Buscar

INTRO A ECONOMIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

UMA INTRODUÇÃO À ECONOMIA E GESTÃO
Emanuelle Pinheiro
RESUMO
A discussão em torno do tema Economia está presente nos mais diversos ambientes e lugares, sendo uma ciência multicultural e que sempre envolve muitas opiniões condicionando todos a pensar economicamente todos os dias. Para entender um pouco mais a respeito dessa área de conhecimento o desígnio central deste artigo é o de tratar das fundamentais noções gerais da Economia referindo, de forma clara, conceitos, ideias e teorias que compõem essa ciência nas empresas como parte das ferramentas da Gestão Financeira dentro de uma organização. Por meio de uma linguagem compreensível, procura-se promover a discussão e o entendimento de que a relação desenvolvimento econômico e gestão é imprescindível para a continuidade da ampliação da sociedade de modo geral.
Palavras-chave: Economia; Políticas; Gestão.
1. INTRODUÇÃO
Um tema que comumente encontra-se nas grandes organizações e no cotidiano das pessoas, são pertinentes de inúmeras questões econômicas, tais como: oferta, taxas cambiais, demanda, desempregos, variações de preços, alta de impostos, maximização de lucro e resultados, escassez e controle de recursos, dentre outros. Esses assuntos englobam a ciência social da economia, afetando diretamente a saúde financeira das empresas e, consequentemente sua manutenção no mercado ao qual está inserida. Dessa forma o estudo do tema proposto torna-se fundamental para o entendimento de como as empresas tratam o tema e, como é realizada a gestão econômica. 
De fato, para compreender o mercado, é necessário entender os fundamentos do seu funcionamento, bem como a relação entre atividades mercadológicas. Com isso, a economia, mesmo sendo uma ciência social que emprega equações para explicar as condições econômicas que definem o mercado, carece de uma gestão voltada para o auxilio das tomadas de decisões estratégicas.
Para tanto, o objetivo principal deste artigo, é apresentar através de uma abordagem teórico-analítica os conceitos e métodos acerca da economia que podem servir como suporte nos processos de tomada de decisão e na gestão econômica, como as ferramentas das ciências econômicas, mais especificamente os métodos de valoração, podem ser usadas para avaliar problemas cotidianos, formulando e julgando as melhores políticas para suas soluções.
Dentre os tópicos abordados, fazem-se especificamente uma revisão de tópicos de uma breve introdução da economia, macroeconomia, microeconomia que se relacionam, bem como, analisando de que forma os mesmos podem influenciar na tomada de decisão da gestão econômica na empresa.
O intuito é demonstrar o papel da economia na formulação de políticas públicas, fazendo uma análise acerca dos métodos de valoração sendo utilizado como suporte no planejamento da gestão da empresa, e assim, contribuir para a construção de uma teoria consistente que possa se tornar pragmática no contexto brasileiro.
E para alcançar o objetivo geral proposto se fez necessário levantar e analisar uma estrutura teórica que é basilar para a compreensão do tema em questão. Por isso, que um dos objetivos específicos foi demonstrar a evolução do pensamento das ciências econômicas.
A metodologia utilizada foi fundamentalmente bibliográfica, através de investigação e consulta a pesquisas referendadas, bem como trabalhos científicos, artigos acadêmicos e obras literárias que apresentam resultados relacionados à utilização de métodos de valoração na formulação da gestão da economia.
O principal enfoque está relacionado à apropriação do valor econômico da natureza, bem como seu reconhecimento na formulação e implementação de políticas públicas no intuito de conciliar desenvolvimento econômico.
1.1 ECONOMIA: HISTÓRIA E CONCEITOS
A Economia é uma ciência que surge a partir de uma questão aparentemente muito simples: a alocação de recursos escassos. Por recursos, entende-se não apenas dinheiro e recursos financeiros, mas também disponibilidade de matéria-prima, trabalhadores, terrenos etc. E, como bem se sabe, os recursos são limitados. Ainda que você seja a pessoa mais rica do mundo, sua conta bancária tem um valor que indica a quantidade máxima de recursos que você pode comprar (mesmo que ela seja, nesse caso, enorme).
