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Aula 16
Contabilidade Geral - Pronunciamentos Contábeis p/ CFC 2019.1
(Bacharel em Contábeis) - Consulplan
Gilmar Possati
 
 
 
 
 
 
 
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CPC 07 (R1) – Subvenção e Assistência 
Governamentais 
1. Subvenção e Assistência Governamentais (CPC 07) ........................................................ 2!
1.1. Aspectos Introdutórios .............................................................................................................. 2!
1.2. Subvenção Governamental ....................................................................................................... 3!
1.3. Assistência Governamental .................................................................................................... 12!
1.4. Aplicação de Parcela do Imposto de Renda devido em Fundos de Investimento Regionais ... 13!
1.5. Redução ou isenção de Tributo em Área Incentivada ............................................................ 13!
1.6. Divulgação .............................................................................................................................. 13!
1.7. Interpretação .......................................................................................................................... 14!
2. Questões Comentadas ................................................................................................. 15!
3. Resumo ....................................................................................................................... 25!
4. Lista das Questões ....................................................................................................... 28!
5. Gabarito ...................................................................................................................... 36!
 
 
Gilmar Possati
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1. SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAIS (CPC 07) 
1.1. ASPECTOS INTRODUTÓRIOS 
1.1.1. Alcance 
O CPC 07 deve ser aplicado na contabilização e na divulgação de subvenção governamental e na 
divulgação de outras formas de assistência governamental. 
Importante destacar que o CPC 07 não trata da contabilização de assistência governamental ou 
outra forma de benefício quando se determina o resultado tributável, ou quando se determina o 
valor do tributo, que não tenha caracterização como subvenção governamental. Exemplos desses 
benefícios são isenções temporárias ou reduções do tributo sem a característica de subvenção 
governamental, como a permissão de depreciação acelerada, reduções de alíquota, etc.; 
1.1.2. Definições 
Pessoal, a seguir destacamos as principais definições que são importantes para o entendimento de 
alguns pontos que estudaremos na sequência. 
Assistência governamental: é a ação de um governo destinada a fornecer benefício 
econômico específico a uma entidade ou a um grupo de entidades que atendam a 
critérios estabelecidos. Não inclui os benefícios proporcionados única e indiretamente 
por meio de ações que afetam as condições comerciais gerais, tais como o fornecimento 
de infraestruturas em áreas em desenvolvimento ou a imposição de restrições 
comerciais sobre concorrentes. 
O CPC 07 destaca que a assistência governamental toma muitas formas, variando sua natureza ou 
condições. O propósito da assistência pode ser o de encorajar a entidade a seguir certo rumo que 
ela normalmente não teria tomado se a assistência não fosse proporcionada. A contabilização deve 
sempre seguir a essência econômica. 
Subvenção governamental: é uma assistência governamental geralmente na forma de 
contribuição de natureza pecuniária, mas não só restrita a ela, concedida a uma 
entidade normalmente em troca do cumprimento passado ou futuro de certas 
condições relacionadas às atividades operacionais da entidade. Não são subvenções 
governamentais aquelas que não podem ser razoavelmente quantificadas em dinheiro e 
as transações com o governo que não podem ser distinguidas das transações comerciais 
normais da entidade. 
Segundo o CPC 07, a subvenção governamental é também designada por: subsídio, incentivo fiscal, 
doação, prêmio, etc. 
Empréstimo subsidiado: é aquele em que o credor renuncia ao recebimento total ou 
parcial do empréstimo e/ou dos juros, mediante o cumprimento de determinadas 
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condições. De maneira geral, é concedido direta ou indiretamente pelo Governo, com 
ou sem a intermediação de um banco; está vinculado a um tributo; e caracteriza-se pela 
utilização de taxas de juros visivelmente abaixo do mercado e/ou pela postergação 
parcial ou total do pagamento do referido tributo sem ônus ou com ônus visivelmente 
abaixo do normalmente praticado pelo mercado. 
1.2. SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL 
Segundo o CPC 07, subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor justo, 
não deve ser reconhecida até que exista razoável segurança de que: 
a) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção; e 
b) a subvenção será recebida. 
Nesse sentido, o CPC 07 destaca que o simples recebimento da subvenção não é prova conclusiva 
de que as condições a ela vinculadas tenham sido ou serão cumpridas. Ademais, segundo o 
Pronunciamento, a forma como a subvenção é recebida não influencia no método de 
contabilização a ser adotado. Assim, por exemplo, a contabilização deve ser a mesma 
independentemente de a subvenção ser recebida em dinheiro ou como redução de passivo. 
Veja como esse tópico já foi explorado em prova! 
 
1.!(CESPE/Especialista/Contabilidade/Anatel/2014) O recebimento de uma subvenção caracteriza 
prova conclusiva de que as condições a ela associadas sejam cumpridas, não importando, no 
método de contabilização a ser adotado, a forma como essa subvenção é recebida. Assim, o 
reconhecimento da receita de subvenção governamental no momento de seu recebimento será 
admitido independentemente do cumprimento das condições necessárias à sua efetivação. 
Comentários 
Nos termos do CPC 07, 
8. A subvenção governamental não deve ser reconhecida até que exista uma razoável 
segurança de que a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas 
à subvenção e de que ela será recebida. O simples recebimento da subvenção não é 
prova conclusiva de que as condições a ela vinculadas tenham sido ou serão 
cumpridas. 
Gabarito: Errado 
Nos termos do CPC 07, o benefício econômico obtido com empréstimo governamental por uma 
taxa de juros abaixo da praticada pelo mercado deve ser tratado como subvenção governamental. 
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O empréstimo deve ser reconhecido e mensurado de acordo com o CPC 48 – Instrumentos 
Financeiros. 
Além disso, uma vez que a subvenção governamental seja reconhecida, qualquer contingência 
ativa ou passiva relacionada deve ser tratada de acordo com o CPC 25 – Provisões, Passivos 
Contingentes e Ativos Contingentes. 
Pessoal, o item 12 do CPC 07 é um dos pontos mais importantes! Merece até uma corujinha 
“debaixo do mau tempo”! 
 
 
 
 
 
Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período e 
confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que 
atendidas as condições do CPC 07. A subvenção governamental não pode ser creditada 
diretamente no patrimôniolíquido. 
 
Galera, esse tópico basicamente reflete o regime de competência. Aliás, em seu item 16, o CPC 07 
justamente reforça esta ideia, senão vejamos: 
É fundamental, pelo regime de competência, que a receita de subvenção 
governamental seja reconhecida em bases sistemáticas e racionais, ao longo do período 
necessário e confrontada com as despesas correspondentes. Assim, o reconhecimento 
da receita de subvenção governamental no momento de seu recebimento somente é 
admitido nos casos em que não há base de alocação da subvenção ao longo dos 
períodos beneficiados. 
Ressalta-se que antes da Lei 11.638/2007 (que alterou a Lei 6.404/76), as subvenções para 
investimentos eram registradas como reserva de capital. Hoje tanto a Lei como o CPC 07 preveem 
o trânsito da subvenção pelo resultado. 
O CPC 07 explica que o tratamento contábil da subvenção governamental como receita deriva dos 
seguintes principais argumentos: 
a) uma vez que a subvenção governamental é recebida de uma fonte que não os acionistas e 
deriva de ato de gestão em benefício da entidade, não deve ser creditada diretamente no 
patrimônio líquido, mas, sim, reconhecida como receita nos períodos apropriados; 
b) subvenção governamental raramente é gratuita. A entidade ganha efetivamente essa receita 
quando cumpre as regras das subvenções e cumpre determinadas obrigações. A subvenção, dessa 
forma, deve ser reconhecida como receita na demonstração do resultado nos períodos ao longo 
dos quais a entidade reconhece os custos relacionados à subvenção que são objeto de 
compensação; 
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c) assim como os tributos são despesas reconhecidas na demonstração do resultado, é lógico 
registrar a subvenção governamental que é, em essência, uma extensão da política fiscal, como 
receita na demonstração do resultado. 
Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento da receita com subvenção na 
demonstração do resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo 
deve ser feita em conta específica do passivo. 
O CPC 07 destaca, ainda, que há situações em que é necessário que o valor da subvenção 
governamental não seja distribuído ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas, 
fazendo-se necessária a retenção, após trânsito pela demonstração do resultado, em conta 
apropriada de patrimônio líquido, para comprovação do atendimento dessa condição. Nessas 
situações, tal valor, após ter sido reconhecido na demonstração do resultado, pode ser creditado à 
reserva própria (reserva de incentivos fiscais), a partir da conta de lucros ou prejuízos acumulados. 
Segundo o item 17 do CPC 07, a subvenção relacionada a ativo depreciável deve ser reconhecida 
como receita ao longo do período da vida útil do bem e na mesma proporção de sua depreciação. 
Este item foi o foco de exigência da questão abaixo. 
 
