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Anatomia - Caso 6 - 2ºP

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Júlia Malta Braga 
Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios 
Medicina - turma 01 
Caso 6 - PBL - “Denise Alves” 
Anatomia: 
 Vias Aéreas Superiores:​ parte do sist. respiratório que conduz o ar até os pulmões. 
☆ Nariz: 
● Está situado acima do palato duro. 
● Contém o órgão periférico do olfato. 
● Funções do nariz ​→​ olfato, respiração, filtração de poeira, umidificação do ar 
inspirado, além de recepção e eliminação de secreções dos seios paranasais e 
ductos lacrimonasais. 
● Parte externa do nariz​: é a parte visível que se projeta da face. 
○ Seu esqueleto é principalmente cartilagíneo. 
○ Dorso do nariz ​→​ da raiz até o ápice (ponta) do nariz. 
○ Face inferior ​→​ perfurada por duas aberturas piriformes, as narinas, que são 
limitadas lateralmente pelas asas do nariz. 
● Pele​: 
➢ Parte óssea superior ​→​ pele fina. 
➢ Parte cartilagínea ​→​ pele mais espessa com muitas glândulas 
sebáceas. 
➢ Vestíbulo do nariz ​→​ tem um número variável de pêlos rígidos 
(vibrissas) que geralmente estão úmidos. 
↳ esses pelos filtram partículas de poeira do ar que entra na 
cavidade nasal. 
● Esqueleto​: formado por osso e cartilagem hialina. 
○ Parte óssea do nariz ​→​ ossos nasais, processos frontais das maxilas, parte 
nasal do frontal e sua espinha nasal, e partes ósseas do septo nasal. 
○ Parte cartilagínea ​→​ cinco cartilagens principais: duas cartilagens laterais, 
duas cartilagens alares e uma cartilagem do septo. 
➢ Cartilagens alares ​→​ em forma de U, são livres e móveis. 
↳ Dilatam ou estreitam as narinas quando há contração dos 
músculos que atuam sobre o nariz. 
● Septo Nasal​: divide a câmara do nariz em duas cavidades nasais. 
○ Tem uma parte óssea e uma parte cartilagínea móvel flexível. 
○ Principais componentes do septo nasal ​→​ lâmina perpendicular do etmóide, 
vômer e cartilagem do septo. 
➢ Lâmina perpendicular do etmóide ​→​ forma a parte superior do septo 
nasal, desce a partir da lâmina cribriforme e continua superiormente 
a essa lâmina como a crista etmoidal. 
➢ Vômer ​→ ​ osso fino e plano, forma a parte póstero inferior do septo 
nasal, com alguma contribuição das cristas nasal da maxila e do 
palatino. 
➢ Cartilagem do septo ​→ ​ tem uma articulação do tipo macho e fêmea 
com as margens do septo ósseo. 
● Cavidades Nasais​: refere-se a toda a cavidade ou à metade direita ou esquerda. 
○ A entrada da cavidade nasal é anterior, através das narinas. Abre-se 
posteriormente na parte nasal da faringe através dos cóanos 
○ É revestida por túnica mucosa, com exceção do vestíbulo nasal, que é 
revestido por pele. 
○ Túnica mucosa do nariz ​→ ​ firmemente unida ao periósteo e pericôndrio dos 
ossos e às cartilagens que sustentam o nariz. 
Júlia Malta Braga 
Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios 
Medicina - turma 01 
 ​↳​ É contínua com o revestimento de todas as câmaras com as quais as 
cavidades nasais se comunicam: 
➢ Parte nasal da faringe na parte posterior. 
➢ Seios paranasais nas partes superior e lateral. 
➢ Saco lacrimal e a túnica conjuntiva na parte superior. 
 ​↳​ ⅔ inferiores da túnica mucosa do nariz correspondem à área respiratória 
e ⅓ superior é a área olfatória 
➢ O ar que passa sobre a área respiratória é aquecido e umedecido 
antes de atravessar o restante das vias respiratórias superiores até os 
pulmões. 
