Buscar

Analise D Financeiras #2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182db… 1/16
Análise das Demonstrações
Financeiras
Aula 2 - Estrutura das Demonstrações Financeiras
INTRODUÇÃO
A Análise de Balanços inicia-se a partir das Demonstrações Financeiras, ou seja, o analista de balanços realiza o exame e a coleta de dados com o
propósito de transformar dados em quocientes e coe�cientes relevantes à tomada de decisões.
Conforme a NBC TG 26 (R4) – Apresentação das Demonstrações Financeiras — as demonstrações �nanceiras são uma representação estruturada
da posição patrimonial e �nanceira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações �nanceiras é o de proporcionar informação acerca
da posição patrimonial e �nanceira, do desempenho e dos �uxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas
avaliações e tomada de decisões econômicas.
O êxito da Análise de Balanços exige inicialmente, tanto a observância das Normas Brasileiras de Contabilidade, como também, o conhecimento das
contas que representam os fatos contábeis e seus respectivos impactos na posição patrimonial e �nanceira da entidade evidenciados nas
Demonstrações Financeiras.
OBJETIVOS
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182db… 2/16
Identi�car o conjunto completo das demonstrações �nanceiras.
Relacionar a estrutura das demonstrações �nanceiras.
Reconhecer relatórios e pareceres que acompanham as demonstrações �nanceiras.
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182db… 3/16
CONJUNTO COMPLETO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Análise de Balanços começa a partir das demonstrações �nanceiras, e para o êxito do trabalho do analista é indispensável dominar a estrutura do
conjunto completo das demonstrações, pois a partir do entendimento quanto a sua elaboração e suas respectivas normas e princípios pode-se
assim, interpretar os dados contidos nos demonstrativos e consequentemente, extrair informações proativas que auxiliam no processo decisório.
As principais normas brasileiras que disciplinam a publicação das Demonstrações Financeiras estão disponíveis pela NBCT 26 (R4), pela Lei nº
10.406/02 – novo Código Civil (NCC) e CPC (glossário) PME (R1) – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.
Conforme a NBC TG 26 (R4) – Apresentação das Demonstrações Financeiras, o conjunto completo de demonstrações �nanceiras inclui:
Pela Resolução CFC (glossário) 1.373/11 a NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro (glossário), os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e �nanceira, no balanço patrimonial, são os
ativos, os passivos e o patrimônio líquido.
Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho na demonstração do resultado são as receitas e as despesas. Estão
apresentam os seguintes conceitos:
Ativo
Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que �uam futuros
benefícios econômicos para a entidade.
Passivo
Obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de
recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
Patrimônio líquido
É o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.
Receitas
Abrangem tanto as receitas propriamente ditas quanto os ganhos. A receita surge no curso das atividades usuais da
entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties,
aluguéis.
Despesas
Abrangem tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da
entidade. Tais despesas incluem, por exemplo, o custo das vendas, os salários e a depreciação. Geralmente, tomam a
forma de desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado.
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182db… 4/16
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
As de�nições de ativo e de passivo identi�cam suas características essenciais, mas não procuram especi�car os critérios que precisam ser
observados para que eles possam ser reconhecidos (glossário) no balanço patrimonial. Ao avaliar se um item se enquadra na de�nição de ativo,
passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal.
• O balanço patrimonial é composto em ativo e passivo, sendo seus totais sempre idênticos;
• O ativo é formado pelos bens e créditos;
• O passivo é formado pelo passivo exigível (dívidas com terceiros) e patrimônio líquido.
• O ativo e o passivo são divididos em grupos, subgrupos, contas e subcontas.
É o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação
comercial e pela legislação �scal.
ATIVO
No ativo, as contas são evidenciadas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registradas, isto é, dos itens de maior para os
de menor liquidez. O grau de liquidez considera a expectativa de conversão dos bens e direitos em dinheiro.
O ativo é composto por dois grupos, circulante e não circulante e dividido em subgrupos, como veremos a seguir.
