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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO e MASCULINO

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Anatomia e Fisiologia Humana
Sistema Reprodutor: Masculino e Feminino
Professor: Eraldo Melo
Bragança - 2017
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Sistema Reprodutor Masculino
 Introdução: 
O sistema reprodutor humano é importante para a manutenção da vida na Terra. 
O ser humano apresenta a reprodução sexuada através dela existe uma de material genético entre indivíduos da mesma espécie. 
 A junção do óvulo (células tronco que possuem no seu interior os nutrientes essenciais para o desenvolvimento do embrião) com os espermatozoides (células pequenas), pode-se criar um novo ser humano. 
 Quando isso não acontece de modo natural é utilizado o método da inseminação artificial em casos de infertilidade do casal.
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Sistema Reprodutor Masculino
Definição: 
Corresponde a um sistema de órgãos que trabalham juntos para realizarem uma ou mais funções, cuja a principal é a reprodução 
Composição:
O sistema reprodutor masculino é formado por:
Testículos ou gônadas;
Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra. 
Pênis;
Escroto;
Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
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Sistema Reprodutor Masculino
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Sistema Reprodutor Masculino
Testículos:
São as gônadas masculinas. 
Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos.
Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. 
Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:
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Sistema Reprodutor Masculino
Testículos:
Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo. 
Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares. 
Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz. 
Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
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Sistema Reprodutor Masculino
Testículos:
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Sistema Reprodutor Masculino
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Sistema Reprodutor Masculino
Epidídimos: 
São dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados. 
Canais deferentes:
São dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais. 
Vesículas seminais: 
Responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. 
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Sistema Reprodutor Masculino
Vesículas seminais: 
O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não proteico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. 
Próstata:
Glândula localizada abaixo da bexiga urinária.
Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides. 
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Sistema Reprodutor Masculino
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: 
Sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. 
Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual. 
O sêmen corresponde ao conjunto de dois líquidos, sendo estes o líquido seminal e líquido prostático. 
O esperma corresponde ao sêmen mais os espermatozóides.
Pênis: É considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: 
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Sistema Reprodutor Masculino
Pênis:
Dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). 
Esses corpos carvernosos e esponjoso originam-se desde as proximidades das glândulas de Cowper, estendendo-se até a extensão da glânde.
Na extremidade do pênis está a glânde - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. 
A pele que envolve a glânde chama-se prepúcio.
Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, caracteriza-se que a pessoa tem fimose. 
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Sistema Reprodutor Masculino
Pênis:
O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, consiste em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio).
Uretra: A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga.
Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
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Sistema Reprodutor Masculino
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto:
Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. 
Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). 
Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal.
Tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal. 
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Sistema Reprodutor Masculino
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Sistema Reprodutor Masculino
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Próstata
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Próstata
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Sistema Reprodutor Masculino
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Sistema Reprodutor Masculino
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Sistema Reprodutor Masculino
Puberdade: Os testículos da criança permanecem inativos até que são estimulados entre 10 e 14 anos pelos hormônios gonadotróficos da glândula hipófise (pituitária).
O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que fazem a hipófise liberar: FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante). 
FSH à estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos.
LH à estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos à características sexuais secundárias, elevação do desejo sexual.
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Sistema Reprodutor Masculino
Efeito da Testosterona nos caracteres sexuais masculinos:
Depois que o feto começa a se desenvolver no útero materno, seus testículos começam a secretar testosterona, quando tem poucas semanas de vida apenas. 
Essa testosterona, então, auxilia o feto a desenvolver órgãos sexuais masculinos e características secundarias masculinas. 
Isto é, acelera a formação do pênis, da bolsa escrotal, da próstata, das vesículas seminais, dos ductos deferentes e dos outros órgãos sexuais masculinos. 
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Sistema Reprodutor Masculino
Efeito nos caracteres sexuais masculinos: 
Além disso, a testosterona faz com que os testículos desçam da cavidade abdominal para a bolsa escrotal; 
A secreção da testosterona pelos testículos fetais e estimulada por um hormônio chamado gonadotrofina coriônica, formado na placenta durante a gravidez.
Imediatamente após o nascimento da criança, a perda de conexão com a placenta remove esse feito estimulador, de modo que os testículos deixam de secretar testosterona. 
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Sistema Reprodutor Masculino
Efeito nos caracteres sexuais masculinos: 
Em consequência, as características sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o nascimento ate a puberdade. 
