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APOSTILA I - IN523

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Eduardo Ferreira - Página | 2
SUMÁRIO
Plano estrutural e componentes dos vasos sanguíneos	7
Túnica íntima	7
Túnica média	7
Túnica adventícia	7
Vaso vasorum	7
Inervação	7
Estrutura e função dos vasos sanguíneos	7
Grandes artérias elásticas	7
Corpos carotídeos	8
Seios carotídeos	8
Artérias (musculares) média	8
Arteríola	8
Capilares	9
Vênulas pós-capilares	10
Veias	10
Coração	11
Endocárdio	11
Miocárdio	12
Epicárdio	12
Esqueleto fibroso	12
Sistema vascular linfático	12
Gabarito	15
TIMO	15
Barreira Hematotímica	17
Linfonodos ou gânglio linfático	18
Baço	19
Tecido linfoide associado à mucosa (TLAM ou MALT)	20
Tonsilas	20
OBSERVAÇÕES	21
Lâmina 1	21
Lâmina 2	22
EXERCícios de fixação de Histologia	22
GABARITO DE HISTOLOGIA	23
Bioquímica: Hemácia e hemoglobina	24
Energia	24
Defeito nos mecanismos reparadores	25
Hemoglobina	26
Efeito Bohr	26
Hemoglobinas mutantes	26
Deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase	27
Bioquímica da coagulação sanguínea	27
Informações (talvez) úteis para a prova	28
Síndrome de Bernard-Soulier	28
Doença de von Willebrand	28
Alguns FATORES de coagulação importantes	28
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO de Bioquímica:	29
GABARITO DE BIOQUÍMICA	29
ANATOMIA	34
Q1 – Descreva o que é o mediastino, suas divisões e onde o coração está localizado:	34
Q2 – Descreva o pericárdio e suas camadas:	34
Q3 – Quais camadas de tecido compõem o coração?	34
Q4 – Quais estruturas que fixam o coração?	34
Q5 – Descreva os seios transverso e oblíquo do coração:	34
Q6 – Externamente ao coração é possível ver suas margens e faces, descreva-as:	34
Q7 – Cite características do átrio direito e esquerdo:	35
Q8 – Cite características do ventrículo direito:	35
Q9 – Cite características do ventrículo esquerdo:	35
Q10 – Como é feita a irrigação e a drenagem do sangue no miocárdio?	35
Q11 – Explique a inervação do coração.	35
	36
Artéria coronária direita	37
Complementos - Prática	38
Esquemas do coração	41
Esquema de pericárdio	42
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO – VASCULARIZAÇÃO II – sistema arterial	42
GABARITO – VASCULARIZAÇÃO II – Sistema arterial	44
Complementos e esquemas	45
Porção torácica da aorta	49
As Artérias Brônquicas	49
As Artérias Esofágicas	49
As Artérias Intercostais	49
As Artérias Subcostais	50
As Artérias Frênicas Superiores	50
Aorta Abdominal	51
Os Ramos da Aorta Abdominal	52
As Artérias Frênicas Inferiores	52
O Tronco Celíaco	52
A artéria gástrica esquerda	53
A artéria hepática	53
A artéria esplênica	53
Artéria Mesentérica Superior	53
As Artérias Suprarrenais Médias	53
As Artérias Renais	53
As Artérias Gonadais	54
As Artérias Lombares	55
A Artéria Mesentérica Inferior	55
A Artéria Sacral Média	55
Artérias ilíacas	56
A Artéria Ilíaca Comum	56
A Artéria Ilíaca Comum Direita	56
A Artéria Ilíaca Comum Esquerda	57
A Artéria Ilíaca Externa	57
A Artéria Ilíaca Interna	57
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO – Vascularização II – Sistema venoso	58
Imagens complementares	61
Artérias dos membros superiores	64
Artéria Subclávia	65
Artéria Axilar	67
Artéria Braquial	70
Artéria Radial	71
Artéria Ulnar	74
Artérias da mão e arco palmar	75
Artéria dos dedos das mãos	77
Rede articular do cotovelo (Artérias)	79
Vascularização III – MMSS – Sistema venoso	88
Veia Basílica	88
Veia cefálica	89
Veias profundas	89
Veias Braquiais	89
Imagens do Sobotta	92
Drenagem venosa profunda dos MMSS	93
Drenagem venosa superficial dos MMSS	94
Drenagem venosa do membro inferior	94
Veia safena magna	94
Veia safena parva	95
Veias perfurantes	95
Veias profundas	95
Drenagem linfática do membro inferior (MI)	95
Vasos linfáticos superficiais	95
Vasos linfáticos profundos	95
Trígono femoral e canal dos adutores	95
Artéria femoral	101
Artéria femoral profunda	101
Artérias circunflexas femorais	101
Veia femoral	102
Artéria obturatória	102
Imagens	103
Vascularização axial	105
Vascularização cabeça e pescoço	108
Veias do membro superior	109
Artérias do coração	110
Parte torácica – Artérias	111
Parte abdominal – Artérias	111
Artérias – MMII	112
Veias – Cabeça e pescoço	114
DRENAGEM DO MEMBRO superior	115
Drenagem axial	115
VEIAS DO MEMBRO INFERIOR	117
Circulação Porta	118
Circulação fetal	119
Diferenças com a circulação do adulto	119
Circulação em paralelo	119
A circulação em si	119
Circulação neonatal de transição	119
Derivados no adulto	120
O percurso do sangue	120
Fechamento do forame oval	120
Circulação neonatal	122
Possui três Funções Inter-relacionadas:	124
Circulação Linfática	124
O Sistema Linfático Humano	124
Ducto Linfático Direito	125
Ducto Torácico	125
Órgãos Linfáticos:	125
Baço:	125
Anatomia do baço	126
Linfonodos (Nódulos Linfáticos):	127
Tonsilas Palatinas (Amígdalas):	127
Tonsila Faríngea (Adenoides):	127
Timo:	128
Linfonodos superficiais e vasos linfáticos da cabeça e pescoço	129
Linfonodos e vasos linfáticos da faringe	129
Vasos linfáticos e linfonodos das glândulas mamárias	130
Vasos linfáticos e linfonodos dos MMSS	130
Vasos linfáticos e linfonodos da parede abdominal posteior	131
Linfonodos e vasos linfáticos da região do períneo e inguinal	131
Vasos linfáticos e linfonodos dos MMII	132
Vasos linfáticos e linfonodos da região poplítea	132
Linfonodos da mama	135
DESEMVOLVIMENTO DO CORAÇÃO	136
Circulação no coração primitivo	138
Mudança do seio venoso	142
Veia pulmonar primitiva e formação do átrio esquerdo	142
Septação do ventrículo primitivo	142
Septação do bulbo cardíaco e tronco arterial	143
Desenvolvimento das válvulas cardíacas	144
Exercícios de fixação	147
GABARITO	148
Visão geral da circulação; biofísica de Pressão, Fluxo e Resistência.	148
Objetivos: Distensibilidade vascular e funções dos sistemas arterial e venoso	150
ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA	151
Contração do músculo cardíaco	152
A contração do músculo cardíaco pode ser graduada	152
Potencial de ação de uma célula cardíaca contrátil	153
No que isso ajuda?	153
Células miocárdicas autoexcitáveis (Marcapasso)	154
Os neurotransmissores autonômicos modulam a frequência cardíaca	155
O Coração como uma bomba	156
A apostila não contém todos os assuntos. 
Assuntos e Pesos
Histologia do sistema cardiovascular
O tecido muscular liso faz parte de todos os vasos sanguíneos com exceção dos capilares e vênulas pericíticas. Cada é célula muscular é envolta por uma lâmina basal e por uma quantidade variável de tecido conjuntivo produzido por elas próprias. As células musculares lisas vasculares, principalmente em arteríolas pequenas, são frequentemente conectadas por junções GAP.
Os colágenos tipo IV, III e I são encontrados na lâmina basal, túnica média e adventícia, respectivamente. Fibras elásticas formam a resistência ao estiramento. Essas fibras predominam nas grandes artérias, nas quais se organizam em lamelas paralelas regularmente distribuídas entre as células musculares em toda a espessura da camada média. A substância fundamental forma um gel heterogêneo nos espaços extracelulares da parede dos vasos. A concentração de glicosaminoglicano é mais alta nas paredes das arteríolas que nas das veias. 
Plano estrutural e componentes dos vasos sanguíneos 
Túnica íntima
Camada de células endoteliais apoiada em uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a camada subendotelial, a qual pode conter, ocasionalmente, células musculares lisas. Em artérias, a túnica íntima está separada da túnica média por uma lâmina elástica interna, composta principalmente por elastina, contém abertura, fenestras, que possibilitam difusão. A lâmina elástica interna das artérias geralmente apresenta um aspecto ondulado nos cortes histológicos. 
Túnica média 
Camada concêntrica de células musculares lisas organizadas helicoidalmente. Entre essas células, existem quantidades variáveis de matriz extracelular composta de fibras e lamelas elásticas, fibras reticulares (colágeno tipo III), proteoglicanos e glicoproteínas. Nas artérias do tipo elástico, a maior parte da túnica média é ocupada por lâminas de material elástico. Em artériasmusculares menos calibrosas, a túnica média contém uma lâmina elástica externa no limite com a túnica adventícia. 
Túnica adventícia 
Consiste principalmente de colágeno do tipo I e fibras elástica. A camada adventícia torna-se gradualmente contínua com o tecido conjuntivo do órgão pelo qual o vaso sanguíneo está passando. 
Vaso vasorum
São arteríolas, capilares e vênulas que se ramificam profusantemente na adventícia e, em menor quantidade, na porção externa da média dos vasos grandes. São mais frequentes em veias. 
Inervação
A maioria dos vasos que contêm músculo liso nas suas paredes é provida por uma rede profusa de fibras não mielinizadas da inervação simpática cujo neurotransmissor é a norepinefrina. 
As artérias de músculos esqueléticos também recebem uma provisão de terminações nervosas vasodilatadoras do tipo colinérgico. 
Estrutura e função dos vasos sanguíneos 
Grandes artérias elásticas 
Inclui a aorta e seus grandes ramos. Coloração amarelada decorrente do acúmulo de elastina na túnica média. Íntima rica em fibras elásticas, é mais espessa que a túnica correspondente de uma artéria muscular. A túnica média consiste em uma série de lâminas elásticas perfuradas, concentricamente organizadas, cujo número aumenta com a idade. A túnica adventícia é relativamente pouco desenvolvida. 
