período. 
Já a entidade que aplique o método do custo, deve divulgar: 
a) os métodos de depreciação usados; 
b) as vidas úteis ou as taxas de depreciação usadas; 
c) o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (agregada com as perdas por impairment 
acumuladas) no início e no fim do período; 
d) a conciliação do valor contábil da propriedade para investimento no início e no fim do período. 
e) o valor justo das propriedades para investimento. Nos casos excepcionais, quando a entidade 
não puder mensurar o valor justo da propriedade para investimento com confiabilidade, ela deve 
divulgar: 
(i) descrição da propriedade para investimento; 
(ii) explanação da razão pela qual o valor justo não pode ser determinado com confiabilidade; e 
(iii) se possível, o intervalo de estimativas dentro do qual seja altamente provável que o valor justo 
venha a recair. 
Pessoal, não encontrei exigências sobre esses detalhes sobre divulgação previstos no CPC 28. Uma 
leitura atenta creio que seja suficiente para enfrentar alguma exigência. 
! 
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2. QUESTÕES COMENTADAS 
10.!(FEPESE/Contador/CIASC/2017) Um ganho relacionado com a variação positiva do valor justo 
de uma Propriedade para Investimento mensurada de acordo com o modelo de valor justo deve 
ser contabilizado: 
a) No Passivo Circulante. 
b) No Resultado do Exercício. 
c) Na reserva de capital dentro do PL. 
d) Na conta de ajuste de avaliação patrimonial no PL. 
e) Na reserva de lucros dentro do Patrimônio Líquido. 
Comentários 
Segundo o CPC 28, 
35. O ganho ou a perda proveniente de alteração no valor justo de propriedade para 
investimento deve ser reconhecido no resultado do período em que ocorra. 
Gabarito: B 
11.!(CS UFG/Contador/UFG/2017) Ao tratar dos investimentos, a legislação contábil classifica os 
terrenos e os edifícios não utilizados no curso ordinário dos negócios como propriedade para 
investimento. Uma das características da propriedade para investimento é a 
a) proteção do ativo. 
b) obtenção de rendas 
c) manutenção do capital físico. 
d) garantia do passivo. 
Comentários 
Trata-se de exigência do conceito de Propriedade para Investimento, previsto no CPC 28. 
Conforme estudamos, Propriedade para Investimento, é a propriedade (terreno ou edifício - ou 
parte de edifício - ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento 
financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas [...] 
Gabarito: B 
12.!(FGV/Analista Portuário/CODEBA/2016) Em 2015, uma entidade possuía um terreno que era 
mantido para valorização e venda futura. 
Assinale a opção que contém a classificação correta do terreno no balanço patrimonial da 
entidade. 
a) Ativo Circulante. 
b) Ativo Realizável a Longo Prazo. 
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c) Propriedade para Investimentos. 
d) Ativo Imobilizado. 
e) Ativo Intangível. 
Comentários 
Se o terreno era mantido para valorização, há enquadramento como Propriedade para 
Investimento, conforme conceito que estudamos acima. 
Gabarito: C 
13.!(FGV/Analista Legislativo/Contabilidade/CM Caruaru/2015) Com relação à elaboração do 
balanço patrimonial, assinale a afirmativa correta. 
a) O gado destinado à venda em um frigorífico deve ser contabilizado como ativo biológico. 
b) O saldo de dividendos a ser distribuído, referente ao ano anterior, deve ser contabilizado como 
ativo circulante. 
c) Ganhos na justiça considerados possíveis devem ser contabilizados como ativo circulante. 
d) Imóveis destinados à locação devem ser contabilizados como propriedades para investimento. 
e) As ações em tesouraria devem ser adicionadas ao capital social no patrimônio líquido. 
Comentários 
Vamos analisar as assertivas. 