Para entender melhor a Economia, se faz necessário entender neste caso, alguns termos utilizados por ela, para que possamos inferir e desenvolver o seu propósito.
Como se sabe, a definição dominante de economia é a de uma ciência de maximização das utilidades de uma dada população, dada uma dotação de recursos escassa, pelo menos para que todas as utilidades possam ser atendidas. Com um método matemático pelo qual são determinados, ao mesmo tempo, o consumo, a produção, a distribuição de rendimentos, essa ciência é basicamente calcada no cálculo diferencial e integral a partir de algumas constantes, como o tamanho da população, seus gostos, a distribuição de recursos e a tecnologia. Dessa forma, chega-se a um resultado lógico que depende dessas constantes e, nesse sentido, o método é estático. Os resultados só mudarão se os parâmetros utilizados mudarem, daí se ter uma transição de uma posição estática para outra, e o método recebe com propriedade o nome de estática comparativa.
O liberalismo e o individualismo dos clássicos estavam associados ao bem comum: os homens, ao maximizarem a satisfação pessoal, com o mínimo de dispêndio ou esforço, estariam contribuindo para a obtenção do máximo bem-estar social. Tal harmonização seria feita, segundo Adam Smith, por uma espécie de mão invisível.
O pensamento clássico fundamenta-se, no individualismo, na liberdade e no comportamento racional dos agentes econômicos, com a mínima presença do Estado, que teria como funções precípuas a defesa, a justiça e a manutenção de certas obras públicas.
A Escola clássica foi uma escola que caracterizou a produção, deixando a procura e o consumo para o segundo plano. Para Smith, considerado o maior dos clássicos e o pai da Ciência Econômica, o objeto da economia é estender bens e riquezas a uma nação . Nesse sentido, entende que a riqueza somente pode ser conseguida mediante a posse do valor de troca.
a)Adam Smith (1.723-1.790)
Com a publicação da Riqueza das Nações, em 1.776, tendo como experiência a Revolução Industrial Inglesa (1.760-1.830), Adam Smith estabeleceu as bases científicas da Economia Moderna. Ao contrário dos mercantilistas e fisiocratas, que consideravam os metais preciosos e a terra, respectivamente, como os geradores de riqueza nacional, para ele o elemento essencial da riqueza é o trabalho produtivo. Assim o valor pode ser gerado fora da agricultura. Adam Smith ensinou que a Economia Política tem como objetivo gerar riqueza para o indivíduo e o Estado, para o provimento de suas necessidades básicas.
b) David Ricardo (1.772-1.823)
David Ricardo em sua obra Princípios de Economia Política e Tributação (1.817), afirma que o maior problema da Economia Política está na distribuição do produto entre as classes sociais (proprietários da terra, capitalistas arrendatários e trabalhadores). Isso ocorre porque a proporção do produto total destinado a cada classe varia no tempo, uma vez que depende da fertilidade do solo, da acumulação do capital, do crescimento demográfico e da tecnologia. Assim, determinar as leis que regulam essa distribuição é a principal questão da Economia. Ricardo transferiu o centro do problema da análise econômica da produção para a distribuição, sendo uma de suas grandes contribuição a teoria do valor.
c) O Pensamento Socialista (Karl Marx: 1.818-1.883)
Centrando-se na teoria do valor-trabalho e no conceito de mais-valia, Karl Marx e Friedrich Engels estabeleceram as bases da doutrina socialista da superação do capitalismo por suas próprias contradições internas. A economia capitalista apresenta crises periódicas de superprodução, com elevadas taxas de desemprego. A Economia Política passou a ter maior amplitude, ao ser vista, não apenas por meio de relações meramente tecnológicas,mas também como o estudo das relações sociais de produção, no sentido de luta de classes entre capitalistas e trabalhadores.
A base da teoria de Marx constituía-se na análise da história, fundamentada no materialismo dialético. A concepção materialista da história baseiase no princípio de que a produção e o intercâmbio de produtos constituem a base de toda ordem social.
