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MANUAL DAS PATOLOGIAS

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1 
 
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA 
CURSO DE FONOAUDIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
KELLEN. A. MARQUES DA ROSA 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE SEMI PRESENCIAL – MANUAL DAS PATOLOGIAS 
 
 
 
 
 
 
Canoas 
2019 
2 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3 
DOENÇA DE MÈNIÉRE ............................................................................................. 4 
NEURINOMA DO ACÚSTICO ................................................................................... 8 
PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO ........................................................... 12 
OTOTOXIDADE ....................................................................................................... 15 
OTOSCLEROSE ...................................................................................................... 18 
PRESBIACUSIA ...................................................................................................... 21 
TRAUMA ACÚSTICO .............................................................................................. 25 
OTITES ..................................................................................................................... 28 
SURDEZ SÚBITA .................................................................................................... 32 
FÍSTULA PERILINFÁTICA ...................................................................................... 35 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O termo patologia é utilizado para se referir ao “estudo das doenças”, ou 
seja, é o estudo de alterações causadas no corpo por determinada doença. 
O presente manual tem por objetivo apresentar e esclarecer as definições, 
características, sintomas, causas, diagnóstico, tratamento e também o perfil 
audiológico das principais patologias da audição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
DOENÇA DE MÈNIÉRE 
 
DESCRIÇÃO: alteração da orelha interna. É caracterizada pelo aumento da 
endolinfa (liquido existente no labirinto, responsável pelo equilíbrio). 
 
LOCALIZAÇÃO DA ALTERAÇÃO: cóclea 
 
CAUSA: a causa da doença de Mèniére ainda é desconhecida. 
 
SINTOMAS: zumbido, perda auditiva, plenitude auricular, vertigem acompanhada de 
náuseas e vômitos. 
 
INCIDÊNCIA: mais frequente em mulheres, entre os 30 e 50 anos. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 Típica: todos os sintomas estão presentes 
 Atípica: sintomas cocleares ou vestibulares 
 Progressiva: sintomas não conseguem ser controlados. Crises tornam-se 
mais frequentes 
 Não progressiva: evolui com crises e sintomas esporáticos. 
 
GRAU: 
 Leve: tonturas alternadas 
 Moderada: tonturas alternadas e desequilíbrio 
 Severa: sintomas que impossibilitam qualquer atividade. Acompanha 
náuseas e vômito. 
 
TRATAMENTO: o tratamento pode envolver terapia medicamentosa e modificação 
na dieta 
 
PADRÃO AUDIOLÓGICO: 
5 
 
 Perda sensorioneural; 
 Unilateral; 
 Grau: durante os estágios iniciais o grau da perda pode variar, entretanto, 
com o passar dos anos geralmente progride para moderada ou severa; 
 Inicialmente acomete as frequências baixas; 
 IPRF: abaixo de 90%, compatível com o grau da perda; 
 Rinne: positivo 
 Weber: lateralizado para melhor cóclea; 
 Curva timpanométrica do tipo A; 
 Reflexos acústicos: presentes, indicando recrutamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
NEURINOMA ou SHWANNOMA DO ACÚSTICO 
 
 
DESCRIÇÃO: São tumores que têm origem na porção vestibular do oitavo nervo, 
dentro do canal auditivo interno. 
 
LOCALIZAÇÃO: Oitavo nervo. A cóclea ou o tronco cerebral podem ser locais 
secundários. 
 
SINTOMAS: 
 Os sintomas iniciais do neuroma acústico incluem; 
 Perda auditiva progredindo lentamente em um ouvido; 
 Ruído ou zumbido nos ouvidos (acúfenos); 
 Dor de cabeça; 
 Sensação de pressão ou entupimento do ouvido; 
 Dor de ouvido; 
 Desequilíbrio ou instabilidade quando a pessoa se vira de forma rápida 
Quando o tumor aumenta de volume e comprime outras partes do cérebro, 
como o nervo facial (7.º nervo craniano) ou o nervo trigêmeo (5.º nervo craniano), 
pode-se verificar flacidez (face caída) ou dor e dormência do rosto. 
 
CARACTERÍSTICAS: 
 É um tumor benigno; 
 Ocorre entre os 30 e 50 anos de idade; 
 65% dos pacientes são do sexo feminino; 
 Tumor unilateral, em 95% dos casos. 
 Geralmente assintomático 
 
TRATAMENTO: geralmente envolve cirurgia, entretanto em alguns paciente o tumor 
pode recidivar após intervenção cirúrgica. 
 
