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ESTADO DO CEARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXADÁ
Rua Tabelião Enéas, 649 – Altos – Centro – Fone: (88) 3412 3864 – Quixadá – Ceará
AUTÓGRAFO DE LEI No 1.904 DE 14 DE ABRIL DE 2000.
DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO, USO E 
OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE 
QUIXADÁ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o - Esta lei tem por objetivo estabelecer normas relativas ao parcelamento, uso e 
ocupação do solo do Município de Quixadá. 
Art. 2o - Ficam sujeitas às disposições desta Lei a execução de quaisquer modalidades de 
parcelamento, de arruamentos, de edificações públicas e particulares, bem como a realização de 
quaisquer planos, projetos, obras e serviços públicos e particulares, que afetem, por qualquer meio, 
direta ou indiretamente, a organização físico-territorial da cidade.
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 3o - Para o efeito de aplicação das normas de parcelamento, uso e ocupação do solo, 
constantes desta Lei, as seguintes expressões ficam assim definidas:
I- acesso é a interligação para veículos ou pedestres, entre: 
a) logradouro público e propriedade privada; 
b) propriedade privada e áreas de uso comum em condomínio; 
c) logradouro público e espaços de uso comum em condomínio;
II- alinhamento é a linha divisória existente entre o terreno de propriedade particular ou 
pública e o logradouro público;
III- alvará é o documento expedido pela Prefeitura que licencia a execução de obras ou 
funcionamento de atividades sujeitas à fiscalização municipal;
IV- áreas institucionais são áreas do loteamento destinadas a implantação de 
equipamentos comunitários;
V- áreas verdes são as áreas do loteamento destinadas a praças, jardins, faixas de 
preservação e outros fins da mesma natureza, visando assegurar condições ambientais e 
paisagísticas, podendo ser parcialmente utilizada para implantação de equipamentos 
comunitários;
VI- classe da via é a identificação da via pela sua função no sistema viário urbano do 
município;
VII- coeficiente de aproveitamento é a relação entre a área parcial de uma edificação e a 
área total da gleba ou lote;
VIII- construção é a obra de edificação nova, autônoma, sem vínculo funcional com 
outras edificações existentes no lote;
IX- demolição é a execução de obra que resulta em destruição, total ou parcial de uma 
edificação;
ESTADO DO CEARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXADÁ
Rua Tabelião Enéas, 649 – Altos – Centro – Fone: (88) 3412 3864 – Quixadá – Ceará
 X- desdobro é a subdivisão da área de um lote, integrante de loteamento ou 
desmembramento aprovado, para a formação de novo ou novos lotes;
XI- desmembramento é subdivisão de glebas em lotes destinados à edificação, com 
aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique a abertura de novas 
vias e logradouros públicos nem o prolongamento, modificação ou ampliação das já 
existentes;
XII- eixo de via é a linha que, passando pelo seu centro, é eqüidistante dos alinhamentos;
XIII- equipamentos comunitários são espaços públicos, destinados à educação, cultura, 
saúde, lazer, assistência social e similares;
XIV- estacionamento é a área coberta ou descoberta, destinada à guarda de veículos, de 
uso privado ou coletivo e constituído pelas áreas de vagas e circulação;
XV- faixa de domínio público é a área de terreno necessária à construção e operação de 
rodovias ou ferrovias e que se incorpora ao domínio público;
XVI- faixa non aedificandi é a limitação que não retira a propriedade nem impede que o 
dono da terra a utilize em qualquer outro fim que não seja a edificação na faixa 
estabelecida, nela ficando garantida a passagem de agentes da administração para 
verificação e proteção do domínio público;
XVII- frente de lote é a divisa lindeira a via oficial de circulação de veículos ou 
logradouro público;
XVIII- fundo de lote é a divisa oposta à frente;
XIX- gabarito é a medida que limita ou determina a altura das edificações e/ou o número 
de seu pavimentos;
XX- gleba é a porção de terra urbana que ainda não foi objeto de parcelamento do solo;
XXI- habitação multifamiliar é a edificação projetada para a habitação permanente de 
mais de uma família;
XXII- habitação unifamiliar é a edificação projetada para a habitação permanente de 
uma família;
XXIII- índices urbanísticos são taxas, quocientes, índices e outros indicadores 
estabelecidos com o objetivo de disciplinar a implantação de atividades e 
empreendimentos no município;
XXIV- infra-estrutura básica são os equipamentos urbanos de escoamento das águas 
pluviais, redes de esgoto sanitário e abastecimento de água potável, e de energia elétrica 
pública e domiciliar e as vias de circulação pavimentadas ou não;
XXV- largura de uma via é a distância entre os alinhamentos da via;
XXVI- lindeiro é o que se limita ou é limitrofe.
XXVII- logradouro público é o espaço livre, assim reconhecido pela municipalidade, 
destinado ao trânsito, tráfego, comunicação ou lazer públicos;
ESTADO DO CEARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXADÁ
Rua Tabelião Enéas, 649 – Altos – Centro – Fone: (88) 3412 3864 – Quixadá – Ceará
XXVIII- lote é o terreno servido de infra-estrutura básica, cujas dimensões atendam aos 
índices urbanísticos definidos pelo Plano Diretor ou lei municipal para a zona em que se 
situe;
XXIX- loteamento é a subdivisão de glebas em lotes destinados à edificação, com a 
abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, 
modificação ou ampliação das vias já existentes;
XXX- lotes edificáveis são as parcelas de terreno agrupadas em quadras resultantes de 
loteamentos ou desmembramentos destinados à ocupação e que devem, necessariamente, 
fazer frente a logradouro público;
XXXI- lotes populares são as parcelas de terreno agrupadas em quadras resultantes de 
loteamentos ou desmembramentos destinados a ocupação por programas de interesse 
social e que devem, necessariamente, fazer frente a logradouro público;
XXXII- mobiliário urbano é o equipamento localizado em logradouros públicos e que 
visa proporcionar maior nível de conforto, segurança e urbanidade à população usuária, 
tais como: abrigos e paradas de ônibus, lixeiras, bancos, cabines telefônicas, caixas de 
coleta de correspondência e equipamentos de lazer.
XXXIII- mutirões habitacionais são programas destinados a execução de unidades 
habitacionais onde a participação da comunidade é requisitada como mão de obra;
XXXIV- ocupação do solo é a implantação do edifício no lote objetivando a realização 
do equilíbrio da densidade urbana de edificação e populacional;
XXXV- parcelamento do solo urbano é a subdivisão de gleba em lote, com ou sem a 
abertura de novas vias, logradouros públicos ou seus prolongamentos. Poderá ser feito por 
loteamento ou desmembramento;
XXXVI- praça é o logradouro público delimitado por vias de circulação e/ou pelo 
alinhamento dos imóveis, sendo criado com o intuito de propiciar espaços abertos em 
região urbana, preferencialmente ajardinados e destinados ao lazer e a recreação 
comunitária;
XXXVII- profundidade do lote é a distância média entre a frente e o fundo do lote;
XXXVIII- projetos especiais são os empreendimentos públicos ou privados que por sua 
natureza ou porte demandem análise específica quanto a sua implantação no município;
XXXIX- quadra é a área resultante da execução de loteamento, delimitada por vias de 
circulação de veículos e logradouros públicos;
XL- reassentamento popular é o programa destinado ao assentamento de populações de 
baixa renda ocupante de área de risco em nova área adequada.
XLI- recuo é a distância medida entre a limite externo da projeção horizontal da 
edificaçãoe a divisa do lote, sendo que o recuo de frente é medido com relação ao 
alinhamento ou, quando se tratar de lote lindeiro a mais de um logradouro público, a todos 
os alinhamentos;
XLII- reforma é a execução de obras e serviços em edificações, que impliquem em 
quaisquer alterações de suas características físicas, na ampliação ou supressão de área 
construída;
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XLIII- remembramento de glebas ou de lotes é a soma das áreas de duas ou mais glebas 
ou lotes para a formação de novas glebas ou lotes;
XLIV- sistema viário do loteamento é o conjunto de vias imprescindíveis à sua 
implantação, de forma a garantir: a integração da gleba loteada com o sistema viário 
existente e projetado; a fluidez do tráfego de veículos e o acesso aos lotes, áreas verdes e 
institucionais;
XLV- taxa de ocupação é a relação percentual entre a área de projeção de uma edificação 
no plano horizontal e a área deste terreno, não sendo computados os elementos 
componentes das fachadas, tais como: pérgulas, jardineiras, marquises e beirais;
XLVI- testada é a distância horizontal entre as duas divisas laterais do lote;
XLVII- urbanização de favelas são intervenções físicas destinadas a dotar de infra-
estrutura básica, áreas públicas ou particulares ocupadas por populações de baixa renda, 
cuja forma de ocupação apresenta-se em desacordo com os padrões de salubridade e 
urbanização;
XLVIII- uso do solo é o resultado de toda e qualquer atividade que implique em 
apropriação de um espaço ou terreno; 
XLIX- via de circulação é o espaço destinado à circulação de veículos ou pedestres, 
sendo que: 
a) via particular é aquela que se constitui em propriedade privada, ainda que aberta ao uso 
público, 
b) via oficial é a que se destina ao uso público, sendo reconhecida, oficialmente, como 
bem municipal de uso comum do povo;
L- zoneamento é a setorização das diversas áreas urbanas, a partir da compatibilização da 
intensidade de uso do solo e de crescimento urbano, com a oferta de infra-estrutura e 
serviços públicos, visando realizar os objetivos definidos no P.D.D.U.;
Capítulo II
Dos Objetivos 
Art. 4º - O plano de organização físico-territorial do Município de Quixadá visa orientar o 
desenvolvimento físico da estrutura urbana, capacitando-a à assegurar condições adequadas às 
atividades humanas.
