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AULA 1 - PROCAP

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Profº Kallil Kopp
CURSO TECNICO EM AGROECOLOGIA – ARAGUAIANA
DISCIPLINA: 03.1 MANEJO SUSTENTÁVEL DE ANIMAIS DE PEQUENO PORTE
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
3
Introdução:
Segurança alimentar e geração de renda familiar; 
Características de rusticidade, não requerendo grandes estruturas ou cuidados para sua criação;
A criação, porém, encontra-se ainda em “níveis rústicos”; favorece o aparecimento de doenças, baixa natalidade, elevada mortalidade;
Oscila entre oito meses a um ano (em média) nos criatórios no sistema convencional;
Visando melhorias na forma de criar, faz-se importante a adoção
de cuidados básicos, atentando para os manejos alimentar, 
sanitário e reprodutivo.
galinhas caipiras contribuem de modo importante para a segurança alimentar e geração de renda das famílias que as criam e consomem, particularmente os agricultores familiares.
Importância está diretamente relacionada às suas características de rusticidade, não requerendo grandes estruturas ou cuidados para sua criação; adaptabilidade às mais variadas condições de meio e manejo alimentar.
 
A criação, porém, encontra-se ainda em “níveis rústicos” (baixa adoção de tecnologias), o que favorece o aparecimento de doenças, baixa natalidade, elevada mortalidade, demora considerável para se alcançar uma ave apta à venda, oscilando entre oito meses a um ano (em média). 
4
O que é “(Procap)”? 
Sistema sustentável e alternativo para a produção de galinhas caipiras naturalizadas;
Pequeno produtor e agricultor familiar limitada capacidade de investimento;
Tecnologia se apresenta como um sistema mais acessível;
Gerador de proteína animal de elevada qualidade e amplia a produção de carne e ovos;
O sistema recomendado minimiza os danos ao meio ambiente, adotando adequações necessárias à cada ecossistema onde é implantado.
sistema sustentável e alternativo para a produção de galinhas caipiras naturalizadas foi desenvolvido a partir da realidade apresentada pelo pequeno produtor e agricultor familiar, que possui limitada capacidade de investimento. 
Esta tecnologia se apresenta como um sistema mais acessível, requer uma área bem menor, além de ser construído com materiais que podem ser encontrados na propriedade 
Somado a um manejo otimizado, ira gerar proteína animal de elevada qualidade e além amplia a produção de carne e ovos, contribuindo para a segurança alimentar e gera renda complementar aos produtores familiares envolvidos. 
O sistema recomendado minimiza os danos ao meio ambiente, adotando adequações necessárias à cada ecossistema onde é implantado, seja com relação às suas instalações e equipamentos, seja na forma de alimentar ou de medicar alternativamente as aves. 
5
Orientações básicas para construção do galinheiro 
Galinheiro deve ser construído próximo da casa, fora da direção do vento, próximo a um ponto de água e de energia, em terreno que absorva água que facilite drenagem e limpeza;
Os piquetes, são correspondentes às áreas do galinheiro e respectivas fases de criação (Imagem);
Podem ser cercados até por cerca viva;
Os ninhos devem ser feitos empregando-se talos de coco babaçu, prego para caibro e arame nº 22;
Devem ser construídos em uma peça única de modo que sejam removíveis;
Recomenda-se, para esse modelo, a montagem de dois ninhos para a etapa de incubação e mais quatro ninhos para a fase de reprodução.
O galinheiro deve ser construído próximo da casa, fora da direção do vento (de modo a não levar odores para a residência), próximo a um ponto de água e de energia, em terreno que absorva água, não fique encharcado e tenha certa inclinação que facilite a drenagem e a limpeza.
Os piquetes, são correspondentes às áreas do galinheiro e respectivas fases de criação, inclusive com suas dimensões adequadas a essa lógica. 
Podem ser cercados até por cerca viva, 
Os ninhos devem ser feitos empregando-se talos de coco babaçu, prego para caibro e arame nº 22. Suas dimensões são de 40 cm x 30 cm x 10 cm (comprimento, largura e profundidade de cada compartimento). 
