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Colecistite aguda

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Colecistite aguda 
Epidemiologia 
• Mulheres são mais acometidas até os 50 anos, depois iguala entre os sexos. 
 
Patogênese 
 Inicia com obstrução do cálculo no infundíbulo  aumenta a pressão intraluminal  obstrução venosa e 
linfática  edema, isquemia e ulceração da parede  infecção bacteriana secundária (segundo o professor tem que 
ter bactéria)  perfuração e necrose. 
• Perfuração pode seguir 3 cursos: 
1. Coleperiperitônio com peritonite difusa. 
2. Bloqueio do processo inflamatório com abscesso pericolecístico. 
3. Extensão do processo inflamatório para outra víscera, formando fístula (principalmente duodeno). 
 
Quadro clínico 
• Paciente típico: mulher de meia idade com quadros de dor biliar prévios, que agora tem dor constante e febre. 
• Pode ser assintomático. 
• Cólica biliar que com o decorrer do quadro deixa de ser em cólica e passa a ser constante, dói muito. Dor 
inicia em epigástrio e migra para HCD. Pode persistir por mais de 6 horas. Acompanhada de febre (diferencial 
da crônica; não tão alta), náuseas e vômitos. 
• Sinal de Murphy positivo (na crônica e na colelitíase não tem). 
• Sinal do Plastrão: massa palpável em HCD: abscesso pericolecístico, carcinoma de VB e colangite obstrutiva. 
 
Laboratório 
✓ Hemograma com leucocitose: suspeitar de perfuração na leucometria muito alta. 
✓ Bilirrubina GERALMENTE NORMAL (pode impedir saída de bilirrubina às vezes). 
✓ Amilase geralmente normal. 
✓ Enzimas hepáticas geralmente normal. Pode ter aumento discreto de FA e AST. 
 
Imagem 
• Primeiro exame a ser pedido: ultrassom = cálculo, espessamento de parede, líquido perivascular, sinal de 
Murphy ultrassonográfico. 
o Clínica + US já é diagnóstico. 
• Melhor exame é a cintilografia das vias biliares, mas não precisa fazer se já é suspeito na USG. 
• TC tem precisão ruim. 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
❖ Hospitalar. 
❖ Colecistectomia: antes ATB, reidratação. Resolve inflamação com ATB por uns 3 dias e aí opera. 
o Videolaparoscopia = se tiver problema converte. 
 
 
Inflamação aguda da vesícula 
biliar causada geralmente por 
cálculo. 
Diagnóstico diferencial 
Apendicite aguda = pode ser complicação da doença 
calculosa biliar 
UP perfurada (tem pneumoperitônio) 
Pancreatite aguda (coexistência muitas vezes) 
Complicações 
❖ Perfuração: perfura com facilidade na isquemia da parede. Dá 
uma peritonite muito grave. 
❖ Abscesso pericolecístico: perfuração contida por aderências. 
❖ Fístula: maior parte das vezes para duodeno. Cálculo pode ir 
até o íleo terminal e gerar um AA obstrutivo. Aí tem que abrir 
a válvula ileocecal. Íleo terminal é a parte + estreita do TGI. 
Tipos especiais de colecistite 
➔ Alitiásica (5-10%). 
➔ Enfisematosa (gás na parede da vesícula): grave, ocorre mais em imunossuprimidos. Maioria dos pacientes é idosa. 
Clostridium perfingi. Pode gangrenar, tem que agir rápido. 
➔ Tifoidea 
➔ Tumor: tumor que entope ou comprime o dístico. Bem raro.

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