ATIVO CIRCULANTE
O ativo deve ser classi�cado como circulante quando satis�zer qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo
operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme de�nido na NBC TG 03), a menos que sua troca ou uso para liquidação
de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Os planos de contas, tradicionalmente fazem a divisão do ativo circulante em quatro subgrupos:
1. Disponibilidades;
2. Direitos de curto prazo;
3. Estoques;
4. Despesas antecipadas.
Todos os demais ativos devem ser classi�cados como não circulante.
ATIVO NÃO CIRCULANTE
O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável em longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
ATIVO REALIZÁVEL EM LONGO PRAZO
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182db… 5/16
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, art. 179, II, o ativo não circulante realizável em longo prazo é
composto por dois itens:
1. Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte;
2. Direitos realizáveis derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas,
diretores (administradores em geral), acionistas (ou sócio) ou participantes no lucro da companhia, que não
constituírem negócios usuais na exploração do objeto (atividade) da companhia.
INVESTIMENTOS
Conforme a Lei das S/A, são classi�cadas como investimentos no ativo não circulante:
1. As participações permanentes no capital social de outras sociedades;
2. Os direitos de qualquer natureza, não classi�cáveis no ativo circulante e, que não se destinem à manutenção da
atividade da companhia ou da empresa.
Para os bens não destinados a manutenção pode-se classi�car em duas categorias:
a) Demais investimentos permanentes recebem os ativos que não podem ser classi�cados em outros grupos e
subgrupos. Exemplos: Terrenos nãodestinados a aluguel e sim a futuras instalações; obras de arte mantidas na
empresa por prazo indeterminado.
b) Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício — ou parte de edifício ou ambos) mantida (pelo
proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento �nanceiro) para auferir aluguel, valorizar o capital ou para ambas
as atividades.
IMOBILIZADO
No ativo imobilizado, classi�cam-se os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa �nalidade, inclusive os decorrentes de operações que
trans�ram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
A Depreciação e Exaustão Acumuladas são contas reti�cadoras, de natureza credora. Não se confundem com as
contas que registram os bens do imobilizado.
INTANGÍVEL
No intangível, são classi�cados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos (imateriais) destinados à
manutenção da companhia ou exercidos com essa �nalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Por exemplo,
quando adquiridos para serem destinados às atividades usuais da empresa, são do intangível: marcas, patentes,
programas de computador e fundo de comércio.
Para �ns de amortização, é importante segregar os ativos intangíveis com vida útil de�nida dos intangíveis com vida
útil inde�nida.
ATIVOS ESPECIAIS
Ativo especial é o bem, tangível ou intangível, vinculado à atividade principal ou �m da empresa, gerador de benefícios
econômicos de forma continuada, que pode ser explorado sem que haja a transferência de seu controle. Assim, o
ativo pode gerar receita em diversas transações, sem haver sua alienação. Por exemplos, programas de computador e
�lmes cinematográ�cos destinados à cessão de direitos de uso, não à transferência de�nitiva.
ATIVOS BIOLÓGICOS
De acordo com o CPC 29, entende-se como ativo biológico um animal ou uma planta, vivos que produz produto
agrícola. O produto agrícola é de�nido com o produto colhido ou, de alguma forma, obtido a partir de um ativo
biológico de uma entidade. Transformação biológica é o processo de crescimento, degeneração, produção e
procriação que altera, qualitativa e quantitativamente, o ativo biológico.
Saiba Mais
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182db… 6/16
, O ciclo operacional da entidade é o tempo entre a aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa ou seus
equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identi�cável, pressupõe-se que sua duração
seja de doze meses.
PASSIVO
O passivo é composto por três grupos:
Passivo Circulante
O passivo deve ser classi�cado como circulante quando satis�zer qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
(b) está mantido essencialmente para a �nalidade de ser negociado;
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a
data do balanço (ver item 73).
Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de
instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classi�cação. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º
1.376/11).
Pode ser subdividido em: Obrigações a Fornecedores, Empréstimos e Financiamento, Obrigações Tributárias,
Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias, Outras Obrigações e Participações e Destinações do Lucro Líquido.
Todos os outros passivos devem ser classi�cados como não circulantes.