Devem ser construídos em uma peça única de modo que sejam removíveis, em caso de necessidade. 
recomenda-se, para esse modelo, a montagem de dois ninhos para a etapa de incubação e mais quatro ninhos para a fase de reprodução. 
6
Galinheiro deve ter ainda:
 Estrutura de madeira roliça e cobertura de palha (de coqueiro, carnaúba, etc.) ou telha de cerâmica.
 Mureta de tijolo ou taipa, de 30 centímetros de altura, separando as divisões internas do galpão, completar com tela de galinheiro.
 Piso 10 centímetros acima do nível do chão, de barro batido ou cimentado, sempre forrado com casca de arroz, capim seco ou raspa de madeira.
7
8
Na área de reprodução: 1 galo e 12 galinhas.
• Na área dos pintos de até 30 dias: 63 a 97 pintos.
• Na área dos pintos de 31 até 60 dias: entre 60 e 92 pintos.
• Na área dos frangos e frangas: de 112 a 174 aves.
A criação toda, portanto, pode chegar a ter até 376 aves.
9
MANEJO GERAL 
FASES DE CRIAÇÃO E REPRODUÇÃO :
Reprodução; 
Choco ou incubação; 
Cria dos pintainhos, desde o nascimento até 30 dias de idade; 
Recria dos pintainhos de 31 até 90 dias de idade; 
Terminação ou postura de 91 a 150 dias. 
MANEJO GERAL: FASES DE CRIAÇÃO E REPRODUÇÃO 
A criação se faz separando o pinto da galinha, galinha de frango, frango de pinto e dando a cada um desses grupos um tratamento diferente 
12
Fase de reprodução 
Fase em que o galo vai cruzar com as galinhas e estas vão pôr os seus ovos fertilizados;
Galo deve ser originário de outra criação;
Idade aproximada das galinhas;
Não usar galo de mais de dois anos de idade;
Avaliar característica física;
Recomenda-se trocar o galo a cada seis meses ;
Fase de reprodução 
É a fase em que o galo vai cruzar com as galinhas e estas vão pôr os seus ovos fertilizados
O galo deve ser originário de outra criação, mesmo que na mesma comunidade; 
Deve ter idade aproximada das galinhas; 
Não usar galo de mais de dois anos de idade, pois a partir desta idade a fertilidade dele é menor; 
Ser esperto e valente, filho de galinhas diferenciadas; não deve ser gordo nem magro e ser forte.
Recomenda-se trocar o galo a cada seis meses para não cruzar com as filhas, o que poderia levar ao nascimento de animais mais fracos ou com doenças congênitas.
 Na troca do galo, é muito importante adquirir o novo animal, 40 dias antes de fazer a troca, deixando-o em um local apropriado para verificar se não apresenta doenças e se mostra interesse pelas matrizes, indicando que será um bom reprodutor; 
13
Fase de reprodução 
As galinhas devem ser selecionadas dentro do plantel já existente; com idade entre 6 e menos de 23 meses;
Deve-se usar uma relação de um galo para 12 galinhas, que devem ser criados na área de reprodução;
Quando uma galinha fica choca, deve ser colocada em outro compartimento vizinho.
• As galinhas devem ser selecionadas dentro do plantel já existente, sadias, com idade entre 6 e menos de 23 meses, boas criadeiras, boas poedeiras ou filhas de boas poedeiras, serem mansas e de bom tamanho.
 Recomenda-se descartar as galinhas com mais de dois anos de idade , porque, a partir dessa idade, as galinhas passam a comer mais e produzir menos; 
 Deve-se usar uma relação de um galo para 12 galinhas, que devem ser criados na área de reprodução;
• Quando uma galinha fica choca, deve ser colocada em outro compartimento vizinho, dentro do mesmo galpão, onde vai chocar os ovos até nascerem os pintainhos. 