9 
 
PADRÃO AUDIOLÓGICO: 
 Perda sensorioneural; 
 Unilateral; 
 Grau leve a profundo; 
 Assimétrica; 
 Acomete as frequências agudas; 
 IPRF: entre 88 e 92% 
 Rinne: positivo 
 Weber: lateralizado para melhor cóclea 
 Reflexos acústicos: ausentes ou elevados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
PAIR (Perda auditiva induzida por ruído) 
 
DESCRIÇÃO: Ocorre devido à degeneração das células ciliadas externas, por 
exposição a ruídos de forma contínua e de elevados níveis de pressão sonora. Um 
agravante de PAIR para trabalhadores ocorre quando a média de exposição está 
acima de 85 dB em 08h de trabalho. 
LOCALIZAÇÃO DA ALTERAÇÃO: Cóclea. 
CAUSA: os principais agentes causais da PAIR são: vibração (batedeiras), calor 
(caldeiras), substâncias químicas (combustíveis e solventes). 
SINTOMAS: perda auditiva, cefaleia, zumbido, dificuldade de discriminação sonora, 
dificuldade na compreensão de fala. 
 
INCIDÊNCIA: maior do sexo masculino. 
 
TRATAMENTO: a PAIR é irreversível e progressiva quando não é cessada a 
exposição ao agente causador (ruído). A reabilitação pode se feita através de ações 
terapêuticas individuais e grupo, a partir da análise cuidadosa da avaliação 
audiológica do trabalhador pelo fonoaudiólogo. 
 
PADRÃO AUDIOLÓGICO: 
 Perda sensorioneural; 
 Bilateral; 
 Simétrica; 
 Grau: progressivo 
 Weber: lateraliza para melhor cóclea; 
 Rinne: positivo 
 LRF: igual ou até 10 dB pior que a média 
 IPRF: 100% 
 Acomete as frequências altas 3000, 4000 e 6000Hz; 
 Curva timpanométrica do tipo A; 
11 
 
 Reflexos acústicos: presentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
OTOTOXIDADE 
 
DESCRIÇÃO: Refere-se à ocorrência de uma reação tóxica nos sistemas coclear 
e/ou vestibular. 
 
LOCALIZAÇÃO DA ALTERAÇÃO: Cóclea. 
 
TIPOS: 
 Ototoxidade coclear: ocorre degeneração das células ciliadas externas 
na parte basal do órgão de Corti. 
 Ototoxidade vestibular: ocorre degeneração dascélulas colocadas 
vestibulares dos canais semicirculares 
 
SINTOMAS: perda auditiva, zumbido, alteração do equilibro, náusea, vômito, 
vertigem 
Tratamento: os limiares auditivos podem votar a normalidade desde que 
cessada a exposição ao agente. 
 
PADRÃO AUDIOLÓGICO: 
 Perda sensorioneural; 
 Bilateral; 
 Acomete frequências altas; 
 Assimétrica; 
 Grau: varia de leve a profundo 
 Weber: lateraliza para a orelha com maior sensitividade para tons puros; 
 Curva audiométrica descendente; 
 Curva timpanométrica do tipo A 
 Reflexos acústicos: presentes 
13 
 
 
 
 
OTOSCLEROSE 
 
DESCRIÇÃO: É a calcificação do estribo, onde a movimentação dele se torna 
incorreta, o que impede que as vibrações sonoras passem para o ouvido interno 
(surdez de condução). Estas alterações também podem ocorrer em regiões da 
cóclea levando a surdez neural. 
 
LOCALIZAÇÃO DA ALTERAÇÃO: Orelha média, em alguns caos a cóclea pode 
estar envolvida. 
 
INCIDÊNCIA: maior em mulheres, por volta dos 20 a 30 anos e pode evoluir para 
surdez após os 30 anos 
 
SINTOMAS: perda auditiva, zumbido em 70% dos caos, vertigens e desequilíbrios. 
CAUSA: hereditariedade em 80% dos casos 
 
TRATAMENTO: medicamentoso e indicação de prótese auditiva 
 
PADRÃO AUDIOLÓGICO OTOSCLEROSE ESTRIBO: 
 Condutiva; 
 Acomete frequências baixas; 
 Curva timpanométrica: Ar 
 Rinne negativo; 
 Reflexos acústicos: ausentes 
PADRÃO AUDIOLÓGICO OTOSCLEROSE COCLEAR: 
 Sensorioneural; 
 Com progressão; 
 Pôde-se fazer implante coclear ou tronco encefálico; 
 Curva timpanométrica: Ar; 
 Weber: lateralizado para o lado da perda; 
14 
 
 LRF: igual ou até 10dB pior que a média tritonal; 
 Rinne Negativo; 
 Reflexos acústicos: ausentes 
 
 
 
PRESBIACUSIA 
 
DESCRIÇÃO: Presbiacusia é definida como a diminuição auditiva decorrente do 
envelhecimento, que ocorre por alterações degenerativas. Devido ao avanço da 
idade, algumas células vão perdendo a sua capacidade de mitose, há acumulo de 
pigmentos intracelulares (lipofucsina) e alterações químicas no fluído intracelular. 
Ocorrem também alterações que comprometem o osso temporal, as vias auditivas e 
o córtex cerebral. O envelhecimento do labirinto posterior também é afetado. 
A Presbiacusia é classificada em quatro tipos: sensorial, neural, metabólica e 
mecânica. Tem caráter lento, gradual, silenciosa. 
 