Corpos carotídeos 
São pequenos quimiorreceptores sensíveis à concentração de dióxido de carbono e oxigênio no sangue, encontrados perto da bifurcação da artéria carótida comum. Esses corpos são sensíveis à baixa pressão de oxigênio, à alta concentração de gás carbônico e ao baixo pH do sangue arterial. 
Seios carotídeos 
São pequenas dilatações das artérias carótidas internas. Contêm barorreceptores que detectam variação de pressão e transmite para o SNC. A camada média é mais delgada para responder facilmente às mudanças de pressão. 
Artérias (musculares) média
Contêm a túnica média formada essencialmente por células musculares lisas. Nas artérias musculares, a íntima possui camada subendotelial um pouco mais espessa do que as das arteríolas. A lâmina elástica interna, o componente mais externo da íntima, é proeminente. A túnica média pode conter 40 camadas de células musculares lisas. Essas células são entremeadas por um número variado de lamelas elásticas (dependendo do tamanho do vaso). A lâmina elástica externa, o último componente da túnica média, só é encontrada em artérias musculares maiores. A adventícia consiste em tecido conjuntivo frouxo. Podem ter Vaso vasorum até a porção mais externa da túnica média. 
Arteríola 
A camada subendotelial é muito delgada. Nas arteríolas muito pequenas a lâmina elástica interna está ausente e a camada média geralmente é composta por uma ou duas camadas de células musculares lisas. Não apresentam lâmina elástica externa. 
Observa na túnica média, membranas elásticas fenestradas.
Capilares 
São compostos de uma única camada de células endoteliais que se enrolam em forma de tubo. Quando cortados transversalmente, observa-se que a parede dos capilares é, em geral, formada por 1 a 3 células. Essas células repousam em uma lâmina basal cujos componentes moleculares são produzidos pelas próprias células endoteliais. 
Em geral, as células endoteliais são poligonais e seu longo eixo orienta-se na direção do fluxo sanguíneo. O núcleo se projeta para o interior do lúmen do capilar. As células endoteliais prendem-se lateralmente umas às outras, por meio de zônulas de oclusão.
Em vários locais ao longo dos capilares e de vênulas pós-capilares ou pericíticas, células de origem mesenquimal, dotadas de longos processos citoplasmáticos, envolvem porções de células endoteliais. Essas células são chamadas pericitos. Os pericitos são envolvidos por uma lâmina basal própria, a qual funde com a lâmina basal das células endoteliais. 
Os capilares podem se subdividir em quatro grupo de acordo com a continuidade da camada endotelial e de sua lâmina basal: 
Capilar contínuo ou somático – Tecido muscular, tecidos conjuntivos, glândulas exócrinas. 
Capilar fenestrado (ou visceral) – Grandes orifícios obstruídos por um diafragma (membrana plasmática da própria célula) – Rim, intestino e glândulas endócrinas. 
Capilar fenestrado e destituído de diafragma – glomérulo – o sangue separa por meio de uma lâmina basal espessa. 
Capilar sinusoide – Caminho tortuoso e diâmetro maior, suas células endoteliais são descontínuas e apresentam espaços amplos – fenestrações múltiplas sem diafragma- macrófagos entre as células endoteliais – lâmina basal é descontínua. Encontrados no fígado e em órgãos hematopoético. 
As arteríolas se ramificam em vasos pequenos envoltos por uma camada descontínua de músculo liso, as metarteríolas, as quais terminam por formar os capilares. 
Vênulas pós-capilares
Formada apenas por uma camada de células endoteliais em volta das quais se situam células pericíticas contráteis. 
Veias 
A íntima apresenta normalmente uma camada subendotelial fina composta por tecido conjuntivo que pode estar muitas vezes ausente. A túnica média consiste em pacotes de pequenas células musculares lisas entremeadas por fibras reticulares e uma rede delicada de fibras reticulares. Nas veias, a túnica adventícia é a mais espessa e bem desenvolvidas das túnicas.
As grandes veias (perto do coração) possuem túnica íntima desenvolvida, mas a média é muito fina, com poucas camadas de células musculares lisas e abundante tecido conjuntivo. Frequentemente, a adventícia contém feixes longitudinais de músculo liso e fibras colágenas. Essas veias maiores contêm válvulas no seu interior. As válvulas consistem em dobras da túnica íntima, em forma de meia lua. São constituídas de tecido conjuntivo rico em fibras elásticas e é envolta por endotélio. As válvulas são numerosas nas veias dos membros inferiores. 
Veia de grande calibre. 
Veia de médio calibre. 
Vênula.
Coração 
Endocárdio 
Homólogo à túnica íntima dos vasos sanguíneos, e é constituída por endotélio que repousa sobre uma camada subendotelial delgada de tecido conjuntivo frouxo que contém fibras elásticas e colágenas, bem como algumas células musculares lisas. Conectando o miocárdio à camada subendotelial, existe uma camada de tecido conjuntivo (camada subendocardial). 
Miocárdio
É a mais espessa das túnicas do coração consiste em células musculares cardíacas. 
Fibras de Purkinje 
Epicárdio
O coração está coberto externamente por um epitélio pavimentoso simples (mesotélio) que se apoia em uma fina camada de tecido conjuntivo. A camada subepicardial de tecido conjuntivo frouxo contém veias, nervos e gânglios nervosos. O tecido adiposo que envolve o coração se acumula nessa camada. O epicárdio corresponde ao folheto visceral do pericárdio. 
Esqueleto fibroso
É composto de tecido conjuntivo denso e fibras colágenas grossas orientadas em diversas direções. Seus principais componentes são o septo membranoso, trígono fibroso e ânulo fibroso. 
As válvulas cardíacas consistem em um arcabouço central de tecido conjuntivo denso (contendo colágeno e fibras elásticas), revestindo ambos os lados por uma camada de endotélio. 
Sistema vascular linfático
Os capilares linfáticos originam-se como vasos finos e sem aberturas terminais (fundo de saco), que consistem em uma única camada de endotélio e uma lâmina basal incompleta. Capilares linfáticos tendem a manterem-se abertos por meio de numerosas microfibrilas elásticas, as quais também se ancoram firmemente ao tecido conjuntivo que os envolve. 
Os vasos linfáticos têm uma estrutura semelhante à das veias, a não ser pelas paredes mais finas e por não apresentarem uma separação clara entre as túnicas. Eles apresentam também maior número de válvulas no seu interior. 
Histologia IN523 – Questionário Prático de Histologia – Células do sangue 
Q1 – Quais componentes sanguíneos estão presentes na lâmina abaixo? 
Q2 – Identifique o leucócito abaixo:
Q3 – Identifique o leucócitoabaixo: 
Q4 – Identifique o leucócito: 
Q5 – Identifique o leucócito: 
Gabarito
Q1 – Hemácias e Neutrófilo 
Q2 – Basófilo 
Q3 – Eosinófilo 
Q4 – Monócito
Q5 - Linfócito
HISTOLOGIA DAS CÉLULAS E ÓRGÃOS LINFÁTICOS 
TIMO
O timo contém dois lobos envoltos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso. A cápsula origina septos, que dividem o parênquima em lóbulos contínuos um com os outros (septos incompletos).
Ao contrário dos outros órgãos linfáticos, o timo não apresenta nódulos. Cada lóbulo é formado de uma parte periférica, denominada zona cortical, que envolve uma parte central, mais clara, a zona medular. A zona cortical cora-se mais fortemente pela hematoxilina, por ter mais concentração de linfócitos. Na medula encontra-se os corpúsculos de Hassall. 
Seus linfócitos formam-se a partir de células mesenquimatosas, que invadem um espaço epitelial derivado do endoderma da terceira e da quarta semana. 
A cortical e a medular têm os mesmos tipos celulares, porém em proporções diferentes. As células mais abundantes no timo são os linfócitos T, em diversos estágios de maturação, e as células reticulares epiteliais. Além disso, contém macrófagos, principalmente na cortical. 
As células reticulares epiteliais não produzem fibras reticulares, ao contrário das mesenquimatosas, o retículo existente é formado por prolongamentos unidos por desmossomos. 
As células reticulares epiteliais formam uma camada dentro do tecido conjuntivo da cápsula e septos, formam o reticulo da cortical e da medular, onde se multiplicam e diferenciam os linfócitos T; formam uma camada em torno dos vasos sanguíneos do parênquima tímico; e constituem os corpúsculos de Hassal. 
Os linfócitos T se multiplicam intensamente na zona cortical, onde se acumulam por algum tempo. Esses linfócitos morrem e são capturados pelos macrófagos, mas muitos migram para a região medular e são transportados para a vênula, entrando na circulação sanguínea. 
As células reticulares epiteliais podem ser identificadas pelo seu núcleo claro (setas). Ainda, é possível ver seus nucléolos bem corados. Os linfócitos podem ser vistos pelos seus núcleos extremamente corados.
Corpúsculos de Hassall: são formadas por células reticulares epiteliais concêntricas unidas por numerosos desmossomos. Algumas células centrais podem morrer e se calcificar.
Barreira Hematotímica
Os capilares do timo contêm endotélio sem poros e lâmina basal muito espessa. Células reticulares epiteliais envolvem externamente os capilares, contribuindo para formação da barreira hematotímica, cujos outros componentes são os seguintes: o pericito dos capilares, lâmina basal do endotélio, lâmina basal das células reticulares e células endoteliais não fenestradas da parede do capilar. A barreira só é encontrada na região cortical. 
O timo não contém vasos linfáticos aferentes e não constitui um filtro para a linfa, como ocorre no linfonodo. Os poucos vasos linfáticos são eferentes e localizam-se nas paredes dos vasos sanguíneos e no tecido conjuntivo dos septos e da cápsula do órgão. 
Linfonodos ou gânglio linfático 
No geral, têm forma de rim e aprestam um lado convexo e outro com reentrância, o Hilo, pelo qual penetram as artérias nutridoras e saem as veias. 
A linfa entra pelo lado convexo e sai pelo lado côncavo, onde está o hilo do órgão. O sangue sai pelo hilo. A parte mais escura, central, representa a medula do linfonodo. 
A cápsula de tecido conjuntivo denso que envolve o linfonodo envia trabéculas para o seu interior, dividindo o parênquima em compartimentos incompletos. A região cortical está abaixo da cápsula, exceto no hilo. A região cortical se divide em cortical superficial (tecido linfoide frouxo) que forma os seios subscapulares (seta vermelha) e peritrabeculares (seta verde), e por nódulos ou folículos linfáticos, predomínio de linfócitos B. A região cortical profunda ou para cortical não apresenta nódulos linfáticos e nela predominam linfócitos T, ao lado de células reticulares, e alguns plasmócitos e macrófagos. 