14
Fase de choco ou incubação 
Ter sempre preparado um dos ninho;
A incubação dos ovos dura cerca de 21 dias;
Cada galinha deve chocar entre 12 e 15 ovos;
Deixar sempre água e comida (ração) à disposição da galinha;
Colocar a galinha, imediatamente depois do nascimento dos pintainhos, na área de reprodução;
Logo após o nascimento, no mesmodia, levar os pintainhos para o módulo de cria.
Como principais cuidados nessa fase: 
Ter sempre preparado um dos ninhos do compartimento de choco, onde será colocada a galinha que ficar choca.
Observar a incubação dos ovos, que dura cerca de 21 dias.
Cada galinha deve chocar entre 12 e 15 ovos, de acordo com o tamanho da ave.
Forrar o fundo do ninho com material macio (capim, palha, maravalho, etc.), dando um formato de uma meia-lua. 
Deixar sempre água e comida (ração) à disposição da galinha, evitando assim que ela perca muito peso ou abandone o ninho
Colocar a galinha, imediatamente depois do nascimento dos pintainhos, na área de reprodução, onde largará o choco entre 3 dias e 5 dias. Aproximadamente em 11 dias depois de deixarem o ninho já estarão pondo ovos novamente (FERREIRA et al., 2012). 
Logo após o nascimento, no mesmo dia, levar os pintainhos para o módulo de cria, anexo ao galpão.
15
Fase de cria (pintainhos até 30 dias de idade) 
Principais cuidados: 
Piso deve ser coberto por uma cama;
Os pintainhos devem ter à disposição bebedouro do tipo copo de pressão (ou modelo alternativo sugerido) e um comedouro tipo bandeja ou cochos;
Na fase de cria, que os pintainhos recebem as vacinas, para evitar as principais doenças; 
Como os pintainhos não vão ficar com a galinha é preciso protegê-los do frio.
 
 É importante que os pinteiros (instalações) fiquem suspensos do solo, empregando-se talos de babaçu e telados na porta e em cima, com tela que realmente evite que os pintainhos fujam e que impeça a entrada de outros animais; 
Também é, principalmente na fase de cria, que os pintainhos recebem as vacinas, para evitar as principais doenças; 
Nessa fase, os pintainhos permanecem no módulo de cria todo o tempo. Como os pintainhos não vão ficar com a galinha é preciso protegê-los do frio, principalmente à noite. A fonte de calor deve ser cerca de quatro lâmpadas de 60 W, por meio de uma campânula dentro do círculo de proteção. 
Na falta de eletricidade no local, é recomendado fechar as laterais da divisão de cria com lona plástica, ou outro material, para minimizar o frio ou vento forte; isso também caso não haja a mureta de proteção e o círculo fechado nas fases mais iniciais 
16
Fase de recria (pintainhos de 31 a 90 dias de idade) 
Fase de recria é feito no galinheiro;
Recria I (31 a 60 dias) e Recria II (61 a 90 dias);
Pintainhos vão dispor de uma área coberta dentro do galpão, onde terão dois bebedouros tipo pressão e dois comedouros tipo tubular;
uma área de pastejo;
Ainda nessa fase de recria são repetidas as doses de vacina .
Fase de recria (pintainhos de 31 a 90 dias de idade) 
Os pintainhos passam 30 dias na fase de cria e depois são levados para dentro do galinheiro, para as fases de recria.
Essa fase se estende dos 30 aos 90 dias, sendo um mês na recria I (31 a 60 dias) e outro na recria II (61 a 90 dias). 