2.!(FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) A Cia. Poente recebe da prefeitura do município 
X um terreno avaliado em R$ 1.000.000,00, assumindo o compromisso de instalar nessa 
propriedade um parque fabril modular no valor de R$ 15.000.000,00, com vida útil estimada em 10 
anos. 
No resultado da empresa, esse evento 
a) acarretará apenas o registro da despesa depreciação relativa ao parque fabril. 
b) acarretará a transferência da despesa de depreciação para conta do patrimônio líquido. 
c) não acarretará impacto porque o registro da subvenção recebida não tramita no resultado. 
d) acarretará a reversão da depreciação acumulada para a conta de ajuste de resultado. 
e) acarretará o reconhecimento de receita de subvenção no mesmo percentual utilizado para a 
despesa de depreciação anual. 
Comentários 
Pessoal, no recebimento do terreno temos o seguinte registro: 
D – Terrenos (ativo imobilizado) 
C – Receita Diferida - Subvenções (Passivo)... 1.000.000,00 
Ademais, conforme acabamos de estudar, o item 17 do CPC 17 preceitua que a subvenção 
relacionada a ativo depreciável deve ser reconhecida como receita ao longo do período da vida útil 
do bem e na mesma proporção de sua depreciação. 
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Logo, no resultado da empresa, o evento descrito na questão acarretará o reconhecimento de 
receita de subvenção no mesmo percentual utilizado para a despesa de depreciação anual. 
Gabarito: E 
Quanto à subvenção relacionada a ativo não depreciável, o CPC 07 informa que ela pode requerer 
o cumprimento de certas obrigações. O reconhecimento como receita deve, portanto, acompanhar 
a apropriação das despesas necessárias ao cumprimento das obrigações. Nesse sentido, o 
Pronunciamento nos fornece o seguinte exemplo: uma subvenção que transfira a propriedade 
definitiva de um terreno pode ter como condição a construção de uma planta industrial e deve ser 
apropriada como receita na mesma proporção da depreciação dessa planta. Poderão existir 
situações em que essa correlação exija que parcelas da subvenção sejam reconhecidas segundo 
critérios diferentes. 
1.2.1. Ativo não monetário obtido como subvenção governamental 
Nos termos do CPC 07, a subvenção governamental pode estar representada por ativo não 
monetário, como terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo 
quanto a subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na 
impossibilidade de verificação desse valor justo é que o ativo e a subvenção governamental podem 
ser registrados pelo valor nominal. 
Veja como esse detalhe já foi explorado em prova! 
 
3.!(FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2017.1) Uma Prefeitura Municipal doou um terreno 
para uma Sociedade Empresária, o que foi enquadrado como uma subvenção governamental. Para 
esse evento, constam as seguintes informações: 
Valor constante do termo de doação: R$1.800.000,00. 
Valor Justo do terreno: R$2.000.000,00. 
Terreno com as mesmas dimensões já registrado na contabilidade da Sociedade Empresária: 
R$1.500.000,00, sobre o qual há estimativa de redução ao valor recuperável de R$200.000,00. 
Os gestores da Sociedade Empresária têm razoável segurança de que cumprirão todas as 
condições estabelecidas e de que a Sociedade Empresária receberá a subvenção. 
De acordo com a NBC TG 07 (R1) – SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAIS, o terreno 
recebido da Prefeitura deve ser reconhecido pela Sociedade Empresária pelo valor de: 
a) R$1.300.000,00. 
b) R$1.500.000,00. 
c) R$1.800.000,00. 
d) R$2.000.000,00. 
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Comentários 
Exigência do item 23 do CPC 07 que acabamos de estudar! Referido item estabelece que a 
subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como terrenos e 
outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a subvenção 
governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. 
Logo, como o valor justo informado pela questão é de 2.000.000,00, este será o valor reconhecido 
pela entidade. 
Gabarito: D 
1.2.2. Apresentação da subvenção no balanço patrimonial 
Segundo o CPC 07 (item 24), a subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles 
ativos não monetários mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial 
em conta de passivo, como receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado. 
Observe que são aceitáveisdois métodos de apresentação da subvenção no balanço patrimonial: 
Método 1: a subvenção é apresentada como receita diferida no passivo, sendo reconhecida como 
receita no resultado em base sistemática e racional (regime de competência) durante a vida útil do 
ativo. 
Esse é o método que vem sendo explorado em prova. 
Método 2: a subvenção é apresentada em conta redutora do ativo. Esse método deduz a 
subvenção governamental do valor contábil do ativo relacionado com a subvenção para se chegar 
ao valor escriturado líquido do ativo, que pode ser nulo. A subvenção deve ser reconhecida como 
receita durante a vida do ativo depreciável por meio de crédito à depreciação registrada como 
despesa no resultado. 
1.2.3. Apresentação da subvenção na demonstração do resultado 
Segundo o CPC 07, a subvenção é algumas vezes apresentada como crédito na demonstração do 
resultado, quer separadamente sob um título geral tal como ”outras receitas“, quer, 
alternativamente, como dedução da despesa relacionada. A subvenção, seja por acréscimo de 
rendimento proporcionado ao empreendimento, ou por meio de redução de tributos ou outras 
despesas, deve ser registrada na demonstração do resultado no grupo de contas de acordo com a 
sua natureza. 
Veja que, assim como na apresentação no balanço patrimonial, na DRE são aceitos dois métodos 
para apresentação das subvenções relacionadas às receitas. 
Método 1: a subvenção é apresentada como crédito na demonstração do resultado (Outras 
Receitas). 
Esse é o método que encontramos nas questões de provas até o momento. 
 
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Como justificativa dessa opção, o CPC 07 destaca o argumento de que não é apropriado 
compensar os elementos de receita e de despesa e que a separação da subvenção das despesas 
relacionadas facilita a comparação com outras despesas não afetadas pelo benefício de uma 
subvenção. 
Método 2: a subvenção é apresentada como dedução da despesa relacionada. 
Já por essa opção, é argumentado que as despesas poderiam não ter sido incorridas pela entidade 
caso não houvesse a subvenção, sendo por isso enganosa a apresentação da despesa sem a 
compensação com a subvenção. 
O CPC 07 reitera que ambos os métodos são aceitos para apresentação das subvenções 
relacionadas às receitas. É necessária a divulgação da subvenção governamental para a devida 
compreensão das demonstrações contábeis. Por isso é necessária a divulgação do efeito da 
subvenção em qualquer item de receita ou despesa quando essa receita ou despesa é divulgada 
separadamente. 
1.2.4. Perda da subvenção governamental 
Segundo o CPC 07, uma subvenção governamental que tenha que ser devolvida deve ser 
contabilizada como revisão de estimativa contábil, conforme CPC 23. 
Vamos tentar traduzir, deixar o mais claro possível, tudo o que vimos até o momento... acompanhe 
o raciocínio! 
Pessoal, o caso mais clássico de subvenção é o poder público entregar um terreno para 
determinada entidade e, em contrapartida, exigir algo como, por exemplo, uma construção que 
beneficiará a população ou atenderá alguma política pública. 
Sendo assim, temos os seguintes lançamentos (essa é a forma mais explorada em prova): 
D – Terrenos (Ativo Imobilizado) 
C – Receita Diferida – Subvenção (passivo) 
Ao longo do tempo, a receita é reconhecida no resultado: 
D – Receita Diferida – Subvenção (passivo) 
C – Outras Receitas 
No entanto, caso a entidade não consiga no prazo acordado atender aos requisitos impostos pelo 
governo, deve ser registrado um passivo como contrapartida e, se for o caso, ajustar a valor 
presente, conforme determina a Lei 6.404/76. 
Observe que nesse caso, não se trata mais de receita diferida, pois se a entidade não cumprir o 
acordado o que seria reconhecido como receita no futuro deixa de existir, ou seja, não há mais que 
se falar em receita de subvenção... a entidade irá arcar com o valor aplicado pelo Poder Público. 
Veja uma questão que ilustra muito bem esse raciocínio. 
 
