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UNIVERSIDADE CEUMA ARQUITETURA E URBANISMO/ 2º PERÍODO MATERIAIS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS I PROFº.: DANIELLE DE VIVEIROS ALEXANDRE GONZAGA DE SOUSA ISABELE DA SILVA MADEIRA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – SLUMP TEST E ENSAIO DE COMPRESSÃO Imperatriz – MA 2018 ALEXANDRE GONZAGA DE SOUSA ISABELE DA SILVA MADEIRA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – SLUMP TEST E ENSAIO DE COMPRESSÃO Imperatriz – MA 2018 Trabalho apresentado a Universidade Ceuma a disciplina de Materiais e Técnicas Construtivas I para obtenção de nota do 2º bimestre do 2º período do curso de Arquitetura e Urbanismo SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 2 OBJETIVO ............................................................................................................................ 4 3 METODOLOGIA .................................................................................................................. 5 3.1 MATERIAIS.......................................................................................................................... 5 3.2 PROCEDIMENTO .................................................................................................................. 5 4 RESULTADOS .................................................................................................................... 10 5 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 11 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 12 3 1 INTRODUÇÃO No que diz respeita a construção civil, um dos materiais mais utilizados é o concreto. Composto basicamente por água, cimento, e agregado miúdo e graúdo são determinados, respectivamente, pelo cálculo de dosagem, que objetiva a partir de uma resistência, determinar quantidades necessárias dos materiais. Ou seja, obter o traço adequado sugere suprir as exigências de cada obra estando dentro dos limites. Em contrapartida, é possível realizar testes em laboratório capazes de assegurar a qualidade do concreto, bem como mensurar a resistência mecânica, e estudar a trabalhabilidade e a elasticidade, tudo isso visando verificar os padrões impostos pela norma e o tempo que levara para chegar ao local requerido O slump test, por exemplo, regido pela NBR 67 ressalta que o concreto como um todo, possui propriedades peculiares e pode ser analisado de diferentes modos, a iniciar pelo preparo, onde se encontra no estado fresco – pasta – da qual perdura somente ate a pega do aglomerante. O acréscimo de doses de aditivos que retardem essa pega como Miraset 43 é um bom exemplo, e é usado quando necessário nas concretagens da empresa em que foi realizado a visita descrita aqui. Logo, as condições apresentadas nessas circunstâncias influenciam diretamente na resistência a longo prazo do concreto. Subjacente a isso, a avaliação no estado endurecido apresenta características da durabilidade. Dependendo ainda de fatores internos e externos é indispensável a boa execução no processo de cura, que nada mais é que a hidratação constante da superfície concretada, permitindo a desaceleração da evaporação da água e concluindo a reação com o cimento. Competindo ainda as empresas de concretagem o ensaio de compressão em corpo de prova padronizado pela NBR 7215 (ABNT 1997). 4 2 OBJETIVO Este trabalho, propõe relatar as experiencias realizadas na visita técnica a empresa Franco Engenharia em Imperatriz, onde afim de pôr em pratica as teorias tidas em sala de aula foram realizados slump test, que determina a consistência pelo abatimento do tronco de cone, e teste de compressão do concreto, que determina a resistência mecânica do mesmo. 