Nessas fases, os pintainhos vão dispor de uma área coberta dentro do galpão, onde terão dois bebedouros tipo pressão e dois comedouros tipo tubular (ou comedouros e bebedouros alternativos sugeridos), de acordo com a necessidade dos animais;
além de uma área de pastejo, onde, vão se exercitar, e começar a se alimentar com folhas novas, frutos, insetos, gramíneas etc, em cada fase 
Ainda nessa fase de recria são repetidas as doses de vacina para melhorar a prevenção de doenças
18
Fase de terminação ou engorda (aves de 91 a 150 dias) 
As aves já podem ser consideradas como “frangos”;
Terminação I (de 91 aos 120 dias) e II (de 120 a 150 dias); 
Área coberta no galpão, mais uma área de piquete, preferencialmente já arborizada;
Na área coberta, devem ser colocados poleiros, bebedouros de pressão e comedouros do tipo tubular ;
No cercado, é necessário que exista mato, capins ou outras plantas cultivadas, especialmente fruteiras que sirvam de alimento complementar;
Aos 150 dias, os frangos e as frangas devem pesar em torno de 1,8 kg a 2,0 kg, sendo essa a idade e peso ideal para o abate. 
Essa fase vai dos 91 até os 150 dias, quando as aves já podem ser consideradas como “frangos”, permanecendo também um mês em cada uma delas, terminação I (de 91 aos 120 dias) e II (de 120 a 150 dias). 
As aves terão uma área coberta no galpão, mais uma área de piquete, preferencialmente já arborizada
Na área coberta, devem ser colocados poleiros, bebedouros de pressão e comedouros do tipo tubular ou os modelos alternativos sugeridos, sendo preconizados dois de cada, comedouro e bebedouro, tipo tubular, para a quantidade de aves existentes. 
No cercado, é necessário que exista mato, capins ou outras plantas cultivadas, especialmente fruteiras que sirvam de alimento complementar para os frangos e frangas. 
Aos 150 dias, os frangos e as frangas devem pesar em torno de 1,8 kg a 2,0 kg, sendo essa a idade e peso ideal para o abate. 
19
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MANEJO ALIMENTAR 
Necessidades nutricionais das aves mudam de acordo com suas características, fases e finalidades;
Recomenda-se o uso de rações comerciais, principalmente na fase de cria;
Para as demais fases, pode ser também fornecida a ração formulada na própria propriedade, desde que seja elaborada segundo os requerimentos nutricionais e de acordo com as seguintes orientações:
Cria: A ração é fornecida à vontade e os pintainhos comem entre 15 g – 40 g ao dia; 
Recria: A ração, fornecida à vontade, consumo aproximado de 60 g – 70 g ao ave por dia; 
Terminação: A ração, fornecida à vontade, consumo médio de 90 g por ave ao dia;
Postura: A ração, fornecida à vontadeconsumo aproximado de 100 g por ave ao dia; 
Reprodução: A ração, fornecida à vontade, consumo médio de 100 g a 150 g por ave ao dia.
 
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Escolha dos alimentos para compor a ração 
Composição da ração devem ser escolhidos de forma que a formulação fique equilibrada nutricionalmente, sendo econômica e palatável.
Necessário conhecer bem a composição dos alimentos (proteicos, energéticos, entre outros). 
Produtos mais comuns, que podem ser plantados e usados para fazer ração: o milho (grão), sorgo (grão), mandioca (folhas secas e moídas, as raspas e as cascas das raízes), feijão guandu (folhas secas e moídas e sementes) e leucena (folhas secas e moídas). 
Esses produtos devem ser desidratados, moídos, ensacados e guardados em locais adequados para conservar qualidade.
Necessário fornecer algum alimento verde, como a própria gramínea existente nos piquetes, leguminosas, frutas e hortaliças, dentre outras.
Além disso, faz-se necessário o fornecimento de uma fonte mineral, como o sal comum, fosfato bicálcico e calcário calcítico.
E ainda, deve-se ter um bom processo de moagem e de mistura, pois são pontos que determinam a qualidade final do produto, bem como o consumo e o desempenho animal. 
23
Após conhecer as exigências dos alimentos e se caracterizar cada fase do animal, são feitas as escolha dos alimentos, de preferência os que são disponíveis na região, de fácil acesso e aquisição regular.