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4.!(FGV/Técnico Superior/Ciências Contábeis/DPE-RJ/2014) Um grupo de pessoas resolveu dar 
início a um negócio utilizando a Internet. Os companheiros, agora sócios da mais nova “.com” do 
território nacional foram ousados e com menos de 2 anos já haviam realizado I.P.O. na bolsa de 
valores. O nome fantasia escolhido diz tudo sobre a empresa: Doefácil Brasil. Para construir sua 
sede, a empresa contou com aporte de recursos do governo no montante de R$ 1,5 mil. O recurso 
foi depositado na conta da empresa em uma única parcela, no ato da assinatura do termo de 
subvenção. O governo brasileiro entendeu que a atividade da empresa seria benéfica para a 
economia local e adicionou uma cláusula condicional ao contrato para estimular o seu 
crescimento. Caso não cumpra a decisão, o pagamento do empréstimo acontecerá ao final de 36 
meses, em cota única. Em síntese, caso conseguisse empregar 3 presos condenados pela Justiça ao 
regime semiaberto no prazo de 1 ano, receberia perdão da dívida. O contrato foi celebrado com 
taxas de juros de 3% ao mês. Ocorre que a empresa ainda aguarda a decisão do Juiz sobre a oferta 
de emprego ao terceiro condenado. Entretanto, o prazo dado pelo governo para cumprir a 
condição de geração de empregos venceu ontem. Assim, sobre os recursos provenientes dessa 
transação, as demonstrações contábeis da Doefácil, hoje deveriam reportar 
a) uma nota explicativa informando que seu corpo jurídico aconselhou que o passivo não foi 
reconhecido por julgar que ainda é possível o perdão da dívida. 
b) R$ 1,5 mil em seu passivo circulante, mensurado a valor justo. 
c) um passivo não circulante, ajustado ao valor presente. 
d) um ativo imobilizado decorrente da aplicação do montante de R$ 1,5 mil, acompanhado de 
conta redutora da respectiva subvenção governamental. 
e) uma perda de R$ 1,5 mil em seu resultado, decorrente do descumprimento da condição 
colocada para subvenção governamental. 
Comentários 
O caso apresentado na questão ilustra um subsídio em empréstimo, situação enquadrada dentro 
do escopo do CPC 07. Segundo este Pronunciamento, enquanto não atendidos os requisitos para 
reconhecimento da receita com subvenção na DRE, a contrapartida da subvenção governamental 
registrada no ativo deve ser feita em conta específica do passivo. 
Assim, no caso da questão, como a empresa não cumpriu a condição no prazo, deverá registrar o 
passivo (no caso um passivo não circulante, tendo em vista o prazo de 36 meses) e ajustar a valor 
presente, conforme regra exposta no art. 183 da Lei 6.404/76. 
Gabarito: C 
Bem... além desse caso clássico (subvenção com condições a serem cumpridas), há casos em que a 
subvenção pode ir diretamente para o resultado. E quando isso acontece? Simples... quando a 
subvenção for recebida sem qualquer condição e o objeto da subvenção não for depreciável 
(amortizável ou exaurível), ou seja, não propiciar uma base de alocação sistemática de receita. 
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Exemplo bem fácil de visualizar seria a doação de um terreno “a troco de nada” rsrs, ou seja, 
doação sem qualquer condição a ser cumprida pela entidade receptora do bem. Assim, temos o 
seguinte registro: 
D – Terrenos (ativo imobilizado) 
C – Outras Receitas (resultado) 
Veja que como não há qualquer condição impostapelo Poder Público e o terreno não deprecia, 
devemos apropriar o valor da subvenção diretamente no resultado (veja que não é diretamente 
no PL!!). 
Agora vamos ver outro caso possível... imagine essa mesma situação (subvenção sem condições 
impostas), mas agora o objeto é depreciável. Vamos imaginar que uma entidade recebeu um 
equipamento para realizar determinada atividade em prol do desenvolvimento de uma região. 
Vamos supor que a vida útil desse equipamento é de 10 anos. Nesse caso, temos o seguinte 
registro: 
D – Equipamentos (ativo imobilizado) 
C – Receita Diferida – Subvenções (passivo não circulante) 
Vale destacar que, independentemente da existência de condição (veja que nesse exemplo não há 
condição a ser cumprida), quando o bem objeto da subvenção for depreciável e, portanto, 
proporcionar uma base de alocação sistemática da receita ao resultado, utilizamos essa base no 
reconhecimento da receita por competência no resultado. 
Assim, nesse exemplo, vamos apropriar anualmente 10% do valor total da subvenção ao resultado, 
ou seja, usamos a mesma proporção da depreciação. Esse percentual decorre da vida útil que no 
nosso exemplo é de 10 anos (se fosse 5 anos seria 20%, apenas para lembrar o que estudamos no 
CPC 27 rsrsrs). Trata-se do entendimento do item 17 do Pronunciamento que estudamos 
anteriormente. 
Galera, basicamente são essas as situações que você vai encontrar em prova! 
Eu sei que você deve estar “se mordendo” por um esquema/resumo, não é mesmo? Pensando 
nisso, vamos simplificar a vida por meio de um esqueminha básico, ao estilo do nosso curso! Se 
você souber o que está na próxima página tem uns 90% de chance de acertar as questões sobre o 
CPC 07, considerando o histórico de exigência. 
 
 
 
 
 
 
 
