ATIVIDADES FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

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ATIVIDADES
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
01 - Qual o objeto da filosofia na educação?  
A filosofia da educação é um ramo do pensamento que se dedica à reflexão sobre os processos educativos, à análise do(s) sistema(s) educativo(s), sistematização de métodos didáticos, entre diversas outras temáticas relacionadas com a pedagogia. O seu escopo principal é a compreensão das relações entre o fenômeno educativo e o funcionamento da sociedade. O objeto da filosofia na educação tem como papel, criar o pensamento crítico no estudante possibilitando que o aluno aprenda a construir conceitos diante dos textos que são utilizados, pois exercitando a atividade do pensamento, e equacionando os problemas abordados, é onde a contribuição do ensino de filosofia na educação favorece ao estudante. Usando como exemplo: o professor coloca determinado problema, mas ele precisa fazer com que o estudante assimile aquele assunto usando como metodologias as imagens, vídeos de documentários, pois a filosofia abrange muito o social, e desta forma levaria o estudante a uma direção de pensar o problema, tirar suas conclusões, e construir suas ideias de como mudar a situação daquilo que foi colocado. 
02 - O ponto de partida de sua filosofia é uma concepção de natureza humana representada pela famosa ideia segundo a qual o homem nasce bom, a sociedade o corrompe, à qual se acrescenta a ideia de que o homem nasce livre e por toda parte se encontra acorrentado. A qual dos filósofos abaixo estamos nos referindo? 
( x) Jean-Jacques Rousseau
( ) Immanuel Kant 
( ) Friedrich Nietzsche
( ) René Descartes
( ) Platão
03 – Descreva sobre as Tendências Pedagógicas na prática escolar, descritas no livro “FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO”.
Pedagogia Liberal: defende a predominância da liberdade e dos interesses individuais, o que aparece como um reflexo da sociedade capitalista. Difunde então a ideia da igualdade de oportunidades, porém não leva em conta a desigualdade de condições. É dividida entre liberal tradicional e liberal renovada que se desdobra em: liberal renovada progressista, liberal renovada não-diretiva, liberal tecnicista.
Tendência liberal tradicional: segundo esta tendência o papel da escola é preparar o aluno para ocupar um lugar na sociedade, preocupando-se com a cultura e tratando os problemas sociais de forma estanque. Os conteúdos são aqueles acumulados por sucessivas gerações de uma forma “tradicional”, que são transmitidos como verdades absolutas. Na relação professor aluno, predomina a autoridade do professor e uma disciplina imposta. 
Tendência liberal renovada: de acordo com este desdobramento da tendência liberal a função do ensino é adequar às necessidades do indivíduo ao meio social. Os conteúdos de ensino levam em conta experiências com as quais os sujeitos podem deparar-se no dia-a-dia. Os métodos de ensino valorizam a experimentação pragmática e o aprender fazendo.
Tendência liberal não diretiva: neste desdobramento a função do ensino está em proporcionar por parte do aluno a formação de atitudes, em um clima favorável a uma mudança interna do indivíduo. Os conteúdos aplicados visam desenvolver a comunicação e as relações interpessoais, os conteúdos tradicionais são dispensáveis, a função do professor é ajudar o estudante a organizar suas ideias em um ambiente educacional centrado na figura do aluno.
Tendência liberal tecnicista: dentro deste desdobramento, o interesse central da educação de massa é a formação de indivíduos competentes para o mercado de trabalho. Os conteúdos são transmitidos de uma forma objetiva, assim são utilizadas abordagens metodológicas sistêmicas e abrangentes colocando o aluno em contato com sistemas técnicos.
Pedagogia Progressista: Na pedagogia progressista o caráter sócio-político da educação é tratado explicitamente, ela entende a educação como uma forma de superação e evolução coletiva, buscando de diferentes formas a formação de seres que atuem criticamente na sociedade. Entre os desdobramentos existem dois com características semelhantes, o libertador e o libertário, ambos são pautados em construções coletivas antiautoritárias estando mais presentes na educação não formal. Já a crítico social dos conteúdos resgata de forma crítica os conteúdos tradicionais. 
Tendência progressista libertadora: nesta tendência professores e alunos extraem da realidade vivida os conteúdos vistos em sala de aula, buscando a transformação desta realidade. O trabalho do educador se dá em meio a grupos de discussões por meio dos quais a educação deve ser auto-gerida. O professor aparece como o mediador do conhecimento.  
