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* * * ORDEM ASCARIDIDA Possuem 3 grandes lábios Asas caudais, quando presentes, lateralmente SUPERFAMÍLIA ASCARIDOIDEA Ausência de cápsula bucal. Esôfago mais ou menos cilíndrico, podendo apresentar um bulbo na região posterior. Machos s/ bolsa copuladora característica, podendo apresentar asas e papilas caudais, geralmente com 2 espículos e s/ gubernáculo. Fêmeas com duplo ap. reprodutor, ovíparas, ovos com membrana espessa, às vezes ornamentada, geralmente elípticos, contendo uma célula (não segmentados). * * * Família Ascarididae Nematóides relativamente grandes, de coloração rosada ou branco amarelada quando recém coletados; Esôfago s/ bulbo na região posterior; Vulva situada na metade anterior do corpo; Parasitas do intestino delgado. * * * * * * Macho com cauda cônica, papilas sésseis (caudais) distribuídas em duas fileiras laterais. Fêmea com cauda romba. Ascaris suum * * * Ascaris suum * * * CICLO EVOLUTIVO- Ascaris suum Fêmeas ( 200.000 ovos/d.)– 18 - 20ºC e 100% UR (30-40 d.) FI Adultos ovo com L2 ou ovo com L3 ? Infecção passiva (1 hora liberação da larva no intestino T., CO2, pH, enzimas) Intestino ( L4) ? - 21 a 29 dias após infecção ( L5) Migrando pelos tecidos ou via hemática (sistema porta) a maioria por chega ao fígado 24 horas – fígado (L3) ? – C.D. -pulmões. (L4) ? Larvas podem alcançar C. E. grande circulação (baço, rins, etc) PPP 49-62 * * * Ascaris suum 5- ovos eliminados nas fezes. 6- ovos com L2 (F.I.). 1- ingestão de ovos com L2. 4- eclosão das larvas, penetração na parede intestinal e migração pelo fígado e pulmões. 2- as larvas migram nos brônquios e são deglutidas. 3- Intestino delgado – desenvolv. até estágio adulto. * * * * * * Ascaris lumbricoides Parasita o ID do homem Somente em condições especiais A. lumbricoides pode infectar o suíno Existe alguns casos registrados de infecção patente por A. suum no homem Ciclo semelhante ao A. suum, antigamente considerava-se apenas uma espécie, porém por eletroforese diferenciou-se as proteínas, lipídeos e glicoproteínas. * * * * * * Parascaris equorum (Ascaris equorum) Ciclo evolutivo semelhante ao A. suum (PPP: 70 - 83 dias). Macho * * * Macho T. canis Toxocara canis * * * Toxocara canis Apêndice digitiforme terminal espículos subiguais e delgados Asa Cervical = Lança * * * * * * H. P. (roedores, ovinos, suínos, macacos, homem, minhocas, cães adultos) retém nos tecidos as larvas (migração somática). Infecção pela ingestão do H.P. com as larvas infectantes. A sequência do ciclo é semelhante a ingestão de larvas através do leite. Nos animais jovens ocorre migração traqueal. Com o crescimento do animal diminui a tendência de migração traqueal e começa o desenvolvimento de migração somática - Infecção transplacentária/leite. Nos animais adultos predomina a migração somática Mães podem ingerir formas imaturas encontradas nas fezes dos filhotes. * * * Granuloma na retina devido ao T. canis Larva Migrans Visceral * * * ñ ò ñ ò Ovos ð Exterior ð desenvolv. em aprox. 4 semanas da F.I. ( ovo com L2 ? , L3?) Ingestão –-- mucosa do estômago Fígado - C.D. pulmões ± 5 dias da inf. ð traquéia mucosa do estômago (± 10 dias da inf. Muda para L3 ? No conteúdo estomacal ou intestinal (L4) L5, Adulto PPP ± 2 meses CICLO EVOLUTIVO - Toxocara cati ( =T. mystax ) ï Não foi observado infecção pré-natal. Migração traqueal também ocorre em animais adultos. HP: ( baratas, minhocas, coleópteros pequenos roedores, ovinos etc). Após ingestão, migração na mucosa do estômago , desenv. até adulto sem migração pelo fígado e pulmões (PPP: aprox. 21 dias). Infecção transmamária – Larvas no leite. * * * Toxocara cati * * * Toxocara cati Asa cervical em forma de seta * * * * * * Toxocara cati * * * Toxascaris leonina * * * Parascaris equorum Ascaris sp Toxocara sp Neoascaris sp Toxascaris sp * * * CICLO EVOLUTIVO Toxascaris leonina Desenv. do ovo com a forma infectante em aprox. 6 dias As larvas não migram, penetram na mucosa do I.D. (L4) Retornam a luz do I.D., desenvolvimento até adulto. Invertebrados e pequenos mamíferos como camundongos, ratos, coelhos podem servir de H.I.?ou H. P.? Nos tecidos desses hospedeiros após passar por via linfática ou hemática? ou migrando pelos tecidos ? as larvas passam a L3 sendo estes envolvidos por uma cápsula. PPP : 10 semanas * * * Ciclo Toxascaris sp * * * Neoscaris vitulorum * * * Macho com cauda romba. Papilas sésseis em duas fileiras laterais. Asas caudais ausentes. Apêndice digitiforme terminal pequeno. Fêmea com cauda cônica. Neoscaris vitulorum * * * ñ ò ñ ò ï ï ò ñ ò ñ ò ï Ovos nas fezes ð Exterior ð 30 a 40 dias, 18 a 