A região medular é constituída por cordões medulares, formados principalmente por linfócitos B. Plasmócitos mais numerosos nessa região. Separando os cordões, encontra-se os seios medulares. 
Órgãos linfoides secundários: linfonodos e baço. 
Baço
Não apresenta vênulas de alto endotélio. 
É o principal órgão destruidor de eritrócitos. 
O baço contém uma cápsula de tecido conjuntivo denso, a qual emite trabéculas que dividem o parênquima ou polpa esplênica em compartimentos incompletos. A superfície medial do baço apresenta o hilo, onde a cápsula mostra maior número de trabéculas, pelas quais penetram nervos e artérias. No humano, a polpa esplênica não contém vasos linfáticos. 
O tecido conjuntivo da cápsula e das trabéculas apresenta algumas fibras musculares lisas pouco numerosas. 
O parênquima apresenta pontos esbranquiçados, que são nódulos linfáticos que fazem parte da polpa branca, que é descontínua. Entre os nódulos á um tecido vermelho-escuro, rico em sangue, a polpa vermelha. 
A polpa vermelha é formada por estruturas alongadas, os cordões esplênicos ou cordões Billroth. 
Polpa Branca: Tecido linfático composto pela (1) bainhas periarteriais: artérias envolvidas por várias camadas de linfócitos, principalmente T. (2) nódulos linfáticos constituído principalmente por linfócitos LB.
Arteríola central: situa-se na polpa branca e conduz Ag(s) presentes no sangue. 
Polpa vermelha: Formada pelos cordões esplênicos (Billroth) separados pelos sinusóides. O cordão tem linfócitos, células reticulares e fibras reticulares (colágeno III). 
IMPORTANTE: Linfócitos saem da polpa branca, atingem a polpa vermelha e adentram nos sinusoides. 
Nos seios marginais (entre a polpa branca e a vermelha) desembocam muitas arteríolas e existe uma grande concentração de linfócitos, macrófagos e células dendríticas APC, sendo, portanto, regiões de “filtragem de sangue”, logo, imunitárias. 
Tecido linfoide associado à mucosa (TLAM ou MALT)
Aglomerados linfocitários em mucosas e submucosas dos tratos: digestório, respiratório e genitourinário. 
Tonsilas
Recoberto por cápsula incompleta de tecido conjuntivo.
Faríngea: parte superior da boca
Palatinas (Amígdalas): parte oral da faringe; formam criptas
Linguais: Base da língua (epitélio estratificado plano); formam criptas
OBSERVAÇÕES
Lâmina 1
A seta aponta para as fibras de Purkinje (coração). Localizadas SOMENTE na camada SUBENDOCÁRDICA. Ao localizar as Fibras de Purkinje é possível dizer se a camada adjacente é epicárdio ou endocárdio, pois essas fibras localizam-se próximas ao endocárdio. 
De fora para dentro, as camadas do coração são: (1) Epicárdica (2) Subepicárdica (3) Miocárdica (4) Subendocárdica (5) Endocárdica 
Lâmina 2
Corpúsculos de Hassall: São formadas por células reticulares epiteliais concêntricas unidas por numerosos desmossomos. Algumas células centrais podem morrer e se calcificar. Esse corpúsculo é importante para detectar na lâmina a PARTE MEDULAR DO TIMO!
EXERCícios de fixação de Histologia
Questão 1 – Julgue as afirmações abaixo com V (verdadeira) ou F (falsa): (0,1 cada)
	a) (____)
	Os leucócitos são divididos em granulócitos: eosinófilo, neutrófilo e basófilo; e em agranulócitos: monócitos e linfócitos. Os eosinófilos respondem à parasitas; os basófilos respondem às bactérias, o neutrófilo contém IgE para respostas alérgicas; os monócitos são precursores do macrófago.
	b) (____)
	O proeritroblasto é uma célula grande que apresenta todos os elementos característicos de uma célula que sintetiza intensamente proteínas. O núcleo é esférico, central, tem cromatina com estrutura delicada e somente um nucléolo grande o suficiente para a demanda da célula. 
	c) (____)
	O ferro é levado para os proeritroblastos e os outros eritroblastos pela transferrina, uma proteína plasmática transportadora de ferro. Os eritroblastos contêm receptores para transferrina no seu núcleo. Após se combinarem, o complexo receptor-transferrina penetrao citoplasma por endocitose. 
	d) (____)
	O mieloblasto é a célula mais imatura já determinada para formar exclusivamente os três tipos de granulócitos. Quando nela surgem granulações citoplasmáticas específicas, essa célula passa a ser chamada de promielócito neutrófilo, eosinófilo ou basófilo, conforme o tipo de granulação existente. 
	e) (____)
	Os linfócitos circulantes no sangue e na linfa se originam principalmente no timo e nos órgãos linfoides periféricos, a partir de células levadas da medula óssea pelo sangue. Os linfócitos T e B se diferenciam no timo e na medula óssea, respectivamente, independente de antígenos. Nos tecidos, o linfócito T se diferencia em plasmócito, célula produtora de imunoglobulinas. A célula mais jovem da linhagem é o linfoblasto, que forma o prolinfócito, formando este, por sua vez, os linfócitos maduros. 
	f) (____)
	A contrário dos granulócitos, que são células diferenciadas e terminais, que não mais se dividem, os monócitos são células intermediárias, destinadas a formar os macrófagos nos tecidos. Sua origem é a célula mieloide multipotente que origina todos os outros leucócitos, exceto os linfócitos. Já as plaquetas se originam na medula óssea vermelha pela fragmentação do citoplasma dos megacariócitos, os quais, por sua vez, formam-se pela diferenciação dos megacarioblastos. Os megacariócitos são adjacentes aos capilares fenestrados, o que facilita a liberação das plaquetas para o sangue. 
	g) (____)
	Ao contrário dos outros órgãos linfáticos, o timo não apresenta nódulos linfáticos. Cada lóbulo é formado de uma parte periférica, denominada zona cortical, que envolve uma parte central, mais clara, a zona medular. A zona cortical cora-se mais fortemente pela hematoxilina, por ter mais concentração de linfócitos. Na medula encontra-se os corpúsculos de Hassall. 
	h) (____)
	Os capilares do timo contêm endotélio sem poros e lâmina basal muito espessa. Células reticulares epiteliais envolvem externamente os capilares, contribuindo para formação da barreira hematotímica, cujos outros componentes são os seguintes: o pericito dos capilares, lâmina basal do endotélio, lâmina basal das células reticulares e células endoteliais não fenestradas da parede do capilar. A barreira só é encontrada na região cortical. O timo, ainda, não contém vasos linfáticos eferentes e não constitui um filtro para a linfa, como ocorre no linfonodo. Os poucos vasos linfáticos são eferentes e localizam-se nas paredes dos vasos sanguíneos e no tecido conjuntivo dos septos da cápsula do órgão. 
	I) (____)
	O linfonodo possui uma região cortical superficial, constituída de tecido linfoide frouxo que forma os seios (espaços) subcapsulares e pericapsulares com predomínio de LB; uma zona medular, abaixo da cortical superficial, contém os cordões e seios medulares que recebem a linfa da cortical e se comunicam com os vasos linfáticos eferentes; e uma cortical profunda ou paracontical, com predomínio de LT e não possui nódulos linfáticos. 
	J) (____)
	Os vasos sanguíneos são constituídos de túnica íntima, uma camada de células endoteliais apoiada em uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a camada subendotelial, a qual pode conter, ocasionalmente células musculares lisas. Em artérias, a túnica íntima está separada da túnica média por uma lâmina elástica interna, composta principalmente por elastina; túnica média, composta por camadas concêntricas de células musculares lisas organizadas helicoidalmente. Em artérias musculares calibrosas, a túnica média contém uma lâmina elástica externa no limite com a túnica adventícia; e túnica adventícia, consiste principalmente de colágeno do tipo I e fibras elásticas. A camada adventícia torna-se gradualmente contínua com o tecido conjuntivo do órgão pelo qual o vaso sanguíneo está passando. 
GABARITO DE HISTOLOGIA
Questão 1
F – Eosinófilo que contém IgE. 
F – Pode ter dois nucléolos grandes. 
F – Os eritroblastos possuem receptores na membrana plasmática.
V
F – Linfócito B que se diferencia em plasmócito nos tecidos. 
F – Megacariócitos adjacentes aos capilares sinusoides.
V
V
F – A zona profunda ou paracortical está localiza em baixo da zona cortical superficial e em cima da região medular. 
V
BIOQUÍMICA
Bioquímica: Hemácia e hemoglobina
Aula de Bezerra
A hemoglobina leva o O2 dos pulmões até as células, o oxigênio em seu destino final nas mitocôndrias. 
As características que o carreador de O2 deve ter é maior afinidade por esse elemento nos pulmões e menor afinidade nos tecidos periféricos. 
Por que os carreadores devem estar contidos em corpúsculos? Para diminuir a viscosidade. 
As hemoglobinas estão contidas em hemácias, que não são células, e por isso não possuem núcleo e mitocôndrias, não gastam energia nem se dividem. Isso foi importante para economizar energia, já pensou se cada uma das nossas hemácias se comportassem como célula?
Observa as formas, A maior capacidade troca, B maior capacidade de acomodação de gases, já a forma C é a junção dos dois, hemácia. 
O esqueleto da membrana das hemácias é formado pelas anquirinas (elipses) e por espectrinas (segmentos). 
Anquirinas, ainda, ancoram glicoproteínas responsáveis pelo sistema ABO e outros. 
Energia
95% da glicólise e 5% da via das pentoses. 
Defeito nos mecanismos reparadores
Síntese diminuída ou ausência da enzima da glicólise, via das pentoses e glutation redutase: Compromete a produção de NADH + H e NADPH + H; formação de metahemoglobina e lesão da membrana da hemácia, hemólise – Anemia. 
NADPH + H é responsável por manter a glutationa reduzida: Defeitos nesta via podem tornar os eritrócitos suscetíveis a danos oxidativos endógenos ou exógenos.
Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.
Deficiência eritropoetina – Adição de hemácias. 
Uma vez que a glicose entra na célula, ela é fosforilada a glicose 6-fosfato (G6P) pela enzima hexoquinase (HK). 
o coenzima da metahemoglobina redutase que reduz a metahemoglobina em hemoglobina.