➢ Área olfatória contém o órgão periférico do olfato. 
○ Limites das Cavidades Nasais: 
➢ Teto das cavidades nasais ​→ ​ curvo e estreito, com exceção da 
extremidade posterior, onde o corpo do esfenoide, que é oco, forma 
o teto. 
↳ É dividido em três partes (frontonasal, etmoidal e esfenoidal), 
nomeadas de acordo com os ossos que formam cada parte. 
➢ Assoalho das cavidades nasais ​→ ​ mais largo do que o teto. 
↳ Formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas 
horizontais do palatino. 
➢ Parede Medial ​→​ Septo Nasal. 
➢ Paredes Laterais ​→​ irregulares em razão de três lâminas ósseas, as 
conchas nasais, que se projetam inferiormente, como persianas. 
○ Características: 
➢ As conchas nasais (superior, média e inferior) curvam-se em sentido 
inferomedial, pendendo da parede lateral como persianas ou 
cortinas curtas. 
➢ Há um recesso ou meato nasal (passagem na cavidade nasal) sob 
cada formação óssea. 
➢ É dividida em cinco passagens: um recesso esfenoetmoidal póstero 
superior, três meatos nasais laterais (superior, médio e inferior) e um 
meato nasal comum medial, no qual se abrem as quatro passagens 
laterais. 
➢ Concha nasal inferior ​→​ mais longa e mais larga das conchas ​→ 
formada por um osso independente (concha nasal inferior) coberto 
por uma túnica mucosa que contém grandes espaços vasculares que 
aumentam e controlam o calibre da cavidade nasal. 
➢ Conchas nasais média e superior ​→ ​ processos mediais do etmóide. 
↳ A infecção ou irritação da túnica mucosa pode ocasionar o 
rápido surgimento de edema, com obstrução de uma ou mais 
vias nasais daquele lado. e o seio frontal. 
● Irrigação​: 
○ Das paredes medial e lateral da cavidade nasal: 
➢ Artéria etmoidal anterior (da artéria oftálmica) 
➢ Artéria etmoidal posterior (da artéria oftálmica) 
➢ Artéria esfenopalatina (da artéria maxilar) 
➢ Artéria palatina maior (da artéria maxilar) 
➢ Ramo septal da artéria labial superior (da artéria facial) 
 
 
 
Júlia Malta Braga 
Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios 
Medicina - turma 01 
● Drenagem​ ​Venosa​: 
○ Rico plexo venoso submucoso situado profundamente à túnica mucosa do 
nariz. 
➢ Veia esfenopalatina. 
➢ Veia facial. 
➢ Veia oftálmica. 
○ Esse plexo venoso é uma parte importante do sistema termorregulador do 
corpo, trocando calor e aquecendo o ar antes de entrar nos pulmões. 
○ O plexo está localizado no “triângulo perigoso” da face em razão das 
comunicações com o seio cavernoso (venoso da dura-máter). 
● Inervação​: 
○ Região Póstero Inferior ​→ ​ Nervo Maxilar, através do nervo nasopalatino 
para o septo nasal, e os Ramos Nasal Lateral Superior Posterior e Nasal 
Lateral Inferior do nervo palatino maior. 
○ Porção anterossuperior ​→​ Nervo Oftálmico (NC V1) através dos Nervos 
Etmoidales Anterior e Posterior, ramos do Nervo Nasociliar. 
○ NC VI e NC VII. 
○ Nervos Olfatórios ​→​ associados ao olfato, originam-se de células no epitélio 
olfatório na parte superior das paredes lateral e septal da cavidade nasal. Os 
processos centrais dessas células atravessam a lâmina cribriforme e 
terminam no bulbo olfatório, a expansão rostral do trato olfatório. 