Na puberdade, o reaparecimento da secreção de testosterona induz os órgãos sexuais masculinos a retomar o crescimento. 
Os testículos, a bolsa escrotal e o pênis crescem, então, aproximadamente mais 10 vezes.
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Sistema Reprodutor Masculino
Efeito nos caracteres sexuais secundários:
Além dos efeitos sobre os órgãos genitais, a testosterona exerce outros efeitos gerais por todo o organismo para dar ao homem adulto suas características distintivas. 
Faz com que os pelos cresçam na face, ao longo da linha media do abdome,no púbis e no tórax.
Origina, porém, a calvície nos homens que tenham predisposição hereditária a ela. 
Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o homem, apos a puberdade fica com a voz mais grave. 
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Sistema Reprodutor Masculino
Efeito nos caracteres sexuais secundários:
Estimula um aumento na deposição de proteína nos músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de maneira que o adolescente do sexo masculino se torna geralmente maior e mais musculoso do que a mulher. 
Algumas vezes, a testosterona também promove uma secreção anormal das glândulas sebáceas da pele, fazendo com que se desenvolva a acne pós-puberdade na face. 
Na ausência de testosterona, as características sexuais secundarias não se desenvolvem e o individuo mantem um aspecto sexualmente infantil.
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Sistema Reprodutor Masculino
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Sistema Reprodutor Masculino
A Espermatogênese: 
Processo que ocorre nos testículos, as gônadas masculinas que secretam a testosterona, hormônio sexual responsável pelo aparecimento das características sexuais masculinas.
As células dos testículos estão organizadas ao redor dos túbulos seminíferos, nos quais os espermatozóides são produzidos. 
A testosterona é secretada pelas células intersticiais Leydig. 
Ao redor dos túbulos seminíferos, estão as células de Sertoli, responsáveis pela nutrição e pela sustentação das células da linhagem germinativa, que irão gerar os espermatozóides.
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Sistema Reprodutor Masculino
A Espermatogênese: 
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Sistema Reprodutor Masculino
A Espermatogênese: 
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Sistema Reprodutor Feminino
Definição e constituição:
É o sistema responsável pelo processo reprodutivo na mulher, está incumbido da produção dos óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozoides, oferece condições para o desenvolvimento até o nascimento do novo ser.
O sistema reprodutor feminino e constituído por órgãos externos e internos. 
Genitália externa: A genitália externa é composta por lábios - na anatomia feminina são dobras de pele existentes na vulva. 
Após a puberdade, assim como a vulva, são cobertos por os pêlos pubianos.
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália externa:
Vulva: O pudendo feminino (vulva) constitui a parte externa dos órgãos genitais femininos.
Fundamentalmente ele é representado por uma abertura fusiforme de grande eixo anteroposterior, de bordas muito acidentadas, e situada no períneo, imediatamente por trás da sínfise da pube. 
É constituída por: 2 grandes lábios e 2 pequenos lábios;
Os lábios maiores unem-se anteriormente, nas proximidades da sínfise da pube, formando um ângulo agudo que se denomina comissura anterior.
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália externa:
O mesmo acontece posteriormente, no centro do períneo, constituindo a comissura posterior.
Por diante da comissura anterior dos lábios maiores do pudendo feminino e em relação com a sínfise da pube, há um acúmulo de tecido adiposo na região subcutânea, determinando uma saliência.
Elevação essa denominada monte da pube.
A cútis do monte da pube apresenta grande quantidade de pelos, os quais tornam-se mais escassos na região dos lábios maiores do pudendo. 
A fenda anteroposterior que é determinada pelos dois lábios maiores recebe o nome de rima do pudendo.
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália externa:
O 1/3 anterior apresenta uma saliência triangular mediana de base posterior, chama-se glande do clitóris e o telhado cutâneo que recobre seria o prepúcio do clitóris.
O clitóris é uma miniatura do pênis masculino, logo, é um órgão erétil. 
O clitóris é formado por um tecido esponjoso denominado corpo cavernoso, passível de se encher de sangue.
É rico em terminações nervosas, portanto, é órgão receptor de estímulos.
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália externa:
Limitando a área fusiforme menor encontramos em cada lado, uma prega laminar, que em conjunto constituem os lábios menores do pudendo feminino.
Os lábios menores são paralelos aos maiores, coincidindo na comissura posterior, mas unindo-se anteriormente, ao nível da glande do clitóris. 
Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas extremidades. 