NADPH: age como coenzima da glutationa redutase que reduz a glutationa (GSH) fazendo com que esta se combine com peróxidos e outras substâncias oxidantes eliminando-as do eritrócito, impedindo assim a lesão oxidativa da hemoglobina e das proteínas de membrana.
2,3 DPG: regula a afinidade da hemoglobina com o oxigênio, sua presença no interior da molécula de hemoglobina facilita a liberação de oxigênio para os tecidos.
A glutationa peroxidase (GPx) catalisa a conversão de H2O2 em H2O e participa na destruição de peróxidos orgânicos. Em resposta à glutationa reduzida (GSSG) produzida por estas reações, o eritrócito aumenta o metabolismo da via das pentoses para gerar mais NADPH necessário para a regeneração da GSH através da reação catalisada pela glutationa redutase dependente de FAD (flavina adenina dinucleotídeo).
A catalase é uma enzima que contém heme em sua estrutura e também destrói o H2O2 por conversão a H2O e O2. Estudos in vitro demonstraram que a catalase é de maior importância que a GPx na defesa dos eritrócitos humanos contra reações geradoras de H2O2.
A vitamina E (alfa-tocoferol) é uma vitamina lipossolúvel que age como um “caçador” de radicais livres dentro da membrana. A deficiência de vitamina E aumenta a suscetibilidade do eritrócito à hemólise peroxidativa. Estudos indicam que a GSH e o ácido ascórbico estão envolvidos na regeneração da vitamina E oxidada.
A metahemoglobina (MetaHb) se difere da hemoglobina (Hb) pelo fato de que a metade do ferro dos grupos heme está oxidada ao estado férrico (+3), o qual não pode se ligar ao oxigênio, ou seja, a MetaHb é a forma não funcional da Hb.
Hemoglobina
É um complexo proteico de 4 unidades de proteínas globulares, sendo que cada uma abriga uma molécula conhecida como grupo heme. Em cada um destes grupos, está um átomo de ferro, que interage com a molécula de oxigênio (ou de gás carbônico) e transporta-a pelo sangue. Esta proteína encontra-se dentro dos eritrócitos, as células vermelhas do sangue.  A hemoglobinaé também quem dá a cor vermelha que conhecemos ao sangue. 
Efeito Bohr
É um fenômeno que descreve a tendência da hemoglobina a perder afinidade pelo oxigênio em ambientes mais ácidos (e a ganha em ambientes mais alcalinos). Este efeito é mais bem observado no sangue na circulação próxima aos tecidos não-alveolares, longe das trocas de gases dos pulmões.
O efeito de Bohr é caracterizado pelo estímulo à dissociação entre o oxigênio e a hemoglobina (Hb), causando liberação de oxigênio para o sangue, quando ocorre um aumento na concentração de gás carbônico, ou pela promoção da ligação do oxigênio à hemoglobina quando ocorre um aumento no pH sanguíneo, facilitando, consequentemente, a expulsão do gás carbônico pelos pulmões.
A reação de ligação entre a hemoglobina e o oxigênio é descrita da seguinte forma:
Hb(O2)n + O2 ↔ Hb (O2)n+1 + xH+
Ou seja, a ligação entre a Hb e o O2 resulta em uma liberação de prótons que diminui o pH. Portanto, um aumento do pH (redução de H+) resulta em uma dissociação entre o oxigênio e a hemoglobina. Devido ao efeito Bohr, a Hb auxilia também no transporte de CO2. 
Para que ocorra o transporte de gás carbônico pelo sangue, a seguinte reação é catalisada pela enzima anidrase carbônica:
CO2 + H2O ↔ H+ + HCO-3
O gás carbônico, portanto, é transportado pelo sangue na forma de bicarbonato. Quando há uma produção de CO2 nos tecidos, devido ao processo de respiração celular, ocorre a formação de bicarbonato e um aumento na concentração de H+ que leva a dissociação da Hb e do O2 e, portanto, a um aumento da concentração de O2 disponível. Nos pulmões, a alta concentração de O2 induz a captação do mesmo pela Hb, resultando na liberação de H+, que irá promover a conversão de HCO-3 para CO2, permitindo que esse gás seja liberado para o exterior do corpo.
O efeito Bohr, portanto, contribui para que haja uma razão adequada entre as concentrações de CO2 e O2 disponíveis no sangue, devido ao acoplamento das reações entre a ligação do oxigênio e a hemoglobina e a formação de bicarbonato.
A ligação do O2 à subunidade da Hb na conformidade “T” desencadeia uma mudança conformacional para “R”.
O 2,3-BPG se liga a um sítio distante do O2. Reduz a afinidade da Hb ao oxigênio e estabiliza na forma T.
Hemoglobinas mutantes
Hemoglobina S – Anemia falciforme
A metaHemoglobina está ligada ao F3+
VIA DAS PENTOSES: Produção de NADPH para as reações de hidroxilação envolvidas na detoxificação e na excreção das drogas. Redução do peptídeo que contém cisteína, a glutationa, um importante intermediário nas defesas antioxidantes. 
VIA DA GLICÓLISE: 
Deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase
Algumas pessoas apresentam uma deficiência genética de G-6-P desidrogenase, produzindo uma enzima tipicamente instável com uma meia-vida curta nos eritrócitos, ou então uma enzima excepcionalmente sensível à inibição de NADPH.
Capacidade da célula em reciclar GSSH em GSH fica prejudicada. Leva à lise das hemácias – Anemia hemolítica. A bilirrubina, um produto do metabolismo da Hb, se acumula no sangue, podendo sair Hb na urina resultando em hematúria e uma urina de coloração escura. 
Importância da glutationa (glutation) para as hemácias: Responsável pela conversão de H2O2 em 2H20 com a coenzima glutationa peroxidase. Protege a hemoglobina contra danos oxidativos. 
A glutationa redutase transforma GSSG em GSH. 
A importância da glicólise: A maior parte do ATP é utilizada pelas hemácias na manutenção dos gradientes iônicos e eletroquímicos ao longo da membrana plasmática. 10% da glicose para as vias das pentoses e 10-20% para a síntese de 2,3- bifosfoglicerato, um regulador alostérico da afinidade do O2 pela Hb. 
Bioquímica da coagulação sanguínea
Questões passadas em sala pela substituta de bezerra
QUESTÃO 1 - Quais os eventos que ocorrem após a perda da integridade vascular?
RESPOSTA:
Vasoconstrição – Diminui o fluxo sanguíneo na região lesada;
Tampão plaquetário (serotonina e TXA2) – A serotonina ainda auxilia no aumento da constrição. Adesão plaquetária no local da lesão. 
Coágulo de fibrina – Proteína formada no plasma sanguíneo pela ação da trombina sobre o fibrinogênio.
Retração do coágulo: as plaquetas apresentam rearranjo do citoesqueleto, principalmente dos de actina e miosina, de forma que podem se contrair. A contração das plaquetas puxa dos filamentos de fibrina, expulsando o soro do coágulo. Esse processo permite uma aproximação das bordas da lesão.
Dissolução do coágulo (retração do coágulo) através da plasmina.
QUESTÃO 2 – De que forma a plaqueta se liga ao epitélio lesionado?
RESPOSTA:
A lesão no vaso envolve a exposição de colágeno. Plaquetas começam a se aderir ao colágeno e ao fator de von willebrand por meio da Gp1b. As plaquetas liberam ADP e tromboxano A2 que chamam outras plaquetas para continuar formando o tampão plaquetário. 
QUESTÃO 3 – Qual a proteína que faz a fibrinólise?
RESPOSTA:
Uma vez que o vaso tenha sido reparado, o coágulo necessita ser removido. O endotélio libera fatores, o TPA (ativador de plasmina tecidual), assim como a enzima uroquinase (Um ativador direto do plasminogênio), que convertem plasminogênio em plasmina. A plasmina destrói as redes de fibrina, desfazendo o coágulo.
Informações (talvez) úteis para a prova
Síndrome de Bernard-Soulier
 É uma doença hemorrágica hereditária rara caracterizada por trombocitopenia, presença de plaquetas gigantes e uma tendência a sangramento.
Doença de von Willebrand 
É uma doençahemorrágica, hereditária causada por uma diminuição ou uma disfunção da proteína chamada de fator devon Willebrand (FvW). Isto ocorre devido à mutação no cromossomo 12 e é caracterizada por deficiência qualitativa ou quantitativa do fator de von Willebrand. 
Os sintomas podem incluir hemorragias nasais recorrentes e prolongadas, sangramento das gengivas, aumento do fluxo menstrual e sangramento excessivo de um corte.
Alguns FATORES de coagulação importantes
Fator VIII – Fígado secreta no sangue, circula complexo ao FvW – Acelera a conversão do fato X-Xa (Dez ativo) na presença de fator IXa (Nove ativo) – HEMOFILIA TIPO A
Fator IX – Glicoproteína dependente de vitamina K, sintetizado no fígado – HEMOFILIA B. 
Observe: Deficiência de vitamina K pode causar um tipo de uma “falsa hemofilia B” (Hipovitaminose K)
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO de Bioquímica:
Questão 1 - Quais os eventos que ocorrem após a perda da integridade vascular? (0,1) 
Questão 2 - De que forma a plaqueta se liga ao epitélio lesionado? (0,1)
Questão 3 - Qual a proteína que faz a fibrinólise? (0,1)
Questão 4 - Descreva qual a função da eletroforese do plasma e sua importância para o diagnóstico de mieloma múltiplo. (0,2)
Questão 5 - Relacione as lacunas com os números abaixo: (0,15)
(___) A diminuição dessa proteína está relacionada, principalmente, a casos de enfisema pulmonar.
(___) Sua principal função é transportar a hemoglobina para o fígado formando um complexo transportador. Está aumentada durante processos inflamatórios e diminuída durante processo hemolíticos.
(___) Sua principal função está relacionada às reações redox (oxidação – Redução). Contém cerca de 95% do cobre do plasma.
(___) Proteína de fase aguda negativa, seus valores plasmáticos diminuem em processos inflamatórios e neoplasias; transporta um importante componente das hemácias. 
(___) é a proteína plasmática que sofre maior elevação na inflamação sendo uma das primeiras a aparecer.
(___) Glicoproteína sintetizada no fígado, atua como substrato para a ação da enzima trombina.