�​ Seios Paranasais: 
● São extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os 
seguintes ossos do crânio: 
 
○ frontal 
○ etmóide 
○ esfenoide 
○ maxila 
● São nomeados de acordo com os ossos nos quais estão localizados. 
○ Seios Frontais: 
➢ Estão entre as lâminas externa e interna do frontal, posteriormente 
aos arcos superciliares e à raiz do nariz. 
➢ São detectáveis em crianças até os 7 anos. 
➢ Cada seio drena através de um ducto frontonasal para o infundíbulo 
etmoidal, que se abre no hiato semilunar do meato nasal médio. 
➢ Inervação​ ​→​ Nervos Supraorbitais (NC VI). 
➢ Raramente têm tamanhos iguais e o septo entre eles não está 
totalmente situado no plano mediano. 
➢ Podem chegar até as asas maiores do esfenoide. 
➢ Normalmente tem duas partes: uma parte vertical na escama frontal 
e uma parte horizontal na parte orbital do frontal. 
↳ Uma ou ambas as partes podem ser grandes ou pequenas. 
↳ Quando a parte supraorbital é grande, o teto forma o 
assoalho da fossa anterior do crânio e o assoalho forma o 
teto da órbita. 
○ Células Etmoidais: 
➢ São pequenas invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais 
médio e superior para o etmóide entre a cavidade nasal e a órbita. 
➢ Em geral, as células etmoidais não são visíveisem radiografias antes 
de 2 anos de idade. 
➢ CE Anteriores ​→​ drenam direta ou indiretamente para o meato nasal 
médio através do infundíbulo etmoidal. 
Júlia Malta Braga 
Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios 
Medicina - turma 01 
➢ CE Médias ​→​ abrem-se diretamente no meato médio e às vezes são 
denominadas “células bolhosas” 
↳ Formam a bolha etmoidal, uma saliência na margem superior 
do hiato semilunar. 
↳ CE Posteriores ​→​ abrem-se diretamente no meato superior. 
➢ Inervação​ ​→​ Ramos Etmoidais Anterior e Posterior dos Nervos 
Nasociliares (NC VI). 
○ Seios Esfenoidais: 
➢ Estão localizados no corpo do esfenoide, mas podem estender-se até 
as asas deste osso. 
➢ São divididos de modo desigual e separados por um septo ósseo. 
➢ Apenas lâminas finas de osso separam os seios de várias estruturas 
importantes: os nervos ópticos e o quiasma óptico, a hipófise, as 
artérias carótidas internas e os seios cavernosos. 
➢ São derivados de uma célula etmoidal posterior que começa a invadir 
o esfenoide por volta dos 2 anos de idade. 
➢ Irrigação​ ​→​ Artérias Etmoidais Posteriores e Nervos Etmoidais 
Posteriores ​→​ suprem os seios esfenoidais. 
○ Seios Maxilares: 
➢ São os maiores seios paranasais. 
➢ Ocupam os corpos das maxilas e se comunicam com o meato nasal 
médio. 
➢ Ápice ​→ ​ estende-se em direção ao zigomático, podem chegar até lá. 
➢ Base ​→ ​ forma a parte inferior da parede lateral da cavidade nasal. 
➢ Teto ​→​ formado pelo assoalho da órbita. 
➢ Assoalho ​→​ formado pela parte alveolar da maxila. 
↳ Pode ter elevações causadas pelos primeiros molares. 
➢ Drenam através de uma ou mais aberturas, o óstio maxilar, para o 
meato nasal médio da cavidade nasal por meio do hiato semilunar. 
➢ Irrigação​ ​→​ Ramos Alveolares Superiores da Artéria Maxilar. 
↳ Assoalho ​→ ​ Ramos das Artérias Palatinas Descendente e 
Maior. 
➢ Inervação​ ​→​ Nervos Alveolares Superiores Anterior, Médio e 
Posterior, que são ramos do nervo maxilar. 
 
 
 
☆ Laringe: 
● Complexo órgão de produção da voz. 