20ºC, UR. Superior a 80% ð ovo com L2? ou L3? (FI) Pulmões Migração traqueal Migração somática ð larvas em dormência nos tecidos do H Larvas reativadas a partir do 8º mês de gestação L3 ð Glândula mamaria ð colostro, Leite ð Filhotes Via transplacentária ð aparelho digestivo do feto Após nascimento Intestino - mudas, adulto , Coração esquerdo Ingestão ð Intestino ð sistema porta ð fígado (L3) ð veia hepática coração dir. PPP± 23 a 31 dias 2 dias após o nascimento- ovos nas fezes – Inf. transplacentária CICLO EVOLUTIVO – Neoascaris vitulorum ð * * * SUPERFAMÍLIA OXYUROIDEA Família Oxyuridae O esôfago é longo com um grande bulbo na região posterior. Apresentam 3 lábios reduzidos. Os machos sem ventosas pré-cloacal. ORDEM ASCARIDIDA * * * Gênero/esp. Hosped. Localiz. Dimens. Morfologia Oxyuris equi Equídeos Ceco e colo ( 1cm ( 9cm Macho com 1 espículo em forma de alfinete, com 2 grandes pares de papilas ao redor da abertura cloacal. Fêmea com extremidade anterior curva (bengala), cauda longa e afilada, vulva na região anterior Enterobius vermicularis Homem Grandes primatas Ceco e colo ( 3mm ( 10mm Semelhante ao Oxyuris, com grande diferença no tamanho * * * * * * Enterobius vermiculares detalhes: esôfago, região posterior do macho e da fêmea, ovo. Macho Fêmea * * * Enterobius vermicularis Ciclo biológico:Desenvolv. da L3 dentro do ovo em 1 a 2 dias + 2 mudas no duodeno. PPP- 1 a 2 meses. CICLO EVOLUTIVO- Oxyuris equi( ( ( ( ( PPP 120 – 150 dias Fêmeas fecundadas ( ânus ( postura (ovos embrionados (monooperculados) Luz do orgão, alimenta-se da mucosa (L4, L5) conteúdo intest.(Adulto No exterior, dentro do ovo, L1,L2,L3 ( F.I. ) em 4 a 7 dias Nas criptas do ceco e colo passagem para L4 após 8 a 10 dias da infecção Infecção passiva (I.D. liberação da L3 (Migração para o I.G. * * * SUPERFAMÍLIA SUBULUROIDEA Família Heterakidae Esôfago geralmente com um bulbo na região posterior. Os machos apresentam uma ventosa pré-cloacal e muitas papilas caudais. ORDEM ASCARIDIDA * * * Gênero/esp. Hosped. Local. Dimens. morfologia Ascaridia galli (A. lineata) Galinhas, perús, patos, gansos I.D. ( 5cm ( 9cm Esôfago sem bulbo Macho com espículos desiguais, com 10 pares de papilas, com pequena asa caudal. Ascaridia columbae Pombos I.D. ( 4cm ( 5cm Esôfago sem bulbo Macho com espículos desiguais, com 10 pares de papilas, com pequena asa caudal. Heterakis gallinarum (H. gallinae) Galinhas, perús, gansos, pássaros Ceco e colo ( 1cm ( 1,2cm Esôfago com bulbo posterior Macho com espículos desiguais, com 12 pares de papilas caudais, com asa caudal bem desenvolvida. Fêmea com a extremidade posterior afilada * * * * * * * * * Heterakis gallinarum * * * CICLO EVOLUTIVO Ascaridia spp (PPP : 49 dias). Ovos- exterior- (10- 20 dias) ovos com L2 (F.I). Ingestão Eclosão no duodeno. Podem penetrar na mucosa luz do órgão L3, L4, L5, adulto Ovos. Minhocas podem servir de H.P. CICLO EVOLUTIVO Heterakis gallinarum - Similar ao do gênero Ascaridia (PPP : 24- 36 dias) Os ovos podem ser veiculadores do protozoário (Histomonas meleagrides ), causador da enterohepatite dos perús. * * * SUPERFAMÍLIA RHABDITOIDEA Família Strongyloididae Strongyloides Geração partenogenética: Boca sem lábios definidos, Esôfago alongado, cilíndrico (F) Ânus sub-terminal Vulva no terço posterior do corpo Geração sexuada (livre): Muito pequenos, relativamente robustos Esôfago com dois bulbos (R) Machos com a extremidade posterior curva, espículos iguais, com gubernáculo Fêmeas com a extremidade posterior quase reta ORDEM RHABDITIDA * * * Gên/Esp Hosped. Local. Dimens. Strongyloides papillosus Ruminantes, coelhos I.D. ( 5mm S. ransomi Suínos I.D. ( 4mm S. westeri equídeos, suínos I.D. ( 8mm S. stercoralis Ser humano, cão, gato I.D. ( 2,2mm S. avium Galinha, perú I.D. (2,2mm S. cati Gato I.D. (2,8mm * * * “Alternância de gerações” CICLO BIOLÓGICO - Strongyloides Fêmeas partenogenéticas Ovo triplóide Ovo diplóide L1R – L2R – L3R � � Ciclo homogônico Fêmeas vida livre Machos vida livre Ciclo heterogônico Pred. Cond. Favoráveis. L2R - L1R Ovo – L1R- L2R L3FF circulação, C. D., pulmões traquéia, deglutida, I. D. * * * Durante a migração ocorrem 1 ou 2 mudas. Via infecção: percutânea e oral PPP- 5 a 10 dias, no homem 17 dias. No homem auto-infecção L1 (R) no I.D. ou na região perianal passam para L3 (F) – migração – mudas – adulto. Infecção pré-natal (Strongyloides papillosus, S. ransomi). Infecção transmamária (S. papillosus S. ransomi, S. westeri). Na infecção pré-natal e transmamária não ocorre nova migração. Ovos de Strongyloides stercoralis- eclodem na mucosa do I.D. = Pesquisar o quê??
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