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Planejamento de Cardápios para Indivíduos Adultos Planejamento de cardápio para indivíduos usando Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes – DRI) Indivíduo Alguma consideração especial? Não Sim Planejar para que RDA ou AI sejam alcançados segundo idade e sexo. Anemia (ferro, B12, ác.fólico) Vegetariano (ferro, cálcio, B12) Obstipação (fibras e água) Atleta (ferro e cálcio) Planejamento da Intervenção Nutricional 1. Considerar diagnósticos Nutricional e clínico; 2. Definir os objetivos da intervenção para cada diagnóstico; 3. Selecionar estratégias e métodos de intervenção/conduta (na conduta nutricional, o nutricionista tomará a decisão dietoterápica para o cliente); 4. Adequar as recomendações segundo diretrizes e consensos nacionais e internacionais atualizados. Planejamento da Intervenção Nutricional Desenvolvimento Prático • Adequar macronutrientes e micronutrientes; • Planejar as refeições; • Utilizar lista de substituições de alimentos; • Avaliar a necessidade de indicação de suplementos e complementos alimentares; • Estimular a prática de atividade física. Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado de Nutrição. São Paulo : Associação Brasileira de Nutrição, 2014. Planejamento da Intervenção Nutricional Plano de Cuidado Diagnósticos Objetivos Método/Conduta Acompanhamento Aval.resultados Excesso de GC/ sobrepeso Emagrecimento - Dieta Hipocalórica - Reduzir açúcar e gordura Reavaliação em 1 mês Obstipação int. Regularizar RI Aumentar ingestão de fibras e água Reavaliação em 15 dias Hipercolesterolemia Adequar perfil lipídico - Reduzir consumo de ác.graxos saturados; - Alimentos funcionais -Repetir exames após 3 meses. - Encaminhar p/ cardiologista. Planejamento da Intervenção Nutricional Plano de Cuidado Diagnósticos Objetivos Método/Conduta Acompanhamento Aval.resultados Anemia Normalizar hemograma -Aumentar ingestão de ferro heme; -Vit.C + ferro não heme; -Evitar fatores Antinutricionais. Reavaliação em 15 dias Hiperglicemia Reduzir glicemia -Reduzir consumo de açúcares; -Aumentar consumo de fibras; -Baixo índice glicêmico -Repetir exames após 3 meses. - Encaminhar p/ endocrinologista Execução da Intervenção Nutricional • Desenvolver plano em conjunto com o paciente; • Propor mudanças comportamentais (condutas e estratégias); • Elaborar e registrar prescrição dietética e as anotações do cuidado nutricional; • Definir ações profissionais: executar diretamente, delegar ou coordenar os cuidados realizado por outros ou colaborar com os demais profissionais da equipe. Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado de Nutrição. São Paulo : Associação Brasileira de Nutrição, 2014. Execução da Intervenção Nutricional • Desenvolver plano em conjunto com o paciente; • Propor mudanças comportamentais (condutas e estratégias); • Elaborar e registrar prescrição dietética e as anotações do cuidado nutricional; • Definir ações profissionais: executar diretamente, delegar ou coordenar os cuidados realizado por outros ou colaborar com os demais profissionais da equipe. Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado de Nutrição. São Paulo : Associação Brasileira de Nutrição, 2014. Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado de Nutrição. São Paulo : Associação Brasileira de Nutrição, 2014. Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado de Nutrição. São Paulo : Associação Brasileira de Nutrição, 2014. GRUPOS DE ALIMENTOS LEGENDA ❖ Densidade de nutrientes normalmente mais alta (primeira opção, ótima). ❖ Densidade de nutrientes moderada (segunda opção, razoável). ❖ Densidade de nutrientes baixa (limitar escolhas) PÃES, CEREAIS, OUTROS PROTUDOS À BASE DE GRÃOS, TUBERCULOS E RAÍZES ✓Fontes de carboidratos complexos, riboflavina, tiamina, niacina, folato, ferro, proteínas, magnésio e fibras. WHITNEY,E.; ROLFES,S.R. 2008. RAÍZES PÃES, CEREAIS E OUTROS PROTUDOS À BASE DE GRÃOS ❖ Cereais integrais (trigo, aveia, cevada, centeio, cuscuz etc) ❖ Biscoitos e bolachas, panqueca, granola, cereais previamente adoçados etc. ❖ Bolos, tortas doces e salgadas, croassants, rosquinhas (donut) etc. WHITNEY,E.; ROLFES,S.R. 2008. Hortaliças e Leguminosas ✓Fontes de vitamina A, C, folato, potássio, magnésio e fibras. ✓Comer folhas verdes escuras e leguminosas várias vezes por semana. WHITNEY,E.; ROLFES,S.R. 2008. Hortaliças ❖ Broto de feijão, brócolis, repolho, cenoura, couve flor, pepino, berinjela, ervilha, espinafre, mostarda, couve etc. ❖ Batata doce caramelada ❖ Batata frita, tempurá de legumes, batata gratinada, salada de batatas. WHITNEY,E.; ROLFES,S.R. 2008. Frutas Fontes de vitamina A, C, folato, potássio e fibras. WHITNEY,E.; ROLFES,S.R. 2008. Frutas Fontes de vitamina A, C, folato, potássio e fibras. ❖Maçã, damasco, banana, goiaba, kiwi, laranja, mamão, abacaxi, melancia, ameixa etc. ❖ Frutas congeladas ou enlatadas (em calda), sucos adoçados, frutas secas, coco, abacate, azeitona. ❖ Suco de fruta adoçado e bebidas à base de frutas, com pouca fruta e muito açúcar. WHITNEY,E.; ROLFES,S.R. 2008. Carne vermelha, aves, peixes e substitutos. Fontes de proteína, fósforo, vit.B6 e B12, zinco, ferro, niacina e tiamina WHITNEY,E.; ROLFES,S.R. 2008. São fontes de ácidos graxos saturados e colesterol. Carne vermelha, aves, peixes e substitutos. ❖ Aves sem pele, peixes, moluscos, clara de ovo. ❖ Carne vermelha magra (cordeiro, porco e filé sem gordura), aves (carne escura, sem pele), ovo inteiro, tofu etc ❖ Embutidos, bacon, peixe e aves fritas. WHITNEY,E.; ROLFES,S.R. 2008. Leite, queijo e iogurte Fontes de cálcio, proteína, fósforo, vit.B12 e riboflavina. WHITNEY,E.; ROLFES,S.R. 2008. Podem ser fontes de ácidos graxos saturados e colesterol. Leite, queijo e iogurte Fontes de cálcio, proteína, fósforo, vit.B12 e riboflavina. ❖ Leite desnatado ou com 1 % de gordura, leite de soja fortificado, queijos sem gordura. ❖ Leite com 2% de gordura e produtos com pouca gordura. ❖ Leite integral e derivados. WHITNEY,E.; ROLFES,S.R. 2008. Gorduras, doces e bebidas alcoólicas ❖Limitar consumo de todos. WHITNEY,E.; ROLFES,S.R. 2008. Cálculo de Adequação de Dietas PROTEÍNAS NDPCAL (Net Dietary Protein Calories) NDPCAL NDPCAL NDpCal%: representa quanto do total calórico de uma dieta está em forma de proteína utilizável. Segundo Platt et al. (1961): NDpCal% 9% - recomendado para grupos vulneráveis 6% - recomendado para grupos não vulneráveis NDPCAL ❖ Valores de referência → entre 6 e 12 NDPCal% ❖ Valores abaixo de 6 - dieta pode alto teor de proteínas de origem vegetal ou baixo teor de proteínas totais. ❖ O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT/MT 1976), define um NDpCal% mínimo de 6% Informações complementares para os cálculos: Alimento Calorias (Kcal/100g de alimento) Proteínas (g/100g de alimento) Arroz polido cozido 167 2,3 Feijão 67 4,4 Alface 15 1,3 Tomate 21 0,8 Batata 75 1,8 Carne de vaca magra 146 21,5 Óleo vegetal 884 - Fonte: ENDEF. Tabelas de composição de alimentos. 4a. edição. Rio de Janeiro: IBGE, 1996. EXERCÍCIO: Calcule o Valor Calórico Total (VCT) ou VET, PTN(g) e %PTN da refeição a seguir: Almoço 2 Arroz cozido:130g Feijão cozido :90g Carne magra: 100g Alface: 15g Tomate : 50g Óleo vegetal : 15g Almoço 1 Arroz cozido–200g Alface – 15g Tomate – 50g Batata – 120g Óleo vegetal – 15g
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