Heptoglobulina
Alfa – 1- antitripsina 
Fibrinogênio 
Transferrina
Proteína C reativa (PCR)
Ceruloplasmina
Questão 6 – Explique o efeito Bohr e sua importância para as trocas gasosas. (0,2)
Questão 7 – O que é glutationa peroxidase, glutationa redutase e qual a importância das vias das pentoses para o funcionamento normal dessas enzimas? (0,15)
Questão 8 – Qual a importância da via glicolítica anaeróbica nas hemácias? (0,1)
Questão 9 – Sobre o assunto “Bioquímica do sistema imunológico”(0,2).
GABARITO DE BIOQUÍMICA
Questão 1 
Vasoconstrição – Diminui o fluxo sanguíneo na região lesada;
Tampão plaquetário (serotonina e TXA2) – A serotonina ainda auxilia no aumento da constrição. Adesão plaquetária no local da lesão. 
Coágulo de fibrina – Proteína formada no plasma sanguíneo pela ação da trombina sobre o fibrinogênio.
Retração do coágulo: as plaquetas apresentam rearranjo do citoesqueleto, principalmente dos de actina e miosina, de forma que podem se contrair. A contração das plaquetas puxa dos filamentos de fibrina, expulsando o soro do coágulo. Esse processo permite uma aproximação das bordas da lesão.
Dissolução do coágulo (retração do coágulo) através da plasmina.
Questão 2 
A lesão no vaso envolve a exposição de colágeno. Plaquetas começam a se aderir ao colágeno e ao fator de von willebrand por meio da Gp1b. As plaquetas liberam ADP e tromboxano A2 que chamam outras plaquetas para continuar formando o tampão plaquetário. 
Questão 3 
Uma vez que o vaso tenha sido reparado, o coágulo necessita ser removido. O endotélio libera fatores, o TPA (ativador de plasmina tecidual), assim como a enzima uroquinase (Um ativador direto do plasminogênio), que convertem plasminogênio em plasmina. A plasmina destrói as redes de fibrina, desfazendo o coágulo.
Questão 4 
O plasma é a porção líquida do sangue não coagulado. As proteínas são: 1. fibrinogênio, 2. protrombina, 3. albumina e 4. globulinas. 
A proteína 1 e 2 participam diretamente da coagulação sanguínea; a proteína 3 regula a pressão osmótica, volume sanguíneo e serve como carreador de ácidos graxos livres e bilirrubina, entre outros; a proteína 4, está ligada à reação imunológica e carreamento de moléculas perigosas para algumas células específicas. 
A eletroforese é a separação de proteínas por meio de um campo magnético. Essa separação pode ser por tamanho e por carga.
A eletroforese produz bandas que correspondem às frações de Albumina, Alfa 1 globulinas, Alfa 2 globulinas, Beta (1 e 2) globulinas e Gamaglobulinas.
O densitômetro quantifica essas proteínas em um padrão linear. 
Diagnóstico de mieloma múltiplo 
A imunoglobulina produzida por células de mieloma é anormal, porque é monoclonal. A eletroforese de proteínas séricas é um exame para medir a quantidade total de imunoglobulina no sangue e diagnosticar qualquer imunoglobulina anormal. Em seguida, é realizada a imunofixação ou imunoeletroforese para determinar o tipo exato do anticorpo anormal (IgG, IgA, IgM ou algum outro tipo). Encontrar uma imunoglobulina monoclonal no sangue pode ser o primeiro passo para se ter o diagnóstico de mieloma múltiplo. Esta proteína anormal é conhecida por vários nomes diferentes, como imunoglobulina monoclonal, proteína M, pico M e paraproteína.
Observe o pico M no paciente B com mieloma múltiplo. 
Questão 5
(ALFA-1-ANTITRIPSINA) A diminuição dessa proteína está relacionada, principalmente, a casos de enfisema pulmonar.
(HEPATOGLOBULINA) Sua principal função é transportar a hemoglobina para o fígado formando um complexo transportador. Está aumentada durante processos inflamatórios e diminuída durante processo hemolíticos.
(CERULOPLASMINA) Sua principal função está relacionada às reações redox (oxidação – Redução). Contém cerca de 95% do cobre do plasma.
(TRANSFERRINA) Proteína de fase aguda negativa, seus valores plasmáticos diminuem em processos inflamatórios e neoplasias; transporta um importante componente das hemácias. 
(PROTEÍNA C REATIVA) é a proteína plasmática que sofre maior elevação na inflamação sendo uma das primeiras a aparecer.
(FIBRINOGÊNIO) Glicoproteína sintetizada no fígado, atua como substrato para a ação da enzima trombina.
Questão 6
É um fenômeno que descreve a tendência da hemoglobina a perder afinidade pelo oxigênio em ambientes mais ácidos (e a ganha em ambientes mais alcalinos).
A reação de ligação entre a hemoglobina e o oxigênio é descrita da seguinte forma:
Hb(O2)n + O2 ↔ Hb (O2)n+1 + xH+
Ou seja, a ligação entre a Hb e o O2 resulta em uma liberação de prótons que diminui o pH. Portanto, um aumento do pH (redução de H+) resulta em uma dissociação entre o oxigênio e a hemoglobina. Devido ao efeito Bohr, a Hb auxilia também no transporte de CO2. 
Para que ocorra o transporte de gás carbônico pelo sangue, a seguinte reação é catalisada pela enzima anidrase carbônica:
CO2 + H2O ↔ H+ + HCO-3
O gás carbônico, portanto, é transportado pelo sangue na forma de bicarbonato. Quando há uma produção de CO2 nos tecidos, devido ao processo de respiração celular, ocorre a formação de bicarbonato e um aumento na concentração de H+ que leva a dissociação da Hb e do O2 e, portanto, a um aumento da concentração de O2 disponível. Nos pulmões, a alta concentração de O2 induz a captação do mesmo pela Hb, resultando na liberação de H+, que irá promover a conversão de HCO-3 para CO2, permitindo que esse gás seja liberado para o exterior do corpo.
O efeito Bohr, portanto, contribui para que haja uma razão adequada entre as concentrações de CO2 e O2 disponíveis no sangue, devido ao acoplamento das reações entre a ligação do oxigênio e a hemoglobina e a formação de bicarbonato.
Questão 7 
Glutationa redutase ou glutationo redutase (gsr), é um gene humano. A proteína codificada por este gene é a enzima EC1.8.1.7 (GSR), que reduz a glutationa dissulfeto (GSSG) para a forma sulfidril GSH, que é um importante antioxidante celular. 
A Glutationa peroxidase é uma enzima responsável pela detoxificação de peróxidos orgânicos e inorgânicos, fazendo parte do sistema de defesa antioxidante enzimático celular. Sua atividade depende da glutationa reduzida (GSH), que é oxidada em glutationa oxidada (GSSG). Os níveis de GSH celular são mantidos a partir de uma enzima chamada glutationa redutase, que reduz a GSSG em GSH através da oxidação do NADPH proveniente do ciclo das pentoses e, portanto, dar continuidade à ação da glutationa peroxidase. O magnésio também participa da regeneração da glutationa reduzida pois é um cofator de enzimas do ciclo das pentoses (NADPH). 
Questão 8 
Via de Embden-Meyerhof, também conhecida como via glicolítica anaeróbica, que é a principal que corresponde a cerca de 90% da degradação da glicose, e sua função é gerar, principalmente ATP, mas também NADH e 2,3 difosfoglicerato (2,3 DPG) na sua via anexa.
ATP: fornece energia para bomba de sódio e potássio, evitando a hiper-hidratação da célula, e para o citoesqueleto proteico permitindo a membrana preservar sua elasticidade.
NADH: age como coenzima da metahemoglobina redutase que reduz a metahemoglobina em hemoglobina.
2,3 DPG: regula a afinidade da hemoglobina com o oxigênio, sua presença no interior da molécula de hemoglobina facilita a liberação de oxigênio para os tecidos.
Meta-hemoglobina é uma forma de proteína da hemoglobina, na qual o ferro no grupo heme está no estado Fe3+ e não no Fe2+ da hemoglobina normal. A metahemoglobina não pode ligar o oxigênio.
Questão 9 
ANATOMIA
Anatomia do mediastino e do pericárdio; Anatomia do coração e vasos sanguíneos (vascularização I – Generalidades)
Q1 – Descreva o que é o mediastino, suas divisões e onde o coração está localizado:
O mediastino é uma região delimitada anteriormente pelas costelas e cartilagens costais; posteriormente pelos corpos das vértebras torácicas; lateralmente pelas pleuras (pulmões); inferiormente pelo diafragma; e superiormente pela abertura superior do tórax.
Ainda podemos dividir o mediastino em superior e Inferior através do plano transverso do tórax, que intersecciona o disco intervertebral entre os corpos vertebrais das vértebras torácicas IV e V e o ângulo do osso esterno. 
O mediastino inferior, ainda é subdivido em anterior, médio e posterior pelo pericárdio. O coração está localizado no mediastino inferior médio. 
Q2 – Descreva o pericárdio e suas camadas:
Função principal: permitir deslizamento para as contrações do coração.
O pericárdio é uma estrutura membranosa que envolve o coração. Ele é constituído de lâminas ou folhetos.O folheto fibroso, mais externo, e o folheto seroso. O segundo ainda pode ser subdivido em parietal, que fica imediatamente colado ao folheto fibroso, e o visceral que está ligado ao miocárdio, por isso chamado também de epicárdio. Entre os folhetos parietal e visceral do pericárdio seroso está localizado a cavidade epicárdica. Os folhetos parietal e visceral estão ligados de modo contínuo. 
Q3 – Quais camadas de tecido compõem o coração?
O epicárdio fibroso, irregular, denso e inelástico; o folheto parietal do pericárdio seroso; o epicárdio ou folheto visceral do pericárdio seroso; o miocárdio, a camada média muscular, que permite a contração efetiva do coração; e o endocárdio, uma fina camada de endotélio lisa que permite o deslizamento do sangue, além de recobrir as valvas e os vasos sanguíneos que entram e saem do coração. 
Q4 – Quais estruturas que fixam o coração? 
O coração é fixado por três ligamento, inferior pelos ligamentos Pericardicofrênicos, posterior pelo ligamento Pericárdicovertebral e superior pelos ligamentos esternopericardicos.
Q5 – Descreva os seios transverso e oblíquo do coração:
O seio transverso está localizado posteriormente a aorta e ao tronco pulmonar constitui local de reflexões do pericárdio. Forma uma passagem do lado esquerdo para o lado direito do coração.
