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AD2 - 2019 1 Língua Portuguesa na educação 1

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA (AD 2) 
LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO 1 
2019.1 
 
Prezada aluna, prezado aluno: 
 
Eis a nossa segunda AD deste semestre. Você vai perceber que o objetivo desta Avaliação é auxiliá-lo em seus estudos. Por isso, todas as questões retomam temas estudados e discutidos em nosso material. Observe que seus enunciados pedem a ​produção de textos acadêmicos.​ Por isso, adeque suas ideias à linguagem exigida no meio acadêmico e ao gênero discursivo proposto. Não responda em tópicos e, se usar citações, faça-o da maneira adequada, sem cópias não identificadas. Caso tenha dúvidas sobre como deve ser um texto acadêmico, procure sua professora presencial ou as professoras que atuam a distância. Observe também que os enunciados das questões apresentam orientações que visam a lhe auxiliar na organização de seus textos e, consequentemente, na organização de seus estudos. Acreditamos​ que, desta forma, você terá mais elementos para estudar determinados pontos relevantes da disciplina e, se necessário, discuti-los com as professoras de nossa equipe, em seu polo ou na tutoria a distância, pelo telefone ou pela plataforma. 
 
E atenção​: Temos percebido, cada vez com mais frequência que, durante a elaboração das ADs de nossa disciplina, alguns alunos simplesmente copiam, palavra por palavra, trechos retirados do material didático da disciplina, de artigos e/ou capítulos de livros e, ainda, de quaisquer materiais encontrados em buscas pela Internet. Eles vêm nos dizendo que, provavelmente, alguns alunos desconhecem que essa prática é considerada plágio e que plágio é crime... Por isso, se precisar de ajuda, procure as professoras! Elas estão sempre dispostas a ajudá-lo, para que não seja necessário recorrer a essa prática. ​Caso qualquer plágio seja notado em sua AD, ela será zerada. 
 
E mais atenção: ​Observe que, na plataforma, orientamos você a postar a sua avaliação em documento de texto (.doc; .docx; .odt; etc.), ou seja, não faça a postagem de sua avaliação em PDF. Também não se esqueça de fechar o envio de seu documento. Documentos enviados, na plataforma, como rascunho não podem ser corrigidos. 
 
QUESTÃO 1 (3 pontos) 
 
Considerando os textos lidos por você em nossa disciplina, avalie as propostas de trabalho abaixo apresentadas em livros didáticos e em materiais encontrados na internet. Para isso, disserte teoricamente sobre os seguintes tópicos e, em seguida, analise as atividades com base neles: 
 
relações sociais e linguísticas entre fala e escrita; 
a relação entre o trabalho com a oralidade e o trabalho com a variação linguística em aula; c) a noção de gêneros orais. 
 
 
 
 
	ATIVIDADE 1
 
	ATIVIDADE 2 
 
	ATIVIDADE 3 
 
	ATIVIDADE 4 
 
 
 
 
 Segundo o PCN o domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.
 No que se refere o trabalho com a oralidade e o trabalho com a variação linguística em aula, o PCN diz que há muitos preconceitos decorrentes do valor social relativo que é atribuído aos diferentes modos de falar: é muito comum se considerarem as variedades linguísticas de menor prestígio como inferiores ou erradas. 
Portanto para o PCN, a questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas. É saber, portanto, quais variedades e registros da língua oral são pertinentes em função da intenção comunicativa, do contexto e dos interlocutores a quem o texto se dirige. A questão não é de correção da forma, mas de sua adequação às circunstâncias de uso, ou seja, de utilização eficaz da linguagem: falar bem é falar adequadamente, é produzir o efeito pretendido.
 Os PCN nos mostra as instituições sociais que fazem diferentes usos da linguagem oral: um cientista, um político, um professor, um religioso, um feirante, um repórter, um radialista, enfim, todos aqueles que tomam a palavra para falar em voz alta, utilizam diferentes registros em razão das também diferentes instâncias nas quais essa prática se realiza. A própria condição de aluno exige o domínio de determinados usos da linguagem oral. 
 Logo, no que diz respeito a relação do trabalho com a oralidade e o trabalho com a variação linguística na sala de aula, o PCN deixa claro que, cabe à escola ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral nas diversas situações comunicativas, especialmente nas mais formais: planejamento e realização de entrevistas, debates, seminários, diálogos com autoridades, dramatizações, etc. Trata-se de propor situações didáticas nas quais essas atividades façam sentido de fato, pois seria descabido “treinar” o uso mais formal da fala. A aprendizagem de procedimentos eficazes tanto de fala como de escuta, em contextos mais formais, dificilmente ocorrerá se a escola não tomar para si a tarefa de promovê-la.
 E sobre os gêneros, o PCN os definem como famílias de textos que possuem características, finalidades e contextos comuns. E, segundo os PCN, a escola deve organizar-se, para que, ao longo do ensino fundamental, “cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações” (1998, p. 19). Para o desenvolvimento dessas habilidades, o trabalho com textos é visto como algo essencial, uma “unidade de ensino” importantíssima que serve de instrumento fundamental para a aprendizagem. O documento sugere que o trabalho escolar se realize a partir de textos que dão conta de diferentes finalidades no processo de comunicação, ou seja, a partir das dimensões discursivas de textos de diferentes gêneros.
 Ao tratar da oralidade, os PCN recomendam atividades que promovam a escuta dos mais variados gêneros orais, bem como atividades que promovam a produção de textos orais em sala que se utilizem dos gêneros orais públicos tanto no trabalho com projetos de Língua Portuguesa como em outras disciplinas.
 