Passivo Não Circulante
No Passivo Não Circulante pode-se abranger todos os subgrupos do Passivo, exceto aquele relativo às Participações
e Destinações do Lucro Líquido, pois normalmente, não ultrapassam o vencimento de curto prazo.
Patrimônio Líquido
Basicamente, o patrimônio líquido é dividido em:
1. Capital social;
2. Reservas de capital;
3. + ou (-) ajustes de avaliação patrimonial;
4. Reservas de lucros;
5. (-) ações em tesouraria;
6. (-) prejuízos acumulados.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (DRE)
É um relatório contábil com o propósito de evidenciar a composição do resultado da empresa, ou seja, o lucro ou prejuízo em um dado momento. Ao
apurar o desempenho econômico da empresa, a DRE é elaborada consagrando o Princípio da Competência.
Se a entidade apresenta a demonstração do resultado separada da demonstração do resultado abrangente (glossário), ela não deve apresentar a
demonstração do resultado incluída na demonstração do resultado abrangente. (Incluído pela NBC TG 26 (R2))
Se a entidade apresentar a demonstração do resultado em demonstração separada, ela apresentará a alínea (a) nessa demonstração. (Incluído pela
NBC TG 26 (R2))
Veja, a seguir, os itens que devem constar na demonstração:
galeria/aula2/img/img07a.png
Rubricas obrigatórias
Além dos itens requeridos em outras normas, a demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes
rubricas, obedecidas também as determinações legais:
(a) receitas;
(aa) ganhos e perdas decorrentes de baixa de ativos �nanceiros mensurados pelo custo amortizado;
(b) custos de �nanciamento;
(c) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial;
(d) tributos sobre o lucro;
(e) (eliminada);
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182db… 7/16
(ea) um único valor para o total de operações descontinuadas (ver a NBC TG 31);
(f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da emissão desta Norma, a demonstração do resultado
deve incluir ainda outras rubricas.
galeria/aula2/img/img07b.png
Divulgação separada
As circunstâncias que dão origem à divulgação separada de itens de receitas e despesas incluem:
(a) reduções nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo imobilizado ao seu valor recuperável, bem como as
reversões de tais reduções;
(b) reestruturações das atividades da entidade e reversões de quaisquer provisões para gastos de reestruturação;
(c) baixas de itens do ativo imobilizado;
(d) baixas de investimento;
(e) unidades operacionais descontinuadas;
(f) solução de litígios; e
(g) outras reversões de provisão.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE (DRA)
Demonstrativo contábil que se inicia a partir do resultado líquido do período e evidencia os outros resultados abrangentes, tais como: as demais
despesas e receitas não divulgadas na DRE e que impactam no Patrimônio Líquido, como também, o efeito de reclassi�cações dos outros resultados
abrangentes para o resultado do período.
A DRA pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou incluso na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL),
entretanto, mesmo que seja evidenciada na DMPL, há obrigatoriedade da elaboração da DRA em separado.
Outros resultados abrangentes (glossário) compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassi�cação) que não são reconhecidos
na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelas normas, interpretações e comunicados técnicos emitidos pelo CFC.
Agora, precisamos compreender alguns conceitos, como:
mamanamsai / Shutterstock
Quando os itens de receitas e despesas (glossário) são materiais, sua natureza e montantes devem ser divulgados
separadamente. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)
A DMPL expõe as variações ocorridas, durante o exercício, em todas as contas do patrimônio líquido, inclusive na conta Lucros ou Prejuízos
Acumulados, sendo mais abrangente que a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA).
Veja, a seguir, quais elementos devemser apresentados no patrimônio líquido:
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182db… 8/16
Vadim Ermak / Shutterstock
A DMPL constitui uma tabela em que as colunas se destinam a cada conta integrante do Patrimônio Líquido, sendo a primeira coluna utilizada para a
descrição da natureza das transações que ocasionaram as mutações, e a última é destinada para os totais.
Já as linhas da DMPL referem-se às transações ocorridas e que devem ser destacadas em função da movimentação de cada conta; na primeira linha
são apresentados os saldos iniciais e na última linha os respectivos saldos �nais.
