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UC Treinamento de Habilidades e Atitudes Médicas – THAM I Profa. Dra. Leise Carrijo Machado Adaptado por: Profa. Ma. Angélica Maria Bimbato Profa. Ma. Maria Ap. do Carmo Dias Profa. Ma. Rosana Ap. Bentolli Duran Profa. Dra. Vera Lúcia Fugita dos Santos 2017/2 VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS Avaliação dos sinais vitais - SSVV • Um sinal clínico constitui-se referencial/parâmetro • Que tem por objetivo • Sinais vitais são dados mensuráveis: temperatura corporal, batimentos cardíacos, respiração, pressão arterial e dor (POTTER, 2013) DEMONSTRAR CONDIÇÕES DE SAÚDE DE UM INDIVÍDUO Avaliação dos sinais vitais - SSVV Um sinal clínico constitui-se referencial/parâmetro • Revelam a eficácia de algumas funções corporais como: COMO INDICADORES DO ESTADO DE SAÚDE CIRCULATÓRIA RESPIRATÓRIA NEURAL ENDÓCRINA Avaliação dos sinais vitais - SSVV • Fatores como: temperatura do ambiente, esforço físico, condições clínicas decorrentes de doença, resposta ao estresse físico e psicológico intervenções terapêuticas da área da saúde FAZEM COM QUE OS SINAIS VITAIS SE ALTEREM. Cuidados gerais na avaliação dos SSVV Reunir todo material em bandeja Explicar à pessoa o que vai ser feito • Solicitar que a pessoa sente-se ou deite em divã • Respeitar princípios de ergonomia para preservar suas próprias condições de saúde Material Avaliação do Pulso A artéria radial e carótida são locais de fácil verificação de pulsos Quando a condição do cliente subitamente se agrava, o pulso carotídeo é a escolha. Avaliação do Pulso • Aspectos a serem analisados: Estado da parede arterial Frequência Ritmo Tensão/dureza Amplitude/magnitude Tipos de onda Comparação com artéria homóloga (POTTER, 2013) Estado da parede arterial (ausência ou presença de tortuosidades, facilmente depressível) Frequência (de 60 a 100 bpm) Nomenclatura: • taquisfigmia • normosfigmia • bradisfigmia • Normosfigmia: pulso periférico entre 60 a 100 bpm. • Bradisfigmia: pulso periférico abaixo de 60 bpm. • Taquisfigmia: pulso periférico acima de 100 bpm Ritmo Avaliação da sequência das pulsações Ritmo regular ou irregular Tensão/dureza Avaliação é feita por meio de compressão progressiva da artéria PULSO MOLE: pequena pressão para interromper as pulsações (baixa tensão) PULSO DURO: forte pressão para interromper as pulsações (alta tensão – hipertensão arterial) Avaliação do Pulso Amplitude/magnitude: relacionado com enchimento durante sístole e esvaziamento durante a diástole AMPLO OU MAGNUS MEDIANO PEQUENO OU PARVUS Avaliação do Pulso Tipos de onda Comparação com artéria homóloga: igualdade ou desigualdades ONDA NORMAL CÉRELE OU MARTELO D’ ÁGUA (aparece e some com rapidez) DICRÓTICO (2 ondas em cada pulsação) FILIFORME (amplitude pequena) LOCAIS DE VERIFICAÇÃO Temporal Carotídeo Braquial Radial Femural Poplíteo Pedioso/Dorsal do pé Tibial posterior Medida do pulso radial • Lavar as mãos • Explicar o procedimento. Encorajar o cliente a relaxar e a não falar durante o procedimento • Cliente deve estar em posição confortável • Flexionar levemente o punho do paciente com a palma da mão voltada para baixo • As pontas dos dedos (do examinador) são as partes mais sensíveis da mão para palpar a pulsação arterial • O pulso é mais precisamente avaliado com uma pressão moderada • Após o pulso ser sentido regularmente, iniciar a contagem • Utilizar relógio de ponteiro e contar por 1 minuto (inteiro) Frequência cardíaca normal IMPORTANTE: Evitar verificar o pulso em membros afetados de pessoas com lesões neurológicas ou vasculares Não verificar o pulso em membro com fístula arteriovenosa (pessoa que faz hemodiálise) Nunca usar o dedo polegar na verificação, pois pode confundir a sua pulsação com a da pessoa Nunca verificar o pulso com as mãos frias Em caso de dúvida, repetir a contagem Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode obliterá-la e impedir verificação do pulso IMPORTANTE: Se for a primeira verificação: solicitar que a pessoa descanse para que o dado não seja “falsificado” Após descansar: faça