a. Errado. Ainda não estudamos o CPC 29 em nosso curso... no entanto, saiba por ora que ativo 
biológico é um animal e/ou uma planta viva! Gado em frigorífico é classificado como estoque! 
b. Errado. Dividendos a serem distribuídos são classificados no passivo circulante. 
c. Errado. Ganhos na justiça considerados possíveis não devem ser contabilizados! Em regra, esses 
ganhos possíveis são tratados como ativos contingentes, conforme CPC 25. 
d. Certo. A assertiva está incompleta, mas no conjunto da obra, ou seja, analisando as demais 
opções esta é a “mais correta. De fato, imóveis destinados à locação podem ser classificados como 
propriedades para investimento. 
e. Errado. As ações em tesouraria devem ser deduzidas do capital social no PL. Trata-se de uma 
conta redutora do PL. 
Gabarito: D 
14.!(FCC/Analista de Controle Externo/Contabilidade/TCE-GO/2014) A empresa Tucunaré S.A. 
decidiu pela venda de prédio que mantinha para locação, contabilizado como propriedade parainvestimento sem efetuar desenvolvimento. Neste caso, o prédio deve ser 
a) mantido como propriedade para investimento, durante o primeiro ano. 
b) transferido para estoque no ativo não circulante. 
c) transferido para estoque no ativo circulante. 
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d) transferido para imobilizado no ativo não circulante. 
e) mantido como propriedade para investimento até a venda. 
Comentários 
Segundo o CPC 28, 
57. As transferências para ou de propriedades para investimento devem ser feitas 
quando, e apenas quando, houver alteração de uso, evidenciada pelo seguinte: 
[...] 
(b) início de desenvolvimento com objetivo de venda, para transferência de 
propriedade para investimento para estoque; 
58. O item 57(b) exige que a entidade transfira a propriedade de propriedade para 
investimento para estoque quando, e apenas quando, houver uma alteração no uso, 
evidenciada pelo começo de desenvolvimento com o objetivo de venda. Quando a 
entidade decidir alienar a propriedade para investimento sem desenvolvimento, ela 
continua a tratar a propriedade como propriedade para investimento até que seja 
baixada (eliminada da demonstração da posição financeira) e deixe de tratá-la como 
estoque. De forma semelhante, se a entidade começar a desenvolver de novo a 
propriedade para investimento existente para futuro uso continuado 
Como a questão indicou que a empresa decidiu pela venda de prédio que mantinha para locação, 
contabilizado como propriedade para investimento sem efetuar desenvolvimento, o prédio deve 
ser mantido como propriedade para investimento até a venda. 
Gabarito: E 
15.!(CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/Ciências Contábeis/2010) Julgue o item a seguir, 
relativo ao reconhecimento e à mensuração de contas patrimoniais. 
A determinação do custo inicial do direito de uso de uma propriedade, para investimento obtido 
por meio de um arrendamento financeiro, deve ser feita pelo menor entre o valor justo do direito 
de uso sobre a propriedade e o valor dos pagamentos mínimos do arrendamento. 
Comentários 
Nos termos do CPC 28, 
25. O custo inicial do interesse em propriedade mantido em arrendamento e 
classificado como propriedade para investimento deve ser o estabelecido para 
arrendamento financeiro no item 20 do Pronunciamento Técnico CPC 06 - Operações de 
Arrendamento Mercantil, isto é, o ativo deve ser reconhecido pelo menor entre o valor 
justo da propriedade e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. 
Montante equivalente deve ser reconhecido como passivo de acordo com o mesmo 
item. 
Observe que a comparação se dá com o valor presente dos pagamentos mínimos e não com o 
valor nominal, conforme proposto pela questão. 
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Gabarito: Errado 
 