O espaço (fusiforme) compreendendo entre os lábios menores, recebe o nome de vestíbulo da vagina. 
Este vestíbulo é protegido por uma pele denominada Hímem.
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TIPOS DE HÍMEN
Sistema Reprodutor Feminino
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TIPOS DE HÍMEN
Sistema Reprodutor Feminino
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: É constituída por alguns órgãos, dentre os quais, ovários, tubas uterinas , útero e vagina.
A vagina é um canal musculoso que mede de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, liga o colo do útero ao exterior. 
Contém internamente em cada lado de sua abertura, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante. 
A glândula de Skene localiza-se entre a uretra e a entrada da vagina, sendo responsável por promover a ejaculação feminina durante a relação sexual.
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: Vagina:
A entrada da vagina e protegida por uma membrana circular - o Hímen - quase sempre é perfurado no centro, podendo ter formas diversas rompendo-se nas primeiras relações sexuais.
A vagina e o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. 
Apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior, as quais permanecem acopladas na maior parte de sua extensão.
Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruarão e, na hora do parto, a saída do bebê. 
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Vagina – vista superior
 
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Vagina – glândulas da vagina
 
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Sistema Reprodutor Feminino
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Sistema Reprodutor Feminino
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Sistema Reprodutor: Considerações
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Sistema Reprodutor: Considerações
Normal e Variação anatômica
Doença de Peyronie
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Sistema Reprodutor: Considerações
Normal e Variação anatômica
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Sistema Reprodutor: Considerações
Normal e Variação anatômica
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Sistema Reprodutor: Considerações
Normal e Variação anatômica
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: Útero:
É um órgão musculoso oco, impar e mediano, em forma de uma pêra invertida, achatada na sentido anteroposterior.
O útero está situado entre a bexiga urinária, que esta para frente e o reto, que esta para trás. 
Na parte media, o útero apresenta um estrangulamento denominado istmo do útero. 
A parte superior ao istmo recebe o nome de corpo do útero e a inferior constitui a cérvix (colo). 
A extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação das tubas uterinas, tem o nome de fundo do útero.
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: Útero:
O útero sendo um órgão oco, apresenta uma cavidade que é triangular de base superior, ao nível do corpo, e fusiforme no interior da cérvix.
Nos ângulos superiores da cavidade do útero, situam-se os óstios uterinos das tubas uterinas.
O óstio do útero, situa-se na porção vaginal da cérvix, estabelece a comunicação entre o interior do útero e o interior da vagina. 
As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, da periferia para a profundidade, são: as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou miométrio e túnica mucosa ou endométrio. 
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: Útero:
O perimétrio é representado pelo peritoneu visceral que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do mesmo. 
A tela subserosa é representada por uma fina camada de tecido conjuntivo que se interpõem entre a túnica serosa e a túnica muscular. 
O miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem, da periferia para a profundidade, em 3 planos: longitudinal, plexiforme e circular. 
O endométrio forra toda a cavidade uterina. 
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: Útero:
Ao nível do corpodo útero, a mucosa se apresenta lisa, ao passo que na cérvix é muito pregueada, cujas pregas lembram as folhas de palma e por isso são chamadas de pregas espalmadas.
O endométrio papel muito importante por ocasião da gravidez. 
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Útero - Vista anterior
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: 
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio:
São dois ductos implantam de cada lado no respectivo ângulo latero-superior do útero, e se projeta lateralmente, representando os ramos horizontais do tubo. 
Esses tubos são irregulares quanto ao calibre, apresentando aproximadamente 10cm de comprimento. 
Eles vai se dilatando á medida que se afastam do útero, abrindo-se distalmente por um verdadeiro funil de borda franjada. 
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: 
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio:
A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no sentido médio-lateral são: parte uterina, istmo, ampola e infundíbulo. 
A parte uterina é a porção intramural, isto é, constitui o segmento do tubo que se situa na parede do útero.
No início desta porção da tuba, encontramos um orifício denominado óstio uterino da tuba, que estabelece sua comunicação com a cavidade uterina.
O istmo é a porção menos calibrosa, situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue ao istmo. 
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: 
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio:
A ampola é considerada o local onde normalmente se processa a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. 
A porção mais distal da tuba é o infundíbulo, que pode ser comparado a um funil cuja boca apresenta um rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas. 
Essas franjas têm o nome de fímbrias da tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa, denominada fimbria ovárica.