a verificação e explique a importância da verificação correta PULSOS Pulso braquial Pulso femural Pulso pedioso Pulso tibial posterior Frequência Cardíaca A frequência cardíaca pode diferenciar-se do pulso devido a arritmias cardíacas Ela é verificada por meio da ausculta, no ápice do coração, encontrado no quinto espaço intercostal esquerdo, ou da visualização no hemitórax esquerdo (mais facilmente visualizado no tórax masculino) Frequência Cardíaca Verificado no pulso apical Ictus cordis: “choque da ponta” Varia conforme biotipo Localização Mediolíneos: cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com o 5º. Espaço intercostal Brevilíneos: desloca-se cerca de 2 cm para fora e para cima (4º. espaço intercostal) Longilíneos: 6º. Espaço intercostal cerca de 1 a 2 cm para dentro da linha hemiclavicular Frequência Cardíaca Extensão do pulso apical: número de polpas digitais para cobri-lo Em condições normais: de 1 a 2 polpas digitais Avaliar por meio de ausculta com estetoscópio durante 1 minuto Avaliar: frequência e ritmo Um pulso apical-radial pode ser obtido através da contagem simultânea da frequência cardíaca (atenção à pessoa cardiopata) ATENÇÃO: Observar se existe diferença em relação à medida de pulso radial e apical – sugere arritmias Avaliação do Pulso • Normocardia: pulso central entre 60 a 100 bpm. • Bradicardia: pulso central abaixo de 60 bpm. • Taquicardia: pulso central acima de 100 bpm Avaliação do Pulso Procedimento clínico mais antigo da prática médica Possibilita o 1º. contato físico entre médico e o paciente O pulso é o limite palpável do fluxo sanguíneo observado em vários pontos sobre o corpo É um indicador do estado circulatório Um sinal clínico constitui-se referencial/parâmetro Como indicadores do estado de saúde: • Revelam a eficácia de algumas funções corporais como circulatória, respiratória, neural e endócrina • Fatores como: temperatura do ambiente, esforço físico, condições clínicas decorrentes de doença, resposta ao estresse físico e psicológico e, intervenções terapêuticas da área da saúde fazem que os sinais vitais se alterem. REFERENCIA • POTTER, Patrícia. Fundamentos de enfermagem. Patrícia A Potter, Anne Grifin Perry. Editores das secções: Mary Hall, Patricia A Stockert. Rio de Janeiro. Elieser, 2013. Verificação da pressão arterial (PA) VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2016) Ponteiro aneróide * Esses equipamentos devem ser validados e sua calibração deve ser verificada anualmente, de acordo com as orientações do INMETRO (2008). B o ls a d e b o rr ac h a/ m an gu it o s Dimensões da bolsa de borracha para diferentes circunferências de braço em crianças e adultos (D) Denominação do manguito Circunferência do braço (cm) Bolsa de borracha (cm) Largura Comprimento Recém-nascido ≤ 10 4 8 Criança 11–15 6 12 Infantil 16–22 9 18 Adulto Pequeno20–26 10 17 Adulto 27–34 12 23 Adulto grande 35–45 16 32 A PA deve ser aferida em toda avaliação por médicos de qualquer especialidade e demais profissionais da saúde devidamente capacitados. Recomenda-se, pelo menos, a verificação a cada dois anos para os adultos com PA ≤ 120/80 mmHg, e anualmente para aqueles com PA > 120/80 mmHg e < 140/90 mmHg. A medição da PA pode ser feita com esfigmomanômetros manuais, semi-automáticos ou automáticos. Verificação da PA 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial,2016. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento. Certificar-se de que o paciente NÃO: - Está com a bexiga cheia; - Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; - Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; - Fumou nos 30 minutos anteriores. Posicionamento: - O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; - O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro. Medir a PA na posição de pé, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras situações em que a hipotensão ortostática possa ser frequente ou suspeitada. Verificação da PA: preparo do paciente 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, 2016. 