LOCALIZAÇÃO DA ALTERAÇÃO: Cóclea, oitavo nervo e/ou sistema auditivo 
central 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 Neurosensorial: mais comum bilateral e assimétrica. Progressão lenta. 
Não atinge fala. Ocorre atrofia do órgão Corti e nervo auditivo. 
 Neural: perda auditiva rápida e progressiva. Acomete entendimento de 
fala. Melhor adaptação a aparelho auditivo. paciente tem perda 
generalizada do neurônio. 
 Metabólica: perda do tipo sensorioneural, curva plana e ótima 
discriminação de fala. Limiares abaixo de 50 dB no audiograma. 
 Mecânica ou coclear condutiva: Distúrbio da mobilidade mecânica devido 
ao enrijecimento da membrana basilar e alterações nas características de 
ressonância. Curva descendente, bilateral e simétrica; Excelente 
discriminação de fala. 
15 
 
TRATAMENTO: não existe tratamento, pois não há cura, mas o paciente pode fazer 
uso de aparelho de amplificação sonora para melhor qualidade de vida. 
 
PADRÃO AUDIOLÓGICO: 
 Sensorioneural; 
 Bilateral; 
 Assimétrica; 
 Incialmente nas frequências altas, progredindo para médias e baixas 
frequências; 
 Compromete a discriminação da fala; 
 Rinne: positivo ou ausente (em casos de grau severo); 
 Weber: indiferente ou ausente (em casos de grau severo); 
 Curva timpanométrica: Tipo A 
 Reflexos acústicos: presentes. 
 
 
 
 
TRAUMA ACÚSTICO 
 
DESCRIÇÃO: Perda súbita da audição devido a uma ÚNICA exposição ao ruído 
intenso. Geralmente há zumbido, podendo haver o rompimento da membrana 
timpânica. 
 
CARACTERÍSTICAS: Intensidade capaz de provocar trauma acústico é de 120db. 
Em muitos casos o primeiro impacto da perda está nos sons de alta frequência, 
seguido dos de baixa frequência. 
Quando ocorre uma explosão, a descompressão brusca e violenta pode 
acarretar dor e lesões simultâneas da orelha média, como rotura da membrana 
imparcial e ou desarticulação dos ossículos, assim como distúrbios vestibulares. 
 
SINTOMAS: perda auditiva, zumbido. 
 
16 
 
PADRÃO AUDIOLÓGICO: 
 Sensorioneural; 
 Bilateral; 
 Acomete frequências altas, principalmente em 4000hz; 
 Grau de perda leve, severa ou profunda; 
 Rinne: positivo ou ausente; 
 Weber: unilateral (lateraliza para melhor cóclea), bilateral (lateraliza para 
melhor cóclea ou ausente); 
 Pode haver comprometimento da discriminação vocal; 
 Curva timpanométrica do tipo A (quando não há comprometimento da 
membrana timpânica); 
 Reflexos acústicos: presentes 
 
 
 
 
OTITES 
 
DESCRIÇÃO: Inflamação de orelha média e externa, assim como na mucosa do 
ouvido ou do tímpano. 
Otite recorrente é a infecção de ouvido ocorrida antes dos seis meses por 
acúmulo persistente de fluido no ouvido, infecções anteriores, etc. 
 
CARACTERÍSTICAS: 
 Otalgia, principalmente pela entrada de microrganismo na orelha; 
 Mais comum em crianças Entre seis e 36 messes, embora possa 
acometer qualquer idade, devido a hábitos de higiene prejudiciais. 
 Problemas corriqueiro de fácil solução; 
 Pode ser viral ou bacteriana 
 
SINTOMAS OTITE EXTERNA: 
 Dor intensa; 
 Dificuldade para ouvir; 
17 
 
 Secreção no ouvido; 
 Coceira 
 
SINTOMAS OTITE MÉDIA: 
 Inchaço das mucosas e do nariz; 
 Acumulação de líquido no ouvido médio 
 Dor; 
 Febre; 
 Pressão no ouvido 
 