Exemplo
, Clique aqui (galeria/aula2/docs/a02_09_01.pdf) e veja um exemplo de DMPL.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)
A informação sobre �uxos de caixa (glossário) proporciona aos usuários das demonstrações �nanceiras uma base para avaliar a capacidade da
entidade para gerar caixa e seus equivalentes e as necessidades da entidade para utilizar esses �uxos de caixa. A NBC TG 03 (R3) de�ne os
requisitos para a apresentação da demonstração dos �uxos de caixa e respectivas divulgações.
Obrigatória para todas as companhias abertas e para as fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, igual ou superior a R$ 2 milhões, a
demonstração dos �uxos de caixa evidencia as modi�cações ocorridas no caixa e nos equivalentes de caixa da companhia, em um determinado
exercício, por meio da exposição dos �uxos de recebimentos e pagamentos (método direto) ou de forma indireta (método indireto ou da
reconciliação).
AMV_80 / Shutterstock
A demonstração dos �uxos de caixa deve indicar, pelo menos, as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa,
segregando essas alterações em, no mínimo, três �uxos:
MÉTODOS DE ELABORAÇÃO (MÉTODO DIRETO E MÉTODO INDIRETO)
Há dois métodos de elaboração da DFC: direto e indireto. As diferenças entre eles limitam-se, exclusivamente, aos �uxos das atividades
operacionais. Os �uxos das atividades de �nanciamento e de investimento são demonstrados de forma igual em ambos os métodos.
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182db… 9/16
Como na DFC devemos evidenciar o �uxo �nanceiro das atividades operacionais gerado pelo lucro ou prejuízo, são eliminadas do resultado, por
adição ou exclusão, as receitas e despesas que não afetaram as disponibilidades ou que representam atividades de �nanciamento ou investimento;
e são acrescidas ou diminuídas do lucro ou prejuízo líquido as disponibilidades geradas pelas atividades operacionais que não afetaram o resultado.
Desse modo, os ganhos e perdas na alienação de bens do ativo imobilizado que estejam embutidos no resultado do exercício devem ser eliminadas
das atividades operacionais e apresentados no grupo das atividades de investimento, como parte integrante do valor total recebido na alienação dos
bens.
Exemplo
, Clique aqui (galeria/aula2/docs/a02_11_01.pdf) e veja um exemplo de DFC.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)
Informa a riqueza gerada pela empresa, durante determinado período, sabendo que essa riqueza pertence a toda a sociedade (empregados, governo,
�nanciadores e acionistas).
A DVA parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) (glossário) calculado pelos economistas. Enquanto o PIB retrata a riqueza gerada por um
país durante determinado período, isto é, o que o país produz menos o que ele compra pronto de outros países, a DVA retrata a riqueza gerada por
uma entidade durante determinado período, ou seja, o que ela gera de receitas menos o que ela compra pronto de outras empresas.
A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações �nanceiras informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período
e a forma como tais riquezas foram distribuídas. (glossário)
Iconic Bestiary / Shutterstock
Exemplo
, Clique aqui (galeria/aula2/docs/a02_12_01.pdf) e veja um exemplo de DVA.
Nesta aula, já vimos o que são DRE e DVA. Agora, re�ita e responda: Qual é a principal diferente entre a DVA e a DRE?
Resposta Correta
Informações, relatórios e pareceres que acompanham as demonstrações �nanceiras
Relatório da Diretoria
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182d… 10/16
Representa a apresentação do Balanço Patrimonial e das demais demonstrações �nanceiras aos acionistas. Quando
a sociedade tiver a obrigatoriedade de manter o conselho de administração, as demonstrações �nanceiras serão
publicadas precedidas do relatório da administração.
Veja o exemplo a seguir:
RELATÓRIO DA DIRETORIA
Prezados Acionistas,
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias o Balanço
Patrimonial e as demais demonstrações �nanceiras encerradas em 31 de dezembro de x1. Estaremos à disposição
de Vossas Senhorias em nossa sede social para quaisquer outros esclarecimentos.