Art. 5º - São objetivos gerais desta Lei:
I - promover o uso e a ocupação do solo urbano, de forma racional;
II - estimular e orientar o desenvolvimento urbano;
III - organizar o parcelamento do solo;
IV - proporcionar a implantação do processo de planejamento, adotando sistemática de 
acompanhamento permanente e atualização das disposições desta Lei.
Art. 6º - São objetivos específicos desta Lei:
I - definir o zoneamento funcional das zonas urbanas do Município;
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II - definir o uso do solo urbano, indicando locais mais apropriados a cada atividade, 
evitando-se conflitos entre atividades incompatíveis;
III - controlar as densidades a serem atingidas na utilização do solo urbano, com a 
finalidade de otimizar a utilidade de serviços básicos e permitir o adequado alojamento 
populacional;
IV - instrumentalizar o planejamento dos sistemas habitacional e de controle urbano;
V - manter permanente coordenação com órgãos federais, estaduais e municipais, que 
atuam na mesma área, a fim de assegurar a programação e execução integradas de 
investimentos.
TÍTULO II
DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
Capítulo I
Das Disposições Gerais
Art. 7o - As normas de parcelamento do solo urbano do território municipal estabelecidas 
por esta Lei têm a finalidade de adequar as disposições da Lei Federal no 6.766, de 19 de dezembro de 
1979, com as modificações da Lei 9.785, de 1o de fevereiro de 1999, às peculiaridades do Município de 
Quixadá.
Art. 8o - O parcelamento do solo para fins urbanos poderá ser realizado mediante 
loteamento ou desmembramento e será permitido em todo a área definida como perímetro urbano do 
município, com as ressalvas do artigo seguinte.
Parágrafo único - Admite-se, como forma de reorganização de terrenos já parcelados, o desdobro e o 
remembramento.
Art. 9o - Fica vedado o parcelamento para fins urbanos:
I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para 
assegurar o escoamento das águas ou a proteção contra enchentes e inundações;
II - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se 
atendidas a s exigências específicas das autoridades competentes;
II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que 
sejam previamente saneados;
IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;
V - em áreas de preservação ecológica definidas por ato dos Poderes Executivo ou 
Legislativo, ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até sua 
correção;
VI - em áreas institucionais. 
Parágrafo único - Para os efeitos no disposto no inciso I deste artigo, consideram-se áreas 
sujeitas a enchentes e alagamentos aquelas localizadas em cota de nível igual ou inferior às cotas 
máximas de cheia do recurso hídrico que se localizar mais próximo à área.
Art. 10 - Os projetos de parcelamento do solo aprovados pelo Município devem atender 
aos percentuais determinados nesta Lei, levando-se em consideração os seguintes fatores:
I - os percentuais mínimos de áreas públicas reservados são os seguintes:
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a)para sistema viário, igual a 20%;
b)para as áreas institucionais igual a 5%; 
c)para as áreas livres, igual a 15 %.
II - os padrões sanitários de ocupação urbana são os definidos pela NBR 7229 que 
regulamenta a construção e instalação de fossas sépticas e deposição dos efluentes finais;
III - as projeções de adensamentos populacionais são as adotadas em toda a proposta.
CAPÍTULO II
DOS REQUISITOS URBANÍSTICOS PARA LOTEAMENTO
Art. 11 - Em função dos usos predominantes estabelecidos pelo zoneamento e das 
características especiais de sua área de implantação, os loteamentos têm tratamento diferenciado de 
acordo com as peculiaridades de cada zona.
Art. 12 - Na Zona Central fica determinada a área mínima do lote em 125,00m2, com uma 
profundidade mínima de 25,00m e testada mínima de 5,00m.
Parágrafo único - Na Zona Central, a percentagem de terreno a ser reservada nos 
loteamentos para o sistema viário será de 20%, de 15% para as áreas livres e de 5% para as áreas 
institucionais.
Art. 13 - Na Zona Residencial fica determinada a área mínima do lote em 135,00m2, com 
uma profundidade mínima de 30,00m e testada mínima de 4,50m.
Parágrafo único - Na Zona Residencial, a percentagem de terreno a ser reservada nos 
loteamentos para o sistema viário será de 20%, de 15% para as áreas livres e de 5% para as áreas 
institucionais e de 5% para habitação de interesse social.
Art. 14 - No Corredor de Atividade 1 fica determinada a área mínima do lote em 315,00m2, 
com uma profundidade mínima de 35,00m e testada mínima de 9,00m.
Parágrafo único - No Corredor de Atividade 1, a percentagem de terreno a ser reservada 
nos loteamentos para o sistema viário será de 20%, de 15% para as áreas livres e de 5% para as áreas 
institucionais e de 5% para habitação de interesse social.
Art. 15 - No Corredor de Atividade 2 fica determinada a áreamínima do lote em 630,00m2, 
com uma profundidade mínima de 35,00m e testada mínima de 18,00m.
Parágrafo único - No Corredor de Atividade 2, a percentagem de terreno a ser reservada 
nos loteamentos para o sistema viário será de 20%, de 15% para as áreas livres e de 5% para as áreas 
institucionais.
Art. 16 - Os padrões de parcelamento definidos para todas as zonas serão revistos nos casos 
de implantação de programas sociais, tais como urbanização de favelas e mutirões habitacionais.
Parágrafo único - Nos casos de que trata o caput deste artigo, as propostas deverão estar 
acompanhadas de projetos para execução de infra-estrutura básica e instalação de equipamentos 
comunitários essenciais, relativos a saúde, educação, assistência social e lazer.
Art. 17 - O comprimento máximo das quadras deverá ser de até 150m (cento e cinqüenta 
metros) e a largura mínima de 60m (cinqüenta metros).
Art. 18 - Os loteamentos deverão atender, ainda, aos seguintes requisitos:
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I - ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das 
rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa non aedificandi de 15 
(quinze) metros medidos para cada lado, a partir do eixo da faixa de domínio 
correspondente, salvo maiores exigências da legislação específica;
II - as vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes 
ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local.
III - as áreas verdes e as áreas institucionais devem ser limitadas por vias do sistema 
viário e deverão inscrever na sua área um circulo de raio mínimo igual a 5.00m.
Capítulo III
Do projeto de loteamento
Art. 19 - Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado deverá solicitar à 
Prefeitura Municipal que defina as diretrizes para o uso do solo, apresentando, para este fim, 
requerimento contendo:
I - localização do imóvel com amarração através de coordenadas cartográficas em escala, 
no mínimo, de 1:10.000;
II - planta do imóvel, em três vias, devidamente assinadas pelo profissional responsável, 
na escala 1:500 até 1:2.000, com registro no CREA, da responsabilidade técnica do autor 
do levantamento;
III - as divisas da gleba a ser loteada, conforme descrição constante no documento de 
propriedade;
IV - curvas de nível de metro em metro, contando demarcação do perímetro do imóvel 
com indicação de todos os confinantes, ângulos e norte magnético, acompanhado das 
respectivas cadernetas de campo, planilhas de cálculo e memorial descritivo;
V - localização de cursos d'água, bosques, árvores frondosas isoladas, construções e 
demais elementos físicos naturais e artificiais existentes na gleba;
VI - indicação das vias de circulação existentes no entorno da gleba ou incidentes sobre a 
área, amarradas a pontos de referência perfeitamente identificados;
VII - tipo de uso a que o loteamento se destina;
VIII - outros documentos exigidos pelas legislações federal e estadual.
Art. 20 - A Prefeitura Municipal indicará, nas plantas apresentadas pelo interessado, junto 
com o requerimento:
I - o traçado básico do sistema viário principal;
II - a localização dos terrenos destinados às áreas institucionais e às áreas verdes de uso 
público;
III - as faixas de proteção das águas correntes e dormentes dos mananciais, as faixas de 
domínio público de proteção de rodovias e ferrovias, as linhas de transmissão de energia, 
as servidões administrativas, as faixas non aedificandi e outras restrições impostas pelas 
legislações municipal, estadual e federal;
IV - as zonas de uso predominantes na gleba, com os respectivos usos compatíveis.