● É formada por nove cartilagens unidas por membranas e ligamentos e contém as 
pregas vocais. 
● Está situada na região anterior do pescoço no nível dos corpos das vértebras C III a C 
VI. 
● Une a parte inferior da faringe à traquéia. 
● Embora seja conhecida mais 
● Sua função mais importante é proteger as vias respiratórias, sobretudo durante a 
deglutição, quando serve como “esfíncter” ou “válvula” do sistema respiratório 
inferior. 
● Esqueleto​ ​da​ ​laringe​: 
○ Formado por nove cartilagem ​→​ 3 ímpares (tireóidea, cricóidea e 
○ epiglótica) e 3 pares (aritenóidea, corniculada e cuneiforme). 
Júlia Malta Braga 
Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios 
Medicina - turma 01 
○ Cartilagem Tireóidea ​→​ maior das cartilagens. 
➢ Margem superior ​→​ oposta à vértebra C IV. 
➢ ⅔ inferiores de suas duas lâminas fundem-se anteriormente no plano 
mediano para formar a proeminência laríngea ​→ ​ projeção bem 
definida em homens e raramente visível em mulheres ​→​ pomo de 
Adão. 
➢ Incisura Tireóidea ​→​ localizada acima dessas proeminências. 
↳ Superiormente tem formato de V. 
↳ Inferiormente é menos definida - entalhe pouco profundo no 
meio da margem inferior da cartilagem. 
➢ Margem posterior de cada lâmina projeta-se superiormente e 
inferiormente formando os respectivos cornos. 
➢ Margem superior + cornos superiores fixam-se ao hióide pela 
membrana tireo-hióidea. 
➢ Parte mediana espessa ​→​ ligamento tireo-hióideo mediano. 
➢ Partes laterais ​→ ​ ligamentos tíre hióideos laterais. 
➢ Cornos inferiores ​→ ​ articulam com as faces laterais da cartilagem 
cricóidea nas articulações crise tireóideas. 
↳ Realizam os movimentos de rotação e deslizamento da 
cartilagem tireóidea, que modificam o comprimento das 
pregas vocais. 
○ Cartilagem cricóidea ​→​ formato de um anel de sinete com o aro voltado 
anteriormente. 
➢ A abertura anular da cartilagem permite a passagem de um dedo 
médio. 
➢ Parte posterior (sinete) da cartilagem cricóidea ​→​ lâmina. 
➢ Parte anterior (anel) ​→ ​ arco. 
➢ Muito menor e mais espessa e forte que a cartilagem tireóidea. 
➢ É o único anel de cartilagem completo a circundar qualquer parte da 
via respiratória. 
➢ Fixação ​→​ margem inferior da cartilagem tireóidea pelo ligamento 
cricotireóideo mediano e primeiro anel traqueal pelo ligamento 
cricotraqueal. 
○ Cartilagens aritenóides ​→​ cartilagens piramidais pares, com três lados, que 
se articulam com as partes laterais da margem superior da lâmina da 
cartilagem cricóidea. 
➢ Cada cartilagem tem um ápice superior, um processo vocal anterior e 
um grande processo muscular que se projeta lateralmente a partir de 
sua base. 
➢ Ápice ​→ ​ tem cartilagem corniculada e se fixa à prega ariepiglótica. 
➢ Processo vocal ​→ ​ permite a fixação posterior do ligamento vocal, e o 
processo muscular atua como alavanca à qual estão fixados os 
músculos cricoaritenóideos posterior e lateral. 
○ Articulações cricoaritenóideas ​→​ localizadas entre as bases das cartilagens 
aritenóides e as faces súpero laterais da lâmina da cartilagem cricóidea. 
➢ Permitem que as cartilagens aritenóides deslizam, inclinem-se 
anterior e posteriormente, e girem. 
↳ Esses movimentos são importantes na aproximação, 
tensionamento e relaxamento das pregas vocais. 