A economia convencional nasce por volta de 1870, após aproximadamente 100 anos de domínio da chamada economia política. O ponto de partida desta é A Riqueza das Nações, de Adam Smith, em 1776. É interessante observar algumas características presentes nessa obra. Em primeiro lugar, o sentido de novidade do objeto, a economia capitalista, expresso na contraposição entre o “estado rude e primitivo que precede a apropriação privada da terra e a acumulação de riquezas”, e o estado da sociedade que Smith estuda. Este tem diante de si, portanto, uma economia historicamente datada e uma economia de abundância e progresso. Além disso, Smith não apenas exalta o progresso, mas o identifica na contraposição entre homem e natureza, onde o homem aparece como ente dominante, e tal conquista do universo natural surge como algo extremamente positivo e valoroso, algo a ser aprofundado. A noção de progresso smithiana também afirma uma inversão de valores éticos que vinha se processando desde o século XVI, na qual o egoísmo e a busca racional dos próprios interesses não mais aparecem como vícios, mas sim como virtudes que levariam ao bem-estar e à felicidade de todos, na forma da sociabilidade dada em um mercado livre. O indivíduo seria livre para buscar seus interesses, e assim todos seriam livres e todos alcançariam, supostamente, a felicidade. A oposição entre os indivíduos e a oposição entre homem e natureza são estabelecidos como valores éticos legítimos.
Economia é então essa escolha que se faz quando se tem recursos escassos. E é divida na micro e na macroeconomia.
A microeconomia estuda as organizações e aquilo que está a sua volta, como funcionários, fornecedores e consumidores, e estuda também a forma como suas decisões se relacionam. Ou seja, e microeconomia analisa as ações dos componentes econômicos privados, desde a produção ao consumo e como encontram certo equilíbrio, chamada também como teoria dos preços. Em resumo a microeconomia se concentra nas empresas e nos consumidores, no comportamento destes e na formação de preço com base na oferta e demanda.
A macroeconomia analisa a economia como um todo. Melhor dizendo, cuida do que está no externo das empresas, mas que não deixam de influenciar. Por exemplo, o desempenho econômico do país, como PIB, inflação, empregabilidade, renda nacional, etc. influenciam também taxas de juros, impostos, e desenvolvimento social do país.
A política macroeconômica, como toda política possui metas a serem atingidas. Dentre essas metas temos: alto nível de emprego, estabilidade de preços, distribuição da renda e crescimento econômico.
Para atingir as metas citadas anteriormente a política macroeconômica possui alguns instrumentos. São eles as políticas fiscal, monetária, cambial e comercial e de rendas, que envolvem a atuação do governo.
Política Fiscal :Diz respeito aos instrumentos disponíveis pelo governo para a arrecadação de impostos e contribuições, e o controle de suas despesas. Ela também é utilizada para estimular ou inibir os gastos do setor privado.
Política Monetária: Nesta, o governo atua sobre a quantidade de moeda e títulos públicos, sendo os recursos disponíveis a sua emissão, compra e venda de títulos, regulamentação sobre crédito e taxas de juros, entre outros.
Política Cambial e Comercial: Ambas atuam sobre o setor externo da economia. A política Cambial diz respeito a ação do governo sobre a taxa de câmbio. O governo fixa ou permite que a taxa de câmbio seja flexível, através do Banco Central. A política Comercial refere-se aos instrumentos que estimulam as exportações – estímulos fiscais e taxas de juros subsidiadas – e ao controle das importações – tarifas e barreiras maiores.
Política de Rendas: Refere-se a interferência do governo na formação de renda, através do controle e congelamento dos preços. Esse controle sobre os preços e salários é obtido através do combate ao aumento persistente e generalizado nos preços, que é a inflação. As políticas antiinflacionárias brasileiras são o salário mínimo, o congelamento de preços e salários etc.
Em meio a todo esse cenário, há ainda espaço para o contraditório. Deseja-se um mundo diferente, livre das amarras em que se colocaram os seres humanos. Luta-se para pensar alternativas sociais diferentes, onde a vida seria independente das coisas. Busca-se, como neste ensaio, refletir um pouco sobre a história da economia. Mas esbarra-se nas dificuldades de um mundo de apelos introjetados nos inconscientes, como se não se pudesse existir a não ser pelas coisas que estão fora de nós e nos são estranhas. E, na maior parte das vezes, nesse processo, a contradição surge quando sucumbimos aos apelos hedonistas de consumo de tudo, até das pessoas.
