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APOL Pensamento Histórico no Brasil- Eletiva

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Apol. Pensamento Histórico no Brasil- Eletiva
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) nasceu, em 1838, da aspiração de uma entidade que refletisse a nação brasileira que, não muito antes, conquistara a sua Independência. [...] Contou com o patronato do imperador D. Pedro II, a quem foi dado o título de Protetor, o qual incentivou e financiou pesquisas, fez doações valiosas, cedeu sala no Paço Imperial para sede do Instituto, em seus passos iniciais [...].”
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre o IHGB, é correto afirmar que:
	
	A
	boa parte dos fundadores do IHGB fazia oposição ao regime imperial, criticando principalmente a figura do imperador.
	
	B
	o conhecimento histórico construído pelo IHGB comprometeu-se com um modelo republicano de poder.
	
	C
	a historiografia nacional vinculada ao IHGB emergiu num contexto histórico de criação da identidade nacional.
	
	D
	o contexto histórico de emergência do IHGB foi marcado pela pacificação política, econômica e social.
	
	E
	apesar das contribuições do imperador D. Pedro II, o IHGB não construiu vínculos com o Estado em formaçã
[...] o conhecimento histórico brasileiro se produziu e se produz em diferentes suportes: crônicas, tratados, romances, ensaios, monografias, teses, artigos, aulas, conferências etc., atravessando diferentes paradigmas, modos de fazer e funções sociais, que se alteram em função dos diversos contextos surgidos ao longo do tempo”.
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre o contexto da produção do conhecimento histórico brasileiro, assinale a alternativa correta:
	
	A
	A produção historiográfica brasileira limita-se ao conhecimento produzido no âmbito acadêmico e universitário.
	
	B
	A função social do conhecimento histórico brasileiro restringe-se à manutenção do poder político, sem questioná-lo.
	
	C
	Crônicas e romances do período colonial não são fontes históricas nem são consideradas produções de conhecimento histórico.
	
	D
	O conhecimento histórico produzido no Brasil vincula-se exclusivamente aos períodos colonial e imperial.
	
	E
	O conhecimento histórico brasileiro abriga uma série de documentos, variando de acordo com os contextos históricos e os modos de produzir e escrever história.
“E por que Vossa Alteza sabe quanto serviço de Deus e de d’el-Rei nosso senhor seja esta denunciação, determinei coligi-la com deliberação de a oferecer a Vossa Alteza a quem humildemente peço me receba, e com tamanha mercê ficarei satisfeito rogando a nosso Senhor lhe dê prósperos e larguíssimos anos de vida, e deixe permanecer seu real estado em perpétua felicidade. Amém”.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil é correto afirmar que o autor do trecho acima, Gandavo:
	
	A
	serve à monarquia, exaltando pessoas e eventos marcantes, no caso o rei português e a conquista do território brasileiro.
	
	B
	usa sua escrita para defender os nativos que viviam no território e critica as ações da Coroa portuguesa no século XVI.
	
	C
	desvirtua-se da perspectiva católica e mantém uma escrita com função exclusivamente colonizadora.
	
	D
	escreve com preocupações científicas e apresenta soluções para problemas que a Coroa enfrentava no século XIX.
	
	E
	confirma a supremacia da monarquia portuguesa sobre o território brasileiro, excluindo os elementos religiosos e católicos.
“Essa interação entre o ‘eu’, interior e particular a cada um, e o ‘outro’, o além de mim, é o que denominamos de alteridade. Esse conceito parte do pressuposto de que todo indivíduo social é interdependente dos demais sujeitos de seu contexto social, isto é, o mundo individual só existe diante do contraste com o mundo do outro.”
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre a questão da alteridade durante o processo de colonização, é correto afirmar que:
	
	A
	Os primeiros cronistas do período colonial brasileiro valeram-se da alteridade para compreender e respeitar as populações nativas e, em seguida, os escravos africanos que vieram para o Brasil.
	
	B
	O choque cultural ocorrido com a chegada dos europeus a América representou o primeiro passo em direção à convivência pacífica e harmônica entre esses diferentes povos.
	
	C
	Existia uma preocupação dos primeiros cronistas em entender o “outro”, representando-o sempre como humano e, por isso, abriam mão da perspectiva do “eu”, no caso, a cultura europeia.
	
	D
	No processo de colonização, Pero Magalhães de Gandavo e os demais cronistas viam o outro como incivilizado e bestial, e usavam essa percepção como justificativa para a exploração.
	
	E
	A superioridade europeia foi representada de maneira secundária, ocupando pequenos espaços nos documentos históricos do século XVI, quando se inicia a colonização.
O clima do Brasil geralmente é temperado de bons, delicados e salutíferos ares, donde os homens vivem muito até 90, cento e mais anos [...] a terra é um tanto melancólica, regada de muitas águas, assim de rios caudais, como do céu, e chove muito nela, principalmente no inverno; é cheia de grandes arvoredos que todo o ano são verdes; é terra montuosa, principalmente nas fraldas do mar.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDIM, Fernão. Tratados da terra e gente do Brasil. Rio de Janeiro: J. Leite & Cia, 1925. p. 35.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil é correto afirmar que o padre Fernão Cardim, o autor do trecho acima:
	
	A
	interpreta a natureza brasileira como um elemento divino e relaciona os nativos com os primeiros habitantes do Jardim do Éden.
	
	B
	elogia o clima, relacionando-o à longevidade da população local e destaca os verdes e a abundância de chuvas.
	
	C
	conduz uma leitura que reforça a beleza da natureza e a humanidade do indígena, retirando dele o estereótipo de selvagem.
	
	D
	exagera na sua representação da natureza brasileira, já que as mesmas características climáticas, de fauna e flora existiam na Europa.
	
	E
	Induz os leitores de sua obra a relacionarem a natureza brasileira com o inferno e o nativo com o bestial e selvagem.

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