Júlia Malta Braga 
Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios 
Medicina - turma 01 
○ Ligamentos vocais elásticos ​→​ estendem-se da junção das lâminas da 
cartilagem tireóidea anteriormente até o processo vocal da cartilagem 
aritenóidea posteriormente. 
➢ Formam o esqueleto submucoso das pregas vocais. 
➢ Esses ligamentos são a margem superior livre espessada do cone 
elástico ou membrana cricovocal. 
➢ Ligamentos Cricoaritenóideos laterais ​→ ​ partes da membrana que se 
estendem lateralmente entre as pregas vocais e a margem superior 
da cartilagem cricóidea. 
➢ O cone elástico, fibroelástico, funde-se anteriormente com o 
ligamento cricotireóideo mediano. O cone elástico e a túnica mucosa 
sobrejacente fecham a abertura da traqueia, com exceção da rima da 
glote central (abertura entre as pregas vocais). 
○ Cartilagem epiglótica ​→​ formada por cartilagem elástica tem forma de 
coração e é coberta por túnica mucosa. Confere flexibilidade à epiglote. 
○ Cartilagem epiglótica ​→​ situada posteriormente à raiz da língua e ao hióide, 
e anteriormente ao ádito da laringe. Forma a parte superior da parede 
anterior e a margem superior da entrada. 
➢ Sua extremidade superior larga é livre e a extremidade inferior 
afilada. 
○ Ligamento hioepiglótico ​→​ fixa a face anterior da cartilagem epiglótica ao 
hióide. 
○ Membrana quadrangular ​→​ lâmina submucosa fina de tecido conjuntivo 
que se estende entre as faces laterais das cartilagens aritenóides e 
epiglótica. 
○ Prega vestibular ​→​ formada pelo ligamento vestibular coberto frouxamente 
por mucosa. 
➢ Essa prega situa-se acima da prega vocal e estende-se da cartilagem 
tireóidea até a cartilagem aritenóidea. 
➢ Ligamento Ariepiglótico ​→​ formado pela margem superior livre da 
membrana quadrangular coberto por túnica mucosa. 
○ Cartilagens corniculada e cuneiforme ​→​ apresentam-se como pequenos 
nódulos na parte posterior das pregas ariepiglóticas. 
➢ Cartilagens corniculadas ​→​ fixam-se aos ápices das cartilagens 
aritenóides. 
➢ Cartilagens cuneiformes ​→​ não se fixam diretamente em outras 
cartilagens. 
○ A membrana quadrangular e o cone elástico são as partes superior e inferior 
da membrana fibroelástica da laringe, que está localizada na tela 
submucosa. 
● Cavidade​ ​da​ ​Laringe​ inclui: 
○ Vestíbulo da laringe ​→​ entre o ádito da laringe e as pregas vestibulares. 
○ Parte média da cavidade da laringe: a cavidade centralentre as pregas 
vestibulares e vocais. 
○ Ventrículo da laringe ​→​ recessos que se estendem lateralmente da parte 
média da cavidade da laringe entre as pregas vestibulares e vocais. 
➢ Sáculo da laringe ​→​ bolsa cega que se abre para cada ventrículo 
revestida por glândulas mucosas. 
○ Cavidade infraglótica ​→​ cavidade inferior da laringe entre as pregas vocais e 
a margem inferior da cartilagem cricóidea, onde é contínua com o lúmen da 
traqueia. 
Júlia Malta Braga 
Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios 
Medicina - turma 01 
○ Pregas vocais ​→ ​ controlam a produção do som. Cada uma contém: 
➢ Ligamento vocal ​→​ formado por tecido elástico espessado que é a 
margem livre medial do cone elástico. 
➢ Músculo vocal ​→​ formado por fibras musculares muito finas que 
ocupam posição imediatamente lateral aos ligamentos vocais e 
terminam irregularmente em relação ao comprimento desses 
ligamentos. 