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Subvenções Governamentais (CPC 07) – principais casos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Governo entrega um ativo não monetário (em provas quase sempre é um terreno) 
para uma entidade e, em contrapartida, impõe exigências (condições) a 
serem cumpridas. 
Reconhecimento Contábil (pelo valor justo) 
Balanço Patrimonial 
Há dois métodos possíveis... 
1) A subvenção é apresentada como receita diferida no passivo sendo reconhecida como receita no 
resultado em base sistemática e racional (regime de competência) durante a vida útil do ativo. Esse é o 
Método explorado nas provas. Exemplo de lançamento: 
D – Terrenos 
C – Receita Diferida (subvenções) 
2) A subvenção é apresentada em conta redutora do ativo sendo reconhecida como receita durante a 
vida do ativo depreciável por meio de crédito à depreciação registrada como despesa no resultado. Não 
vem sendo exigido em prova 
DRE 
Há dois métodos possíveis... 
1) A subvenção é apresentada como crédito na demonstração do resultado (Outras Receitas). Método 
explorado nas provas. Exemplo de lançamento: 
D – Receita Diferida (subvenções) 
C – Outras Receitas 
2) A subvenção é apresentada como dedução da despesa relacionada. Não vem sendo exigido em prova 
Caso 1 
“Clássico
A subvenção é recebida “a troco de nada”, ou seja, sem qualquer 
condição e o objeto da subvenção não é depreciável 
(amortizável/exaurível), ou seja, não propicia uma base de alocação 
sistemática de receita. 
Reconhecimento Contábil (pelo valor justo) 
A subvenção é reconhecida como receita diretamente no resultado. 
Exemplo de lançamento: 
D – Terrenos (ativo imobilizado) 
C – Outras Receitas (resultado) 
Caso 2 
“sem condições” 
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1.3. ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAL 
Conforme estudamos, a Assistência Governamental é a ação de um governo destinada a fornecer 
benefício econômico específico a uma entidade ou a um grupo de entidades que atendam a 
critérios estabelecidos. 
O CPC 07 destaca que certas formas de assistência governamental que não possam ter seu valor 
razoavelmente atribuído devem ser excluídas da definição de subvenção governamental dada no 
Pronunciamento, assim como as transações com o Governo que não possam ser distinguidas das 
operações comerciais normais da entidade. 
Exemplos (CPC 07): 
a) Formas de assistência governamental que não possam ter seu valor razoavelmente atribuído: 
assistências técnicas e de comercialização gratuitas e a concessão de garantias. 
b) Assistência que não pode ser distinguida das operações comerciais normais da entidade: política 
de compras do Governo que seja responsável por parte das vendas da entidade. A existência do 
benefício pode ser indiscutível, mas qualquer tentativa de segregar as atividades comerciais da 
assistência governamental pode ser arbitrária. 
O CPC 07 informa que a materialidade do benefício nesses exemplos mencionados pode ser tal que 
a divulgação da natureza, da extensão e da duração da assistência seja necessária a fim de que as 
demonstrações contábeis não sejam enganosas. 
Por fim, o CPC 07 destaca que a assistência governamental não inclui o fornecimento de 
infraestruturas por meio da melhoria da rede de transportes e de comunicações gerais e o 
fornecimento de recursos desenvolvidos, tais como, exemplificativamente, irrigação ou rede de 
águas que fiquem disponíveis em base contínua e indeterminada para benefício de toda 
comunidade local. 
Independentemente da existência de condição, quando o bem objeto da 
subvenção for depreciável e, portanto, proporcionar uma base de 
alocação sistemática da receita ao resultado, utilizamos essa base no 
reconhecimento da receita por competência no resultado. 
Reconhecimento Contábil (pelo valor justo) 
Segue o padrão do caso “clássico”. 
Exemplo de lançamento: 
D – Equipamentos (ativo imobilizado) 
C – Receita Diferida (subvenções) 
Caso 3 
“sem condições, 
depreciável” 
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1.4. APLICAÇÃO DE PARCELA DO IMPOSTO DE RENDA DEVIDO EM FUNDOS DE INVESTIMENTO 
REGIONAIS 
Esse tópico do CPC 07 não vem sendo explorado em prova. De qualquer forma, vale dar uma lida 
no teor do Pronunciamento só para “evitar a fadiga” rsrsrs 
Segundo o CPC 07, determinadas entidades sujeitas ao pagamento do imposto de renda podem 
aplicar parte do imposto devido em fundos de investimento regionais, criados pelo Governo 
Federal com o objetivo de estimular o desenvolvimento de determinadas regiões. 
Essa destinação de parcela do imposto ao fundo representa uma subvenção governamental para a 
entidade, pois, em face da opção exercida, o Tesouro Nacional abre mão de parte da receita 
tributária e a entidade torna-se investidora do fundo beneficiário de sua opção. 
O CPC 07 destaca que essas subvenções devem ser registradas pelo seu valor justo no momento 
do fato gerador, desde que atendidas as condições para o seu reconhecimento. No caso em 
questão, o fato gerador da subvenção ocorre no pagamento da parcela do imposto de renda. 
Nesse momento, cabe à administração registrar a subvenção pelo seu valor justo, pela melhor 
estimativa, lembrando que pode existir deságio desse valor justo com relação ao valor nominal, 
mesmo nos casos em que a beneficiária da subvenção esteja investindo outros recursos nessas 
entidades em regiõesincentivadas. 
1.5. REDUÇÃO OU ISENÇÃO DE TRIBUTO EM ÁREA INCENTIVADA 
Segundo o CPC 07, certos empreendimentos gozam de incentivos tributários de imposto sobre a 
renda na forma de isenção ou redução do referido tributo, consoante prazos e condições 
estabelecidos em legislação específica. Esses incentivos atendem ao conceito de subvenção 
governamental. 
O reconhecimento contábil dessa redução ou isenção tributária como subvenção para 
investimento é efetuado registrando-se o imposto total no resultado como se devido fosse, em 
contrapartida à receita de subvenção equivalente, a serem demonstrados um deduzido do outro. 
1.6. DIVULGAÇÃO 
Nos termos do CPC 07, a entidade deve divulgar as seguintes informações: 
a) a política contábil adotada para as subvenções governamentais, incluindo os métodos de 
apresentação adotados nas demonstrações contábeis; 
b) a natureza e a extensão das subvenções governamentais ou assistências governamentais 
reconhecidas nas demonstrações contábeis e uma indicação de outras formas de assistência 
governamental de que a entidade tenha diretamente se beneficiado; 
c) condições a serem regularmente satisfeitas e outras contingências ligadas à assistência 
governamental que tenha sido reconhecida. 
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1.7. INTERPRETAÇÃO 
Pessoal, para finalizar o estudo do CPC 07, creio ser válido saber a interpretação técnica que 
acompanha o Pronunciamento. Para fins de prova, basta saber o consenso abaixo destacado. 
1.7.1. Questão 
Em alguns países, a assistência governamental a entidades pode estar concentrada no estímulo ou 
no apoio de longo prazo a entidades de negócio em determinadas regiões ou setores industriais. 
As condições para receber essa assistência podem não estar especificamente relacionadas às 
atividades operacionais da entidade. Exemplos dessa assistência são transferências de recursos 
pelos governos a entidades que: 
a) operam em um setor específico; 
b) continuam operando em setores recentemente privatizados; ou 
c) começam ou continuam a conduzir seus negócios em áreas subdesenvolvidas. 
A questão é sobre se essa assistência governamental é uma subvenção governamental dentro do 
alcance do CPC 07 e, portanto, se deve ser contabilizada de acordo com ele. 
1.7.2. Consenso 
A assistência governamental a entidades atende à definição de subvenções governamentais do 
CPC 07, mesmo se não houver condições relacionadas especificamente às atividades 
operacionais da entidade além do requisito para operar em determinadas regiões ou 
determinados setores industriais. Essas subvenções não devem, portanto, ser creditadas 
diretamente no patrimônio líquido. 
Esse ponto pode facilmente ser explorado em prova, senão vejamos. 
5.!(INÉDITA) Acerca das disposições constantes no CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência 
Governamentais julgue o item a seguir. 
Importante entidade industrial do setor algodoeiro recebeu assistência governamental não 
especificamente relacionada às atividades operacionais da entidade. Nesse sentido, essa 
assistência governamental é uma subvenção governamental dentro do alcance do CPC 07 e deve, 
portanto, seguir os critérios de contabilização presentes neste Pronunciamento. 
Comentários 
Segundo interpretação técnica presente no CPC 07, a assistência governamental a entidades 
atende à definição de subvenções governamentais do CPC 07, mesmo se não houver condições 
relacionadas especificamente às atividades operacionais da entidade além do requisito para operar 
em determinadas regiões ou determinados setores industriais. Essas subvenções não devem, 
portanto, ser creditadas diretamente no patrimônio líquido. 
Gabarito: Certo! 
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2. QUESTÕES COMENTADAS 
6.!(CESPE/Analista/Finanças e Controle/MPU/2013) Com relação ao tratamento dos itens de 
patrimônio líquido, julgue o item subsequente. 
Se determinada empresa receber subvenção do governo federal para a realização de 
investimentos, ela poderá excluir do lucro líquido a subvenção recebida. 
Comentários 
A redação da questão não é das melhores. Mas, há previsão nesse sentido no CPC 07. Segundo o 
Pronunciamento, há situações em que é necessário que o valor da subvenção governamental não 
seja distribuído ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas, fazendo-se necessária a 
retenção, após trânsito pela demonstração do resultado, em conta apropriada de patrimônio 
líquido, para comprovação do atendimento dessa condição. Nessas situações, tal valor, após ter 
sido reconhecido na demonstração do resultado, pode ser creditado à reserva própria (reserva de 
incentivos fiscais), a partir da conta de lucros ou prejuízos acumulados. 
Veja que a redação da questão não deixa claro que a exclusão da receita de subvenção se dá após 
a apuração do resultado. Assim, o lucro líquido total pode ser deduzido e, ao invés de a entidade 
distribuir o valor da receita obtida com a subvenção ela retém o valor no patrimônio líquido por 
meio da constituição da reserva de incentivos fiscais. 
Gabarito: Certo 
7.!(FCC/Auditor Fiscal da Fazenda Estadual/SEFAZ-PI/2015) Considere as seguintes assertivas em 
relação às Subvenções e Assistências Governamentais: 
I. Uma subvenção governamental gratuita deve ser reconhecida diretamente no Patrimônio 
Líquido. 
II. Uma subvenção governamental não gratuita deve ser reconhecida como receita na 
demonstração do resultado nos períodos ao longo dos quais a entidade reconhece os custos 
relacionados à subvenção que são objeto de compensação. 
III. Caso a subvenção governamental recebida não possa ser distribuída como dividendos, após ser 
reconhecida no resultado, deve ser destinada para reserva de Incentivos Fiscais. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
Comentários 
Vamos analisar as assertivas. 
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I. Errado. Segundo o CPC 07, uma vez que a subvenção governamental é recebida de uma fonte 
que não os acionistas e deriva de ato de gestão em benefício da entidade, não deve ser creditada 
diretamente no patrimônio líquido, mas, sim, reconhecida como receita nos períodos 
apropriados. 
II. Certo. Segundo o CPC 07, subvenção governamental raramente é gratuita. A entidade ganha 
efetivamente essa receita quando cumpre as regras das subvenções e cumpre determinadas 
obrigações. A subvenção, dessa forma, deve ser reconhecida como receita na demonstração do 
resultado nos períodos ao longo dos quais a entidade reconhece os custos relacionados à 
subvenção que são objeto de compensação. 
III. Errado. Segundo o CPC 07, há situações em que é necessário que o valor da subvenção 
governamental não seja distribuído ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas, 
fazendo-se necessária a retenção, após trânsito pela demonstração do resultado, em conta 
apropriada de patrimônio líquido, para comprovação do atendimento dessa condição. Nessas 
situações, tal valor, após ter sido reconhecido na demonstração do resultado, pode ser creditado à 
reserva própria (reserva de incentivos fiscais), a partir da conta de lucros ou prejuízos acumulados. 
Observação: pelo gabarito oficial esse item III foi considerado correto. No entanto, resta claro que 
não se trata de uma obrigação(“deve ser”), mas sim de uma possibilidade (“pode ser”). 
Gabarito: B 
8.!(FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Empresa Alfa S.A. recebeu do Município Beta 
uma área de 150.000 metros quadrados para a construção de uma unidade de produção, cujo 
valor justo era de R$ 350,00 o metro quadrado. A lei municipal que autorizou a subvenção 
governamental (doação) da respectiva área impôs a seguinte restrição: a empresa deverá gerar 
150 empregos diretos, consecutivamente, por um período, mínimo, de 15 anos. No momento do 
recebimento da doação, a empresa deve debitar 
a) R$ 52.500.000,00 no ativo imobilizado e creditar receita diferida (subvenção) no resultado do 
exercício. 
b) R$ 3.500.000,00 no ativo imobilizado e creditar receita diferida (subvenção) no passivo não 
circulante. 
c) R$ 52.500.000,00 no ativo intangível como direitos sobre subvenções e creditar reservas de 
lucros no patrimônio líquido. 
d) R$ 3.500.000,00 no ativo intangível como direitos sobre subvenções e creditar receita diferida 
(subvenção) no resultado do exercício. 
e) R$ 52.500.000,00 no ativo imobilizado e creditar receita diferida (subvenção) no passivo não 
circulante. 
Comentários 
Primeiro detalhe a se observar é que o terreno é um ativo imobilizado. Logo, as opções “C” e “D” já 
podem ser descartadas. Além disso, sabemos que a contrapartida do registro contábil se dá em 
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conta do passivo (receita diferida). Por fim, o valor justo é a base de mensuração. Assim, temos o 
seguinte registro: 
D – Terrenos (ativo imobilizado) 
C – Receita Diferida (subvenções) ... 52.500.000,00 (350 x 150.000) 
Gabarito: E 
9.!(FCC/Analista/Contador/MPE-MA/2013) Dadas as afirmativas abaixo: 
I. Por ser gratuita e não derivar das atividades principais da entidade, a Subvenção, quando do 
recebimento, deve ser reconhecida diretamente em conta do Patrimônio Líquido. 
II. Qualquer que seja o tipo de subvenção ou assistência governamental recebida pela entidade 
deve ser creditado diretamente na conta Reserva de Capital. 
III. Se a subvenção ocorrer por doação de imobilizado deve ser registrada diretamente a crédito da 