 
 
 
 
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3. RESUMO 
As propriedades para investimento são mantidas para obter rendas ou para valorização do 
capital ou para ambas, e por isso classificadas no subgrupo Investimentos, dentro do Ativo 
Não Circulante. 
Exemplos de propriedades para investimento 
Terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto 
prazo no curso ordinário dos negócios; 
Terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não 
tiver determinado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou 
para venda a curto prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como 
mantido para valorização do capital); 
Edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento 
financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais; 
Edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais 
arrendamentos operacionais; 
Propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como 
propriedade para investimento. 
Exemplos de itens que não são propriedades para investimento 
Propriedade destinada à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de 
construção ou desenvolvimento para tal venda, como, por exemplo, propriedade 
adquirida exclusivamente com vista à alienação subsequente no futuro próximo ou para 
desenvolvimento e revenda; 
Propriedade ocupada pelo proprietário, incluindo (entre outras coisas) propriedade 
mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade 
mantida para desenvolvimento futuro e uso subsequente como propriedade ocupada 
pelo proprietário, propriedade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a 
taxas de mercado) e propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação; 
Propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 
 
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Imóveis para aluguel 
Os imóveis para aluguel podem ser classificados tanto no imobilizado como em 
investimentos, a depender da finalidade desse aluguel. Será classificado no imobilizado 
(aplicação do CPC 27) quando o aluguel estiver relacionado às atividades fins da empresa 
(veja exemplo de questão exigida nesse sentido abaixo). Caso o aluguel não esteja 
relacionado com as atividades da empresa classificamos como investimentos (propriedade 
para investimento, aplicação do CPC 28). 
 
RECONHECIMENTO 
A propriedade para investimento deve ser reconhecida como ativo quando, e apenas 
quando: 
a) for provável que os benefícios econômicos futuros associados à propriedade para 
investimento fluirão para a entidade; e 
b) o custo da propriedade para investimento possa ser mensurado confiavelmente. 
O CPC 28 destaca que a entidade não reconhece no valor contábil da propriedade para 
investimento os custos de serviços diários da propriedade. 
MENSURAÇÃO NO RECONHECIMENTO 
Segundo o CPC 28, a propriedade para investimento deve ser inicialmente mensurada pelo 
seu custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração inicial. 
O CPC 28 destaca que o custo de uma propriedade para investimento comprada 
compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. 
MENSURAÇÃO APÓS RECONHECIMENTO 
Política Contábil 
Segundo o CPC 28, a entidade deve escolher como sua política contábil ou o método do 
valor justo ou o método do custo e deve aplicar essa política a todas as suas propriedades 
para investimento. 
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Método do Valor Justo 
Segundo o CPC 28, após o reconhecimento inicial, a entidade que escolhe o método do valor 
justo deve mensurar todas as suas propriedades para investimento pelo valor justo, exceto 
quando o valor justo da propriedade para investimento não é mensurável com 
confiabilidade em base contínua. 
Ademais, o CPC 28 informa que o ganho ou a perda proveniente de alteração no valorjusto 
de propriedade para investimento deve ser reconhecido no resultado do período em que 
ocorra. 
Método do Custo 
Segundo o CPC 28, após o reconhecimento inicial, a entidade que escolher o método do custo 
deve obedecer os requisitos do CPC 27 para esse método, exceto para as propriedades que 
satisfaçam os critérios de classificação como mantidas para venda. 
TRANSFERÊNCIA 
 
ALIENAÇÃO 
A alienação de propriedade para investimento pode ser alcançada pela venda ou pela 
celebração de arrendamento financeiro. 
Os ganhos/perdas (diferença entre os valores líquidos da alienação e o valor contábil do 
ativo) devem ser reconhecidos no resultado. 
 