➢ São pregas salientes de túnica mucosa que estão situadas sobre os 
ligamentos vocais e os músculos tireoaritenóideos e incorporam 
essas estruturas. 
➢ São a origem dos sons (tons) que provêm da laringe. 
↳ Produzem vibrações audíveis quando suas margens livres 
estão justapostas (mas não comprimidas) durante a fonação, 
e o ar é expirado intermitentemente com força 
➢ São o principal esfíncter inspiratório da laringe quando estão 
fechadas com firmeza. 
➢ A adução completa das pregas forma um esfíncter eficaz que impede 
a entrada de ar. 
○ Glote ​→ ​ formada pelas pregas e processos vocais, juntamente com a rima 
da glote, a abertura entre as pregas vocais. 
↳ O formato da rima varia de acordo com a posição das pregas 
vocais. 
⋙ Durante a respiração comum, a rima é estreita e 
cuneiforme. 
⋙ Durante a expiração forçada é larga e trapezóide. 
↳ A rima é semelhante a uma fenda quando as pregas vocais 
estão bem aproximadas durante a fonação. 
↳ A variação na tensão e no comprimento das pregas vocais, na 
largura da rima da glote e na intensidade do esforço 
expiratório produz alterações na altura da voz. 
○ Pregas vestibulares ​→​ estendem-se entre a cartilagem tireóidea e as 
cartilagens aritenóides. 
➢ Sua função é protetora. 
➢ Consistem em duas pregas espessas de túnica mucosa que encerram 
os ligamentos vestibulares. 
➢ O espaço entre esses ligamentos é a rima do vestíbulo. Os recessos 
laterais entre as pregas vocais e vestibulares são os ventrículos da 
laringe. 
● Músculos​ ​da​ ​Laringe​: 
○ Extrínsecos ​→​ movem a laringe como um todo. 
➢ Infrahióideos ​→​ abaixam o hióide e a laringe. 
➢ Supra-hióideos ​→​ elevadores do hióide e da laringe. 
○ Intrínsecos ​→​ movem os componentes da laringe, alterando o 
comprimento e a tensão das pregas vocais e o tamanho e formato da rima 
da glote. Todos, com exceção do cricotireóideo (inervado pelo laríngeo 
superior), são supridos pelo nervo laríngeo recorrente. 
➢ Divide-se em grupos funcionais ​→​ adutores e abdutores, esfíncteres, 
e tensores e relaxadores. 
⋙ ​Adutores e abdutores ​→​ movimentam as pregas vocais para abrir e 
fechar a rima da glote. 
Júlia Malta Braga 
Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios 
Medicina - turma 01 
● Cricoaritenóideos laterais ​→ ​ tracionam os processos 
musculares anteriormente, girando as cartilagens 
aritenóides e causando a oscilação medial de seus 
processos vocais. 
● Aritenóideos Transverso e Oblíquo. 
● Cricoaritenóideos posteriores ​→ ​ tracionam os 
processos musculares posteriormente, girando os 
processos vocais lateralmente e assim alargando a 
rima da glote. 
⋙ ​Esfíncteres ​→​ As ações combinadas da maioria dos músculos do 
ádito da laringe resultam em ação esfincteriana que fecha o ádito da 
laringe como mecanismo de proteção durante a deglutição. 
✱​ A contração dos músculos cricoaritenóideos laterais, 
aritenóideos transversos e oblíquos e ariepiglóticos aproxima 
as pregas ariepiglóticas e traciona as cartilagens aritenóides 
em direção à epiglote. Esta ação é um reflexo ao líquido ou a 
partículas que se aproximam ou entram no vestíbulo da 
laringe. 
⋙ ​Tensores: 
● Cricotireóideos ​→​ inclinam ou tracionam a 
proeminência ou ângulo da cartilagem tireóidea 
anterior e inferiormente em direção ao arco da 
cartilagem cricóidea. Atua na elevação da voz. 