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: 
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio:
Estruturalmente a tuba uterina é constituída por quatro camadas concêntricas de tecidos que são, da periferia para a profundidade, a túnica serosa, tela subserosa, túnica muscular e túnica mucosa.
A túnica muscular, formadada por fibras musculares lisas, permite movimentos peristálticos à tuba, auxiliando a migração do óvulo em direção ao útero. 
A túnica mucosa é formada por células ciliadas e apresenta numerosas pregas paralelas longitudinais, denominadas pregas tubais. 
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: 
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio:
Seu epitélio de revestimento e formados por células ciliadas. 
Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.
A tuba possui duas funções:
Transportar o óvulo do ovário ao útero;    
Local onde ocorre a fertilização do óvulo pelo espermatozóide. 
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Útero - Vista anterior
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: 
Ovários: São as gônadas femininas. 
O ovário é um órgão par comparável a uma amêndoa com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura. 
Ele está situado por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina. 
Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante. 
O ovário é constituído por 3 zonas distintas:
 
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: Ovários:
O córtex, que constitui a maior parte do ovário, é delimitado pelo epitélio germinativo e contém o estroma e os folículos. 
O estroma contém células tecais, células contrácteis e tecido conjuntivo. 
As estruturas foliculares são constituídas por ovócitos rodeados de células da granulosa (uma ou mais camadas).
A medula, formada por um agregado celular heterogéneo
O hilo, por onde entram e saem vasos sanguíneos. 
 
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: Ovários: 
No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários.
Inicia-se então o período de ovulação.
Muitas células - os ovócitos primários - encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf ou folículos ovarianos. 
A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. 
Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. 
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Sistema Reprodutor Feminino
Genitália interna: Ovários: 
Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gameta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. 
Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno. 
Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. 
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Ovários
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Ovários
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Ovário
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Sistema Reprodutor Feminino
Hormônios sexuais femininos: 
Progesterona e estrógeno são os principais hormônios femininos produzidos nos ovários.
A produção desses hormônios ocorre devido a estímulos emitidos pelo hipotálamo liberando fatores hormonais gonadotróficos, com ação na hipófise que libera FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante), atuando sobre as gônadas.
Nos ovários, o FSH inicia o amadurecimento das células foliculares, estimulando a secreção de estrógeno que prosseguirá com o desenvolvimento do folículo. 
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Sistema Reprodutor Feminino
Hormônios sexuais femininos: 
O LH promove ainda mais a secreção de estrógeno, induzido a ovulação, rompendo o folículo e liberando o ovócito primário. 
Durante a infância esses hormônios são inibidos, tendo sua produção iniciada durante a puberdade, sendo responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias:
Em meninas com idade entre 12 e 15 anos) ocorre surgimento de pêlos pelo corpo, modulação do corpo, desenvolvimento da cintura pélvica (quadril), desenvolvimento dos seios, início do ciclo menstrual e ovogênese.
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Sistema Reprodutor Feminino
Hormônios sexuais femininos: 
O hormônio progesterona é um esteróide produzido pelas células do corpo lúteo que possui a mesma composição química dos hormônios estrogênios femininos e dos hormônios androgênios masculinos. 
A principal função do hormônio progesterona é preparar a membrana mucosa do útero para receber o óvulo. 
Além disso, estimula o preparo das mamas para a produção de leite. 
É fundamental nos processos de menstruação, fecundação, transporte e implantação do óvulo fertilizado, manutenção da gravidez e lactação.
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Sistema Reprodutor Feminino
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Sistema Reprodutor Feminino
Ciclo Menstrual: 
O ciclo menstrual é o termo científico para as alterações fisiológicas que ocorrem nas mulheres férteis que têm como finalidade a reprodução sexual e fecundação. 
O ciclo menstrual, regulado pelo sistema endócrino, é fundamental para a reprodução. 
É frequentemente dividido em três fases: a fase folicular, a ovulação e a fase luteínica.
Os ciclos menstruais contam-se a partir do primeiro dia de hemorragia menstrual.
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Ovário
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FERTILIZAÇÃO OU FECUNDAÇÃO
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MENSTRUAÇÃO
 Não ocorrendo fecundação caem as concentrações de estrógeno e progesterona, indispensáeis para a manutenção do endométrio.
O endométrio descama-se e começa a ser eliminado ,o que é considerado início de um outro ciclo menstrual.
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Sistema Reprodutor Feminino
Métodos Contraceptivos:
Falta completar!