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4. LISTA DAS QUESTÕES 
1.!(VUNESP/Assistente Contábil/CRO-SP/2015) As propriedades para investimento são mantidas 
pelo proprietário ou arrendatário para obtenção de rendas ou para valorização do capital ou para 
ambas, e por isso serão classificadas 
a) no ativo permanente. 
b) no grupo de investimentos, dentro do realizável a longo prazo. 
c) no subgrupo do imobilizado, dentro do ativo não circulante. 
d) no subgrupo investimentos, dentro do ativo não circulante. 
e) no subgrupo investimentos, dentro do ativo circulante. 
2.!(FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2016.2) De acordo com a NBC TG 28 (R3) – 
PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO, NÃO é exemplo de propriedade para investimento: 
a) propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 
b) terreno mantido para futuro uso correntemente indeterminado. 
c) terreno mantido para valorização de capital a longo prazo. 
d) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como 
propriedade para investimento. 
3.!(FBC/Exame de Suficiência CFC/Técnico/2013.1) Marque a opção que apresenta o exemplo de 
propriedade para investimento, segundo a NBC TG 28 - Propriedade para Investimento. 
a) Propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação. 
b) Propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 
c) Terrenos destinados à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de construção ou 
desenvolvimento para tal venda. 
d) Terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo, e não para venda a curto prazo, no 
curso ordinário dos negócios. 
4.!(ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) A empresa Venus S.A., fabricante de 
peças para automóveis, adquiriu um terreno para aproveitar a valorização que o mercado 
aquecido está permitindo. A Venus também aluga o prédio lateral de sua fábrica para a Holding do 
Grupo ocupar com as suas atividades administrativas. Dessa forma, esses eventos devem ser 
contabilizados, respectivamente, como 
a) propriedades para investimento e arrendamento mercantil. 
b) imobilizado e imobilizado. 
c) propriedade para investimento e propriedade para investimento. 
d) investimento e propriedade para investimento. 
e) propriedade para investimento e imobilizado. 
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5.!(FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF1/2011) Denomina-se propriedade para investimento 
a) o bem destinado à venda no decurso ordinário das atividades, ou em vias de construção ou 
desenvolvimento para tal venda. 
b) a propriedade adquirida exclusivamente com vista à alienação subsequente, no futuro próximo, 
ou para desenvolvimento e revenda. 
c) o bem em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros. 
d) a propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 
e) o bem mantido para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no 
curso ordinário dos negócios. 
6.!(FCC/ISS-Recife/2014) Uma entidade adquiriu 10 apartamentos, em um prédio ao lado de sua 
fábrica, por R$ 500.000,00 cada. Esses apartamentos são alugados para funcionários da entidade 
que são originalmente, de fora do estado. No balanço Patrimonial dessa entidade , os 
apartamentos devem ser evidenciados no subgrupo. 
a) Ativo circulante 
b) ativo realizável a longo prazo 
c) investimentos 
d) Imobilizado; 
e) Patrimônio líquido 
7.!(CESPE/Técnico do Ministério Público da União/Apoio Especializado/Controle Interno/2010) 
Julgue o item que se segue acerca de evidência e contabilização de operações típicas de entidades 
comerciais. 
A propriedade para investimento deve ser mensurada, inicialmente, pelo valor médio de mercado, 
que é seu valor justo na ocasião. 
8.!(FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.2) De acordo com a NBC TG 28 (R1) Propriedade 
para Investimento, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, 
assinale a opção CORRETA. 
I. No reconhecimento inicial, a propriedade para investimento deve ser mensurada pelo seu custo, 
que inclui os custos de transação. 
II. As propriedades para investimento avaliadas pelo método do custo e não classificadas como 
mantidas para a venda estão sujeitas a cálculo e registro contábil de Depreciação Acumulada, de 
acordo com os requisitos da NBC TG 27 (R1) Ativo Imobilizado. 
III. Se a entidade tiver previamente mensurado a propriedade para investimento pelo valor justo, 