conta de Reserva de Incentivo Fiscal. 
Está INCORRETO o que se afirma em 
a) I, II e III. 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) III, apenas. 
Comentários 
Pessoal, não há que se falar em reconhecer a subvenção diretamente no PL (como reserva). 
Conforme estudamos, existem duas formas igualmente válidas: creditar como receita diferida no 
passivo (situação mais comum e explorada em provas) ou deduzir a contrapartida do próprio ativo. 
Logo, observa-se que todas as opções estão incorretas. 
Gabarito: A 
10.!(FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) A Cia. Poente recebe da prefeitura do 
município X um terreno avaliado em R$ 1.000.000,00, assumindo o compromisso de instalar nessa 
propriedade um parque fabril modular no valor de R$ 15.000.000,00, com vida útil estimada em 10 
anos. 
O registro contábil da subvenção deve ser débito em conta 
a) de Imobilizado pelo registro do terreno e crédito em conta de Passivo pela obrigação assumida 
em razão da subvenção recebida. 
b) do Ativo Intangível pelo registro do terreno e crédito em conta de Provisão Contingencial 
Passiva pelo valor do terreno recebido. 
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c) de Imobilizado pelo registro do terreno e crédito em conta de Patrimônio Líquido no valor do 
terreno recebido. 
d) de Provisão para Contingência Ativa e crédito em conta de Passivo de Longo Prazo pelo valor do 
terreno recebido. 
e) de Diferido pelo registro do terreno e crédito em conta de Patrimônio Líquido no valor do 
terreno recebido. 
Comentários 
O registro contábil da subvenção é o seguinte: 
D – Terrenos (ativo imobilizado) 
C – Receita Diferida – Subvenção (passivo) ... 1.000.000,00 
Gabarito: A 
11.!(FGV/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-BA/2015) O CPC 07 (R1) orienta que as subvenções 
governamentais relacionadas a ativos, inclusive ativos não monetários mensurados ao valor justo, 
devem ser apresentadas: 
a) na Demonstração do Resultado do Exercício, como outras receitas operacionais; 
b) na Demonstração do Resultado do Exercício, dependendo da forma de recebimento da 
subvenção; 
c) no Balanço Patrimonial, em adição à conta do ativo correspondente; 
d) no Balanço Patrimonial, em conta de passivo, como receita diferida; 
e) no Balanço Patrimonial, dependendo da forma de recebimento da subvenção. 
Comentários 
Veja que a maior parte das questões relacionadas ao CPC 07 é sobre o reconhecimento no balanço 
patrimonial. Logo, se você souber que devemos reconhecer o ativo e, em contrapartida, registrar 
uma receita diferida no passivo (essa é a opção que vem sendo explorada em prova) está show! 
Vale destacar que essa opção é adotada quando há uma exigência como contrapartida pela 
subvenção (que acaba sendo a regra na prática). Caso não exista exigência de contrapartida 
registramos a subvenção diretamente no resultado, afinal não há obrigação da entidade para com 
o governo. 
Conforme estudamos, o caso mais clássico é o poder público entregar um terreno para 
determinada entidade e, em contrapartida, exigir algo como, por exemplo, uma construção que 
beneficiará a população ou atenderá alguma política pública (vide questão abaixo). 
Gabarito: D 
12.!(FGV/Contador/Codemig/2015) A Cia. Beta recebeu em janeiro de 20x3 um terreno do 
Governo do Estado para construção de uma fábrica de bicicletas, que irá criar empregos diretos e 
indiretos e incentivar o desenvolvimento da região. No termo de transferência, o valor informado 
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do terreno foi de R$ 4,2 milhões, mas a Cia. Beta apurou que o valor justo do terreno era de R$ 8 
milhões. A construção da fábrica durou dois anos, a partir do recebimento do terreno. Após a 
conclusão da obra, a fábrica entrou em operação, cujo período é estimado em 25 anos. 
De acordo com as orientações do CPC 07 (R1), a Cia. Beta deve: 
a) apresentar uma subvenção governamental, de R$ 4,2 milhões, como receita diferida no passivo; 
b) reconhecer uma receita de subvenção, de R$ 4,2 milhões, quando do recebimento do terreno 
por se tratar de um item não monetário; 
c) reconhecer uma receita de subvenção, de R$ 8 milhões, ao longo do tempo de operação da 
fábrica; 
d) registrar uma subvenção no Patrimônio Líquido, de R$ 4,2 milhões, por se tratar de subvenção 
para investimento; 
e) registrar uma subvenção no Patrimônio Líquido, de R$ 8 milhões, como Reserva de capital. 
Comentários 
Aqui deveríamos saber que o valor a ser registrado é o valor justo (no caso da questão esse valor é 
de R$ 8 milhões). Logo, a entidade deverá reconhecer inicialmente uma obrigação (receita 
diferida) e ao longo do tempo de operação da fábrica esse passivo vai sendo baixado em 
contrapartida a uma receita no resultado. 
Gabarito: C 
13.!(CESGRANRIO/Contador/Innova/2012) A indústria de caminhões pesados, para instalar uma 
nova unidade fabril num determinado município, recebeu da respectiva Prefeitura uma subvenção 
para investimento, na forma de um terreno, tendo como contraprestação, além da construção do 
parque fabril e das obras de contenção e saneamento do riacho que passa perto do local, a 
geraçãode 1.500 empregos para moradores da cidade e arredores. 
No mercado local, esse terreno, fartamente documentado, tem avaliação potencial de R$ 
4.000.000,00 e, para venda, nas condições atuais, o valor justo é de R$ 1.500.000,00. 
A indústria aceitou as contrapartidas impostas pela Prefeitura. Emitida na posse do terreno, 
iniciou, em seguida, as obras de preparo do terreno para a instalação do seu parque fabril. 
Considerando, exclusivamente, as informações recebidas, a indústria deve realizar o seguinte 
lançamento: 
a) Débito: Terrenos (Ativo/Investimento) 1.500.000,00 
 Crédito: Receita de Subvenções (Resultado) 1.500.000,00 
b) Débito: Terrenos (Ativo/Imobilizado) 1.500.000,00 
 Crédito: Receita de Subvenções (Resultado) 1.500.000,00 
c) Débito: Terrenos (Ativo/ Imobilizado) 1.500.000,00 
 Crédito: Receita Diferida de Subvenções (Passivo) 1.500.000,00 
d) Débito: Terrenos (Ativo/Investimento) 4.000.000,00 
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 Crédito: Receita Diferida de Subvenções (Passivo) 4.000.000,00 
e) Débito: Terrenos (Ativo/Imobilizado) 4.000.000,00 
 Crédito: Receita de Subvenções (Resultado) 2.500.000,00 
 Crédito: Receita Diferida de Subvenções (Passivo) 1.500.000,00 
Comentários 
Agora já está ficando barbada, não é mesmo? Sabemos que o valor a ser considerado é o justo. 
Logo, no caso desta questão vamos registrar pelo valor de 1.500.000,00. Assim, temos o seguinte 
registro: 
Débito: Terrenos (Ativo Imobilizado) 
Crédito: Receita Diferida de Subvenções (Passivo) ... 1.500.000,00 
Gabarito: C 
14.!(COPS UEL/Auditor Fiscal/SEFAZ-PR/2012) Tendo por base a Lei Federal nº 6.404/1976, em 
especial as modificações introduzidas pela Lei nº 11.638/2007, e em consonância com as normas 
internacionais de contabilidade, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o tratamento 
contábil a ser aplicado aos casos comprovados de incentivos fiscais. 
a) O montante deve ser lançado diretamente na conta Reserva de Capital constante do Patrimônio 
Líquido. 
b) O recebimento dos recursos deve ser contabilizado em contrapartida do Capital Social no 
Patrimônio Líquido. 
c) O total deve ser contabilizado diretamente na conta do Patrimônio Líquido denominada Reserva 
de Incentivos Fiscais. 
d) O valor deve ser contabilizado em contrapartida da conta Reservas de Lucro existente no 
Patrimônio Líquido. 
e) O valor recebido deve, obrigatoriamente, transitar pelo resultado. 
Comentários 
Veja que todas as opções com exceção da “E”, gabarito da questão, apresenta situações de 
reconhecimento da subvenção diretamente no PL, fato que já sabemos não ser o correto, segundo 
o CPC 07. Segundo este Pronunciamento, uma subvenção governamental deve ser reconhecida 
como receita ao longo do período confrontada com as despesas que pretende compensar, em 
base sistemática, desde que atendidas às condições presentes no Pronunciamento. 
Gabarito: E 
15.!(FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2017.1) Uma Prefeitura Municipal doou um terreno 
para uma Sociedade Empresária, o que foi enquadrado como uma subvenção governamental. 
Para esse evento, constam as seguintes informações: 
Valor constante do termo de doação: R$1.800.000,00. 
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Valor Justo do terreno: R$2.000.000,00. 
Terreno com as mesmas dimensões já registrado na contabilidade da 
Sociedade Empresária: R$1.500.000,00, sobre o qual há estimativa de redução ao valor 
recuperável de R$200.000,00. 
Os gestores da Sociedade Empresária têm razoável segurança de que cumprirão todas as 
condições estabelecidas e de que a Sociedade Empresária receberá a subvenção. 
De acordo com a NBC TG 07 (R1) – SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAIS, o terreno 
recebido da Prefeitura deve ser reconhecido pela Sociedade Empresária pelo valor de: 
a) R$1.300.000,00. 
b) R$1.500.000,00. 
c) R$1.800.000,00. 
d) R$2.000.000,00. 
Comentários 
Segundo o CPC 07, 
A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como 
terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto 
a subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na 
impossibilidade de verificação desse valor justo é que o ativo e a subvenção 
governamental podem ser registrados pelo valor nominal. 
Logo, o terreno recebido da Prefeitura deve ser reconhecido pela Sociedade Empresária pelo valor 
Justo correspondente a R$2.000.000,00. 
Gabarito: D 
16.!(FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) Uma sociedade empresária instalou uma 
nova fábrica em um terreno doado pela prefeitura. A subvenção foi concedida pelo município 
mediante o compromisso assumido pela empresa de construir a fábrica e permanecer no 
município por, no mínimo, dez anos. 
De acordo com a NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, o registro inicial do 
terreno recebido dar-se-á a débito de conta do Ativo Não Circulante – Imobilizado e a crédito da 
conta de: 
a) Passivo ou, alternativamente, conta redutora do Imobilizado. 
b) Passivo ou, alternativamente, conta de Receita. 
c) Receita. 
d) Patrimônio Líquido. 
Comentários 
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Trata-se de aplicação do “caso clássico”. Há uma subvenção com exigência de condições a serem 
cumpridas. Nesse caso, devemos debitar a conta “terrenos” no ativo imobilizado e, em 
contrapartida creditar a conta “receita diferida – subvenções” no passivo ou, alternativamente 
creditar conta redutora do imobilizado. 
Gabarito: A 
17.!(FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) Uma sociedade empresária recebeu uma 
subvenção governamental, destinada a compensar as despesas com contratação, treinamento e 
manutenção de uma quantidade mínima de empregados durante os três primeiros anos de 
funcionamento. O recebimento da subvenção se deu mediante depósito em conta corrente de 
livre movimentação, no momento da assinatura do protocolo com o governo do estado. 
De acordo com a NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, o valor recebido pela 
sociedade empresária deverá ser: 
a) reconhecido imediatamente no Patrimônio Líquido, na conta Reserva de Incentivos Fiscais. 
b) reconhecido imediatamente no resultado do período e, uma vez apurado o resultado, registrado 
na conta Reserva de Incentivos Fiscais. 
c) registrado no passivo e reconhecido como receita ao longo do período e confrontada com as 
despesas que pretende compensar, em base sistemática. 
d) registrado no patrimônio líquido e reconhecido como receita ao final do período em que 
deverão ocorrer as despesas que pretende compensar, e em base sistemática. 
Comentários 
Outra questão em que temos aplicação do “caso clássico”. Veja que a subvenção exige 
contrapartida, qual seja: contratar, treinar e manter uma quantidade mínima de empregados 
durante os três primeiros anos de funcionamento. Logo, devemos registrar no passivo a receita 
diferida e apropriá-la ao resultado ao longo do período. Para tanto, confronta-se com as despesas 
que pretende compensar, em base sistemática. Basicamente, nesse caso, a empresa vai 
reconhecer 1/3 da receita por ano. 
Gabarito: C 
18.!(FEPESE/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEF-SC/2010) Como deve ser reconhecido 
contabilmente uma Subvenção Governamental em formade Ativo Não Monetário? 
a) Valor Justo 
b) Valor Presente 
c) Valor Presente Líquido 
d) Valor de Mercado 
e) Custo de reposição 
Comentários 
Segundo o CPC 07, 
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23. A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, 
como terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo 
quanto a subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. 
Apenas na impossibilidade de verificação desse valor justo é que o ativo e a subvenção 
governamental podem ser registrados pelo valor nominal. 
Gabarito: A 
19.!(FEPESE/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEF-SC/2010) De acordo com o CPC-07 (Subvenção 
e Assistência Governamentais), quando da contabilização, pode-se afirmar: 
a) Uma subvenção governamental pode ser reconhecida como receita, ao longo do período, 
confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas 
as condições do CPC-07. A subvenção governamental pode ser creditada diretamente no 
patrimônio líquido. 
b) Uma subvenção governamental pode ser reconhecida como receita, ao longo do período, 
confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática. A subvenção 
governamental deve ser creditada diretamente no patrimônio líquido. 
c) Uma subvenção governamental não pode ser reconhecida como receita, ao longo do período, 
confrontada com as despesas que pretende compensar. A subvenção governamental deve ser 
creditada diretamente no patrimônio líquido. 
d) Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita, ao longo do período, 
confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas 
as condições do CPC-07. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no 
patrimônio líquido. 
e) Uma subvenção governamental pode ser reconhecida como uma receita ou despesa ao longo do 
período confrontada com as despesas ou receitas que pretende compensar, em base sistemática. 
A subvenção governamental pode eventualmente ser creditada diretamente no patrimônio 
líquido, desde de que atendidas as exigências do CPC-07. 
Comentários 
Segundo o CPC 07, 
12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do 
período e confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, 
desde que atendidas as condições deste Pronunciamento. A subvenção governamental 
não pode ser creditada diretamente no patrimônio líquido. 
Gabarito: D 
 