 Nas atividades expostas acima, fica explícito o trabalho com as relações sociais e linguísticas entre fala e escrita; a relação entre o trabalho com a oralidade e o trabalho com a variação linguística em aula; e os gêneros orais. Em ambas as atividades é trabalhado a oralidade e a relação social do aluno, na qual está sendo incentivado a se expressar oralmente e se relacionando socialmente com o colega, como instrui o PCN. Também está sendo trabalhando os gêneros orais 
QUESTÃO 2 (3 pontos) 
 
Considerando os textos lidos por você em nossa disciplina, avalie as propostas de trabalho abaixo apresentadas em livros didáticos e em materiais encontrados na internet. Para isso, disserte teoricamente sobre os seguintes tópicos e, em seguida, analise as atividades com base neles: 
o lugar da reflexão no caminho metodológico uso-reflexão-uso; 
a diferença entre análise linguística e ensino de gramática; 
a relação entre análise linguística e ensino de leitura. 
 
	ATIVIDADE 1 
 
	ATIVIDADE 2 
 
 
	ATIVIDADE 3 
 
	ATIVIDADE 4 
 
 
 Os PCN sugerem, como metodologia para o trabalho com os objetos de ensino de Língua Portuguesa, partir de atividades que envolvam o uso da língua, como produção e compreensão de textos orais e escritos em diferentes gêneros discursivos textuais, seguidas de atividades de reflexão sobre a língua e a linguagem a fim de aprimorar as possibilidades de uso, ou seja uso-reflexão-uso.
 No que se refere a diferença entre análise linguística e ensino de gramática, o PCN diz queas atividades de análise linguística são aquelas que tomam determinadas características da linguagem como objeto de reflexão. Essas atividades apoiam-se em dois fatores: a capacidade humana de refletir, analisar, pensar sobre os fatos e os fenômenos da linguagem; e, a propriedade que a linguagem tem de poder referir-se a si mesma, de falar sobre a própria linguagem.
 Segundo o PCN a análise linguística refere-se a atividades que se pode classificar em epilinguísticas e metalinguísticas. Ambas são atividades de reflexão sobre a língua, mas se diferenciam nos seus fins. Nas atividades epilinguísticas a reflexão está voltada para o uso, no próprio interior da atividade linguística em que se realiza. Um exemplo disso é quando, no meio de uma conversa um dos interlocutores pergunta ao outro “O que você quis dizer com isso?”, ou “Acho que essa palavra não é a mais adequada para dizer isso. Que tal...?”, ou ainda “Na falta de uma palavra melhor, então vai essa mesma”. Já as atividades metalinguísticas estão relacionadas a um tipo de análise voltada para a descrição, por meio da categorização e sistematização dos elementos linguísticos. Essas atividades, portanto, não estão propriamente vinculadas ao processo discursivo; trata-se da utilização (ou da construção) de uma metalinguagem que possibilite falar sobre a língua. 
 E a gramática é um sistema de regras para gerar frases bem formadas, relacionando escrita, sons e significados. A gramática é o resultado do esforço de sistematização da língua. Dessa forma a diferença entre análise linguística e gramática é que a análise linguística são reflexões quanto ao uso correto da língua, e o ensino da gramatica é um estudo rigoroso com um conjunto de regras, na qual são necessários para escrever corretamente.
 Contudo segundo os PCN a relação entre análise linguística e ensino de leitura, está relacionado às atividades de leitura. O trabalho de reflexão sobre a língua é importante por possibilitar a discussão sobre diferentes sentidos atribuídos aos textos e sobre os elementos discursivos que validam ou não essas atribuições de sentido. Uma prática fundamental de análise e reflexão sobre a língua, que tem relação com a produção oral e com a prática de leitura, é a recepção ativa, prática que, cada vez mais, torna-se uma necessidade, especialmente no que diz respeito aos textos veiculados pelos meios de comunicação de massa. Nesse caso, possibilita o reconhecimento do tipo de linguagem característica, a interpretação crítica das mensagens ou a identificação do papel complementar de elementos não-linguísticos, como a imagem e a trilha sonora, para conferir sentido às mensagens veiculadas. A compreensão crítica é algo que depende do exercício de recepção ativa: a capacidade de, mais do que ouvir, ler com atenção, trabalhar mentalmente com o que se ouve ou se lê. Trata-se de uma atividade de produção de sentido que pressupõe analisar e relacionar enunciados, fazer deduções e produzir sínteses: uma atividade privilegiada de reflexão sobre a língua. É possível estabelecer, por meio da recepção ativa, a relação de elementos não-linguísticos com a fala, identificar aspectos possivelmente relevantes aos propósitos e intenções de quem produz o texto ou inferir a intencionalidade implícita. 
 Dessa forma a relação da análise linguística e leitura estão interligadas, pois através da leitura refletimos sobre tudo.
 Em relação as atividades propostas acima, percebe-se na atividade 1 que é trabalhado o uso reflexão, nas atividades 2, 3 e 4 é trabalhado o ensino da gramática. Ambas as atividades também trabalham a análise linguística e o ensino da gramática como propõe o PCN. Dessa maneira as atividades foram elaboradas de maneira a levar o aluno a refletir o uso, fazer uma leitura das palavras e analisa-las, com o intuito de levar os alunos a escrever corretamente, de acordo com as regras gramaticais.
Fonte: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf 
BOA SORTE E BOM TRABALHO!

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