ela poderá passar a mensurar tal propriedade pelo método do custo, caso os preços do mercado se 
tornem menos prontamente disponíveis. 
A sequência CORRETA é: 
a) V, V, F. 
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b) F, V, F. 
c) F, F, V. 
d) V, F, V. 
9.!(FGV/Técnico/ALBA/2014) Uma empresa tinha em 31/12/2013 três terrenos: 
• O terreno A, destinado à venda, estava contabilizado a R$200.000,00 no Ativo Circulante. 
• O terreno B, destinado ao uso, estava contabilizado a R$100.000,00 no Ativo Imobilizado. 
• O terreno C, destinado ao uso, estava contabilizado a R$400.000,00 no Ativo Imobilizado. 
Em janeiro de 2014, esta empresa realizou uma reestruturação, transferindo os três terrenos para 
a conta Propriedades para Investimento, com o objetivo de valorizar o capital. Aplicando o valor 
justo, a empresa constatou que os valores dos terrenos A, B e C eram, respectivamente, R$ 
250.000,00, R$ 200.000,00 e R$ 300.000,00. 
A contrapartida do reconhecimento do valor justo dos terrenos A, B e C deve ser reconhecida, 
respectivamente, em 
a) resultado, resultado e resultado. 
b) ajustes de avaliação patrimonial, resultado e resultado. 
c) resultado, ajustes de avaliação patrimonial e ajustes de avaliação patrimonial. 
d) ajustes de avaliação patrimonial, ajustes de avaliação patrimonial e ajustes de avaliação 
patrimonial. 
e) resultado, ajustes de avaliação patrimonial e resultado. 
10.!(FEPESE/Contador/CIASC/2017) Um ganho relacionado com a variação positiva do valor justo 
de uma Propriedade para Investimento mensurada de acordo com o modelo de valor justo deve 
ser contabilizado: 
a) No Passivo Circulante. 
b) No Resultado do Exercício. 
c) Na reserva de capital dentro do PL. 
d) Na conta de ajuste de avaliação patrimonial no PL. 
e) Na reserva de lucros dentro do Patrimônio Líquido. 
11.!(CS UFG/Contador/UFG/2017) Ao tratar dos investimentos, a legislação contábil classifica os 
terrenos e os edifícios não utilizados no curso ordinário dos negócios como propriedade para 
investimento. Uma das características da propriedade para investimentoé a 
a) proteção do ativo. 
b) obtenção de rendas 
c) manutenção do capital físico. 
d) garantia do passivo. 
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12.!(FGV/Analista Portuário/CODEBA/2016) Em 2015, uma entidade possuía um terreno que era 
mantido para valorização e venda futura. 
Assinale a opção que contém a classificação correta do terreno no balanço patrimonial da 
entidade. 
a) Ativo Circulante. 
b) Ativo Realizável a Longo Prazo. 
c) Propriedade para Investimentos. 
d) Ativo Imobilizado. 
e) Ativo Intangível. 
13.!(FGV/Analista Legislativo/Contabilidade/CM Caruaru/2015) Com relação à elaboração do 
balanço patrimonial, assinale a afirmativa correta. 
a) O gado destinado à venda em um frigorífico deve ser contabilizado como ativo biológico. 
b) O saldo de dividendos a ser distribuído, referente ao ano anterior, deve ser contabilizado como 
ativo circulante. 
c) Ganhos na justiça considerados possíveis devem ser contabilizados como ativo circulante. 
d) Imóveis destinados à locação devem ser contabilizados como propriedades para investimento. 
e) As ações em tesouraria devem ser adicionadas ao capital social no patrimônio líquido. 
14.!(FCC/Analista de Controle Externo/Contabilidade/TCE-GO/2014) A empresa Tucunaré S.A. 
decidiu pela venda de prédio que mantinha para locação, contabilizado como propriedade para 
investimento sem efetuar desenvolvimento. Neste caso, o prédio deve ser 
a) mantido como propriedade para investimento, durante o primeiro ano. 
b) transferido para estoque no ativo não circulante. 
c) transferido para estoque no ativo circulante. 
d) transferido para imobilizado no ativo não circulante. 
e) mantido como propriedade para investimento até a venda. 
15.!(CESPE/Oficial Técnico de Inteligência/Ciências Contábeis/2010) Julgue o item a seguir, 
relativo ao reconhecimento e à mensuração de contas patrimoniais. 
A determinação do custo inicial do direito de uso de uma propriedade, para investimento obtido 
por meio de um arrendamento financeiro, deve ser feita pelo menor entre o valor justo do direito 
de uso sobre a propriedade e o valor dos pagamentos mínimos do arrendamento. 
 
 
 
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30 
5. GABARITO 
 
 
 
 
 
1.! 2.! 3.! 4.! 5.! 6.! 7.! 8.! 9.! 10.! 
D A D E E D E A E B 
11.! 12.! 13.! 14.! 15.! 
B C D E E 
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