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§ 1o - A Prefeitura Municipal terá prazo de 30 (trinta) dias para a expedição das diretrizes.
§ 2o - As diretrizes expedidas terão validade por 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data 
de sua expedição, podendo ser prolongado por mais 90 (noventa) dias, ou por prazo superior se assim 
for estabelecido pela Prefeitura Municipal.
Art. 21 - Orientado pelo traçado e diretrizes oficiais, o projeto, contendo desenhos e 
memorial descritivo e cronograma de execução das obras, será apresentado à Prefeitura Municipal, 
acompanhado de certidão atualizada da matrícula da gleba, expedida pelo Cartório de Registro de 
Imóveis competente, de certidão negativa de tributos municipais e do competente instrumento de 
garantia, ressalvado o § 4o, do art. 18 da Lei Federal no 6.766, de 19 de dezembro de 1979, com as 
modificações da Lei 9.785, de 1o de fevereiro de 1999.
§ 1o - Os desenhos conterão:
I - a subdivisão das quadras em lotes, com as respectivas dimensões, numeração, cotas e 
ângulos;
II - o sistema de vias com a respectiva hierarquia;
III - as dimensões lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos, ponto de 
tangência e ângulos centrais das vias;
IV - os perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação, áreas verdes e 
áreas institucionais;
V - a indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos ângulos de 
curvas e vias projetadas;
VI - a indicação em planta e perfis de todas as linhas de escoamento das águas pluviais;
VII - os detalhes do sutamento e outros necessários à implantação do projeto;
VIII - o memorial descritivo.
§ 2o - O memorial descritivo deverá conter, obrigatoriamente:
I - a descrição sucinta do loteamento, com as suas características e a fixação da zona ou 
zonas de uso predominante;
II - as condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e 
suas construções, além daquelas constantes das diretrizes fixadas;
III - a indicação das áreas públicas que passarão ao domínio do município no ato de 
registro do loteamento;
IV - a enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários e dos serviços públicos ou de 
utilidade pública, já existentes no loteamento e adjacências.
§ 3o - Caso se constate, a qualquer tempo, que a certidão da matrícula apresentada como 
atual não tem mais correspondência com os registros e averbações cartorárias do tempo da sua 
apresentação, além das conseqüências penais cabíveis, serão consideradas insubsistentes tanto as 
diretrizes expedidas anteriormente quanto as aprovações conseqüentes.
CAPÍTULO IV
DO PROJETO DE DESMEMBRAMENTO
Art. 22 - Para a aprovação de projeto de desmembramento, o interessado apresentará 
requerimento à Prefeitura Municipal, acompanhado de certidão atualizada da matrícula da gleba, 
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expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis competente, ressalvado o § 4o, do art. 18 da Lei Federal 
no 6.766, de 19 de dezembro de 1979, com as modificações da Lei 9.785, de 1o de fevereiro de 1999, e 
de planta do imóvel a ser desmembrado, contendo:
I - a indicação das vias existentes e dos loteamentos próximos;
II - a indicação do tipo de uso predominante no local;
III - a indicação da divisão de lotes pretendida na área.
Art. 23 - Aplicam-se ao desmembramento, no que couber, as disposições urbanísticas 
exigidas para o loteamento.
§ 1o - Os desmembramentos de gleba de até 10.000m2 (dez mil metros quadrados) ficarão 
isentos de doação de percentuais de áreas públicas.
§ 2o - Os desmembramentos de gleba a partir de 10.000m2 (dez mil metros quadrados) até 
40.000m2 (quarenta mil metros quadrados) serão obrigados a fazerem a doação de áreas públicas à 
Prefeitura, equivalentesa 50% (cinqüenta por cento) dos percentuais definidos para o loteamento em 
cada zona e destinados a área verde e institucional.
CAPÍTULO V
DA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LOTEAMENTO E DESMEMBRAMENTO
Art. 24 - O projeto de loteamento e desmembramento deverá ser aprovado pela Prefeitura 
Municipal, salvo a exceção prevista no artigo seguinte.
Parágrafo único - O projeto aprovado deverá ser executado no prazo constante do 
cronograma de execução, sob pena de caducidade da aprovação.
Art. 25 - Caberá ao Estado do Ceará disciplinar a aprovação, pelo Município, de 
loteamento e desmembramento nas seguintes condições:
I - quando localizados em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos 
mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim 
definidas por legislação estadual ou federal;
II - quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em área limítrofe do 
município, ou que pertença a mais de um município, ou em aglomerações urbanas, 
definidas em lei estadual ou federal;
III - quando o loteamento abranger área superior a 1.000.000 m2 (um milhão de metros 
quadrados).
Art. 26 - A Prefeitura Municipal, atendidas as normas pertinentes em vigor, aprovará o 
parcelamento pretendido no prazo de 60 (sessenta) dias.
Parágrafo único - Transcorrido o prazo sem a manifestação do Poder Público, o projeto 
será considerado rejeitado ou as obras recusadas, assegurada a indenização por eventuais danos 
derivados da omissão.
Art. 27 - Aprovado o projeto de loteamento ou desmembramento a Prefeitura expedirá 
termo de verificação da execução das obras de infra-estrutura mínima, constantes de:
 
I - execução e pavimentação das vias de circulação;
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II - demarcação dos lotes, quadras e logradouros públicos;
III - drenagem de áreas pluviais;
IV - esgotamento sanitário quando o sistema de fossa e sumidouro for inviável;
V - abastecimento d’água;
VI - eletrificação. 
Parágrafo único - Em caso de não execução das obras previstas neste artigo, a Prefeitura 
expedirá termo de aprovação de um cronograma, com a duração máxima de 2 (dois) anos, 
acompanhado de competente instrumento de garantia para a execução das obras.
TÍTULO III
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Capítulo I
Do Zoneamento
Art. 28 - Para os efeitos desta Lei, o Município de Quixadá tem o seu perímetro urbano 
dividido em zonas a seguir individualizadas, com as suas respectivas siglas:
I - Zona Comercial/ZC;
II - Zona de Predominância Residencial/ZR;
III - Zona Residencial Especial/ZRE;
IV - Zona Industrial/ZI;
V - Zona de Proteção Ambiental/ZPA:
a) Zona de Proteção Ambiental 1/ZPA1;
b) Zona de Proteção Ambiental 2/ZPA2;
VI - Corredor de Atividades/CA
a) Corredor de Atividades 1/CA1;
b) Corredor de Atividades 2/CA2;
SEÇÃO I
DA CARACTERIZAÇÃO DAS ZONAS
Art. 29 - A Zona Comercial/ZC engloba exclusivamente a área central de predominância 
comercial da cidade de Quixadá e as quadras adjacentes em processo de transformação de uso, 
conforme planta anexa a esta Lei (Planta de Zoneamento Funcional) e descrita na Seção II.
Art. 30 - São características da Zona Comercial/ZC:
I - consolidação de um centro comercial e de serviços compatível com a atuação regional 
do Município, espacialmente organizado e adequadamente articulado com as demais 
zonas urbanas e com o sistema viário que lhe dá acesso;
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II - estabelecimento de uma maior cota de espaços públicos de circulação e estar para 
pedestres, através dos parâmetros de uso e ocupação do solo que resultam em passeios 
largos, galerias para pedestres e calçadões vedados ao tráfego corrente de veículos.
Art. 31 - A Zona Residencial/ZR se caracteriza pela predominância do uso habitacional, 
sendo também permitidas as atividades de comércio, de serviços locais e de produção industrial não 
poluente de pequeno e médio porte.
Art. 32 - A Zona Residencial Especial - ZRE é uma zona de uso exclusivamente 
residencial, de baixa densidade, que se avizinha a algumas zonas de proteção ambiental.
Art. 33 - A Zona Industrial/ZI é uma zona de uso industrial exclusivo e organizada 
espacialmente de modo a compatibilizar as grandes unidades industriais com as condições de equilíbrio 
ambiental e a ordenar o tráfego de veículos de grande tonelagem pelo espaço urbano, tudo segundo as 
normas próprias elaboradas para Distritos e Áreas Industriais.
Art. 34 - A Zona de Proteção Ambiental/ZPA, de acordo com as suas características, está 
dividida em:
I - Zona de Proteção Ambiental 1/ZPA1, que se destina a proteger os recursos hídricos 
contra poluição, assoreamento, uso e ocupação indevidos, além de preservar sua capacidade 
drenante no território urbano e os remanescentes de mata ciliar ainda existentes em suas 
margens. 
II - Zona de Proteção Ambiental 2 - ZAP2, que tem como função específica proteger os 
principais monólitos situados na área urbana.