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20.!(FEPESE/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEF-SC/2010) De acordo com o CPC-07 (Subvenção 
e Assistência Governamentais), a subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a 
valor justo, não deve ser reconhecida, até que exista segurança de que: 
a) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e a subvenção será recebida. 
b) o governo cumprirá todas as condições estabelecidas, independentemente da subvenção ser 
recebida. 
c) o governo cumprirá todas as condições estabelecidas, independentemente da subvenção ser 
recebida. 
d) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas, independentemente da subvenção ser 
recebida. 
e) tanto a entidade quanto o governo (municipal, estadual ou federal) cumprirão as condições 
estabelecidas, independentemente da subvenção a ser recebida. 
Comentários 
Segundo o CPC 07, 
8. A subvenção governamental não deve ser reconhecida até que exista uma razoável 
segurança de que a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas 
à subvenção e de que ela será recebida. O simples recebimento da subvenção não é 
prova conclusiva de que as condições a ela vinculadas tenham sido ou serão cumpridas. 
Gabarito: A 
21.!(FEPESE/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEF-SC/2010) A Subvenção Governamental deve 
ser contabilizada: 
a) como ativo subvencionado. 
b) como custo, no resultado da entidade. 
c) como despesa, no resultado da entidade. 
d) como Reserva de Capital, no Patrimônio Líquido da entidade. 
e) como receita ao longo do período, confrontada com as despesas que pretende compensar. 
Comentários 
Outra exigência do item 12 do CPC 07: 
12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do 
período e confrontada com as despesas que pretende compensar, em base 
sistemática, desde que atendidas as condições deste Pronunciamento. A subvenção 
governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio líquido. 
Gabarito: E 
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3. RESUMO 
§!Assistência governamental: é a ação de um governo destinada a fornecer benefício econômico 
específico a uma entidade ou a um grupo de entidades que atendam a critérios estabelecidos. Não 
inclui os benefícios proporcionados única e indiretamente por meio de ações que afetam as condições 
comerciais gerais. 
 