5 3 METODOLOGIA 3.1 MATERIAIS - Betoneira - Padiolas - Base de chapa metálica - Cone de Abrams - Haste metálica - Régua - Forma cilíndrica 10X20 - Gola metálica - Colher de pedreiro - Carrinho de mão 3.2 PROCEDIMENTO O slump test tem os seguintes passos: 1.Inicialmente o concreto foi preparado na betoneira, adicionando a água, o cimento, a brita e a areia, consecutivamente, rolados e misturados todos os materiais (fotografia 01); Fotografia 01 - Preparo do concreto Fonte: Autoral 6 2.Logo após o concreto foi transferido para um carrinho de mão, e afim de tornar a amostra bem homogeneizada para não haver segregação no corpo de prova, misturou-se ainda mais o material com uma colher de pedreiro (fotografia 02); Fotografia 02 - Homogeneização da massa no carrinho de mão Fonte: Autoral 3.Preparando os utensílios, todos foram umedecidos para evitar que a amostra grudasse sobre tais; 4.Com o cone de Abrams localizado sobre a base de chapa metálica, foi adicionado a primeira camada -tendo o cuidado de atingir cerca de apenas 10 cm da base – sendo golpeada com a haste metálica 25 vezes (fotografia 03); Fotografia 03 – Golpes com haste metálica Fonte: Autoral 7 5.Sucessivamente, as outras duas camadas foram adicionadas, cada uma sofrendo 25 golpes manualmente com a haste; 6.Finalizando a sucessão das 3 camadas, a gola metálica foi retida e notoriamente o Cone também; 7.Com o intuito de medir o abatimento, o cone foi virado para cima, e a haste repousada sobre ela, e com uma régua foi medido o abatimento, finalizando assim o primeiro teste (fotografia 04). Fotografia 04 – Medição do abatimento Fonte: Autoral Já o ensaio de compressão utilizou-se do método mais simples e da continuidade ao slump test com as seguintes instruções: 1.Foi realizado a moldagem do copo de prova, onde foram adicionadas 2 camadas da amostra do concreto, sofrendo 12 golpes manuais com a haste metálica a cada adição (fotografia 05); 8 Fotografia 05 – Moldagem do corpo de prova Fonte: Autoral 2.Consoante a isso, foi desenformado após 24 horas e submetidos a imersão em tanques com água, onde permaneceram para a execução da cura (fotografia 06); Fotografia 06 – Cura em tanque Fonte: Autoral 3.Posteriormente os corpos de prova cilíndricos foram realocados sobre uma maquina que rompeu complemente a estrutura e deu sua força por tonelada (figura 07). 9 Fotografia 07 – Compressão Fonte: Autoral 10 4. RESULTADOS O slump test apresentou um abatimento de 10,5 cm, ou seja, 105 mm, estando dentro dos padrões. Com uma boa consistência e uma trabalhabilidade apresentável, os efeitos desse concreto será bem empregado em estruturas correntes, concreto e em vibração manual. Por sua vez, o ensaio de resistência a compressão pode ser realizado parcialmente, desde que tenha a idade de rompimento definida de acordo com as necessidades da obra, demandando 3 ou 7 dias para conferir se atingiu entre 60 e 70% da resistência, podendo ser desenformada conforme os resultados. Porém, as análises descritas neste trabalho ocorreram com a idade de 28 dias, ou seja, verificando a resistência total. Por assim ser, apresentou uma força por toneladade 19, 57 tf na primeira amostra e 17,21 tf na segunda amostra. Contendo, por tanto, resistência de 20 Mpa cada amostra, conforme a tabela disponível na empresa (fotografia 08). Fotografia 08 – Tabela de resistência e carga mínima (tf) Fonte: Autoral 11 5.CONCLUSÃO Mediantes os procedimento e resultados apresentados, é notória a satisfação de tal visita, visto que houve uma excelente explanação por parte dos funcionários da empresa, da qual permitiu aos alunos presentes uma boa assimilação com as teorias passadas em sala de aula. Ademais, pôde se observar a pratica enfrentada pelos profissionais da área estuda e de cursos adjacentes, salientando a importância de cada passo antecedente as execuções definitivas nas obras, e concebendo o real valor que cada papel assume, desde o engenheiro ou arquiteto que calcula e determina dados, até o pedreiro que prepara e manuseia o material. 12 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1997). ABNT NBR 7215: Cimento Portland - Determinação de resistência à compressão. Rio de Janeiro, sede da ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1998). ABNT NBR 67 : Concreto - Determinação de consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro, sede da ABNT.
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