1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olécrano; 2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço (ver Quadro 3); 3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital; 4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial; 5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial*; 6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva*; 7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação*; Etapas para a realização da medição 8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo)*; 9. Determinar a Pressão Arterial Sistólica (PAS) pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação*; 10. Determinar a Pressão Arterial Diastólica (PAD) no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff)*; 11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa*; 12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero*; 13. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto. Medições adicionais deverão ser realizadas se as duas primeiras forem muito diferentes. Caso julgue adequado, considere a média das medidas; 14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a maior pressão como referência; 15. Informar o valor de PA obtido para o paciente; e 16. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida. • Itens realizados exclusivamente na técnica auscultatória. • Reforça-se a necessidade do uso de equipamento validado e periodicamente calibrado. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, 2016. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, 2016. Verificação em gestantes • A pressão arterial deve ser obtida com os mesmos equipamentos e com a mesma técnica recomendada para adultos, entretanto a PA também pode ser medida no braço esquerdo na posição de decúbito lateral esquerdo em repouso, e esta não deve diferir da posição sentada. O 5º ruído de Korotkoff deve ser considerado como a pressão diastólica. Frequência Respiratória Existem dois movimentos principais implicados nessa respiração inspiração e expiração Os principais tipos de movimentos respiratórios são: • Torácico ou costal • Abdominal ou diafragmático A respiração torácica é efetuada principalmente pelos músculos costais do tórax A respiração abdominal pelos músculos abdominais Frequência respiratória: entre 12-20 rpm Deve ser verificado durante um minuto completo, o que permite avaliar características como: o ritmo e a profundidade, além da presença de desconforto respiratório Fatores que alteram a frequência respiratória Exercícios físicos Emoção Choro Variações climáticas Drogas Eupneico: movimentos respiratórios dentro dos parâmetros de normalidades (12 – 20 mrpm-inc/m), sem esforço, regular e sem ruído (rápida e superficial). Apnéia: ausência de movimentos respiratórios. Bradpnéia: freqüência respiratória abaixo dos parâmetros de normalidades (<12 mrpm - inc/m). Lenta e superficial Taquipnéia: freqüência respiratória acima dos parâmetros de normalidade (>20 mrpm - inc/m). Profunda Hiperpnéia: é a respiração rápida (acima de 22 mrpm) e profunda Dispnéia: dificuldade respiratória Terminologias Ortopnéia: respiração facilitada em posição vertical Respiração de Kussmaul: é a respiração profunda, sua freqüência pode ser rápida, normal ou lenta. Caracteriza- se por inspirações rápidas e amplas, intercaladas por curtos períodos de apnéia e expirações profundas e ruidosas. Respiração de Cheyne Stokes: caracteriza-se por aumento gradual na profundidade, seguida por decréscimo gradual na profundidade das respirações e, após, segue-se um período de apnéia. Respiração de Biot: caracteriza-se por ser irregular. As incursões podem ser algumas vezes lentas, rápidas, superficiais ou profundas, cessando por curtos períodos. O controle da respiração pode ser realizado apenas visualmente ou colocando-se a mão sobre o tórax. Como a respiração, até um certo limite, pode ser modificado conforme a nossa vontade, indica-se a sua verificação colocando-se a mão do paciente sobre o peito e simulando o controle do pulso. E contando durante 1 minuto. Como Examinar: Temperatura • Representa: equilíbrio entre o calor produzido pelo