O seio oblíquo está localizado a nível nas dobras do pericárdio seroso na desembocadura do tronco pulmonar. Forma um fundo de saco cego e não forma uma passagem. 
Q6 – Externamente ao coração é possível ver suas margens e faces, descreva-as:
O coração é dividido em três faces, a face esterno-costal ou anterior, face diafragmática ou posterior e a face pulmonar ou esquerda. 
A face posterior do coração recebe o nome de diafragmática porque está apoiada no músculo diafragma. O Ápice do coração encontra-se, portanto, anterior e à esquerda do mediastino inferior médio.
Ainda, é dividido em margem direita e margem esquerda. A margem direita forma um arco maior. 
Q7 – Cite características do átrio direito e esquerdo:
O átrio direito apresenta parede posterior lisa e parede anterior rugosa formada pelos músculos pectíneos. Nele desemboca três vasos venosos, veia cava superior, veia cava inferior e o seio coronário que desembocam na parede posterior lisa. Além disso, possui uma aurícula direita que ajuda a expandir a cavidade atrial. Entre os átrios encontramos o septo interatrial, onde estaria localizado o forame oval no período fetal. No indivíduo adulto encontramos nesse septo a fossa oval e ao redor dela o limbo oval. Na parte inferior temos o óstio atrioventricular direito contendo a valva tricúspide. A crista terminal separa a face interna lisa da rugosa.
O átrio esquerdo compartilha semelhanças, sendo diferenças como a presenta do tronco pulmonar, que trás sangue rico em oxigênio do pulmão. Ainda, no septo atrioventricular, é possível ver uma depressão chamada assoalho da fossa oval. Possui uma área maior (tronco pulmonar) e uma área menor com a aurícula esquerda e músculos pectíneos. 
Q8 – Cite características do ventrículo direito: 
Ocupando maior parte da face esterno costal, o ventrículo direito possui um óstio na abertura superior que comporta a valva tricúspide com três lâminas membranáceas anterior, posterior e septal. No ápice dos cuspes (lâminas) encontram-se cordas tendíneas que impedem o retorno das lâminas e, assim, do sangue, para o átrio direito. As cordas tendíneas se ficam nos músculos papilares e que, por sua vez, se insere nas trabéculas cárneas. Possui uma parte rugosa (de entrada) e uma parte lisa (de saída) onde se localiza o cone arterial. 
O tronco pulmonar possui valva, com válvulas semilunares em formato de concha. 
Q9 – Cite características do ventrículo esquerdo:
Por exercer a pressão responsável por bombear sangue para a circulação sistêmica, o VE possui o miocárdio mais espesso. Delimitado pelo septo atrioventricular na sua direita e pela margem esquerda, o VE possui o seio da artéria aorta e o óstio atrioventricular esquerdo comportando a valva bicúspide com válvulas anterior e posterior. 
As cordas tendíneas são mais numerosas e mais finas em relação ao ventrículo direito. Os músculos papilares maiores. 
Possui a valva da artéria aorta com três válvulas semianulares direita, esquerda e posterior.
Q10 – Como é feita a irrigação e a drenagem do sangue no miocárdio? 
As artérias coronárias direitas e esquerda são responsáveis pela nutrição do miocárdio. Elas originam-se do seio da aorta da parte ascendente da aorta. 
A artéria coronária direita (ACD) emite o ramo do nó sinoatrial e depois desce no sulco coronário e emite um ramo marginal direito nutrindo a margem direita do coração. A ACD segue no sulco coronário até a face posterior do coração. Na Cruz do coração, dá origem ao ramo do nó atrioventricular. Dá origem ao grande ramo atrioventricular posterior.
A artérias coronária esquerda (ACE) segue o sulco coronário e depois, na extremidade superior do sulco interventricular (IV) anterior, emite o ramo IV anterior e o ramo circunflexo. O ramo IV anterior anastomosa-se com o ramo IV posterior, o ramo marginal esquerdo sai do ramo circunflexo para nutrir a VE. 
A drenagem é feita pelo seio coronário que desemboca no átrio direito. A veia cardíaca magna é a principal tributária e possui parte inicial a veia interventricular posterior, é responsável pelo retorno venoso do sangue levado pela artéria coronária direita. 
Ao sangue da artéria coronária esquerda é retornado por meio das veias cardíacas parvas e veia interventricular posterior. A veia oblíqua do átrio esquerdo (de Marshall) é um vaso pequeno que se funde a veia magna para formar o seio coronário. 
Q11 – Explique a inervação do coração. 
É dividido em inervação extrínseca vinda de nervos simpáticos e parassimpáticos. E uma inervação e intrínseca que constitui o complexo estimulante do coração. 
A inervação intrínseca é feita por células auto excitáveis que se inicia no nódulo (nós) sinoatrial (Localizado na junção da VCS ao átrio direito, na extremidade superior do sulco terminal) e é conduzida ao nódulo (nó) atrioventricular por meio de fibras musculares atriais. 
O Nódulo atrioventricular está localizado no triângulo de Koch, na borda do seio coronário e logo abaixo do septo interatrial. Desse, sai o feixe atrioventricular (feixe de His). Se bifurca em ramos direito e esquerdo no septo interventricular e vão até o ápice do coração onde encontram as células de Purkinge. 
Artéria coronária esquerda 
Artéria coronária direita 
Complementos - Prática
Esquemas do coração
Esquema de pericárdio
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO – VASCULARIZAÇÃO II – sistema arterial
Q1 – Quais ramos saem do arco da aorta na morfologia clássica?
Q2 – Desenhe o arco da aorta e as ramificações mais importantes. 
Q3 – Quais as subdivisões da aorta?
Q4 – Complete o texto abaixo: 
A artéria aorta se ramifica na porção ascendente em duas artérias coronárias, uma direita e outra esquerda que vão irrigar o coração.
A Artéria Coronária Esquerda passa entre a _____________________ e o ________________________. Divide-se em dois ramos: _____________________________________ (1) (ramo descendente anterior esquerdo) e um ramo _____________________________ (2) . O ramo (1) passa ao longo do sulco interventricular em direção ao ápice do coração e supre ambos os ventrículos. O ramo (2) segue o sulco coronário em torno da margem esquerda até a face posterior do coração, originando assim a artéria marginal esquerda que supre o ventrículo esquerdo.
A Artéria Coronária Direita corre no sulco __________________ ou atrioventricular e dá origem ao ramo ________________________ que supre a margem direita do coração à medida que corre para o ápice do coração. Após originar esses ramos, curva-se para esquerda e contínuo o sulco coronário até a face posterior do coração, então emite a grande artéria ____________________________________ que desce no sulco interventricular posterior em direção ao ápice docoração, suprindo ambos os ventrículos.
Q5 – Quais ramificações são emitidas pela porção ascendente da aorta?
Q6 – As artérias subclávias irrigam quais regiões do corpo?
Q7 – As artérias vertebrais se unem para formar a ___________________________________.
Q8 – Qual o trajeto até o coração da artéria cerebral posterior?
Q9 – Complete o texto abaixo:
Na borda superior da laringe, as artérias carótidas comuns se dividem em ________________________________(1) e ____________________________________(2). 
A (1) irriga as estruturas externas do crânio. A (2) penetra no crânio através do _________________ e supre as estruturas internas do mesmo. Os ramos terminais da (2) são a _____________________________ (supre a maior parte da face medial do cérebro) e _____________________________ (supre a maior parte da face lateral do cérebro).
Q10 – Qual o trajeto anatômico das artérias vertebrais na porção proximal da A. basilar até o coração?
Q11 – Quais os ramos colaterais da A. carótida Externa. (Dica: 8 ramos)
Q12 – Defina ramos colaterais e terminais. 
Q13 – Explique a estrutura de uma artéria.
Q14 – Quais os ramos parietais e viscerais da parte torácica da porção descendente da A. aorta?
Q15 – Quais os ramos parietais e viscerais da parte abdominal da porção descendente da A. aorta?
Q16 – O tronco celíaco se divide nas artérias:
Q17 – A artéria Hepática comum emite os ramos: 
Q18 – Qual o ramo terminal da A. aorta?
Q19 – A A. aorta se bifurca em _______________________________ direita e esquerda que posteriormente se divide em ____________________________ e ___________________________. A segunda passa posteriormente ao lig. Inguinal. 
GABARITO – VASCULARIZAÇÃO II – Sistema arterial
Q1 – Tronco braquiocefálica, A. carótida comum esquerda, A. Subclávia esquerda.
Q2 - 
Q3 – Parte ascendente, arco da aorta, parte descendente torácica e parte descendente abdominal. 
Q4 – A Artéria Coronária Esquerda passa entre a aurícula esquerda e o tronco pulmonar. Divide-se em dois ramos: ramo interventricular anterior (ramo descendente anterior esquerdo) e um ramo circunflexo. A ramo interventricular anterior passa ao longo do sulco interventricular em direção ao ápice do coração e supre ambos os ventrículos. O ramo circunflexo segue o sulco coronário em torno da margem esquerda até a face posterior do coração, originando assim a artéria marginal esquerda que supre o ventrículo esquerdo.
A Artéria Coronária Direita corre no sulco coronário ou atrioventricular e dá origem ao ramo marginal direito que supre a margem direita do coração à medida que corre para o ápice do coração. Após originar esses ramos, curva-se para esquerda e contínuo o sulco coronário até a face posterior do coração, então emite a grande artéria interventricular posterior que desce no sulco interventricular posterior em direção ao ápice do coração, suprindo ambos os ventrículos.
Q5 – A. coronária direita e esquerda
Q6 – Encéfalo e medula espinhal, pescoço e ombro; Origem das artérias dos membros superiores. 
Q7 – Artéria Basilar 
Q8 – A. cerebral posterior – A. basilar – A. Vertebral (direita ou esquerda) – A. subclávia (direita ou esquerda) – Tronco braquiocefálico – A. aorta (arco e porção ascendente) – Ventrículo Esquerdo. 
Q9 - Na borda superior da laringe, as artérias carótidas comuns se dividem em artéria carótida externa e artéria carótida interna.
A artéria carótida externa irriga as estruturas externas do crânio. A artéria carótida interna penetra no crânio através do canal carotídeo e supre as estruturas internas do mesmo. Os ramos terminais da artéria carótida interna são a artéria cerebral anterior (supre a maior parte da face medial do cérebro) e artéria cerebral média (supre a maior parte da face lateral do cérebro).
Q10 – Forame magno – Processos transversos cervicais C6 a C1 – A. subclávia – Tronco braquiocefálico – Aorta – Ventrículo Esquerdo. 