Em uma ração para cria (Tabela 2), atendendo todas as exigências para um bom desenvolvimento e utilizando ingrediente alternativo, como a quirera de arroz (conhecido também como “xerem”), temos: 
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MANEJO SANITÁRIO 
Modo preventivo;
Limpeza diária dos comedouros e bebedouros, não permitindo acumular sujeira nos referidos equipamentos;
Colocação constante de água limpa para as aves; e retirada das fezes das galinhas;
Recomenda-se trocar a cama quando observar que ela não está mais segurando o “molhado” das fezes;
Novo enchimento de ninho, cada vez que uma ave entra em choco. 
Para repelir insetos que possam prejudicar as galinhas. (pichilingas, barbeiros e carrapato), deve se pulverizar toda a instalação, quando houver infestação: 
INGREDIENTES: 
10 cm de fumo de rolo ou equivalente 
50 g de sabão de coco ou neutro 
1 litro de águaAs medidas adotadas visando a manutenção e melhoria da saúde das galinhas podem ser consideradas como manejo sanitário, que deve ser realizado preferencialmente de modo preventivo. 
MODO DE FAZER: 
Pique o fumo e o sabão em pedaços, junte a água e misture bem. Deixe curtir por cerca de 24 horas. Coe e pulverize no galpão. 
26
Principais doenças 
Além de uma alimentação adequada, as aves do galinheiro precisam estar sadias, prevenidas contra o acometimento de doenças.
 Nesse sentido, o criador que desejar produção com qualidade e segurança, com possíveis lucros, não poderá se descuidar desses aspecto 
27
TRISTEZA OU MAL-DE-RODA (DOENÇA DE NEWCASTLE) 
Viral, altamente contagiosa que acomete as aves, com sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça;
Sua transmissão se dá pelo contato através de produtos contaminados ou por jato líquido em gotículas de aves infectadas;
A vacinação é a única forma efetiva de prevenção. 
TRISTEZA OU MAL-DE-RODA (DOENÇA DE NEWCASTLE) 
 A manifestação clínica e a mortalidade variam segundo a patogenicidade da amostra do vírus. 
Aves apresentando sintomas respiratórios excretam vírus em aerossóis que podem ser inalados por aves susceptíveis. 
A vacinação é a única forma efetiva de prevenção. 
28
GUMBORO 
Doença infecciosa altamente contagiosa das aves, (aves de 3 a 6 semanas de vida) 
Sua contaminação é feita por contato direto ou indireto.
Sinais Clínicos: 
 	Subclínica: diminuição do consumo de ração, retardo no crescimento, sonolência, palidez de barbela, imunossupressão. 
	Aguda: penas eriçadas, prostração, tremores, falta de apetite, desidratação, diarreia esbranquiçada, cloaca suja e morte súbita. 
Não há tratamento e pode-se administrar antibióticos. 
Recomenda-se a prevenção por meio de manejo sanitário adequado.
Doença infecciosa altamente contagiosa das aves, causada por um vírus que acomete principalmente a bolsa cloacal de aves jovens (aves de 3 a 6 semanas de vida)
Sua contaminação é feita por contato direto (água, ração ou inalação) ou indireto (inseto, aves silvestres e ratos). 
Sinais Clínicos: 
Subclínica: em aves com idade inferior a 3 semanas. Verifica-se diminuição do consumo de ração, retardo no crescimento, sonolência, palidez de barbela e crista e pode-se ter aparecimento de outras enfermidades devido à imunossupressão. 
Aguda (Clássica): verifica-se penas eriçadas, prostração, tremores, falta de apetite, desidratação, diarreia esbranquiçada, cloaca suja e morte súbita. 
Não há tratamento e pode-se administrar antibióticos devido a possibilidade de infecções secundárias decorrentes da imunossupressão. 
Recomenda-se a prevenção por meio de manejo sanitário adequado, melhoria das condições de higiene, controle de insetos (cascudinho), e vacinação (MUNIZ, 2013). 
29
BOUBA AVIÁRIA 
Vírus do gênero Avipoxvirus 
Aves adultos são menos susceptíveis.