Tendência progressista libertária: a exemplo da tendência anterior, a progressista libertária tem como um dos seus pilares a auto-gestão, assim busca-se a preparação do aluno para a atuação libertária em outras instâncias, neste sentido seu conteúdo político é bem expresso. O pressuposto de que o indivíduo atinge sua realização pessoal apenas a partir do desenvolvimento da coletividade. Os conteúdos são colocados à disposição do aluno que deve decidir sobre o qual deve aprofundar-se, o conhecimento é tido então na forma de respostas que contribuam com o avanço da coletividade. 
Tendência Progressista crítico social dos conteúdos: nesta tendência a uma retomada dos conteúdos, admitindo sua importância, porém os conteúdos são reavaliados de uma forma crítica. Esta tendência visa preparar o aluno para o mundo adulto buscando transformação social que toma por instrumento a lógica educacional vigente. Dentro desta tendência não basta apenas transmitir os conteúdos, eles devem ser ligados à realidade social buscando transformá-la. Os métodos são atrelados aos conteúdos, mas buscam uma transmissão crítica. 
04 – Quais são as práticas docentes na didática para Luckesi? Para Luckesi a prática docente tem que ser crítica no sentido de desenvolver sua prática nas determinações sociais, e tem que ser construtiva na medida em que usem os princípios científicos para a aprendizagem do aluno. 
Para ele as tarefas da prática docente inclui: 
Planejamento: Um ato decisório, político, científico e técnico. Político: define a finalidade mais abrangente da situação. Toda ação depende de uma decisão filosófica- política. Essa decisão dá a direção para onde vai se conduzir a ação. Científico: pois necessitamos de conhecimentos científicos significativos para dar conta do objetivo político que temos. A ciência desvenda conexões objetivas da realidade e permite uma ação consistente. Técnico: se refere à construção dos modos operacionais que vão mediar a decisão política e a compreensão científica do processo de nossa ação. 
Execução: executar o planejamento e pôr em andamento as decisões de forma coerente e consistente. Executar, no caso da prática docente, é traduzir em prática cotidiana os princípios filosóficos e políticos estabelecidos, por meio da transmissão da assimilação ativa dos conteúdos escolares, chegando aos resultados esperados. 
Avaliação dos resultados da aprendizagem: o planejamento define os resultados e os meios a serem atingidos; a execução constrói os resultados e a avaliação serve de instrumento de verificação dos resultados planejados que estão sendo obtidos, assim como para fundamentar decisões que devem ser tomadas para que os resultados sejam construídos. A avaliação da aprendizagem é um mecanismo subsidiário do planejamento e da execução. Ela só faz sentido na medida em que serve para o diagnóstico da execução e dos resultados que estão sendo buscados e obtidos. 
05 – O professor filosofa em sala de aula. Justifique essa afirmativa.
Ensinar filosofando é um processo que se faz em conjunto, tanto professor quanto aluno, por isso o professor deve ser capaz de criar condições necessárias para que talvez se dê um certo tipo de amor à matéria. O professor deve ser um filósofo que cria e recria cotidianamente um conjunto de problemáticas filosóficas, mas ele não deve fazer isto sozinho, e sim em conjunto com seus alunos em um debate filosófico.O mais importante no papel de um educador não é ficar preocupado com o conteúdo que está programado para dar em sua área, mas sim prestar muita atenção em seus alunos e estar preparado para poder auxiliá-los da melhor maneira possível para elevar o seu desempenho e seu raciocínio criativo e sua reflexão investigativa. Um bom professor é aquele que promove o pensar, ele não deve ensinar para que os alunos repitam ou decorem, ele ensina a pensar criticamente e a argumentar de maneira coerente. As perguntas para o nosso mundo contemporâneo necessita de respostas rápidas. E por isso o professor deve contribuir para que o aluno possa exercitar a sua mente e ser capaz de criar um pensamento crítico de avaliar e poder decidir da melhor maneira as condições de sua incorporação ao mundo de hoje. E para isso o professor deve mediar um debate entre os alunos onde eles possam questionar e levantar hipóteses e se possível testá-las, e levantar outras hipóteses relevantes, através de um diálogo.
06 – Assista os vídeos e faça um resumo de 2 laudas sobre a FILOSOFIA DA/NA EDUCAÇÃO ao longo das épocas e séculos. 