Art. 35 - A zona denominada Corredor de Atividades/CA, de acordo com as suas 
características, está dividida em:
I - Corredor de Atividades 1/CA1, com uso predominante de atividades de comércio, 
produção e serviços de pequeno e médio porte, não poluente, determinantes de razoável 
movimentação de veículos;
II - Corredor de Atividades 2/CA2, que se destina, predominantemente, a atividades de 
comércio, de serviços diversificados e especiais de maior porte, com grande movimentação 
de veículos, além de atividades industriais de médio porte e capacidade poluidora inferior 
às exigidas para instalação exclusiva na Zona Industrial/ZI.
SEÇÃO II
DOS LIMITES DAS ZONAS
Art. 36 - Os limites das zonas definidas na presente lei ficam assim estabelecidos:
I – Zona Comercial - ZC: inicia-se na rua Tenente Cravo, no entrocamento com a rua 
Ferreira Araújo, de onde segue no sentido sul até o cruzamento com a rua Dr. Queiroz;
Nesta via, toma o sentido leste até a rua Francisco Figueiredo, onde retoma o sentido sul até 
a rua Juscelino Kubstcheck, na confluência com a rua Júlio Holanda pela qual segue até a 
conexão com a rua Francisco Figueiredo onde continua até a rua Raimundo de Oliveira no 
bairro de Baviera;
Segue por esta via, até.ultrapassar a linha férrea, se projetando na mesma direção pela via 
sem denominação oficial e transpondo a Av. Plácido Castelo, no bairro da Rodoviária, na 
confluência com a rua Estudante Antônio Brito.
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Continua, nesta via, na direção oeste, até encontrar a rua Rui Barbosa, pela qual segue, na 
direção norte até a Avenida José Caetano, onde retoma a direção anterior até seu extremo 
junto a Lagoa do Bispo, onde novamente toma a direção norte, até encontrar a rua 
Francisco Costa, onde volta a direção oeste, até a rua José Capistrano.
Deste ponto, segue, por esta via, na direção Norte, ultrapassando as ruas Basílio Pinto e 
Queiroz Pessoa, até encontrar a projeção da rua Ovídio Maia até a confluência desta 
projeção com a rua Rui Barbosa, por onde segue até encontrar a rua Eliseu Lélis de Souza.
Nesta via toma a direção Nordeste, se projetando até a rua Ferreira de Araújo, de onde 
segue até o ponto original.
II – Zona de Proteção Ambiental 1 - ZPA1: compreende as áreas que integram o Açude do 
Eurípedes e os cursos do rio Sitiá, riacho Japinim e canal de irrigação, com as áreas 
adjacentes a seguir relacionadas.a) Rio Sitiá: áreas ao Norte de sua calha extremada pela via paisagistica projetada entre o 
limite oeste do perímetro urbano e a confluência desta via com a projeção da rua 
Epitácio Pessoa, no bairro São Francisco a partir deste ponto, pelo limite da zona 
residencial especial até a rodovia Ce-265, na saída para Ibicuitinga;
Áreas ao sul do rio Sitiá delimitadas pelo distanciamento de cem metros (100m) do 
eixo do rio; exceto nas áreas de formação de baixios, onde as cotas que definem o 
nível de inundação pelas cheias do rio definirão a largura da zona.
b) Canal de Irrigação / Riacho Japinim
Áreas ao norte e ao sul das suas calhas delimitadas pelo distanciamento de cinquenta 
metros (50m), exceto nas áreas de formação de baixios, onde as cotas que definem o 
nível de inundação pelas cheias do rio definirão a largura da zona.
c) Açudes do Eurípedes - Espelho d’água e áreas margeantes ao açude do Eurípedes, 
limitadas:
Ao norte, pelo distaciamento de cem metros (100m) de sua cota de cheia máxima, entre 
a via Ce-359 e o contorno da estrada do algodão de onde se projeta até o limite leste do 
perímetro urbano; ao sul, pela via paisagística, pela rodovia Ce-265, por onde prossegue 
numa extensão de 1.000 (mil) metros; a partir deste segue por uma linha paralela e 
distante 100 (cem) metros a leste do rio Sitiá até encontrar o limite do perímetro urbano.
III – As Zonas de Proteção Ambiental 2 - ZPA-2, compreendem as áreas onde se situam os 
principais monólitos localizados dentro do perímetro urbano, a seguir relacionados:
a) Pedra do Cruzeiro, na área central da cidade;
b) Monólitos do Eurípedes, situados entre o Açude e o contorno rodoviário da estrada do 
algodão;
c) Os três monólitos, a Noroeste, entre a Ce-060 e a continuação da Av. Plácido Castelo, 
saída para Itapiúna;
d) Monólito do Baixio do Sitiá, continua a faixa de proteção do rio, entre os baixios e a 
continuação da Av. Plácido Castelo, saída sul para Quixeramobim.
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IV – Corredor de Atividades 1 CA1, compreende as faixas de terras de cem metros (100m) , que 
margeiam cada lado dos segmentos de vias expressas propostas para o contorno rodoviário entre o 
limite da zona urbana sul e mesmo limite norte na Ce-060, descontínuas no trecho que transpõe a Zona 
de Proteção Ambiental 1 - ZPA1 do Açude do Eurípedes.
V - Corredor de Atividade 2 - CA2, compreende as faixas de terras de cinquenta metros 
(50m) que margeiam cada lado dos três segmentos de vias arteriais de penetração e de um 
segmento do atual contorno rodoviário, a seguir relacionados:
a) trecho da Ce-060, entre a bifurcação com o atual contorno rodoviário e a zona central, 
exceto onde transpõe a Zona de Proteção 1, do rio Sitiá;
b) Trecho da Ce-359, entre a bifurcação com o contorno rodoviário e o limite da Zona 
Central;
c) Trecho da rua Juscelino Kubstheck entre o contorno rodoviário e o limite da Zona 
Central;
d) Trecho do contorno rodoviário entre a CE-060 e o corredor de atividade 1, proposto.
VI – Zonas de Predominância Residencial
As Zonas de predominância residencial são as áreas descritas e formadas pelos perímetros 
seguintes:
Zonas Residenciais 1 – ZR1: são as áreas propostas para ocupação residencial maior 
densidade - máxima de 250 hab/ha, que cobrirão as áreas identificadas como melhor 
adequadas para ocupação mais imediata, considerando a necessidade de se maximizar os 
investimentos públicos, principalmente os inerentes a infra-estrutura. Serão permitido os 
usos de atividades comerciais, de serviços ou de pequenas indústrias, compatíveis ou 
convenientes ao uso habitacional. Constarão de três grandes áreas:
1) Áreas de expansão imediata oeste, com o seguinte perímetro:
- Inicia-se na confluência da rua Ovidio Maia com rua Raul Barbosa, e segue por esta no 
sentido norte até a av. Estados Unidos, e segue no sentido noroeste até encontrar a via 
arterial oeste projetada; 
- Segue por esta via, na direção sul até a rua projetada, limitrofe da Zona Residencial 
Especial; 
- Segue por esta até o Corredor de Atividades da Av. Plácido Castelo, de onde segue pelas 
vias que delimitam a zona comercial, a oeste da avenida citada, até o ponto inicial.
2) Área de expansão sul, assim delimitada;
- Inicia-se na rua Presidente Vargas, no limite do Corredor de Atividade da Avenida 
Plácido castelo, seguindo por este limite na direção sudoeste até a via coletora projetada, 
por onde segue na direção sudeste até o ponto duzentos metros anterior a avenida 
Presidente Vargas;
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- Deste ponto, segue na direção sudoeste no Campo Novo, até encontrar a extremidade 
oeste da rua E, do conjunto da COHAB, seguindo daí pelos limite oeste das quadras até 
o corredor de atividades 2 do contorno atual da estrada do Algodão;
- Segue pelo limite norte do corredor de atividades - CA2 da estrada do algodão até a 
ferrovia, onde toma a direção norte até o limite da Zona de Proteção Ambiental do Rio 
Sitiá, por onde segue até o ponto inicial;
3) Áreas do Alto São Francisco e Campo Velho
- Inicia-se na confluência da rua Aderaldo Ferreira Araújo com rua Tenente Cravo, e 
segue na direção sul, pelo limite leste da zona comercial até a rua Rodrigues Júnior de 
onde segue por setecentos metros, na direção leste;
- Daí, segue pela projeção da rua Belo Horizonte até encontrá-la, e por ela segue até a rua 
Tenente Cravo, e daí até o ponto inicial, excluído o corredor de Atividades que cruza 
esta área.
As Zonas Residenciais de média-baixa densidade - ZR2, (120 hab/ha), contendo áreas 
topograficamente, favoráveis à expansão, contíguas as áreas de maior densidade, 
próximas a infra-estrutura existente ou proposta:
- Áreas de expansão futura oeste; limitando-se a oeste e ao sul, com a zona rural, a leste, 
com o corredor de atividade do prolongamento da Plácido Castelo, com a zona de 
Proteção Ambiental e com as Zonas Residenciais ZRE e ZR1, e, ao norte com o corredor 
de atividades do contorno rodoviário norte proposto e com a zona residencial ZR3;
- Áreas de expansão futura sul, limitando-se a norte e oeste pelo Corredor de Atividade 
da Av. Plácido Castelo, ao sul pelo Corredor de Atividades do Contorno da estrada do 
Algodão e a leste pela ZR1 do Campo Novo;
- Áreas de expansão futura sudeste, limitando-se a norte pela zona de Proteção Ambiental, e 
leste e sul pelos corredores de Atividades do contorno rodoviário e a oeste pela ZR1 do 
Campo Novo.