São Paulo, ...de.......de x1
A Diretoria
Fonte: (RIBEIRO, OSNI MOURA, 2014, p.110)
Conselho de Administração
É composto por membros eleitos ou designados com a �nalidade de supervisionar as atividades da entidade. Cada
estatuto ou regimento interno irá destacar as autoridades e responsabilidades, bem como a duração de seus
mandatos, os procedimentos de escolha e funcionamento do conselho.
O Conselho de Administração é composto por até 11 membros, eleitos em Assembleia Geral, sendo maioria
independente. O mandato é de até 2 anos, sendo permitida a reeleição. Entre suas principais funções estão a
de�nição da estratégia da Companhia, incluindo a aprovação do orçamento anual, zelando por sua boa execução,
deliberação sobre a convocação da Assembleia Geral e proposta de destinação dos lucros, eleição, destituição e
monitoramento dos diretores executivos e escolha dos auditores independentes.
Obs.: Periodicidade das reuniões: bimestrais e, extraordinariamente, sempre que necessário.
Para mais informações, clique aqui. (http://ri.bmfbovespa.com.br/static/ptb/conselho-de-administracao.asp?
idioma=ptb)
Relatório da Administração
Tem como objetivo complementar as demonstrações �nanceiras com informações sobre o contexto operacional da
companhia a partir de fatos relevantes ocorridos ao longo do período e apresenta tendências para exercícios futuros.
De acordo com a Lei 6.404/76, o relatório da administração deve ser publicado juntamente com as demonstrações
�nanceiras do encerramento do exercício social precisando conter informações sobre:
a) aquisição de debêntures de sua própria emissão (art. 55, § 2º);
b) política de reinvestimento de lucros e distribuição de dividendos constantes de acordo de acionistas (art. 118, §
5º);
c) negócios sociais e principais fatos administrativos ocorridos no exercício (art. 133, inciso I);
d) relação dos investimentos em sociedades coligadas e/ou controladas evidenciando as modi�cações ocorridas
durante o exercício (art. 243).
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), através do Parecer de Orientação nº 15/87, relaciona itens de divulgações
que atendem de um modo geral as linhas estabelecidas pela legislação societárias.
Opinião do Auditor Independente
Vale enfatizar que a CVM emite sugestões, mas que deve-se manter a criatividade dos administradores na elaboração
do Relatório da Administração.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) emitiu as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria (NBC
TA).
Há seis tipos distintos de opinião. São elas:
• Opinião sem Modi�cação — Relatório sem Ressalva.
• Opinião com Modi�cação — Relatório com Ressalva.
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182d…11/16
• Opinião com Modi�cação — Relatório Adverso.
• Opinião com Modi�cação — Relatório com Abstenção de opinião.
• Opinião com Parágrafo de Ênfase — Relatório com Parágrafo.
• Opinião com Parágrafo de Outros Assuntos – Relatório com Parágrafo.
Questão 1 - (Adaptada / Exame de Su�ciência-CFC): Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes contas com seus respectivos saldos, em
31.12.2016:
Os saldos apresentados já foram ajustados e as respectivas apropriações realizadas.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 26 (R3) – Apresentação das Demonstrações Financeiras, o total
do Ativo, em 31.12.2016, é de:
R$145.670,00
R$160.770,00
R$160.830,00
R$195.685,00
Justi�cativa
Questão 2 - (Adaptada /Exame de Su�ciência-CFC): Uma Sociedade Empresária realizou uma venda de mercadoria à vista, no valor de R$480.000,00,
com incidência de ICMS à alíquota de 18%. O Custo da Mercadoria Vendida foi de R$288.000,00. O Lucro Bruto dessa única transação de venda
realizada pela Sociedade Empresária é de:
R$393.600,00
R$192.000,00
R$86.400,00
R$105.600,00
Justi�cativa
Questão 3 - (Adaptada /Exame de Su�ciência-CFC): Com base nas informações a seguir, elabore a Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido
(DMPL), e, em seguida, assinale a opção correta:
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182d… 12/16
Informações adicionais:
• O lucro do Exercício foi de R$80.000,00;
• A Reserva Legal é de 5% do Lucro do Exercício;
• Houve reversão total das Reservas para Contingências por deixarem de existir as razões que justi�caram a sua constituição;
• Foram constituídas Reservas de Lucros para Expansão de R$40.200,00.