§!Subvenção governamental: é uma assistência governamental geralmente na forma de contribuição 
de natureza pecuniária, mas não só restrita a ela, concedida a uma entidade normalmente em troca 
do cumprimento passado ou futuro de certas condições relacionadas às atividades operacionais da 
entidade. Não são subvenções governamentais aquelas que não podem ser razoavelmente 
quantificadas em dinheiro e as transações com o governo que não podem ser distinguidas das 
transações comerciais normais da entidade. 
 
§!Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor justo, não deve ser 
reconhecida até que exista razoável segurança de que: a) a entidade cumprirá todas as condições 
estabelecidas e relacionadas à subvenção; e b) a subvenção será recebida. 
o!O simples recebimento da subvenção não é prova conclusiva de que as condições a ela vinculadas 
tenham sido ou serão cumpridas. 
o!A forma como a subvenção é recebida não influencia no método de contabilização. 
 
§!Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período e 
confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas 
as condições do CPC 07. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no 
patrimônio líquido. 
 
§!Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento da receita com subvenção na 
demonstração do resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve 
ser feita em conta específica do passivo. 
 
§!A subvenção relacionada a ativo depreciável deve ser reconhecida como receita ao longo do 
período da vida útil do bem e na mesma proporção de sua depreciação. 
 
§!A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário, como terrenos e 
outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto a subvenção 
governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo. Apenas na impossibilidade de 
verificação desse valor justo é que o ativo e a subvenção governamental podem ser registrados pelo 
valor nominal. 
 
 
 
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Subvenções Governamentais (CPC 07) – principais casos 
 