Classificam-se como:
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Sistema Reprodutor Feminino
Doenças do Sistema Reprodutor: DSTs
As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são aquelas que podem ser adquiridas durante o contato sexual.
Classificam-se como:
Obrigatoriamente de transmissão sexual;
Freqüentemente transmitida por contato sexual;
Eventualmente transmitida por contatosexual.
O não uso da camisinha é a principal causa do contágio.
As doenças mais conhecidas são:
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Sistema Reprodutor Feminino
Doenças do Sistema Reprodutor: DSTs
Gonorreia: Infecção causada por bactéria Neisséria gonorreae. 
Na mulher, tem aspecto clínico variado, desde formas quase sem sintomas até vários tipos de corrimento amarelados e com odor forte na vagina (vaginite) e uretra.
No homem os sintomas são bem mais definidos com corrimento esverdeado e ardor ao urinar.
O diagnóstico é feito pela análise de material corado pelo método de Gran.
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Sistema Reprodutor Feminino
Doenças do Sistema Reprodutor: DSTs
Sífilis: É uma infecção causada por bactéria Treponema pallidum.
No homem e na mulher, 20 a 30 dias após o contato sexual, surge uma pequena ferida (úlcera) em um dos órgãos genitais (pênis, vagina, colo do útero, reto).
A enfermidade se manifesta em três estágios diferentes: sífilis primária, secundária e terciária. 
Nos dois primeiros, os sintomas são mais evidentes e o risco de transmissão é maior. 
Depois, há um período praticamente assintomático, em que a bactéria fica latente no organismo, mas a doença retorna com agressividade acompanhada de complicações graves, causando cegueira, paralisia, doença cardíaca, transtornos mentais e até a morte.
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Sistema Reprodutor Feminino
Doenças do Sistema Reprodutor: DSTs
Cancro mole ou bubão: É causado pela bactéria Haemophilus ducrey. 
Nesse caso, surgem várias feridas nos genitais (que são doloridas) e na virilha. 
A secreção dessas feridas pode contaminar diretamente, sem ter relações sexuais, outras pessoas e outras partes do corpo.
Tricomoníase:
É causada pelo protozoário Trycomona vaginalis. 
Na mulher causa corrimento amarelo, fétido, com cheiro típico, que pode causar irritação urinária. 
Não há sintomas em homens.
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Sistema Reprodutor Feminino
Doenças do Sistema Reprodutor: DSTs
Herpes genital: É causado por vírus HPV 1 e 2. 
Em ambos os sexos surgem pequenas bolhas que se rompem e causam ardência ou queimação, e cicatrizam sozinhas. 
O contágio sexual só ocorre quando as bolhas estão no pênis, vagina ou boca.
Condiloma acuminado ou crista de galo: É causado pelo HPV, uma virose que está relacionada ao câncer de colo do útero e ao câncer do pênis.
Inicialmente, é caracterizado por uma pequena verruga nos órgãos genitais tanto do homem como da mulher. 
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Sistema Reprodutor Feminino
Doenças do Sistema Reprodutor: DSTs
Candidíase: É a infecção causada por micose ou fungo chamada de Candida albicans, que produz corrimento semelhante a leite coalhado, que causa muita coceira e afeta 20 a 30% das mulheres jovens e adultas. 
No homem dá coceira no pênis, vermelhidão na glande e no prepúcio. 
Deve-se tratar o casal. 
Pode não ser uma doença adquirida por transmissão sexual.
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Sistema Reprodutor Feminino
Doenças do Sistema Reprodutor: DSTs
Clamídia: É considerada atualmente a doença sexualmente transmissível de maior incidência no mundo, podendo atingir homens e mulheres em qualquer fase de suas vidas, desde que nasçam de mães contaminadas ou durante o contato sexual.
Nas mulheres, a porta de entrada é o colo uterino. 
O sintoma, quando ocorre, é um discreto corrimento.
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Doenças do Sistema Reprodutor: DSTs
AIDS: É uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). 
A Aids é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade.
A infecção da Aids se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+)
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Doenças do Sistema Reprodutor: DSTs
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. 
O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais.
Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre, mal-estar além de diarréia por tempo prolongado.
Pode ocorrer o aparecimento de doenças oportunistas
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Doenças do Sistema Reprodutor: DSTs
Formas de transmissão:
Sexo na vagina sem camisinha;
Sexo oral sem camisinha;
Sexo anal sem camisinha;
Uso de seringa por mais de uma pessoa;
Transfusão de sangue contaminado;
Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
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