	Hoje quando se fala em educação, nem sempre se relaciona diretamente com filosofia, via se relacionar com psicologia, pedagogia. A gente esquece da filosofia originalmente como busca da sabedoria, Se você quer buscar a sabedoria evidentemente você vai buscar sabedoria sobre o homem.
O homem está incluído nessa sabedoria que o filósofo busca e os elementos fundamentais a entender sobre o homem é como educá-lo. Platão, Aristóteles, todos os filósofos falavam sobre a educação humana. É um mistério a respeito de como trazer à tona aquilo que homem tem de melhor. A própria palavra educação vem de eduzir, trazer à tona. 
Os problemas da humanidade atual são resultados da falta de educação desde os problemas políticos, econômicos e sociais? Que o problema é da educação todos estamos de acordo, mas que educação? O que estamos chamando de educação? Qual é a educação é a educação que resolveria os problemas?
 Grande parte dos escândalos econômicos, sociais que tem acontecido no mundo nos últimos tempos, foram provocados por pessoas com muitos anos de escolaridade ou por poucos? Em geral os granes problemas que temos tido na sociedade vem de pessoas com muitos anos de escolaridade e não poucos. 
Essa educação que tanto se fala não é sinônimo de escolaridade. A escolaridade meramente não está resolvendo os problemas. Se não é escolaridade, o que seria que resolveria todos os problemas, o que está sendo proposto de fato. 
A primeira coisa é definir o que é educação e não como aperfeiçoá-la, mas como talvez como reconstruí-la, tomar o espírito original do que é educar um ser humano. 
A conclusão é que investir na educação seria:
melhores instalações e equipamentos(nas escolas);
maior segurança(poder de polícia);
mais renda(classe carente);
melhores salários e formação dos professores;
projetos sociais que envolve(laser, arte e esporte).
Do ponto de vista filosófico percebe-se que para essa visão muito bem intencionada, todo problema da educação se resume à falta de dinheiro, mas não é. Se tivermos mais dinheiro não significa que seremos mais educados.
	As escolas estão se transformando em pontos de droga. 
Essas questões citadas acima, ao todo pensa-se quantitativamente e não qualitativamente. Parte do princípio que se injetar recursos todos os problemas do mundo de resolveria. Isso é meramente materialista, trabalhar meramente com quantitativo. De fato a iniciativa é bem intencionada, mas a busca está sendo feita num plano todo muito horizontal. 
A filosofia trata de formação para valores, e quando se tem valores estamos dando a luz a esses seres humanos de trazer à tona tudo que eles tem de melhor. 
Platão dizia que todo ser humano tem adormecido dentro de si a condição humana. Se educa mais pelo que se tira do que pelo que se dá. Tira as alienações, a inércia, o excesso de instinto, de egoísmo para que venha à tona o que o ser humano tem de melhor, que ele relembre quem é. 
Descobrir o que é o ser humano e descobrir o seu papel na natureza, esse seria o papel propriamente da educação. 
Como dizia Platão: 
“É melhor a ignorância absoluta do que um conhecimento em mãos inadequadas. 
	Ter a preocupação com o aspecto formativo, mas para isso gerando no ser humano o que é a pedagogia, que é uma responsabilidade social que estende a todos. Todos somos educadores e a preocupação com a educação do ser humano vem desde que o homem existe e alguns frutos já foram colhidos. Olhar a educação montados nos ombros dos grandes filósofos que eram pedagogos e coerentes e tem condição moral para oferecer conhecimento. 
Resumindo, começar de onde a humanidade parou, reunindo esses elementos que construíram homens na história. Uma educação que resolva todos os problemas da sociedade é uma educação formativa e não informativa. Formar no homem o espírito de generosidade, sacrifício e o ânimo de pedagogos a toda a humanidade. 
07 - Qual a contribuição da disciplina Filosofia da Educação para a formação do educador? 
( ) Atender à necessidade de organização do pensamento com vistas a um melhor desempenho didático-pedagógico. 
( ) Dominar o conhecimento historicamente produzido pela humanidade visando a uma cultura erudita. 
( ) Reunir informações sobre a existência humana para orientar a forma de organizar sua vida privada. 
( ) Contribuir para as soluções práticas exigidas pelo cotidiano, auxiliando na elaboração do planejamento escolar. 
( x) Ajudar o professor a identificar e interrogar os valores que estão subjacentes à ação e às concepções do humano.