- Áreas de expansão futura sul, limitando-se ao Norte pelo Corredor de Atividade 2, da 
estrada do Algodão, a leste e sul pelo Corredor de Atividade 1 do Novo Contorno 
Proposto, e a oeste, pelo Distrito Industrial.
- Áreas de expansão futura centro-nordeste, limitada ao Norte pelo Corredor de Atividade 
da via de Contorno Norte proposto, a leste pela linha férrea e ZR3, a leste e ao sul, pelo 
Corredor de Atividades da BR 122/CE 359.
- Áreas de expansão futura nordeste, limitando-se ao Norte, com a Zona Rural; a leste com 
a ZPA1, ao sul, com o Corredor de Atividades da via de Contorno rodoviário norte 
projetada e a oeste, com a linha férrea e ZR3.
A Zona Residencial Especial - ZRE, interposta entre áreas de alta densidade residenciais 
e comerciais, e as zonas de Proteção Ambiental, terá média densidade (150 hab/ha) que 
atenuará a transição e contribuirá para resguardar a área de interesse ambiental do 
Parque do Rio Sitiá.
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-Limita-se ao norte com ZR1, expansão oeste, com a Zona Comercial, com a ZR1 do 
Alto do São Francisco e com o Corredor de Atividadeda rua Juscelino Kubistcheck, a 
leste e sul com a Zona de Proteção Ambiental - ZPA-1, e a oeste com a ZR2, expansão 
futura oeste.
Zona Residencial R3 - Áreas de baixa densidade (50 hab/ha) e de expansão urbana e que 
compreende as demais áreas localizadas dentro do perímetro urbano.
SEÇÃO II
DAS CATEGORIAS DE USO
Art. 37 - Para os efeitos desta Lei, são estabelecidas as categorias de uso a seguir 
individualizadas, com as respectivas siglas e características básicas:
I - Uso Residencial: é a edificação destinada à moradia ou moradia com uso de comércio 
e/ou serviço, dividindo-se em residencial e misto, os quais se subdividem em:
a) RU- Residencial Unifamiliar - edificações projetadas para a habitação permanente de 
uma família;
b) RM1 - Residencial Multifamiliar 1 - edificações projetadas para a habitação 
permanente de duas famílias em um mesmo lote, podendo ser de forma geminada com 
paredes contíguas ou comuns, ou do tipo duplex, cada uma distribuída em um pavimento, 
tendo as unidades, em ambos os casos, acessos independentes;
c) RM2 - Residencial Multifamiliar 2 - edificações projetadas para a habitação 
permanente de mais de duas famílias em um mesmo lote, agrupadas verticalmente;
d) M1 - Misto 1 - é o uso no mesmo lote de uma edificação classificada como residencial 
Unifamiliar com uma edificação destinada a comércio ou serviço com área de até 150,00 
m2;
e) M2 - Misto 2 - é o uso no mesmo lote de uma edificação classificada como residencial 
Multifamiliar com uma edificação destinada a comércio ou serviço até 150,00m2;
f) M3 - Misto 3 - é o uso no mesmo lote de uma edificação classificada como residencial 
Multifamiliar - RM2 com uma edificação destinada a comércio ou serviço até 150,00m2.
g) M4 - Misto 4 - é o uso no mesmo lote de uma edificação classificada como residencial 
Multifamiliar - RM2 com uma edificação destinada a comércio ou serviço com mais de 
750,00m2.
II - Uso Comercial e Serviços: são as edificações destinadas a abrigar atividades comerciais 
e de prestações de serviços tais como: comércio varejista e atacadista; serviços de 
profissionais liberais; bancários; de hospedagem; de alimentação; de educação; de saúde e 
de manutenção e reparação, classificadas a partir da área total construída e dividindo-se em 
CS1; CS2; CS3. 
a) CS1 - Comércio e serviços 1 - são os equipamentos até 150,00 m2;
b) CS2 - Comércio e serviços 2 - são os equipamentos com mais de 150,00m2 até 
750,00m2;
c) CS3 - Comércio e serviços 3 - são os equipamentos de grande porte , com mais de 
750,00m2;
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III - Uso Industrial: são as edificações destinadas as atividades industriais, agrupadas, 
considerando seu índice poluidor e a área total de construção, dividindo-se em: 
a) I 1 - Industrial 1 - são os estabelecimentos industriais que não produzem poluição 
ambiental e apresentam níveis compatíveis de segurança, de emissão de ruídos e vibrações 
e que, pelas suas características de funcionamento, podem adotar parâmetros semelhantes 
as atividades de comércio e serviços no que se refere a ocupação no lote, condições de 
acesso e estacionamentos, sendo a área de construção máxima permitida de 150,00m2;
b) I 2 - Industrial 2 - são os estabelecimentos industriais que podem produzir poluição 
ambiental necessitando portanto de monitoramento quanto a emissão de ruídos, vibrações 
e produção de resíduos e ainda que, pelas suas características de funcionamento, 
necessitam de parâmetros específicos referentes a ocupação no lote, condições de acesso e 
estacionamentos, espaços para carga e descarga e coleta de lixo, sendo a área de 
construção máxima igual a 1.500,00 m2, quando nas vias coletoras e sem limite de área, 
quando nas vias arteriais;
c) I 3 - Industrial 3 - São os estabelecimentos industriais classificados como de alto índice 
poluidor pelo órgão estadual de meio-ambiente e que terão seus usos restritos aos 
Distritos Industriais.
IV - Atividades Especiais são as atividades de usos variados que, por suas peculiaridades, 
devem ser objeto de estudos específicos, segundo critérios proporcionais ao impacto que 
podem provocar na estrutura urbana do município, dividindo-se em:
a) Usos Institucionais, representados por equipamentos tais como: Quartéis e Academias 
Militares; Universidades; Centro de Convenções; Centro Administrativo; Cemitérios e 
Fornos Crematórios; Matadouros; Centrais de Abastecimento; Estádios Municipais e 
Ginásios Polivalentes;
b) atividades com características do meio rural, tais como as agropecuárias e as extrativas;
c) atividades que se desenvolvem em edificações com área superior a 5.000 m2.
§ 1o - Os estabelecimentos que abrigam atividades administrativas governamentais e não 
governamentais, clubes de serviço, de defesa e segurança; culturais; religiosos; de lazer; recreativos e à 
prática de esportes se incluem na categoria de Uso Comercial e Serviços.
§ 2o - A classificação das atividades industriais seguirá as especificações do órgão estadual 
do meio ambiente.
Art. 38 - De acordo com a zona em que se situa, o uso de uma gleba, de um lote ou de uma 
edificação, aprovado anteriormente à data de vigência desta Lei, será classificado como:
I - conforme, em qualquer zona de uso, adequando-se às características estabelecidas para 
essa zona, seja nela permitido e incentivado;
II - não conforme, em qualquer zona, o uso, a ocupação o aproveitamento da gleba, lote e 
edificação, que sejam inadequados em relação às normas e restrições estabelecidas para 
essa zona e nela não sejam permitidos.
Art. 39 - O uso não conforme poderá ser tolerado, desde que sua existência regular, 
anteriormente à data de vigência desta Lei, seja comprovada, mediante documento expedido pela 
Prefeitura e, quando for o caso, por outros órgãos e entidades estaduais e federais competentes, 
obedecidas as disposições desta Lei.
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§ 1o - não será admitida a substituição do uso não conforme tolerado por qualquer outro uso 
não conforme, que agrave a desconformidade com relação às exigências desta Lei.
§ 2o - Não serão admitidas quaisquer ampliações na ocupação ou aproveitamento do solo, 
admitindo-se, apenas, as reformas essenciais à segurança e à higiene das edificações, instalações e 
equipamentos.
§ 3o - O uso não conforme deverá adequar-se aos níveis de ruídos e de poluição ambiental 
exigíveis para a zona em que esteja localizado, bem como obedecerá aos horários de funcionamento, 
disciplinados pela legislação pertinente.
CAPÍTULO II
DO USO E OCUPAÇÃO DAS ZONAS
Art. 40 - A localização de usos e atividades, bem como os critérios para a ocupação do solo 
do Município de Quixadá estão vinculados ao zoneamento e a classificação viária obedecem às 
disposições constantes desta Lei e seus respectivos anexos.
Art. 41 - O Município ordenará o uso e a ocupação do solo com o objetivo básico de 
promover o desenvolvimento urbano, mediante a adoção dos instrumentos jurídicos estabelecidos nas 
legislações federais e estaduais.