Q11 – Ela geralmente dá origem às artérias faríngea ascendente, tireóidea superior, lingual, facial, occipital e auricular posterior, e então entra na glândula parótida onde se divide em seus ramos terminais, artéria temporal superficial e maxilar.
Q12 – Ramos terminais: quando há ramificações e o tronco da artéria originária deixa de existir (Bifurcações, trifurcações...) 
Ramos colaterais: A artéria emite um ramo e o tronco continua existindo. (Quando o ramo forma um ângulo obtuso teremos uma artéria recorrente, o sangue circula em direção oposta àquela do sangue de origem.)
Q13 - Estrutura
a) TÚNICA INTERNA ou Camada interna: é um revestimento interno constituído de células endoteliais apoiando-se em uma fina camada de tecido conjuntivo, externamente a esta encontra-se a membrana elástica interna, formada por fibras elásticas.
b) TÚNICA MÉDIA ou Camada média: compõe-se de camadas de fibras musculares lisas e tecido elástico, dispostos alternadamente em rede fibrosa.
c) TÚNICA EXTERNA ou Adventícia: é constituída por tecido conjuntivo fibroso de considerável resistência e de algumas fibras elásticas.
Q14 – Parietais (Nutre a parede dos órgãos): a) A. Subcostal b) Aa. Intercostais posteriores c) Aa. Frênicas superiores (direita e esquerda). 
Viscerais (nutre os órgãos): a) Ramos bronquiais b) Ramos esofágicos c) Ramos pericárdicos d) Ramos mediastinais. 
Q15 – Ramos parietais: a) Aa. Frênicas inferiores direita e esquerda b) Aa. Lombares direita e esquerda c) A. sacral mediana
Ramos viscerais: a) Tronco celíaco b) A. mesentérica superior c) A. mesentérica inferior d) Aa. Suprarrenais médias direita e esquerda e) A. renais f) A. gonadais direita e esquerda (Ovárica ou testicular).
Q16 – Hepática comum, esplênica e gástrica esquerda.
Q17 – Hepática própria, gástrica direita e gastroduodenal.
Q18 – A. sacral mediana 
Q19 – A. ilíaca comum/ A. ilíaca interna/ A. ilíaca externa (por trás do lig. Inguinal)
Complementos e esquemas
Porção abdominal 
Resumo TEÓRICO 
Porção torácica da aorta
As Artérias Brônquicas
As artérias brônquicas variam em número, tamanho e origem. Há, em regra geral, apenas uma artéria brônquica direita, que surge da primeira intercostal aórtica, ou da artéria brônquica superior esquerda. As artérias brônquicas do lado esquerdo geralmente são duas em número e surgem da aorta torácica. O brônquico superior esquerdo surge em frente à quinta vértebra torácica, o inferior logo abaixo do nível do brônquio esquerdo. Cada vaso corre na parte posterior do brônquio, dividindo-se e subdividindo ao longo dos tubos brônquicos, vascularizando o tecido areolar dos pulmões, os linfonodos brônquicos e o esôfago.
As Artérias Esofágicas
As artérias esofágicas, quatro ou cinco em número, surgem da face anterior da aorta e passam obliquamente para baixo do esôfago, formando uma cadeia de anastomoses ao longo desse tubo, anastomosando com os ramos esofágicos das artérias tireoidianas inferiores acima, e com ramos ascendentes das artérias frênicas esquerda e com a artéria gástrica esquerda abaixo.
Os ramos mediastinais são numerosos pequenos vasos que vascularizam os linfonodos mediastinais e tecido areolar do mediastino posterior.
As Artérias Intercostais
As artérias intercostais existem, geralmente, em nove pares. Eles surgem da face posterior da aorta descendente, e são distribuídos para os nove espaços intercostais, sendo os dois primeiros espaços fornecidos pela maior artéria intercostal, ramo do tronco costocervical da subclávia.
As intercostais da aorta à direita são mais longas do que a esquerda, em função da posição da aorta no lado esquerdo da coluna vertebral. Eles atravessam a face anterior dos corpos das vértebras por trás do esôfago, ducto torácico e veia ázigos, e são cobertos pelo pulmão direito e pleura.
As intercostais da aorta à esquerda correm para trás nos lados das vértebras e são cobertos pelo pulmão esquerdo e pleura. Os dois ramos superiores são atravessados ​​pela veia intercostal esquerda e os ramos inferiores pelas veias hemiazigos. O curso posterior das artérias intercostais é praticamente omesmo em ambos os lados. Em frente às cabeças das costelas, o tronco simpático passa para baixo em frente a eles, e os nervos esplâncnicos também descem pela frente pelas artérias inferiores. Cada uma das artérias intercostais se divide em um ramo anterior e posterior.
As Artérias Subcostais
As artérias subcostais, assim chamadas porque se encontram abaixo das últimas costelas, constituem o menor par de ramos derivados da aorta torácica e estão em série com as artérias intercostais.
Cada uma delas passa ao longo do limite inferior da décima segunda costela, posteriormente ao rim e anteriormente ao músculo quadrado lombar, estando acompanhada pelo duodécimo nervo torácico. Em seguida, perfura a aponeurose posterior do músculo transverso do abdome e passa para a frente entre este músculo e o músculo oblíquo interno.
Fazem anastomoses com as artérias epigástricas superiores, intercostais inferiores e lombares.
Cada artéria subcostal emite um ramo posterior que tem uma distribuição semelhante ao ramo posterior de uma artéria intercostal.
As Artérias Frênicas Superiores
As artérias frênicas superiores são pequenas e surgem da parte inferior da aorta torácica ou aorta descendente.
Elas vascularizam a porção posterior da superfície superior do diafragma e fazem anastomose com as artérias musculofrênicas e pericardiacofrênicas.
Aorta Abdominal
A aorta abdominal tem início no hiato aórtico do diafragma, no limite inferior do corpo da última vértebra torácica. No nível da quarta vertebra lombar se bifurca. Na porção abdominal, a aorta se estreita devido aos ramos calibrosos que ela emite. 
Os Ramos da Aorta Abdominal
As Artérias Frênicas Inferiores
As artérias frênicas inferiores são dois vasos pequenos, que vascularizam o diafragma, porém apresentam muita variedade em sua origem. Eles podem surgir separadamente da frente da aorta, imediatamente acima do tronco celíaco, ou por um tronco comum, que pode surgir da aorta ou da artéria celíaca.
O Tronco Celíaco
O tronco celíaco seus ramos suprem o trato gastrointestinal desde o terço distal do esôfago até a parte média do duodeno e todos os anexos derivados (fígado, árvore biliar, baço, pâncreas dorsal, omento maior e omento menor).
O tronco celíaco é um ramo curto e grosso da face anterior da aorta abdominal, com cerca de 1,25 cm de comprimento, que surge na face anterior da aorta, logo abaixo do hiato aórtico do diafragma.
Se divide em três grandes ramos: a artéria gástrica esquerda, a artéria hepática e a artéria esplênica.
A gástrica direita sai da hepática comum
A artéria gástrica esquerda
A artéria gástrica esquerda, o menor dos três ramos do tronco celíaco, passa para cima e para a esquerda para o orifício cardíaco do estômago. Aqui distribui ramos para o esôfago, que anastomose com as artérias esofágicas da aorta.
Outros ramos vascularizam a cárdia do estômago, anastomosando com ramos da artéria esplênica. Em seguida, corre da esquerda para a direita, ao longo da curvatura menor do estômago até o piloro, entre as camadas do omento menor.
Ela fornece ramos para a superfície anterior e posterior do estômago fazendo anastomoses com a artéria gástrica direita e artérias gastroepiplóicas.
A artéria hepática
A artéria hepática no adulto é intermediária em tamanho entre a gástrica esquerda e a esplênica. No feto, é o maior dos três ramos do tronco celíaca.
Em sua origem a artéria hepática está direcionada para a frente e para a direita, para a margem superior da parte superior do duodeno, formando o limite inferior do forame epiploico (forame de Winslow). Em seguida, cruza a veia porta anteriormente e ascende entre as camadas do omento menor em direção ao hilo hepático. Neste ponto ela se divide em dois ramos, direito e esquerdo, que vascularizam os lóbulos correspondentes do fígado, acompanhando as ramificações da veia porta e dos ductos hepáticos.
Seus ramos são: artéria gástrica direita, artéria gastroduodenal, artéria hepática direita e artéria hepática esquerda
A artéria esplênica
A artéria esplênica é o maior ramo do tronco celíaco. É notável pela tortuosidade de seu curso. Ela passa horizontalmente para o lado esquerdo ao longo da borda superior do pâncreas e posterior ao estômago e a bursa omental.
Nesse trajeto a artéria esplênica é acompanhada pela veia esplênica que fica abaixo dela e cruza a parte superior do rim esquerdo. Ao chegar perto do baço, divide-se em ramos, alguns dos quais entram no hilo desse órgão entre as duas camadas do ligamento freno-lienal.
A artéria esplênica emite alguns ramos para o pâncreas enquanto corre próximo a ele.
Artéria Mesentérica Superior
A artéria mesentérica superior é um vaso grande que vasculariza todo o intestino delgado, exceto a parte superior do duodeno. Também vasculariza o ceco e a parte ascendente do cólon e cerca de metade do cólon transverso.
Surge da face anterior da aorta, cerca de 1,25 cm abaixo do tronco celíaco, e é atravessada na sua origem pela veia esplênica e colo do pâncreas. Ela passa para baixo e para a frente, anterior ao processo uncinado do pâncreas e 3ª porção do duodeno. Depois desce entre as camadas do mesentério em direção à fossa ilíaca direita, onde, diminuindo consideravelmente em tamanho, anastomosa-se com um dos seus próprios ramos, o ileocólico.
No seu curso, cruza anteriormente a veia cava inferior, o ureter direito e o músculo psoas maior. Está intimamente acompanhada pela veia mesentérica superior, que fica a seu lado direito.
As Artérias Suprarrenais Médias
As artérias suprarrenais médias são dois vasos pequenos que surgem, um de cada lado da aorta, oposto à artéria mesentérica superior. Eles passam lateralmente e ligeiramente para cima, sobre os pilares diafragmáticos, para as glândulas suprarrenais, onde fazem anastomose com os ramos suprarrenais das artérias frênicas e renais.
As Artérias Renais
As artérias renais são dois grandes ramos, que surgem do lado da aorta, imediatamente abaixo da artéria mesentérica superior. Sua origem forma um ângulo reto quase com a aorta e está localizada ao nível do pilar diafragmático.