O valor destinado para dividendos é de:
R$76.000,00
R$60.800,00
R$101.000,00
R$35.800,00
Justi�cativa
Questão 4 - (Adaptada /Exame de Su�ciência-CFC): Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes eventos em 2015:
Considerando-se o re�exo desses eventos nas atividades apresentadas na Demonstração dos Fluxos de Caixa, é correto a�rmar que:
os eventos geraram caixa líquido nas atividades operacionais, no valor de R$322.000,00.
os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimento, no valor de R$250.000,00.
os eventos geraram caixa líquido nas atividades operacionais, no valor de R$42.000,00.
os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimento, no valor de R$180.000,00.
Justi�cativa
Questão 5 - Na Demonstração do Valor Adicionado, Juros, Custos dos Produtos e Receitas Financeiras são evidenciados, respectivamente, como:
Insumos adquiridos de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e remuneração do capital próprio.
Insumos adquiridos de terceiros; remuneração do capital de terceiros e valor adicionado recebido em transferência.
Remuneração do capital de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e valor adicionado recebido em transferência.
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182d… 13/16
Remuneração do capital de terceiros; remuneração do capital de terceiros e remuneração do capital próprio.
Justi�cativa
Glossário
CPC
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das
seguintes entidades:
• ABRASCA;
• APIMEC NACIONAL;
• BOVESPA;
• Conselho Federal de Contabilidade;
• FIPECAFI; e
• IBRACON.
O CPC tem como objetivo "o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de
Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora
brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da
Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais".
CFC
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) tem, dentre outras �nalidades, nos termos da legislação em vigor, principalmente a
de orientar, normatizar e �scalizar o exercício da pro�ssão contábil, por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade.
NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E
DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182d… 14/16
A NBC TG Estrutura Conceitual - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro aborda:
(a) o objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-�nanceiro;
(b) as características qualitativas da informação contábil-�nanceira útil;
(c) a de�nição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir dos quais as demonstrações �nanceiras são
elaboradas; e 
(d) os conceitos de capital e de manutenção de capital.
RECONHECIDOS
Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado de item
que se enquadre na de�nição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento:
(a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item �ua para a entidade ou �ua da entidade; e
(b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com con�abilidade (*).
(*) A informação é con�ável quando ela é completa, neutra e livre de erro.
RESULTADO ABRANGENTE
A legislação societária brasileira vigente na data da emissão desta Norma requer que a demonstração do resultado seja
apresentada em uma demonstração separada.
RUBRICAS EXIGIDAS PELA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA BRASILEIRA
(i) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;
(ii) lucro bruto;
(iii) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais;
(iv) resultado antes das receitas e despesas �nanceiras;
(v) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(vi) resultado líquido do período. (Alterado pela NBC TG 26 (R2)).
OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES
Os componentes dos outros resultados abrangentes incluem:
(a) variações na reserva de reavaliação quando permitidas legalmente (ver a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado e a NBC TG 04 –
Ativo Intangível);
(b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício de�nido reconhecidos conforme item 93A da NBC TG 33 –
Benefícios a Empregados;
(c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações �nanceiras de operações no exterior (ver a NBC TG 02 – Efeitos
das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Financeiras);
(d) ganhos e perdas na remensuração de ativos �nanceiros disponíveis para venda (ver a NBC TG 38 – Instrumentos
Financeiros: Reconhecimento e Mensuração); (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
(e) efetiva parcela de ganhos ou perdas de instrumentos de hedge em hedge de �uxo de caixa (ver também a NBC TG 38).
(Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
ITENS DE RECEITAS E DESPESAS
A entidade deve apresentar os seguintes itens, além da demonstração do resultado e de outros resultados abrangentes, como
alocação da demonstração do resultado e de outros resultados abrangentes do período:
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182d… 15/16
(a) resultado do período atribuível a:
(i) participação de não controladores, e
(ii) sócios da controladora;
(b) resultado abrangente atribuível a:
(i) participação de não controladores, e
(ii) sócios da controladora.
