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Estatística objetiva planejar, coletar, tabular, analisar e interpretar informações, extraindo conclusões que permitam a tomada de decisões. Já a bioestatística é a aplicação da estatística nos campos da saúde, biologia e biotecnologia. População x Amostra População é o conjunto total sobre a qual se quer obter alguma informação. Já a amostra é o subconjunto da população, ou seja, uma parte tirada para o estudo daquela informação, seu uso permite obter respostas razoáveis e com margem de erro conhecida. Tipos de Amostra Amostra aleatória, casual ou probabilística – é obtida por sorteio, é preciso que a população seja conhecida e cada unidade esteja identificada por nome ou número. Simples – obtida por sorteio de uma população homogênea para a variável que se quer estudar. Estratificada – usada quando a população é heterogênea, unidades da população devem ser identificadas, depois divididas em estratos, sendo realizado o sorteio em cada um dos estratos. Amostra semiprobabilística – é obtida procedimentos parcialmente aleatórios. Amostra sistemática – constitui-se por n unidades retiradas da população segundo um sistema pré-estabelecido. Amostra por conglomerados – constitui-se por unidades de alguns conglomerados (conjunto de unidades que estão agrupadas, qualquer que seja a razão, ex: idosos num asilo). Amostra por quotas – constitui-se por unidades retiradas da população segundo quotas/critérios estabelecidos de acordo com a distribuição desses elementos na população. Amostra não-probabilística ou de conveniência – é constituída por unidades reunidas em uma amostra simplesmente por ser mais fácil/conveniente para o pesquisador. A estatística resume uma característica da amostra. Já o parâmetro resume uma característica da população, não existem garantias de que as estatísticas tenham valor igual, ou mesmo próximo do parâmetro (valor verdadeiro da população). A amostra tem que ser bem obtida e dimensionada. Determinando o tamanho da amostra: Dados x Variáveis Variável é uma condição ou característica das unidades da população, ex: a idade das pessoas residentes no Brasil é uma variável. Já os dados são os valores da variável em estudo, obtidos por meio de uma amostra. Classificação das variáveis Quantitativas – quando são expressas por números, ex: idade, estatura, peso, número de crianças numa escola. Quantitativa discreta – só pode assumir alguns valores em um dado intervalo, ex: número de filhos, quantidade de moedas no bolso, número de pessoas numa sals. Quantitativa contínua – assume qualquer valor num intervalo, ex: peso, tempo de espera, quantidade de chuva. Qualitativas – quando os dados são distribuídos em categorias mutuamente exclusivas, ex: cidade de nascimento, sexo, time de futebol. Qualitativa nominal – são indicadas em qualquer ordem, ex: cor do cabelo, tipo sanguíneo, religião, etc. Qualitativa ordinal – tem ordenação natural, ex: escolaridade, classe social, gravidade de uma doença. Distribuição de frequência é uma tabela que contém um resumo de dados obtido em uma amostra. A distribuição é organizada em formato de tabela, e cada entrada da tabela contém a frequência dos dados em um determinado intervalo, ou em um grupo. Tipo A ou I – usada para variáveis qualitativas ou quantitativas discretas, com poucos valores diferentes, ex: Tipo B ou II – usada para variáveis quantitativas contínuas ou discretas com muitos valores diferentes, sendo representadas em forma de intervalos, ex: Dados brutos: são os dados originais conforme coletados. Rol: lista onde os valores estão dispostos em ordem crescente ou decrescente. Amplitude Total (H): a diferença entre o maior e o menor valor observado nos dados. H = Xmáx – Xmín Limites de Classe: são os números extremos de cada intervalo, tendo um limite inferior e um superior. Classe: é cada um dos intervalos em que os dados são agrupados. Ponto Médio das Classes (Xi): é a média aritmética entre o limite superior e o inferior da classe. Amplitude das Classes (h): h = H/k , sendo k o número de classes. Frequência Simples (fi): o número de vezes que uma variável recebe um valor específico, ex: Frequência acumulada (Fi): corresponde à soma das frequências de determinada classe com as anteriores, ex: Fi da 4ª classe será f1 + f2 + f3 + f4 = 4 + 5 + 6 + 8 =23. Frequência relativa (fr): corresponde à porcentagem da classe em relação ao total, ex: fr da 7ª classe Frequência relativa acumulada (Fri): corresponde à porcentagem da classe somada às anteriores em relação ao total. Componentes de uma tabela Título – explica o que a tabela contém; Cabeçalho – especifica o conteúdo das colunas. Coluna indicadora – especifica o conteúdo das linhas. Corpo – é formado pelos dados, em linhas e colunas. ATENÇÃO! Toda tabela deve ser delimitada por traços horizontais, mas não deve ser delimitada por traços verticais. O corpo não deve conter traços horizontais, já o cabeçalho e o total contêm traço horizontal para separar do corpo da tabela. Fonte – é a entidade, ou pesquisador que publicou ou forneceu os dados. Nota – esclarece aspectos relevantes do levantamento de dados. Numa tabela, para delimitar os intervalos de classe é necessário utilizar o símbolo para deixar claro que o os valores iguais ao extremo inferior da classe estão inclusos e os valores iguais ao extremo superior não entram, ex: 0 10, entra o 0 e vai até o 9,99.
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