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Esquemas de Direito Civil: Parte Geral /**/ @page { margin-bottom: 5.000000pt; margin-top: 5.000000pt; } body { color: #000000; } :link { color: #0000FF } body.sgc-5 {word-wrap: break-word; -webkit-nbsp-mode: space; -webkit-line-break: after-white-space;} blockquote.sgc-4 {text-align: center;} p.sgc-3 {text-align: center;} div.sgc-2 {text-align: center;} h1.sgc-1 {text-align: center;} /**/ Sumário Direito Lei de Introdução ao Código Civil Integração do sistema jurídico Fontes Eficácia da lei no tempo Hermenêutica jurídica Livro I Das Pessoas – Parte Geral Das pessoas naturais Personalidade Capacidade Ausência Registro Direitos da personalidade Individualização da pessoa natural Das pessoas jurídicas Classificação da pessoa jurídica Pessoa jurídica de direito privado Responsabilidade civil das pessoas jurídicas Domicílio das pessoas jurídicas Livro II Dos Bens – Parte Geral Dos bens considerados em si mesmos Bens corpóreos e incorpóreos Bens imóveis e móveis Bens fungíveis e infungíveis Bens consumíveis e inconsumíveis Bens divisíveis e indivisíveis Bens singulares e coletivos Dos bens reciprocamente considerados Bens principais e acessórios Dos bens quanto à titularidade do domínio Bens públicos e particulares Livro III Dos Fatos Jurídicos – Parte Geral Negócio jurídico Requisitos de existência ou Elementos essenciais Requisitos de validade Elementos acidentais do negócio jurídico Defeitos do negócio jurídico Invalidade do negócio jurídico Atos jurídicos lícitos Atos ilícitos Prescrição Esquemas de Direito Civil: Parte Geral /**/ @page { margin-bottom: 5.000000pt; margin-top: 5.000000pt; } body { color: #000000; } :link { color: #0000FF } /**/ 6. Introdução: A nomenclatura “Lei de introdução ao Código Civil” deve-se ao fato de que o Código Civil era o diploma de maior importância do ordenamento jurídico. Porém, aplica-se a todos os ramos do direito e não apenas ao direito civil. A Lei de Introdução ao Civil é uma sobrenorma (metadireito), ou seja, um conjunto de normas sobre normas, que embora se encontra fora do sistema jurídico, regula todos os ramos do direito. A classificação em ramos é puramente acadêmica, pois o direito é uno. Entretanto, a Lei de Introdução ao Código Civil não se aplicará quando existir uma regulamentação diferente em lei específica. Exemplo: O artigo 4º da LICC declara que quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. Já o artigo 108 do Código Tributário dispõe que na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada: I - a analogia; II - os princípios gerais de direito tributário; III - os princípios gerais de direito público e IV - a equidade. 2. Campo de atuação da Lei de Introdução ao Código Civil: Enquanto a lei tem por objeto o comportamento, a Lei de Introdução ao Código Civil trata da própria norma. A Lei de Introdução ao Código Civil cuida da integração do sistema jurídico, das regras de interpretação do sistema jurídico, da elaboração e vigência da lei, da sua aplicação no tempo e no espaço etc. Integração do sistema jurídico Fontes 2. Conceito de fonte: A palavra fonte vem do latim “fons” (“fontis”) e significa origem ou causa de alguma coisa. As fontes são muito importantes, pois integram o sistema jurídico, ou seja, resolvem os problemas de antinomia (conflito de normas) e anomia (lacuna na lei). 2. Espécies de fonte: “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito” (art. 4º da LICC). Assim, a lei é principal fonte de direito. • Fontes diretas (imediatas ou primárias): Aquelas capazes de gerar a regra jurídica. A maioria da doutrina apresenta como fontes diretas a lei e o costume. • Fontes indiretas (mediatas ou secundárias): Aquelas que não são capazes de gerar a regra jurídica, mas auxiliam os aplicadores da lei. São elas: Doutrina, jurisprudência; analogia, princípios gerais de direito e equidade. Não há unanimidade quanto às fontes indiretas apresentadas. 3. Classificação das fontes: Os manuais trazem como fontes a analogia, os costumes, os princípios gerais de direito, os brocardos jurídicos, a doutrina e a jurisprudência. 3.1. Lei: É a regra escrita, emanada da autoridade estatal competente, dotada de caráter geral, abstrato e obrigatório, com o fim de orientar condutas humanas. Essa norma pode ser permissiva, proibitiva ou obrigatória. • Características: • Geral: A lei dirige-se e a um número indeterminado de indivíduos. • Abstrata: A lei não regula uma situação concreta. • Obrigatória: A lei é imposta coativamente à observância de todos. • Classificação quanto ao critério hierárquico: No topo da pirâmide estão as normas constitucionais, abaixo delas aparecem a lei ordinária e a lei complementar no mesmo patamar, e abaixo destas últimas as normas infralegais de caráter administrativo como as portarias, os regulamentos e os decretos. As leis delegadas encontram-se ao lado da lei ordinária. Tanto a lei ordinária como a lei complementar garantam eficácia ao texto constitucional, mas ambas possuem objetos diferentes. • Lei complementar: É a espécie normativa