CAIXA
Para �ns da DFC, "Caixa" compreende numerário em espécie e depósitos bancários de livre movimentação (Bancos Conta
Movimento).
Além do Caixa, a DFC também trata como Equivalentes de caixa as aplicações �nanceiras de curto prazo, de alta liquidez, quesão prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insigni�cante risco de mudança de
valor.
PIB X DVA
De forma geral, pode-se dizer que o somatório dos valores adicionados por todas as empresas de um determinado país,
durante determinado período, corresponde ao PIB desse país.
A diferença seria relacionada aos estoques, uma vez que o PIB parte da produção e a DVA parte da Receita (pelo Princípio da
Competência, a parcela da produção não vendida — não transformada em Receita — �ca contabilizada no Estoque).
DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA
A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:
(a) pessoal e encargos;
(b) impostos, taxas e contribuições;
(c) juros e aluguéis;
(d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;
(e) lucros retidos/prejuízos do exercício.
ITENS RELACIONADOS PELA CVM
a) Descrição dos negócios, produtos e serviço;
b) Comentários sobre a conjuntura econômica geral;
c) Recursos humanos;
d) Investimento;
e) Pesquisa e desenvolvimento;
f) Novos produtos e serviço;
g) Proteção ao meio-ambiente;
h) Reformulações administrativas;
i) Investimentos em controladas e coligadas;
j) Direitos dos acionistas e dados de mercado;
k) Perspectivas e planos para o exercício em curso e os futuros; e
l) Em se tratando de companhia de participações, o relatório deve contemplar as informações acima mencionadas, mesmo que
de forma mais sintética, relativas às empresas investidas.
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS À AUDITORIA
Conforme a NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações
Financeiras os objetivos do auditor são:
a) formar uma opinião sobre as demonstrações �nanceiras com base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de
auditoria obtida; e
06/08/2019 Disciplina Portal
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2156570&courseId=13479&classId=1185599&topicId=2769639&p0=03c7c0ace395d80182d… 16/16
b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório de auditoria por escrito que também descreve a base para a referida
opinião. O auditor deve formar sua opinião sobre se as demonstrações �nanceiras são elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório �nanceiro aplicável (NBC TA 200, item 11 e os itens 35 e 36 tratam das frases
usadas para expressar essa opinião no caso da estrutura de apresentação adequada e da estrutura de conformidade,
respectivamente).
OPINIÃO SEM MODIFICAÇÃO — RELATÓRIO SEM RESSALVA
É a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações �nanceiras são elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório �nanceiro aplicável.
OPINIÃO COM MODIFICAÇÃO — RELATÓRIO COM RESSALVA
Ocorre:
a) quando se obtém evidência de auditoria apropriada e su�ciente, concluindo que as distorções individualmente ou em
conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações �nanceiras; ou
b) quando não se consegue obter evidência apropriada e su�ciente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que
os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações �nanceiras, poderiam ser relevantes,
mas não generalizadas.
OPINIÃO COM MODIFICAÇÃO — RELATÓRIO ADVERSO
Ocorre quando se obtém evidência de auditoria apropriada e su�ciente, concluindo que as distorções, individualmente ou em
conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações �nanceiras.
OPINIÃO COM MODIFICAÇÃO — RELATÓRIO COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO
Ocorre quando não se consegue obter evidência de auditoria apropriada e su�ciente para suportar sua opinião, concluindo-se
que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações �nanceiras, poderiam ser relevantes
e generalizadas.
OPINIÃO COM PARÁGRAFO DE ÊNFASE — RELATÓRIO COM PARÁGRAFO
É o parágrafo incluído no relatório de auditoria, referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas
demonstrações �nanceiras que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental para o
entendimento, pelos usuários, das demonstrações �nanceiras.
OPINIÃO COM PARÁGRAFO DE OUTROS ASSUNTOS – RELATÓRIO COM PARÁGRAFO
É o parágrafo incluído no relatório de auditoria, que se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado nas
demonstrações �nanceiras e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários entenderem a auditoria,
a responsabilidade do auditor ou os relatórios de auditoria.

Outros materiais