⋙ ​Relaxadores: 
● Tireoaritenóideos ​→​ tracionam as cartilagens 
aritenóides anteriormente, em direção ao ângulo 
(proeminência) da cartilagem tireóidea. Atua na 
redução da voz. 
○ Músculos vocais ​→​ situam-se medialmente aos músculos tireoaritenóideos 
e lateralmente aos ligamentos vocais nas pregas vocais. 
➢ Fazem pequenos ajustes dos ligamentos vocais, mediante tensão e 
relaxamento seletivo das partes anterior e posterior, 
respectivamente, das pregas vocais durante a fala e o canto 
enérgicos. 
● Irrigação​: 
○ Ramos das artérias tireóideas superior e inferior. 
○ Artéria Laríngea Superior ​→​ supre interna da laringe. 
○ Artéria Cricotireóidea ​→ ​ supre o músculo cricotireóideo. 
○ Artéria Laríngea Inferior ​→​ supre a túnica mucosa e os músculos na parte 
inferior da laringe. 
● Drenagem​ ​Venosa​: 
○ Veia Laríngea Superior ​→ ​ drena a parte interna da laringe. 
➢ Geralmente se une à Veia Tireóidea Superior e através dela drena 
para a VJI. 
○ Veia Laríngea Inferior ​→​ drena a túnica mucosa e os músculos na parte 
inferior da laringe. 
○ Geralmente se une à veia tireóidea inferior ou ao plexo venoso sobre a face 
anterior da traqueia, que drena para a veia braquiocefálica esquerda. 
● Drenagem​ ​Linfática​: 
○ Vasos linfáticos da laringe superiores às pregas vocais ​→​ linfonodos 
cervicais profundos superiores. 
Júlia Malta Braga 
Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios 
Medicina - turma 01 
○ Vasos linfáticos inferiores às pregas vocais ​→​ linfonodos pré-traqueais ou 
paratraqueais ​→​ linfonodos cervicais profundos inferiores. 
● Inervação​: 
○ Ramos laríngeos superior e inferior dos nervos vagos (NC X). 
○ Nervo laríngeo superior ​→​ origina-se do gânglio vagal inferior na 
extremidade superior do trígono carótico. 
➢ Divide-se em dois ramos terminais na bainha carótica ​→​ o nervo 
laríngeo interno (sensitivo e autônomo) e o nervo laríngeo externo 
(motor). 
○ Nervo Laríngeo Inferior ​→ ​ continuação do nervo Laríngeo Recorrente (ramo 
do NC X). 
➢ Nervo motor primário da Laringe - supre todos os músculos 
intrínsecos, exceto o cricotireóideo. 
➢ Também envia fibras sensitivas para a túnica mucosa da cavidade 
infraglótica. 
 
☆ Traqueia: 
● Estende da laringe até o tórax, onde termina dividindo-se em brônquios principais 
direito e esquerdo. 
● Transporta o ar que entra e sai dos pulmões. 
● Seu epitélio impulsiona o muco com resíduos em direção à faringe para expulsão 
pela boca. 
● É um ​tubo ​ ​fibrocartilagíneo​: 
○ Cartilagens traqueais mantêm a traqueia pérvia. 
○ São deficientes na parte posterior onde a traquéia é adjacente ao esôfago. 
○ Abertura posterior nos anéis ​→​ transposta pelo músculo traqueal, músculo 
liso involuntário que une as extremidades dos anéis. 
● Adultos ​→ ​ ~2,5 cm de diâmetro. 
● Lactentes ​→​ diâmetro aproxima-se a um lápis. 
● Relações Anatômicas: 
○ Lateralmente ​→ ​ artérias carótidas comuns e os lobos da glândula tireóide. 
○ Inferiormente à tireóide ​→ ​ arco venoso jugular e veias tireóideas inferiores. 
○ Lado direito da Traqueia na raiz do pescoço​→​ tronco braquiocefálico. 
● Está fortemente aderida ao esôfago.

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