corpo por meio de atividade metabólica, atividade muscular e outros fatores, além de ser um importante parâmetro para auxiliar o diagnóstico da pessoa • Existe variação diária da temperatura (mais baixa pela manhã, após uma noite de repouso) e (mais elavada no início da tarde e ao anoitecer) • Há variações: em função da idade (a temperatura tende ser mais baixa que 37ºC em idosos, devido à menor produção de calor em decorrência da diminuição da atividade metabólica, da massa corpórea e atividade muscular) Temperatura POTTER e cols., 2013. Apesar das variações, o ser humano tende a ter a temperatura corporal constante, entre 36,3°C a 37,2°C (normotermia). Hipertermia: é o aumento da temperatura corporal acima de 37,8°C. A pele torna-se quente, ruborizada e seca, o paciente apresenta sede, xerostomia, calafrios, dores musculares generalizadas, sensação de fraqueza, taquicardia, taquipnéia, cefaléia, delírios e até convulsões. Hipotermia: é a redução da temperatura corporal abaixo de 36°C e da retal abaixo de 35,5°C. Caracteriza-se por pele e extremidades frias, diminuição da frequência respiratória, cianose e tremores. POTTER e cols., 2013. A temperatura oral é 0,5oC mais baixa que a temperatura corporal interna. A temperatura retal registra 0,5oC a maisque a temperatura corporal interna. As condições clínicas do paciente determinam o melhor método de medida de temperatura, sendo o axilar mais utilizado. ATENÇÃO! Recomenda-se não utilizar método oral em lactentes, crianças, jovens e pessoas inconscientes, desorientados ou propensos a convulsões e com problemas nasais que requeiram respiração oral. Febrícula: até 37,5oC Febre moderada: 37,6°C a 38,5oC Febre alta ou elevada: acima de 38,6oC Iniciar a aferição dos sinais vitais pela colocação do termômetro para otimizar o tempo. Tempo: 5 a 7 minutos. Locais de verificação de temperatura LOCAL VALOR DE NORMALIDADE Axilar 35,8oC - 37,0oC Oral 36,3oC – 37,4oC Retal 37,0oC - 38,0oC Inguinal 36,0oC - 36,8oC POTTER e cols., 2013. Técnica da medida - Lavar as mãos - Orientar o paciente quanto ao procedimento - Reunir o material e levar à unidade do paciente - Deixar o paciente deitado ou recostado confortavelmente - Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool - Enxugar a axila se for o caso, com as próprias vestimentas (toalha) do paciente ou papel toalha - Descer a coluna de mercúrio até o ponto mais baixo, segurando o termômetro firmemente e sacudindo-o com cuidado - Colocar o termômetro na axila, se for o caso, mantendo-o com o braço bem encostado ao tórax - Retirar o termômetro após 5 a 7 minutos - Ler a temperatura na escala - Limpar com algodão embebido em álcool a 70% - Lavar as mãos - Anotar no prontuário da paciente. POTTER e cols., 2013. Febre: nada mais é do que a elevação da temperatura acima da normalidade, causada por alterações do centro termo regulador ou por substâncias que interferem com o mesmo, a febre pode ocorrer por infecções, lesões teciduais processos inflamatórios e neoplasias entre as mais importantes. Continua: aquela que sempre permanece acima do normal, com variações de até 1 grau; sem oscilações exemplo freqüente é a febre da pneumonia Remitente: há hipertermia diária,sem períodos de ausência de febre, sendo que as variações são acima de 1 grau; são exemplos a febre dos abcesso, septicemias Intermitente: neste caso, a hipertermia é interrompida por períodos de temperatura normal, que pode ser de alguma medida no mesmo dia, ou um ou mais dias com temperatura normal; é característica da malária. Recorrente ou ondulante: caracteriza-se por períodos de temperatura normal que dura dias ou semanas , seguido de elevações variáveis da temperatura; são encontradas por exemplo nos portadores de neoplasias malignas. Febre PORTO, 2014. Alterações fisiológicas Sono e repouso: o metabolismo é menor e também a temperatura corporal Idade: Taxa metabólica do Recém-nascido é bem mais elevada do que as pessoas idosas; jovens níveis aumentados de hormõnio do crescimento eleva a temperatura corporal (aumento da taxa metabólica). Exercícios