É preciso, talvez, quando reflete-se sobre a história econômica, resgatar as utopias, e com elas a noção de que se precisa lutar para a superação do sistema mercantil do capital. E lutar contra o capital não é rivalizar com alguns indivíduos, mas é lutar para recuperar o que de mais humano e racional perdemos com o reinado do dinheiro: a afetividade das e nas relações humanas. Em outras palavras, de forma bem pueril, resgatar o amor. Tem-se de redescobrir a natureza humana, uma possível essência afetiva e criativa do homem, que estabeleça relações pacíficas e cooperativas não só entre os indivíduos, mas entre estes e o meio ambiente. Marx nunca quis que fôssemos contra o ser humano, mas contra aquilo que o ser humano criou: o dinheiro como fim em si mesmo, o capital, as coisas pelas coisas, o trabalho como fim em si mesmo, a voracidade do ter e do dominar.
Faz-se necessário pensar também um reordenamento entre as nações, pois o desenvolvimento capitalista recente, marcado por uma internacionalização dos negócios e das finanças sob a égide norte-americana, produziu uma polarização mundial que tem seu exemplo extremo na Guerra do Iraque e no mal-estar generalizado vinculado à violência e aos problemas do meio ambiente.
É preciso, portanto, repensar a própria teoria econômica e seus paradigmas. Num sentido forte, retomar o humanismo que caracterizou o liberalismo smithiano e o marxismo generoso de suas origens. Torna-se, portanto, imperativo reconfigurar as relações que os indivíduos estabelecem entre si e com a natureza. Assim, talvez se possa construir a introdução de uma nova história econômica.
CONCLUSÃO
A administração de empresas distingue-se da administração pública, na medida em que a primeira se interessa pelas unidades produtivas, enquanto que a segunda tem como objeto o aparelho do Estado, do qual devem ser excluídas as empresas estatais. A administração pública, por sua vez, pode concentrar sua atenção no aumento da racionalidade interna do aparelho burocrático estatal, ou pode orientar-se para o estudo das políticas públicas definidas pelo governo, ou seja, pela elite dirigente do Estado. Nesse momento, a administração pública aproxima-se ainda mais da ciência política e da economia política.
No limite, na medida em que a sociedade tenda a se estatizar de forma total, administração pública, ciência política e economia política deixam de ter objetos de estudo e áreas de atuação claramente distintas. Mas é arriscado prever esse limite porque, mesmo em uma formação social onde o modo estatal ou tecnoburocrático de produção é claramente dominante, é possível separar o Estado da sociedade. E a consciência de que esta separação é essencial para a liberdade e a democracia é comum tanto às ideologias burguesas quanto às socialistas. Só uma ideologia tecnoburocrática extremada poderia ignorar este fato. 
Muitas vezes o que temos pode já ser a melhor forma de administraras despesas e receitas, contudo, apenas não se está controlando como de fato deveria estar. Pessoas são indispensáveis neste processo, elas precisam estar comprometidas com o resultado e entender onde é necessário colocar esforços naquele momento, a fim de obter resultados mais rápidos e consistentes.
Diante das ideias até aqui apresentadas, pode-se pensar que a possibilidade da Economia Solidária constituir-se em um modelo de gestão social passa pela afirmação e reconhecimento dos valores que a sustentam, os quais talvez possam ser reunidos em um único termo: democracia participativa.
O controle coletivo dos meios de produção; a gestão e controle coletivos sobre a produção e os bens e/ou serviços produzidos; a luta pelo direito ao trabalho; a preocupação com um desenvolvimento econômico e social sustentável e justo e a instituição de uma política pública conduzida pelos próprios trabalhadores da ES, em parceria com o Estado e demais setores da sociedade, implica na ampliação da democracia. O que só acontece mediante a ampliação da participação dos diferentes segmentos sociais, principalmente daqueles que se encontram à margem de uma série de serviços e de direitos sociais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Continue navegando