 
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Governo entrega um ativo não monetário (em provas quase sempre é um 
terreno) para uma entidade e, em contrapartida, impõe exigências (condições) a 
serem cumpridas. 
 Reconhecimento Contábil (pelo valor justo) 
Balanço Patrimonial 
Há dois métodos possíveis... 
1) A subvenção é apresentada como receita diferida no passivo sendo reconhecida como receita no 
resultado em base sistemática e racional (regime de competência) durante a vida útil do ativo. Esse 
é o Método explorado nas provas. Exemplo de lançamento: 
D – Terrenos 
C – Receita Diferida (subvenções) 
2) A subvenção é apresentada em conta redutora do ativo sendo reconhecida como receita durante 
a vida do ativo depreciável por meio de crédito à depreciação registrada como despesa no 
resultado. Não vem sendo exigido em prova 
DRE 
Há dois métodos possíveis... 
1) A subvenção é apresentada como crédito na demonstração do resultado (Outras Receitas). 
Método explorado nas provas. Exemplo de lançamento: 
D – Receita Diferida (subvenções) 
C – Outras Receitas 
2) A subvenção é apresentada como dedução da despesa relacionada. Não vem sendo exigido em 
prova 
Caso 1 
“Clássico
A subvenção é recebida “a troco de nada”, ou seja, sem qualquer condição e 
o objeto da subvenção não é depreciável (amortizável/exaurível), ou seja, 
não propicia uma base de alocação sistemática de receita. 
Reconhecimento Contábil (pelo valor justo) 
A subvenção é reconhecida como receita diretamente no resultado. 
Exemplo de lançamento: 
D – Terrenos (ativo imobilizado) 
C – Outras Receitas (resultado) 
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Caso 2 
“sem condições” 
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Independentemente da existência de condição, quando o bem 
objeto da subvenção for depreciável e, portanto, proporcionar uma 
base de alocação sistemática da receita ao resultado, utilizamos essa 
base no reconhecimento da receita por competência no resultado. 
Reconhecimento Contábil (pelo valor justo) 
Segue o padrão do caso “clássico”. 
Exemplo de lançamento: 
D – Equipamentos (ativo imobilizado) 
C – Receita Diferida (subvenções) 
Caso 3 
“sem condições, 
depreciável” 
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4. LISTA DAS QUESTÕES 
1.!(CESPE/Especialista/Contabilidade/Anatel/2014) O recebimento de uma subvenção caracteriza 
prova conclusiva de que as condições a ela associadas sejam cumpridas, não importando, no 
método de contabilização a ser adotado, a forma como essa subvenção é recebida. Assim, o 
reconhecimento da receita de subvenção governamental no momento de seu recebimento será 
admitido independentemente do cumprimento das condições necessárias à sua efetivação. 
2.!(FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) A Cia. Poente recebe da prefeitura do município 
X um terreno avaliado em R$ 1.000.000,00, assumindo o compromisso de instalar nessa 
propriedade um parque fabril modular no valor de R$ 15.000.000,00, com vida útil estimada em 10 
anos. 
No resultado da empresa, esse evento 
a) acarretará apenas o registro da despesa depreciação relativa ao parque fabril. 
b) acarretará a transferência da despesa de depreciação para conta do patrimônio líquido. 
c) não acarretará impacto porque o registro da subvenção recebida não tramita no resultado. 
d) acarretará a reversão da depreciação acumulada para a conta de ajuste de resultado. 
e) acarretará o reconhecimento de receita de subvenção no mesmo percentual utilizado para a 
despesa de depreciação anual. 
3.!(FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2017.1) Uma Prefeitura Municipal doou um terreno 
para uma Sociedade Empresária, o que foi enquadrado como uma subvenção governamental. Para 
esse evento, constam as seguintes informações: 
Valor constante do termo de doação: R$1.800.000,00. 
Valor Justo do terreno: R$2.000.000,00. 
Terreno com as mesmas dimensões já registrado na contabilidade da Sociedade Empresária: 
R$1.500.000,00, sobre o qual há estimativa de redução ao valor recuperável de R$200.000,00. 
Os gestores da Sociedade Empresária têm razoável segurança de que cumprirão todas as 
condições estabelecidas e de que a Sociedade Empresária receberá a subvenção. 
De acordo com a NBC TG 07 (R1) – SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAIS, o terreno 
recebido da Prefeitura deve ser reconhecido pela Sociedade Empresária pelo valor de: 
a) R$1.300.000,00. 
b) R$1.500.000,00. 
c) R$1.800.000,00. 
d) R$2.000.000,00. 
4.!(FGV/Técnico Superior/Ciências Contábeis/DPE-RJ/2014) Um grupo de pessoas resolveu dar 
início a um negócio utilizando a Internet. Os companheiros, agora sócios da mais nova “.com” do 
território nacional foram ousados e com menos de 2 anos já haviam realizado I.P.O. na bolsa de 
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valores. O nome fantasia escolhido diz tudo sobre a empresa: Doefácil Brasil. Para construir sua 
sede, a empresa contou com aporte de recursos do governo no montante de R$ 1,5 mil. O recurso 
foi depositado na conta da empresa em uma única parcela, no ato da assinatura do termo de 
subvenção. O governo brasileiro entendeu que a atividade da empresa seria benéfica para a 
economia local e adicionou uma cláusula condicional ao contrato para estimular o seu 
crescimento. Caso não cumpra a decisão, o pagamento do empréstimo acontecerá ao final de 36 
meses, em cota única. Em síntese, caso conseguisse empregar 3 presos condenados pela Justiça ao 
regime semiaberto no prazo de 1 ano, receberia perdão da dívida. O contrato foi celebrado com 
taxas de juros de 3% ao mês. Ocorre que a empresa ainda aguarda a decisão do Juiz sobre a oferta 
de emprego ao terceiro condenado. Entretanto, o prazo dado pelo governo para cumprir a 
condição de geração de empregos venceu ontem. Assim, sobre os recursos provenientes dessa 
transação, as demonstrações contábeis da Doefácil, hoje deveriam reportar 
a) uma nota explicativa informando que seu corpo jurídico aconselhou que o passivo não foi 
reconhecido por julgar que ainda é possível o perdão da dívida. 
b) R$ 1,5 mil em seu passivo circulante, mensurado a valor justo. 
c) um passivo não circulante, ajustado ao valor presente. 
d) um ativo imobilizado decorrente da aplicação do montante de R$ 1,5 mil, acompanhado de 
conta redutora da respectiva subvenção governamental. 
e) uma perda de R$ 1,5 mil em seu resultado, decorrente do descumprimento da condição 
colocada para subvenção governamental. 
5.!(INÉDITA) Acerca das disposições constantes no CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência 
Governamentais julgue o item a seguir. 
Importante entidade industrial do setor algodoeiro recebeu assistência governamental não 
especificamente relacionada às atividades operacionais da entidade. Nesse sentido, essa 
assistência governamental é uma subvençãogovernamental dentro do alcance do CPC 07 e deve, 
portanto, seguir os critérios de contabilização presentes neste Pronunciamento. 
6.!(CESPE/Analista/Finanças e Controle/MPU/2013) Com relação ao tratamento dos itens de 
patrimônio líquido, julgue o item subsequente. 
Se determinada empresa receber subvenção do governo federal para a realização de 
investimentos, ela poderá excluir do lucro líquido a subvenção recebida. 
7.!(FCC/Auditor Fiscal da Fazenda Estadual/SEFAZ-PI/2015) Considere as seguintes assertivas em 
relação às Subvenções e Assistências Governamentais: 
I. Uma subvenção governamental gratuita deve ser reconhecida diretamente no Patrimônio 
Líquido. 
II. Uma subvenção governamental não gratuita deve ser reconhecida como receita na 
demonstração do resultado nos períodos ao longo dos quais a entidade reconhece os custos 
relacionados à subvenção que são objeto de compensação. 
III. Caso a subvenção governamental recebida não possa ser distribuída como dividendos, após ser 
reconhecida no resultado, deve ser destinada para reserva de Incentivos Fiscais. 
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Está correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
8.!(FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Empresa Alfa S.A. recebeu do Município Beta 
uma área de 150.000 metros quadrados para a construção de uma unidade de produção, cujo 
valor justo era de R$ 350,00 o metro quadrado. A lei municipal que autorizou a subvenção 
governamental (doação) da respectiva área impôs a seguinte restrição: a empresa deverá gerar 
150 empregos diretos, consecutivamente, por um período, mínimo, de 15 anos. No momento do 
recebimento da doação, a empresa deve debitar 
a) R$ 52.500.000,00 no ativo imobilizado e creditar receita diferida (subvenção) no resultado do 
exercício. 
b) R$ 3.500.000,00 no ativo imobilizado e creditar receita diferida (subvenção) no passivo não 
circulante. 
c) R$ 52.500.000,00 no ativo intangível como direitos sobre subvenções e creditar reservas de 
lucros no patrimônio líquido. 
d) R$ 3.500.000,00 no ativo intangível como direitos sobre subvenções e creditar receita diferida 
(subvenção) no resultado do exercício. 
e) R$ 52.500.000,00 no ativo imobilizado e creditar receita diferida (subvenção) no passivo não 
circulante. 
9.!(FCC/Analista/Contador/MPE-MA/2013) Dadas as afirmativas abaixo: 
I. Por ser gratuita e não derivar das atividades principais da entidade, a Subvenção, quando do 
recebimento, deve ser reconhecida diretamente em conta do Patrimônio Líquido. 
II. Qualquer que seja o tipo de subvenção ou assistência governamental recebida pela entidade 
deve ser creditado diretamente na conta Reserva de Capital. 
III. Se a subvenção ocorrer por doação de imobilizado deve ser registrada diretamente a crédito da 
conta de Reserva de Incentivo Fiscal. 
Está INCORRETO o que se afirma em 
a) I, II e III. 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) III, apenas. 
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10.!(FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) A Cia. Poente recebe da prefeitura do 
município X um terreno avaliado em R$ 1.000.000,00, assumindo o compromisso de instalar nessa 
propriedade um parque fabril modular no valor de R$ 15.000.000,00, com vida útil estimada em 10 
anos. 
O registro contábil da subvenção deve ser débito em conta 
a) de Imobilizado pelo registro do terreno e crédito em conta de Passivo pela obrigação assumida 
em razão da subvenção recebida. 
b) do Ativo Intangível pelo registro do terreno e crédito em conta de Provisão Contingencial 
Passiva pelo valor do terreno recebido. 
c) de Imobilizado pelo registro do terreno e crédito em conta de Patrimônio Líquido no valor do 
terreno recebido. 
d) de Provisão para Contingência Ativa e crédito em conta de Passivo de Longo Prazo pelo valor do 
terreno recebido. 
e) de Diferido pelo registro do terreno e crédito em conta de Patrimônio Líquido no valor do 
terreno recebido. 
11.!(FGV/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-BA/2015) O CPC 07 (R1) orienta que as subvenções 
governamentais relacionadas a ativos, inclusive ativos não monetários mensurados ao valor justo, 
devem ser apresentadas: 
a) na Demonstração do Resultado do Exercício, como outras receitas operacionais; 
b) na Demonstração do Resultado do Exercício, dependendo da forma de recebimento da 
subvenção; 
c) no Balanço Patrimonial, em adição à conta do ativo correspondente; 
d) no Balanço Patrimonial, em conta de passivo, como receita diferida; 
e) no Balanço Patrimonial, dependendo da forma de recebimento da subvenção. 
12.!(FGV/Contador/Codemig/2015) A Cia. Beta recebeu em janeiro de 20x3 um terreno do 
Governo do Estado para construção de uma fábrica de bicicletas, que irá criar empregos diretos e 
indiretos e incentivar o desenvolvimento da região. No termo de transferência, o valor informado 
do terreno foi de R$ 4,2 milhões, mas a Cia. Beta apurou que o valor justo do terreno era de R$ 8 
milhões. A construção da fábrica durou dois anos, a partir do recebimento do terreno. Após a 
conclusão da obra, a fábrica entrou em operação, cujo período é estimado em 25 anos. 
De acordo com as orientações do CPC 07 (R1), a Cia. Beta deve: 
a) apresentar uma subvenção governamental, de R$ 4,2 milhões, como receita diferida no passivo; 
b) reconhecer uma receita de subvenção, de R$ 4,2 milhões, quando do recebimento do terreno 
por se tratar de um item não monetário; 
c) reconhecer uma receita de subvenção, de R$ 8 milhões, ao longo do tempo de operação da 
fábrica; 
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d) registrar uma subvenção no Patrimônio Líquido, de R$ 4,2 milhões, por se tratar de subvenção 
para investimento; 
e) registrar uma subvenção no Patrimônio Líquido, de R$ 8 milhões, como Reserva de capital. 
13.!(CESGRANRIO/Contador/Innova/2012) A indústria de caminhões pesados, para instalar uma 
nova unidade fabril num determinado município, recebeu da respectiva Prefeitura uma subvenção 
para investimento, na forma de um terreno, tendo como contraprestação, além da construção do 
parque fabril e das obras de contenção e saneamento do riacho que passa perto do local, a 
geração de 1.500 empregos para moradores da cidade e arredores. 
No mercado local, esse terreno, fartamente documentado, tem avaliação potencial de R$ 
4.000.000,00 e, para venda, nas condições atuais, o valor justo é de R$ 1.500.000,00. 
A indústria aceitou as contrapartidas impostas pela Prefeitura. Emitida na posse do terreno, 
iniciou, em seguida, as obras de preparo do terreno para a instalação do seu parque fabril. 
Considerando, exclusivamente, as informações recebidas, a indústria deve realizar o seguinte 
lançamento: 
a) Débito: Terrenos (Ativo/Investimento) 1.500.000,00 
 Crédito: Receita de Subvenções (Resultado) 1.500.000,00 
b) Débito: Terrenos (Ativo/Imobilizado) 1.500.000,00 
 Crédito: Receita de Subvenções (Resultado) 1.500.000,00 
c) Débito: Terrenos (Ativo/ Imobilizado) 1.500.000,00 
 Crédito: Receita Diferida de Subvenções (Passivo) 1.500.000,00 
d) Débito: Terrenos (Ativo/Investimento) 4.000.000,00 
 Crédito: Receita Diferida de Subvenções (Passivo) 4.000.000,00 
e) Débito: Terrenos (Ativo/Imobilizado)

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