Físicos: atividade muscular pode aumentar a temperatura corporal em 2,2ºC, como resultdo da produção de calor pelos músculos. Neste momento, os mecanismos termorreguladores do organismo (zona pré-óptica do hipotálamo) entram em ação, desviando o sangue para a superfície, a fim de promoverem o resfriamento. Daí, o indivíduo começa a suar.. Emoções: elas aumentam a temperatura corporal por causa da estimulação do sistema nervoso simpático. O “calor da raiva” é uma expressão comum e pode, sem dúvida, ser fisicamente verdadeira. Isto é observado,particularmente, em crianças, cujas temperaturas são mais lábeis (flutuantes) do que as dos adultos. PORTO, 2014. Fator hormonal: ciclo menstrual durante a fase de ovulação a temperatura se eleva. Alimentação: a ação dinâmica-específica dos alimentos também afeta a temperatura corpórea. O índice do metabolismo orgânico é estimulado pela ingestão de alimentos e permanece por várias horas após uma refeição. Há uma maior vasodilatação na região abdominal, justamente para absorção dos nutrientes. As proteínas aumentam o índice metabólico muito mais do que as gorduras e os carboidratos, e esta elevação perdura por mais tempo. Desnutrição: pessoas desnutridas geralmente apresentam temperatura mais baixa devido à falta de nutrientes para o metabolismo celular. PORTO, 2014. Ambiente: dias quentes e úmidos, observa-se uma elevação da temperatura; o contrário acontece em dias frios. A temperatura é mínima por volta das 4 horas da manhã e máxima ao redor do meio-dia, com uma leve queda logo depois desse horário, voltando a subir e atingir um pico máximo às 19 horas, voltando a cair gradativamente até ás 4 horas da manhã. Vestuário: certamente ele reduz os efeitos das temperaturas ambientais sobre o calor do corpo. Nos climas quentes, as roupas de algodão são mais confortáveis em seu uso porque absorvem a umidade, ao contrário das fibras sintéticas e a seda, que inibem a remoção do suor do corpo, podendo causar desconforto e uma possível hipertermia. PORTO, 2014. Terminologias Afebril - 36 a 37ºc Estado Febril: 37,5 a 37,8ºC Febre: 38,0 a 38,9ºC Pirexia: 38,0 a 38,9ºC Hiperpirexia: Acima de 40,0ºC Hipotermia: Abaixo de 35,0ºC Hipertermia: 38,0 a 40,0ºC Cuidados! Hipertermia: aumentar a ingesta liquida; usar roupas leves, providenciar banho morno (T ambiente), ambiente arejado, aplicação de compressas frias, repouso. É recomendado alternar a aplicação de compressas com massagens com a finalidade de estimular a circulação de sangue através da pele (proporciona maior perda de calor pela superfície corpórea). Durante o período de calafrios, o doente deverá ser coberto e devidamente protegido de acorrente de ar. Sinais e sintomas: que caracterizam hipertermia: pele quente e seca, sede, boca seca, mialgia generalizada, calafrios, sensação de fraqueza, taquicardia, taquipnéia, cefaléia, delírios, convulsões. Hipotermia: doente deverá ser aquecido com agasalhos e cobertores, ambiente deverá ser mantido aquecido também; é necessário o repouso e a ingesta de líquidos quentes. Em ambos os casos deve-se controlar a temperatura com maior frequência até sua estabilização PORTO, 2014. BRASIL. Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo . Portaria INMETRO nº. 24, de 22 de fevereiro de 1996, para os esfigmomanômetros mecânicos do tipo aneróide, e nº. 096, de 20 de março de 2008, para os esfigmomanômetros eletrônicos digitais de medição não-invasiva. Disponível em http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC000193.pdf. Acesso em 31/08/2017. SBC. Sociedade Brasileira de Cardiologia. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos on line, volume 107, Nº 3, Supl. 3, Setembro 2016. ISSN-0066-782X. Disponível em http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf. Acesso em 31/08/2017. PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. Guanabara Koogan, 7 ed., 2014. POTTER, Patricia; HALL, Amy M.; PERRY, Anne GRIFFIN; STOCKERT, Patricia A. Fundamentos de enfermagem. Elsevier, 8 ed., 2013. Referências
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