TIPOS: 
Otite média crônica: ocorre no ouvido médico. Obstrução da tuba auditiva caudada 
por qualquer no ouvido. Sintomas dependem da parte do tímpano que estiver 
perfurado (central ou marginal). 
Otite média Aguda: ocorre no ouvido médio. Mais comum em crianças entre três 
meses e três anos, podendo ser viral ou bactericida. Pode ser relacionada a 
congestionamento nasal ou alergia respiratória superior. Sintomas são: dor 
persistente; dificuldade de audição; dor; diarreia; febre alta; líquido no ouvido; dor de 
cabeça. 
Otites médias aguda com formação de líquido podem ser classificadas em: 
 Otite média aguda serosa: o líquido presente na cavidade timpânica tem 
aspecto seroso e transparente. Geralmente, é consequência de infecções 
respiratórias; 
 Otite média aguda supurativa: Caracteriza-se pela presença de pus na 
cavidade timpânica. A infecção é bacteriana, e pode ser decorrente de 
uma infecção respiratória. 
 Otite média aguda necronizante: é basicamente a mesma infecção da 
otite média aguda supurativa, no entanto se diferencia pela rapidez em 
que se instala e pelo poder de destruição de tecidos quando se instala 
em pessoas com a imunidade baixa. 
 
PADRÃO AUDIOLÓGICO: 
 Condutiva; 
18 
 
 Unilateral; 
 Grau leve a moderado; 
 Rinne: negativo; 
 Weber: lateraliza para o lado da perda (unilateral); 
 Na otite média crônica (avançada) PA do tipo mista; 
 GAP apresenta de 25 a 40 dB; 
 Curva timpanométrica do tipo C ou B (avançado). 
 
 
 
SURDEZ SÚBITA 
 
DESCRIÇÃO: É a perda auditiva abrupta ou rapidamente progressiva da audição, 
no decorrer de minutos, horas ou dias. 
 
CARACTERÍSTICAS: 
 Ocorre por perda de cerca de 30 dB em três ou mais frequências 
consecutivas, em um período de 72 horas; 
 Causa inexata (chamada surdez súbita idiopática) Causas relacionadas com a perda súbita de audição são: virais,, 
distúrbios vasculares, ototóxicas, traumas acústicos, rupturas de 
membros e fatores de pré-disposição, como: diabetes, traumas 
cranianos, hipertensão arterial, entre outros. 
 
SINTOMAS: Diminuição da audição, zumbido, vertigem, sensação de pressão no 
ouvido, estalo no ouvido afetado (esporadicamente). 
Tratamento: medicamentos corticoides, anti-inflamatório e/ou vasodilatadores 
para tratar o problema. Estima-se que um terço dos paciente tenha alguma melhora. 
 
PADRÃO AUDIOLÓGICO: 
 Sensorioneural; 
 Unilateral; 
 Curva timpanométrica: tipo A; 
19 
 
 Reflexos acústicos: presentes. 
 
 
 
FISTULA PERILINFÁTICA 
 
DEFINIÇÃO: Considerada como uma comunicação anormal entre a cóclea e a 
cavidade da orelha média, é um comprometimento raro do labirinto. 
 
SINTOMAS: vertigem (com sensação de rotação), náuseas, desequilíbrio, zumbido e 
hipoacusia, ocorrem de maneira associada ou isolada. O paciente pode ter crises de 
curta duração (segundos a minutos) desencadeadas por pequenos esforços, em 
alguns casos os sintomas podem ser prolongados ao longo dias. 
 
TRATAMENTO: Essa condição pode ser curada, mas necessita de cirurgia para 
corrigir e pode ser temporária ou permanente. 
 
PADRÃO AUDIOLÓGICO: 
 Sensorioneural; 
 Unilateral; 
 Curva timpanométrica: tipo A ou AD; 
 Reflexos acústicos: presentes 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
JERGER, SUSAN ; JERGER, JAMES. ALTERAÇÕES AUDITIVAS, UM MANUAL 
PARA AVALIAÇÃO CLINICA. S: ATHENEU, 1989. 
 
LOPES, A.C.; MUNHOZ, G.S.; BOZZA, A. Audiometria tonal liminar e de Altas 
Frequências. In: Boéchat EM, Menezes. PD, Couto. CM, Frizzo. ACM, Scharlah. 
RC, Anastasio. ART, organizadores. Tratado de audiologia. São Paulo: Santos. 
2015; 2ª ed.: p. 57-67. 
20 
 
 
.MUNHOZ, M. S. L.; CAOVILLA, H. H.; SILVA, L. G. S.; GANANÇA, M. M. 
Audiologia clínica. Série otoneurológica. São Paulo: Atheneu. 2000. p.88-93.

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