SEÇÃO I
DAS ZONAS RESIDENCIAIS
Art. 42 - As zonas de predominância residencial - ZR, destinam-se aos usos: RU, RM1, 
RM2, e são permitidos os usos M1, M2, M3, CS1, CS2, devendo nela serem atendidos os requisitos 
constantes dos Anexos correspondentes.
SEÇÃO II
DA ZONA COMERCIAL
Art. 43 - Na Zona Comercial são admitidos os usos residenciais,misto, comércio e serviço 
e indústria conforme parâmetros de ocupação constantes da Tabela correspondente.
Art. 44 - As edificações existentes poderão ser reformadas ou serem acrescidas de um 
pavimento, desde que mantidas as suas características quanto aos recuos e taxa de ocupação.
Art. 45 - A Prefeitura Municipal, através do órgão de planejamento urbano, deverá 
promover o cadastro das edificações existentes com registro fotográfico da volumetria e das fachadas 
independentemente do valor arquitetônico.
Art. 46 - Nas novas construções ou nas reformas das edificações existentes os passeios 
deverão ser reconstruídos, seguindo projeto e especificações fornecidas pela Prefeitura Municipal. 
Art. 47 - O recuo de frente exigido para as novas edificações propostas, com até dois 
pavimentos, será o suficiente para liberar um passeio mínimo de 3,00m.
Parágrafo único - As áreas deduzidas para liberar o passeio de 3,00m passarão a integrar as faixas de 
domínio público de uso comum da população.
Art. 48 - O recuo de frente para as edificações com mais de dois pavimentos será medido a 
partir do alinhamento existente, devendo no entanto ser incorporado ao passeio a dimensão necessária a 
liberar passeio de 3,00m.
Art. 49 - A altura máxima das fachadas das edificações lindeiras ao alinhamento é de 
7,00m (sete metros).
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Art. 50 - As edificações com até dois pavimentos e altura máxima de 9,00m ficam 
liberadas dos recuos laterais, devendo ser observado o disposto no art. 573 do Código Civil e a altura 
máxima de 7,00m para a fachada.
Art. 51 - Os lotes de esquina ficam liberados dos recuos de fundo para as edificações com 
até 02 pavimentos com altura de 9,00m, devendo ser observado o disposto no art. 573 do Código Civil 
e a altura máxima de 7,00m para a fachada.
Art. 52 - Fica permitido a construção de galerias comerciais, devendo ser atendidas as 
seguintes exigências:
I - largura mínima de 3,00m quando existir lojas em um só lado;
II - largura mínima de 5,00m quando existirem lojas em ambos os lados;
III - pé-direito mínimo de 3,00m;
IV - continuidade de piso entre os níveis do interior do lote e entre eles e os passeios;
V - o piso das galerias descobertas deve seguir o mesmo projeto e especificação dos 
passeios fornecidos pela Prefeitura.
Parágrafo Único - Nas novas edificações com até dois pavimentos e nos projetos de 
reforma com acréscimo de até 01 pavimento é admitido projeção em balanço até o alinhamento original 
do imóvel, respeitada a altura de 3,00m em relação ao passeio.
Art. 53 - As novas edificações a serem construídas na Zona Comercial obedecerão aos 
parâmetros constantes do Anexo correspondente.
Art. 54 - As marquises podem ocupar metade da largura do passeio e devem seguir 
especificações fornecidas pela Prefeitura conforme projeto de desenho proposto para a Zona.
Art. 55 - As placas e anúncios dos estabelecimentos comerciais e serviços não podem 
avançar além do limite estabelecido para as marquises, ou seja, metade do passeio, podendo ser 
afixados nas mesmas.
Art. 56 - O uso de propaganda do tipo out door, totem; postes luminosos painéis digitais 
fica vedado nas vias da zona comercial, indicando a Prefeitura os locais para a colocação desses 
equipamentos, onde não comprometam a volumetria e a perspectiva proposta para a área central.
SEÇÃO III
ZONA INDUSTRIAL
Art. 57 - As atividades a serem desenvolvidas, preferencialmente, nos Distritos Industriais, 
são as Indústrias de portes I1, I2 e I3, conforme disposto nesta lei, nas categorias de uso do solo.
Art. 58 - As edificações propostas para os Distritos Industriais devem estar de acordo com 
as "Normas Técnicas para os Distritos e Áreas Industriais" elaboradas pela CODECE, atualmente sob 
responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Ceará, bem como o 
disposto na Lei no 6.803/80. 
Art. 59 - No Distrito Industrial é permitido a implantação de atividades classificadas como 
CS3 - Comércio e Serviços 3 - Equipamentos de grande Porte, com mais de 750,00 m2, na BR-116.
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Art. 60 - Os lotes localizados nos limites dos Distritos Industriais devem reservar faixa de 
terreno com 15,00m de largura mínima lindeiros a esse limite, além da faixa de recuo estabelecida 
pelas normas da CODECE, ou com dimensões a serem definidas pela Prefeitura, destinadas ao plantio 
de cobertura vegetal necessária a proteção de áreas vizinhas contra possíveis efeitos poluidores e em 
atendimento à Lei Federal no 6.803, de 02 de julho de 1980.
Parágrafo único - A exigência do caput é feita, também, quando da instalação de 
indústrias classificadas como I3 - Indústrias de Grande Porte, em qualquer lote dos Distritos Industriais, 
conforme proposta de Uso do Solo.
Art. 61 - Todos os projetos para implantação de Indústrias de qualquer porte devem no 
setor industrial ser precedidos de licenciamento prévio por parte do órgão de meio ambiente estadual.
SEÇÃO IV
ZONAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Art. 62 - São as áreas localizados junto aos Recursos Hídricos e estão divididos em duas 
faixas:
I - correspondente à calha fluvial dos rios e espelhos d’água das lagoas em sua cota de 
cheia máxima.
II - Faixa de ocupação com o uso de lazer, compreendendo o restante da zona.
Art. 63 - Qualquer intervenção física nesta Zona: projetos de urbanização, paisagismo, 
construção ou infra-estrutura, deve ser submetido preliminarmente à aprovação pela SEDURB - 
Superintendência do Desenvolvimento Urbano do Ceará, ou o órgão que lhe suceder na atribuição 
estabelecida neste artigo, que analisará a proposta conforme disposições contidas na legislação de 
proteção de recursos hídricos em vigor.
Art. 64 - Na Zona de Preservação Ambiental só serão permitidos os seguintes usos e 
atividades:
I - Pesca;
II - Campismo;
III - Esportes Náuticos e ao ar livre;
IV - Lazer ao ar livre;
V - Piscicultura;
VI - Exploração agrícola sem uso de produtos químicos, defensivos ou fertilizantes;
VII - Excursionismo;
VIII - Natação e outros esportes ao ar livre.
§ 1o - Só serão permitidas construções de ancoradouros de pequeno porte, rampas para 
lançamentos de barcos, pontões para pesca, tanques para piscicultura, equipamentos simples, como 
boxes e barracas, destinados ao comércio e serviços de apoio ao lazer, tais como:
I - Venda de alimentos e bebidas;
II - Venda de artesanato;
III - Apoio ao campismo;
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IV - Serviços públicos: informações, segurança e similares.
§ 2o - Os equipamentos acima descritos deverão seguir projeto para execução e localização 
definidos pela Prefeitura.
§ 3º - Os projetos de tais obras dependerão da aprovação prévia da SEDURB, ou órgão que 
lhe suceder após parecer favorável da SEMACE.
Art. 65 - A vegetação existente nas duas faixas deve ser preservada conforme o que dispõe 
a Lei Federal no 4.771, de 15 de setembro de 1965 - Código Florestal.
Art. 66 - Em edificações existentes com uso inadequado serão permitidas apenas as obras 
de manutenção relativas à segurança, conservação e higiene, ficando proibido o acréscimo de área 
construída e (ou) pavimentada.
Art. 67 - A pavimentação e a ocupação da ZPA1 deverá atingir taxa de impermeabilização 
máxima igual a 15%.
Art. 68 - Em nenhuma das faixas ZPA1 será permitida a execução de muros nos limites dos 
imóveis podendo a vedação ser feita atravésde cercas vivas ou grades e treliças metálicas, de madeira 
ou de outro material.
Art. 69 - As atividades a serem desenvolvidas na ZPA1 deverão ocorrer sem riscos de 
poluição sonora, do ar, da água, do solo e do sub-solo.
Art. 70 - As construções permanentes propostas para a faixa de ocupação com uso de lazer 
devem ter volumetria e espaçamento entre as mesmas, de modo a garantir a manutenção da paisagem 
natural e o livre acesso aos recursos hídricos.
Parágrafo Único - Nas construções referidas no caput será exigido, no que se refere ao 
saneamento básico, o seguinte:
I - Obrigatoriedade de ligação ao Sistema Público de Esgotamento Sanitário e 
Abastecimento D'água onde houver;
II - Localização de fossa séptica - sumidouro à uma distância mínima de 30,00m dos 
recursos hídricos e dos poços existentes para abastecimento d’água.