Sinais clínicos: 
Dispnéia, tristeza, penas arrepiadas e febre.
Nódulos escuros na pele ao redor dos olhos, 
bico, crista e barbela; lesões ao redor das narinas; lesões sobre as pálpebras; 
Transmitida pelas escamas dos nódulos secos, ou pela picada do mosquito.
O tratamento é feito com a administração intramuscular 
A vacina é imprescindível para evitar a doença e deve ser aplicada nas aves com 1 a 5 dias de vida.
BOUBA AVIÁRIA 
A bouba aviária, também chamada de varíola aviária, é causada por um vírus do gênero Avipoxvirus e afeta aves, como: galinhas, perus, pombos e pássaros 
Esse vírus ataca os animais de todas as idades, porém os adultos são menos susceptíveis. 
Quando infectado, o animal apresenta dispnéia (dificuldade respiratória), tristeza, penas arrepiadas e febre. 
Nódulos escuros aparecem na pele ao redor dos olhos, bico, crista e barbela; lesões ao redor das narinas que podem levar à produção de catarro; lesões sobre as pálpebras podem produzir lacrimejamento 
Pode ser transmitida pelas escamas dos nódulos secos quando entram em contato com animais sadios, ou também pela picada do mosquito, quando este se alimenta de uma ave infectada e em seguida, de uma sadia. 
O tratamento por medicação é feito com a administração intramuscular (no músculo do peito) de 2 mL de urotropina, uma vez ao dia até a regressão da doença, mais para minimizar infecções oportunistas. 
A vacina é imprescindível para evitar a doença e deve ser aplicada nas aves com 1 a 5 dias de vida, na membrana da asa ou na coxa, após retirada das penas . 
31
BRONQUITE INFECCIOSA 
Doença viral 
Atinge o trato respiratório e urogenital, causando doenças respiratórias nas aves infectadas, e ocasiona queda na produção de ovos 
As aves ficam deprimidas e concentram-se sob a fonte de calor, dificuldade respiratória, tosse, estertor e descargas nasais. 
Apresentam queda na produção de ovos.
BRONQUITE INFECCIOSA 
A bronquite infecciosa é uma doença viral que afeta galinhas de todas as idades.
O vírus da bronquite infecciosa atinge não apenas o trato respiratório, mas também o urogenital, causando principalmente doenças respiratórias nas aves infectadas, mas também ocasiona queda na produção de ovos nas aves poedeiras e matrizes e causa danos aos rins. 
As galinhas jovens ficam deprimidas e concentram-se sob a fonte de calor, dificuldade respiratória, tosse, estertor (sons pulmonares) e descargas nasais.
Galinhas em período de postura podem apresentar forte queda na produção de ovos, resultando em ovos deformados ou de casca fina com conteúdo aquoso. 
32
PARASITAS INTERNOS E EXTERNOS 
Para o controle das doenças parasitárias, além da limpeza de equipamentos e instalações deve-se, também, estabelecer um plano de controle de endoparasitas e ectoparasitas, que dependerá do monitoramento das condições das aves.
Principais medidas para evitar as doenças 
Não manter mais aves do que o recomendado (lotação ou densidade);
Recomenda-se atenção com a qualidade e quantidade da alimentação das aves, segundo suas necessidades;
Mantenha o galpão ventilado;
• Proteja o galpão nas épocas de chuva e nas noites de vento frio, 
Manter o galinheiro sempre limpo; 
• Tornar o galpão um local com ambiente adequado para expulsar o calor, regular a umidade;
Seguir calendário de vacinação corretamente;
Controle de ecto e endo parasitas.
	
34
Aplicação de vacinas:
Pintainhos com até 30 dias de idade (fase de cria): 	
Aplicar a vacina contra a doença de Newcastle, a gumboro, a bronquite infecciosa e a bouba aviária, de preferência na primeira semana de vida ou no máximo, com 15 dias de idade. 
Pintainhos de 31 a 60 dias de idade (recria):
Aplicar a vacina contra a doença de Newcastle, a gumboro e a bronquite infecciosa com 45 dias de idade. 