A artéria renal direita é mais longa do que a esquerda, em função da posição da aorta; ela passa posteriormente à veia cava inferior, veia renal direita, cabeça do pâncreas e a 2ªporção do duodeno.
A artéria renal esquerda é um pouco maior que a direita; está situada atrás da veia renal esquerda, do corpo do pâncreas e da veia de esplênica, e é atravessada anteriormente pela veia mesentérica inferior.
Antes de entrar no hilo do renal, cada artéria se divide em quatro ou cinco ramos. Cada vaso dá alguns ramos suprarrenais inferiores pequenos para a glândula suprarrenal, para o ureter e também para os tecidos celulares e músculos circunjacentes.
Uma ou duas artérias renais acessórias são frequentemente encontradas, mais especialmente no lado esquerdo, essas artérias acessórias geralmente surgem da aorta e podem vir acima ou abaixo da artéria renal principal.
As Artérias Gonadais
As artérias gonadais vascularizam as gônadas sexuais. Recebem o nome de artérias espermáticas no homem e artérias ovarianas nas mulheres.
Elas são dois vasos delgados de comprimento considerável (mais longos no homem do que na mulher), e surgem da face lateral da aorta um pouco abaixo das artérias renais. uma passa obliquamente para baixo e lateral no retroperitônio, apoiado no músculo psoas maior.
A artéria gonadal direita repousa sobre a face anterior da veia cava inferior e está situada posteriormente às artérias cólica e ileocólica e a parte terminal do íleo.
A artéria gonadal esquerda está situada atrás da artéria cólica esquerda e artérias sigmóideanas e o cólon sigmoide. Cada uma cruza obliquamente o ureter e a parte inferior da artéria ilíaca externa.
Nas mulheres elas terminam nessa altura onde chegam aos ovários. No homem, as artérias espermáticas seguem em direção ao anel inguinal, através do qual ele passa, e acompanha os outros constituintes do cordão espermático ao longo do canal inguinal até o escroto, ondetorna-se tortuosa e divide-se em vários ramos.
As Artérias Lombares
As artérias lombares seguem a mesma distribuição das artérias intercostais. São geralmente quatro em cada lado e surgem da parte posterior da aorta, opostos aos corpos das quatro vértebras lombares superiores. Um quinto par, de tamanho pequeno, está ocasionalmente presente: eles surgem da artéria sacral média.
A Artéria Mesentérica Inferior
A artéria mesentérica inferior vasculariza a metade esquerda do colón transverso, a totalidade do colón descendente, o cólon sigmoide e a maior parte do reto.
É menor que a artéria mesentérica superior, e surge da aorta, cerca de 3 ou 4 cm acima da bifurcação da aorta em artérias ilíacas comuns, próximo ao limite inferior da parte inferior do duodeno. Ela passa para baixo e posteriormente ao peritônio, repousando em seu início anteriormente a aorta e durante seu trajeto tem sentido lateral esquerdo da aorta. Ela cruza a artéria ilíaca comum esquerda e continua na pelve sob o nome da artéria retal superior, que desce entre as duas camadas do mesocolon sigmoide e termina na parte superior do reto.
Seus ramos são: artéria cólica esquerda, artéria sigmóidea e artéria retal superior.
A Artéria Sacral Média
A artéria sacral média é um pequeno vaso, que surge da porção posterior da extremidade dorsal da aorta, um pouco acima da sua bifurcação. Desce na linha média, na frente da quarta e quintas vértebras lombares, do sacro e do cóccix, e termina na glândula coccígea. A partir dela, ramificações minúsculas passam para a superfície posterior do reto.
Artérias ilíacas
A Artéria Ilíaca Comum
A aorta abdominal divide-se, no lado esquerdo do corpo da 4ª vértebra lombar, nas duas artérias ilíacas comuns. Cada uma tem cerca de 5 cm de comprimento. Elas divergem ao término da aorta, passam para baixo e lateralmente, e dividem-se, na altura 5ª vértebra lombar, em dois ramos, as artérias ilíacas externas e internas (Forame inguinal) (hipogástrica).
A artéria ilíaca externa vasculariza o membro inferior e a artéria ilíaca interna vasculariza as vísceras e a parede (ossos e músculos) da pelve.
 A Artéria Ilíaca Comum Direita
 A artéria ilíaca comum direita é um pouco maior do que a esquerda e passa mais obliquamente pelo corpo da última vértebra lombar. Está situada posteriormente ao peritônio, ao intestino delgado, aos ramos dos nervos simpáticos e a na altura de sua divisão, o ureter a cruza. Atrás, está separada dos corpos da quarta e quintas vértebras lombares, pelas das duas veias ilíacas comuns e pelo início da veia cava inferior. Lateralmente, tem relação com a veia cava inferior e a veia ilíaca comum direita; e, abaixo, com músculo psoas maior direito.
 A Artéria Ilíaca Comum Esquerda
A artéria ilíaca comum esquerda tem em relação, está situada posteriormente ao peritônio, o intestino delgado, os ramos dos nervos simpáticos e a artéria retal superior; e é atravessada, na altura de sua bifurcação pelo ureter. Ela repousa sobre os corpos da quarta e quintas vértebras lombares. A veia ilíaca comum esquerda está situada medial e posteriormente a artéria ilíaca comum esquerda.
Ramos: diminutos ramos vascularizam o músculo psoas maior, os ureteres e os tecidos areolares circunjacentes. Ocasionalmente elas dão origem às artérias iliolombares acessórias.
A Artéria Ilíaca Externa
A artéria ilíaca externa é maior do que a ilíaca interna e passa obliquamente para baixo e lateral ao longo da borda medial do músculo psoas maior, desde a bifurcação da artéria ilíaca comum até um ponto abaixo do ligamento inguinal, onde entra na coxa e torna-se a artéria femoral.
Ramos: Além de vários ramos pequenos para o músculo psoas maior e os linfonodos vizinhos, a artéria ilíaca externa emite dois ramos de tamanho considerável, a artéria epigástrica inferior e a artéria circunflexa.
A Artéria Ilíaca Interna
Também conhecida como artéria hipogástrica, vasculariza a paredes e as vísceras da pelve, o glúteo nádega, os órgãos genitais e o lado medial da coxa. É um vaso curto e grosso, menor do que o ilíaco externo, e cerca de 4 cm em comprimento.
Surge na bifurcação da artéria ilíaca comum, oposto à articulação lombossacra, e, passando para a margem superior do forame isquiático maior, divide-se em dois grandes troncos, um anterior e um posterior.
Tem relação anteriormente com o ureter; posteriormente, com a veia ilíaca interna, o tronco lombossacral e o músculo piriforme. Lateralmente, perto de sua origem, tem relação com a veia ilíaca externa, que fica entre ela e o músculo psoas maior. Distalmente, tem contato com o nervo obturador.
Os ramos da artéria hipogástrica são:
Do Tronco Anterior: artéria vesical superior, média e inferior; artéria retal média, artéria obturatória, artéria pudenda interna, artéria glútea inferior e na mulher artéria uterina e vaginal
Do Tronco Posterior: artéria ileolombar, artéria sacral lateral e artéria glútea superior.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO – Vascularização II – Sistema venoso
Q1 – Quais as principais veias pulmonares?
Veias pulmonares direita superior e inferior
Veias pulmonares esquerda superior e inferior
Desembocam no átrio esquerdo
Q2 – Como é formada a veia cava superior?
Q3 – O seio coronário drena quais veias?
Veia cardíaca magna vinda do sulco atrioventricular anterior, recebendo sangue da extremidade esquerda; a veia cardíaca média vindo do sulco atrioventricular posterior e a veia cardíaca parva, ambas drenando a extremidade direita. 
Diversas veias cardíacas anteriores drenam direito para o átrio direito.
***Vale a pena estudar os seios da dura-máter?***
Q4 – Quais veias drenam sangue da cabeça e do pescoço? 
Q5 – Defina sistema ázigos e seus constituintes:
Conjunto de veias que drenam a parede dorsal, torácica e abdominal, constituindo uma drenagem complementar a veia cava inferior. 
Constituído pela veia ázigo (parte posterior da VCI e do lado direito do corpo), hemiázigo e hemiázigo acessória.
Atravessa o diafragma pelo hiato aórtico, vai pelo mediastino posterior, em T4 arqueia-se para frente e desemboca na veia cava superior. 
Tributárias mais importantes: veias hemiázigos, intercostais posteriores direitas (4ª a 11ª), intercostal superior direita. A hemiázigos acessória pode terminar na veia ázigos.
Veia hemiázigos
Ela desemboca na ázigos. 
É suprida pelos ramos esofágicos inferiores, ramos mediastinais e três últimas intercostais inferiores. Terminação na veia ázigos a 8ª ou 9ª vértebra torácica. 
Importante comunicação entre a VCI e VCS. 
Veia hemiázigos acessória: Origem: 4ª veia intercostal posterior esquerda. Terminação na veia ázigos (pode terminar na hemiázigos).
Imagens complementares
	
Vascularização III – MMSS
Artérias dos membros superiores
Ramos:
– Artéria Vertebral
– Artéria Torácica Interna ou Mamária Interna
– Tronco Tireocervical
– Tronco Costocervical
Artéria Subclávia 
Artéria Tireocervical: 
A. Cervical ascendente: Irriga o M escaleno anterior
A. cervical transversa: Origem a dois ramos:
R. superficial: Cruza o plexo braquial e passa por baixo do M. trapézio 
R. profundo: Cruza o fascículo do plexo braquial e acompanha a artéria dorsal da escápula na margem medial da escápula. Faz anastomose com a artéria supraescapular e A. circunflexa da escápula.
A. supraescapular: Trajeto posterior à clavícula; anastomosa com a A. circunflexa da escápula e suas ramificações se anastomosam com a A. dorsal da escápula (anastomoses sanguíneas do ombro).
A artéria subclávia quando passa pela borda externa da 1ª costela é chamada de artéria axilar. 
Artéria Axilar
Borda da 1ª costela ao tendão do músculo redondo maior.
Para facilitar o estudo e a descrição deste vaso, ele pode ser dividido em três porções; A primeira parte é superior, a segunda é posterior e a terceira e inferior ao músculo peitoral menor.
Os ramos da artéria axilar variam consideravelmente em diferentes pacientes. Ocasionalmente, as artérias subescapulares, umeral circunflexa e profunda

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