SEÇÃO V
CORREDORES DE ATIVIDADES
Art. 71 - Ficam caracterizados como corredores de comércio e serviço os lotes lindeiros às 
vias que compõem o sistema de vias de contorno rodoviário e as vias de penetração: Juscelino 
Kubistchek, segmento da CE 060 sul e Ce 359.
Art. 72 - Para os imóveis com mais de uma frente localizados nos Corredores de 
Atividades deverão ser observados os parâmetros urbanísticos, normas e restrições relativos à via com 
maiores exigências.
CAPÍTULO III
DO USO E OCUPAÇÃO DAS ZONAS RESIDENCIAIS 
EM PROGRAMAS DE INTERESSE SOCIAL
Art. 73 - Consideram-se programas de interesse social os projetos de iniciativa de entidades 
governamentais federais, estaduais e municipais, bem como os de associações comunitárias ou 
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entidades sociais e religiosas comprovadamente sem fins lucrativos e com atendimento exclusivo a 
populações de baixa renda.
Parágrafo Único - São Programas de Interesse Social os conjuntos habitacionais, os 
mutirões habitacionais, as urbanizações de favela e os reassentamentos populares.
Art. 74 - Para os Conjuntos Habitacionais, os projetos compreendem tanto o parcelamento 
do solo, como a execução das obras de infra-estrutura e a construção das edificações.
§ 1º - O parcelamento do solo para os Conjuntos Habitacionais deverá atender, no mínimo, 
às exigências estabelecidas pela Lei Federal nº 6766, de 1979. 
§ 2º - Para efeito deste artigo consideram-se obras de infra-estrutura a execução da 
pavimentação das vias, os sistemas de abastecimento d'água, de esgotamento sanitário, iluminação 
pública e equipamentos comunitários básicos de educação e lazer.
Art. 75 - Para os Conjuntos Habitacionais os parâmetros urbanísticos tais como recuos, 
número de pavimentos, taxa de ocupação, vagas para estacionamento e coeficiente de aproveitamento 
são os estabelecidos para a zona e na categoria de uso no qual estejam inseridos.
Parágrafo Único - O sistema viário proposto para os Conjuntos Habitacionais é o mesmo 
proposto para o restante do município.
Art. 76 - As ações de urbanização dos Programas de Interesse Social classificados como 
mutirões habitacionais, as urbanizações de favelas e os reassentamentos populares deverão reservar 
áreas verdes e áreas institucionais igual a 10% da área total do programa.
Art. 77 - As vias de circulação nos Programas de Interesse Social obedecerão às seguintes 
disposições:
I - as vias integrantes do sistema viário básico incidentes na área deverão ter suas 
dimensões e traçados preservados;
II - as vias lindeiras devem ter seção compatível com o sistema viário proposto para o 
restante do Município;
III - as vias internas poderão ter seção reduzida, observando largura mínima que permita a 
circulação de veículos como caminhões de transporte de material, ambulâncias, viaturas de 
polícia e bombeiros, bem como permita a manutenção da rede de infra-estrutura existente.
Art. 78 - As edificações devem observar o recuo de frente, a taxa de ocupação e o índice de 
aproveitamento previstos para a zona onde será implantado.
Art. 79 - As áreas e dimensões mínimas dos compartimentos e as condições mínimas de 
ventilação e insolação dos compartimentos serão disciplinadas no Código de Obras e Posturas.
Art. 80 - Os Programas de Interesse Social com número de unidades superior a 100 (cem) 
serão classificados como Projeto Especial, devendo ser apreciados como tal.
Parágrafo Único - Os mutirões habitacionais de iniciativa governamental serão 
classificados como projetos especiais com parâmetros definidos pela autoridade promotora, em acordo 
com a Administração Municipal.
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CAPÍTULO IV
DO ESTACIONAMENTO
Art. 81 - Os espaços destinados a estacionamento ou garagens de veículos podem ser:
I - Privativo, quando se destinar a um só usuário, constituindo dependência para uso 
exclusivo de uma edificação.
II - Coletivo - quando se destinar à exploração comercial.
Art. 82 - É exigida a reserva de espaço para estacionamento de veículos, bem como para 
carga e descarga quando necessário, no interior dos lotes ocupados por edificações destinadas as 
categorias de uso integrantes desta Lei.
§ 1o - As vagas de estacionamento poderão ser cobertas ou descobertas.
§ 2o - Os acessos, rampas, circulações e dimensionamento para estacionamentos com vagas 
internas são definidos de acordo com os desenhos do Anexo III, integrante desta lei, complementados 
pelo Código de Obras e Posturas.
§ 3o - Nas Vias Arteriais, a área necessária à formação de fila nos acessos de entrada e saída 
dos estacionamentos deve ser localizada em área interna ao lote e nunca na via pública.
§ 4o - Para cada 05 (cinco) vagas de estacionamento exigida para as diversas categorias de 
uso, é necessária a reserva de área para uma vaga destinada a deficiente físico.
§ 5o - As atividades novas, desenvolvidas em edificações existentes, ficarão isentas das 
exigências contidas neste artigo se não forem executados serviços de reforma ou ampliação na estrutura 
física da edificação existente.
§ 6o - Nos casos de reforma e acréscimos a obrigatoriedade de reserva de área para 
estacionamento só incidirá nas áreas acrescidas.
Art. 83 - Estão dispensadas da exigência de reserva de vaga para estacionamento as 
seguintes edificações ou instalações:
I - destinadas aos equipamentos públicos de educação básica e assistência social;
II - situadas onde o tráfego de veículos é proibido;
III - situadas em lotes com testada inferior a 6.00m ( seis metros);
IV - situadas em fundos de lotes ou vilas cujo acesso ou passagem seja inferior a 2.50m.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 84 - Para a execução do disposto nesta Lei, poderá o Poder Executivo, pela sua 
Administração Direta ou Indireta, celebrar convênios com os órgãos e entidades federais e estaduais, 
visando, dentre outros objetivos, a fiscalização, a aprovação de projetos e o cumprimento das 
obrigações fixadas nesta Lei.
Art. 85 - A execução das normas desta Lei será realizada sem prejuízo da observância de 
outras, mais restritivas, previstas em legislação federal ou estadual.
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Art. 86 - Os casos omissos e aqueles que não se enquadrem nos termos desta Lei, 
relacionados com o parcelamento, uso o ocupação do solo no Município de Russas, serão decididos 
pelo Chefe do Poder Executivo.
Art. 87 - Fazem parte integrante desta Lei os seguintes Anexos, com os seus respectivos 
conteúdos:
Anexo I - Parâmetros de Ocupação Urbana – Tabela 
Anexo II - Normas Relativas ao Uso e à Ocupação Urbana 
Anexo III - Projetosdos Acessos, dos Estacionamentos com Vagas Internas.
Anexo IV - Planta do Zoneamento Funcional Urbano - Mapa 1
Anexo V - Planta do Sistema Viário Básico - Mapa 2
Art. 88 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em 
contrário.