Frangos após 61 dias de idade (terminação ou postura): 
Aplicar a vacina contra a doença de Newcastle, a gumboro e a bronquite infecciosa entre 90 e 100 dias de vida. 
Galos e galinhas (reprodução): 
Aplicar a vacina contra a doença de Newcastle, a gumboro e a bronquite infecciosa, de preferência mensalmente ou a cada 60 dias
35
Orientações para abate de venda :
Adotando o sistema aqui ensinado e, se bem conduzido, pode-se obter, ao final, até 50 frangos por mês, aproximadamente, em ciclo contínuo de produção.
Em média, contudo, o que mais se observa é uma produção entre 20 a 30 frangos por mês, devido às variações nas condições de criação e características animais. De qualquer forma, é possível obter uma quantidade considerável de aves, seja para venda ou para consumo da família. 
QUANDO E COMO ABATER 
Abate a 120 a 150 dias de vida ou quando alcançam o peso vivo de 1,8 quilos.
Importante lembrar da grande importância da limpeza do local de abate, assim como de todos os utensílios usados. 
As aves devem ficar 12 horas sem comer e receber apenas água antes de serem abatidas. 
Para diminuir o sofrimento da ave, antes da sangria, deve ser feitoo desnucamento, virando o pescoço para trás ou perfurando a base da nuca. 
Esse processo deve ser feito com a ave bem segura, bem firme para evitar que, ao se debater, ela sofra pancada (contusões) ou quebre algum osso, o que prejudicaria a qualidade do produto 
A ave será abatida quando completar de 120 a 150 dias de vida ou quando alcançam o peso vivo de 1,8 quilos, ou seja, o que acontecer primeiro.
 
O mais comum é que o produtor venda as aves vivas para atravessadores ou diretamente para restaurantes ou consumidores. Há ainda a possibilidade de vender as aves já abatidas e de abater parte da produção para o consumo da própria família (SAGRILO et al., 2007). 
As aves devem ficar 12 horas sem comer e receber apenas água antes de serem abatidas. Isso deve ser feito para diminuir o risco de as tripas e o papo estourarem na hora de sua retirada, contaminando a carne e prejudicando sua qualidade. Esse descanso também proporciona uma maior maciez à carne.
 
Para diminuir o sofrimento da ave, antes da sangria, deve ser feito o desnucamento, virando o pescoço para trás ou perfurando a base da nuca. Esse processo deve ser feito com a ave bem segura, bem firme para evitar que, ao se debater, ela sofra pancada (contusões) ou quebre algum osso, o que prejudicaria a qualidade do produto.
38
COMO DEPENAR E RETIRAR AS VÍSCERAS DAS AVES ABATIDAS
Para retirada das penas ave abatida deve ser mergulhada em água quente por cinco minutos. 
Para não prejudicar a aparência e a qualidade da carcaça, a água não deve estar fervendo.
Após a depenação, deve-se fazer a lavagem da carcaça com água corrente e fria;
Na sequência, retiram-se as vísceras, com dois cortes: um acima do papo, no final do pescoço, retirando o papo e o esôfago; outro na região da cloaca, por onde são retiradas as vísceras.
Após essa operação, realiza-se uma nova lavagem da carcaça, também com água fria e corrente, tanto pela parte de fora como pela parte de dentro, deixando escorrer por 15 minutos.
Quando as carcaças estiverem frias, devem ser colocadas em sacos plásticos. 
Se for para guardar pelo período de até 48 horas, pode ser na geladeira. 
Caso seja congelado o período não pode ser superior a 90 dias.
COMO DEPENAR E RETIRAR AS VÍSCERAS DAS AVES ABATIDAS 
A ave abatida deve ser mergulhada em água quente por cinco minutos. 
Para não prejudicar a aparência e a qualidade da carcaça, a água não deve estar fervendo, mas apenas formando aquelas carreiras de bolhinhas no fundo da panela.