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ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
TABELA I - ZONA COMERCIAL
VIA COMERCIAL I (CAIXA EXISTENTE ATÉ 12,00 m)
USO T.O I.A RECUOS
FRENTE LATERAL FUNDOS
OBSERVAÇÕES
RU 60% 1.0 - 1,50 3,00 1,2,3,7
RM1 60% 1.0 - 1,50 3,00 1,2,7
RM2 50% 2.0 3,00 3,00 3,00 1,2,7,12
M1 60% 1.0 - 1,50 3,00 1,2,3,8
M2 50% 2.0 3,00 3,00 3,00 1,2,8,12
M3 - - - - - -
M4 - - - - - -
CS1 60% 1.0 - 1,50 3,00 1,2,3
CS2 - - - - - -
CS3 - - - - - -
I1 60% 1.0 - 1,50 3,00 1,2,3,11
I2 - - - - - -
I3 - - - - - -
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ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
TABELA II -ZONA COMERCIAL
VIA COMERCIAL II (CAIXA EXISTENTE ACIMA DE 12,00 m)
USO T.O I.A RECUOS
FRENTE LATERAL FUNDOS
OBSERVAÇÕES
RU 60% 1.0 - 1,50 3,00 1,2,3,7
RM1 60% 1.0 - 1,50 3,00 1,2,7
RM2 50% 2.0 3,00 3,00 3,00 1,2,7,12
M1 60% 1.0 - 1,50 3,00 1,2,3,8
M2 50% 2.0 3,00 3,00 3,00 1,2,8,12
M3 50% 2.0 3,00 3,00 3,00 1,2,8,12
M4 - - - - - -
CS1 60% 1.0 - 1,50 3,00 1,2,3,10,12
CS2 60% 1.5 - 1,50 3,00 1,2,10,12
CS3 - - - - - -
I1 60% 1.0 - 1,50 3,00 1,2,3,11
I2 - - - - - -
I3 - - - - - -
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ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
TABELA III -CORREDOR DE ATIVIDADE 1
USO T.O I.A RECUOS
FRENTE LATERAL FUNDOS
OBSERVAÇÕES
RU 50% 1.0 5,00 3,00 5,00 7
RM1 50% 1.0 5,00 3,00 5,00 7
RM2 50% 2.0 5,00 3,00 5,00 7,12
M1 50% 1.0 5,00 3,00 5,00 8
M2 60% 2.0 5,00 3,00 5,00 8,12
M3 60% 2.0 5,00 3,00 5,00 8,12
M4 60% 2.0 5,00 3,00 5,00 8,12
CS1 50% 1.0 5,00 3,00 5,00 10
CS2 60% 2.0 5,00 3,00 5,00 10
CS3 60% 2.0 5,00 3,00 5,00 10
I1 60% 1.0 5,00 3,00 5,00 10
I2 60% 1.0 5,00 5,00 5,00 10
I3 - - - - - -
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ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
TABELA IV -CORREDOR DE ATIVIDADES 2
USO T.O I.A RECUOS
FRENTE LATERAL FUNDOS
OBSERVAÇÕES
RU 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 1,2,3,7
RM1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 1,2,7
RM2 50% 2.0 3,00 3,00 3,00 1,2,7,12
M1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 1,2,3,8
M2 60% 2.0 3,00 3,00 3,00 1,2,8,12
M3 50% 2.0 5,00 3,00 3,00 1,2,8,12
M4 - - - - - -
CS1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 1,2,3,10
CS2 60% 2.0 3,00 3,00 3,00 1,2,3,10
CS3 - - - - - -
I1 60% 1.0 3,00 3,00 3,00 1,2,3,11
I2 - - - - - -
I3 - - - - - -
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ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
TABELA V -ZONA RESIDENCIAL R1
VIA COLETORA E ARTERIAL
USO T.O I.A RECUOS
FRENTE LATERAL FUNDOS
OBSERVAÇÕES
RU 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 2,3,7
RM1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 2,7
RM2 50% 2.0 3,00 3,00 3,00 2,7,12
M1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 2,3,8
M2 50% 2.0 3,00 3,00 3,00 2,8,12
M3 50% 2.0 5,00 3,00 3,00 2,8,12
M4 - - - - - -
CS1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 2,3,10
CS2 60% 1.5 5,00 3,00 3,00 2,3,10
CS3 - - - - - -
I1 60% 1.0 3,00 3,00 3,00 2,3,11
I2 - - - - - -
I3 - - - - - -
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ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
TABELA VI -ZONA RESIDENCIAL R1
VIA LOCAL
USO T.O I.A RECUOS
FRENTE LATERAL FUNDOS
OBSERVAÇÕES
RU 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 2,3,7
RM1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 2,7
RM2 50% 2.0 3,00 3,00 3,00 2,7,12
M1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 2,3,8
M2 50% 2.0 3,00 3,00 3,00 2,8,12
M3 - - - - - -
M4 - - - - - -
CS1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 2,3,10
CS2 - - - - - -
CS3 - - - - - -
I1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 2,3,11
I2 - - - - - -
I3 - - - - - -
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ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
TABELA VII -ZONA RESIDENCIAL R2
TODAS AS VIAS
USO T.O I.A RECUOS
FRENTE LATERAL FUNDOS
OBSERVAÇÕES
RU 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 7
RM1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 7
RM2 - - - - - -
M1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 8
M2 - - - - - -
M3 - - - - - -
M4 - - - - - -
CS1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 10
CS2 - - - - - -
CS3 - - - - - -
I1 60% 1.0 3,00 1,50 3,00 11
I2 - - - - - -
I3 - - - - - -
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ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
TABELA VIII -ZONA RESIDENCIAL R3
TODAS AS VIAS
USO T.O I.A RECUOS
FRENTE LATERAL FUNDOS
OBSERVAÇÕES
RU 60% 1.0 5,00 3,00 3,00 7
RM1 60% 1.0 5,00 3,00 3,00 7
RM2 - - - - - -
M1 60% 1.0 5,00 3,00 3,00 8
M2 - - - - - -
M3 - - - - - -
M4 - - - - - -
CS1 60% 1.0 5,00 3,00 3,00 10
CS2 - - - - - -
CS3 - - - - - -
I1 60% 1.0 5,00 3,00 3,00 11
I2 - - - - - -
I3 - - - - - -
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LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE QUIXADÁ
ANEXO II - NORMAS RELATIVAS À OCUPAÇÃO URBANA
1) Serão exigidos os recuos de frente em dimensões suficientes para a liberação de passeio de 
300 metros e mais o recuo especifico de uso, em todas as vias paralela a Av. D. Lino, 
excetuando-se esta avenida;
2) Os dois primeiros pavimentos são permitidos encostar nas divisas laterais respeitados os 
demais parâmetros de ocupação do solo e as condições mínimas de ventilação prevista no 
código de obras e posturas e o atendimento do Código Civil. O ponto mais alto da coberta aos 
dois primeiros pavimentos não poderá ultrapassar a cota de 9,00m;
3) No pavimento térreo poderá haver ocupação do recuo de fundo respeitadas a taxa de 
ocupação e o índice de aproveitamento, e as condições mínimas de ventilação e iluminação 
prevista no código de obras e posturas, e o atendimento do código civil;
4) No pavimento térreo poderá haver ocupação dos recuos laterais e de fundos respeitando, 
índice de aproveitamento, e as disposições contidas no código de obras e posturas relativas as 
características da edificação e ao funcionamento da atividade. A taxa de ocupação deste 
pavimento pode ter acréscimo de 10%;
5) É permitida a projeção de até 0,90m em balanço, de elementos de fachadas tais como; 
sacadas, jardineiras, brises, pérgulas, marquises e similares, quando os recuos laterais e de 
fundos forem superiores a 5,00m.
6) Os recuos laterais obrigatórios poderão sofrer uma redução de até 50% (cinquenta por 
centos) numa extensão máxima de 1/3 (um terço) da profundidade do lote, desde ocupados por 
escadas, elevadores, rampas, lixeiras e circulações comunitárias;
7) É exigida uma vaga interna de estacionamento vinculada a cada unidade residencial;
8) É exigida uma vaga interna de estacionamento para cada unidade residencial e vagas 
externas para a unidade comercial, calculadas na proporção de 01 vaga para cada 75m2 de área 
útil da atividade; 
9) É exigida uma vaga interna de estacionamento para cada unidade residencial com acesso 
definido conforme projeto 02 e vagas externas paraa unidade comercial calculadas na 
proporção de 01 vaga para cada 75m2 de área útil da atividade e conforme projetos 07, 08, 09, 
10, 11, 12 - Anexo 05;
10) Para a unidade comercial e de serviços são exigidas vagas para estacionamento calculadas 
na proporção de 01 vaga para cada 75m2 de área útil da atividade;
11) Para o uso industrial é exigido vaga de estacionamento, interna ou externa na proporção de 
01 vaga para cada 150m2 e conforme anexos 04 e 05;
12) Será permitido balanço de 1,00 m nos recuos de frente, observada a altura mínima de 3,00 
m (três metros0 do nível do passeio por onde existe acesso. Quando o recuo for igual ou 
superior a 7,00 m (sete metros) o balanço poderá ser de até 2,00m (dois metros).
	DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
	Capítulo II
	TÍTULO II
	DOS REQUISITOS URBANÍSTICOS PARA LOTEAMENTO
	DO PROJETO DE DESMEMBRAMENTO
	DA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LOTEAMENTO E DESMEMBRAMENTO
	IV – Corredor de Atividades 1 CA1, compreende as faixas de terras de cem metros (100m) , que margeiam cada lado dos segmentos de vias expressas propostas para o contorno rodoviário entre o limite da zona urbana sul e mesmo limite norte na Ce-060, descontínuas no trecho que transpõe a Zona de Proteção Ambiental 1 - ZPA1 do Açude do Eurípedes.
	SEÇÃO II
	DAS CATEGORIAS DE USO
	DO USO E OCUPAÇÃO DAS ZONAS
	SEÇÃO I
	SEÇÃO II
	SEÇÃO III
	SEÇÃO IV
	ZONAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
	CORREDORES DE ATIVIDADES
	DO ESTACIONAMENTO
	DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
	ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
	TABELA I - ZONA COMERCIAL
	ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
	TABELA II -ZONA COMERCIAL
	ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
	TABELA III -CORREDOR DE ATIVIDADE 1
	ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
	TABELA IV -CORREDOR DE ATIVIDADES 2
	ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
	TABELA V -ZONA RESIDENCIAL R1
	ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
	TABELA VI -ZONA RESIDENCIAL R1
	ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
	TABELA VII -ZONA RESIDENCIAL R2
	ANEXO 1 - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO URBANA
	TABELA VIII -ZONA RESIDENCIAL R3

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