Isso vai permitir a retirada das penas sem deixar os canhões (cabeças das penas), bem como a retirada da pele da parte escamosa das pernas e dos pés. 
Depenar com água quente ajuda a dar uma tonalidade dourada à carne. 
Após a depenação, deve-se fazer a lavagem da carcaça com água corrente e fria, deixando-a bem limpinha. 
Na sequência, retiram-se as vísceras, com dois cortes: um acima do papo, no final do pescoço, retirando o papo e o esôfago; outro na região da cloaca (parte traseira), por onde são retiradas as vísceras (moela, fígado, intestinos e outros). Após essa operação, realiza-se uma nova lavagem da carcaça, também com água fria e corrente, tanto pela parte de fora como pela parte de dentro, deixando escorrer por 15 minutos 
Quando as carcaças estiverem frias, devem ser colocadas, uma a uma, em sacos plásticos. 
Se for para guardar pelo período de até 48 horas, pode ser na geladeira (não no congelador). 
Mas, se for necessário guardar por mais tempo, é preciso colocar no congelador. Mesmo assim, o período não pode ser superior a 90 dias. Os miúdos (coração, fígado e moela) são colocados separados em um saco menor, que será colocado juntamente com a carcaça no saco maior 
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Produção de ovos 
Constitui-se em uma das vantagens da criação de galinhas caipiras
Os ovos de qualidade poderão ser chocados, destacando assim a importância da conservação das mesmas.
Como cuidados básicos, os ovos devem ser colhidos meio dia ou ao final da tarde, sendo limpos com pano úmido e não imersos em água, evitando que fiquem sujos ou comecem a se desenvolver pelo calor das galinhas. 
Depois de limpos, deve-se anotar a grafite, para um melhor acompanhamento a data da postura, evitando a incubação e venda de ovos mais velhos. 
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Os ovos maiores e menores devem ser destinados ao consumo ou venda. Os médios são os que mais se indicam à incubação.
Quanto à durabilidade, esses ovos podem ficar até sete dias em temperatura ambiente, e até 30 dias em geladeira. 
Os ovos destinados à incubação precisam ser virados pelo menos duas vezes ao dia, para evitar danos ao desenvolvimento.
Em alguns sistemas e mercados, a produção de ovos pode se tornar o carro chefe da atividade, havendo uma seleção das aves para essa geração de ovos, com readequações também no galinheiro e manejos para a viabilização da mesma.
Exame dos ovos (Ovoscopia)
objetivo desse exame é separar os ovos rachados, com duas gemas, e retirar do choco os que não estão gerando pintos.
Realizado no momento da coleta e 10 dias depois que os ovos vão para a chocadeira ou são incubados pela galinha.
Trata-se de uma caixa de madeira, com mais ou menos 30 centímetros de lado, com uma luz forte dentro (60 W) e um buraco por onde sai o foco de luz para observar o ovo.
Exame dos ovos (ovoscopia)
Ovoscopia é o processo de olhar o ovo por dentro, usando para isto, uma luz forte.
O objetivo desse exame é separar os ovos rachados, com duas gemas ou que apresentam manchas internas estranhas, e retirar do choco os que não estão gerando pintos
A ovoscopia deve ser realizada no momento da coleta e 10 dias depois que os ovos vão para a chocadeira ou são incubados
(deitados) pela galinha.
O aparelho para o exame, o ovoscópio, pode ser feito pelo próprio agricultor.
Trata-se de uma caixa de madeira, com mais ou menos 30 centímetros de lado, com uma luz forte dentro (60 W) e um buraco por onde sai o foco de luz para observar o ovo. O próprio agricultor pode fazer um aparelho desse. Os ovos podem ser chocados (incubados) pela própria galinha ou em chocadeiras elétricas manuais ou automáticas. 
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Nos dois casos é necessário saber se os ovos estão gerando pintos. Se estiver tudo certo e o ovo estiver gerando pinto, pode-se observar
o desenvolvimento do embrião.
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