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Tribunal de Justiça do Amazonas - TJAM Assistente Judiciário Língua Portuguesa 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. ................................................................................. 1 2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. ............................................................................................................. 6 3 Domínio da ortografia oficial. 3.1 Emprego das letras. ............................................................................................. 9 3.2 Emprego da acentuação gráfica. .............................................................................................................................. 16 4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e outros elementos de sequenciação textual. ................................................................. 18 4.2 Emprego/correlação de tempos e modos verbais. .............................................................................................. 21 5 Domínio da estrutura morfossintática do período. 5.1 Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. 5.2 Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração. ............................................. 26 5.3 Emprego dos sinais de pontuação. ......................................................................................................................... 31 5.4 Concordância verbal e nominal. .............................................................................................................................. 33 5.5 Emprego do sinal indicativo de crase. .................................................................................................................... 36 5.6 Colocação dos pronomes átonos. ............................................................................................................................ 38 Geografia do Amazonas 1 Municípios do estado do Amazonas: área, limites, hidrografia, distância da cidade de Manaus. 2 Distribuição de municípios em microrregiões. 3 Aspectos humanos (população e grupos). 4 Aspectos econômicos (Zona Franca de Manaus, indústria, impactos urbanos e sociais) .......................................................................................... 1 Legislação Institucional e do Poder Judiciário 1 Lei Complementar nº 17/1997 e suas alterações (Organização Judiciária do Estado do Amazonas). ............. 1 2 Lei Estadual nº 1.762/1986 e suas alterações (Estatuto dos servidores Públicos Civis do Estado do Amazonas). ........................................................................................................................................................................ 49 3 Lei Estadual nº 3.226/2008 e suas alterações (Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Amazonas). .................................................................................................................. 64 4 Metas Nacionais do Poder Judiciário 2019 (Justiça Estadual). ............................................................................. 69 5 Resoluções do Conselho Nacional de Justiça n.os 46/2007; .................................................................................. 69 125/2010 e suas alterações; ........................................................................................................................................... 71 165/2012 e suas alterações; ........................................................................................................................................... 78 194/2014;........................................................................................................................................................................... 81 201/2015;........................................................................................................................................................................... 83 230/2016;........................................................................................................................................................................... 88 251/2018;........................................................................................................................................................................... 94 254/2018;......................................................................................................................................................................... 101 270/2018;......................................................................................................................................................................... 104 284/2019. ........................................................................................................................................................................ 105 Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Acessibilidade 1 Lei Federal nº 13.146/2015 e suas alterações (Lei Brasileira de inclusão da pessoa com deficiência) .......... 1 Noções de Informática e Processo Digital 1 Sistema Operacional Microsoft Windows (7 e posteriores). ..................................................................................... 1 2 Conceitos básicos de redes de computadores. .......................................................................................................... 29 3 Internet e Intranet (programas de navegação, e‐mail, sites). ................................................................................ 47 4 Noções de segurança da informação. ......................................................................................................................... 71 5 Lei nº 11.419/2006 e suas alterações (Processo Digital). ...................................................................................... 76 Noções de Direito Administrativo 1 Noções de organização administrativa. 2 Administração direta e indireta, centralizada e descentralizada..... ................................................................................................................................................................ 1 3 Ato administrativo: conceito, requisitos, atributos, classificação e espécies. .................................................... 10 4 Processo administrativo. ............................................................................................................................................. 16 5 Agentes públicos. 5.1 Espécies e classificação. 5.2 Cargo, emprego e função públicos. ................................... 27 6 Poderes administrativos. 6.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia. 6.2 Uso e abuso do poder.................................................................................................................................................................................... 30 7 Controle e responsabilização da administração. 7.1 Controles administrativo, judicial e legislativo. .......... 35 7.2 Responsabilidade civil do Estado. ........................................................................................................................... 41 Noções de Direito Constitucional 1 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 1.1 Princípios fundamentais. .................................... 1 2 Direitos e garantias fundamentais. 2.1 Direitos e deveres individuais e coletivos, direitos sociais, nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos. .................................................................................4 3 Administração pública. 3.1 Disposições gerais, servidores públicos. .................................................................. 27 4 Poder Legislativo. 4.1 Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, deputados e senadores. .............................................................................................................................................................................................. 35 5 Poder Executivo. 5.1 atribuições do presidente da República e dos ministros de Estado. .............................. 43 6 Poder Judiciário. 6.1 Disposições gerais. 6.2 Órgãos do Poder Judiciário. 6.2.1 Competências. 6.3 Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 6.3.1 Composição e competências. ................................................................................. 46 7 Funções essenciais à justiça. 7.1 Ministério Público, Advocacia Pública e Defensoria Pública. ...................... 60 Direito Processual Civil 1 Princípios constitucionais do processo civil. 1.1 Princípio do devido processo legal e seus consectários lógicos (princípios do contraditório, da ampla defesa e do juiz natural) ................................................................... 1 2 Normas Processuais Civis. .............................................................................................................................................. 2 3 Função Jurisdicional. ....................................................................................................................................................... 5 4 Sujeitos do Processo. .................................................................................................................................................... 11 5 Atos Processuais. ........................................................................................................................................................... 41 6 Tutela Provisória. .......................................................................................................................................................... 61 7 Formação, suspensão e extinção do processo. ......................................................................................................... 65 8 Lei nº 9.099/1995 e suas alterações (juizados especiais cíveis e criminais). .................................................... 68 Direito Processual Penal 1 Inquérito Policial. ............................................................................................................................................................. 1 2 Ação Penal. ........................................................................................................................................................................ 8 3 Competência. .................................................................................................................................................................. 14 4 Prova. .............................................................................................................................................................................. 20 5 Prisão, medidas cautelares e liberdade provisória. ................................................................................................ 36 6 Citações e intimações. ............................................................................................................................................................................. 49 7 Sentença. ......................................................................................................................................................................... 53 8 Lei nº 9.099/1995 e suas alterações (juizados especiais cíveis e criminais). .................................................... 57 Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Noções de Administração 1 Noções de administração. ................................................................................................................................................ 1 1.1 Abordagens clássica, burocrática e sistêmica da administração. .......................................................................... 8 1.2 Convergências e diferenças entre a gestão pública e a gestão privada. ............................................................ 11 1.3 Excelência nos serviços públicos. 1.4 Excelência na gestão dos serviços públicos. ........................................ 14 2 Gestão de pessoas. ......................................................................................................................................................... 18 2.1 Equilíbrio organizacional. ......................................................................................................................................... 25 2.2 Objetivos, desafios e características da gestão de pessoas.................................................................................. 26 2.3 Gestão de desempenho. ............................................................................................................................................. 29 2.4 Gestão do Conhecimento. .......................................................................................................................................... 30 2.5 Comportamento, clima e cultura organizacional. ................................................................................................. 35 2.6 Gestão por competências........................................................................................................................................... 46 2.7 Liderança, motivação e satisfação no trabalho. ..................................................................................................... 55 2.8 Educação, treinamento e desenvolvimento. .......................................................................................................... 69 2.8.1 Educação corporativa. 2.8.2 Educação a distância. ........................................................................................... 74 2.9 Qualidade de vida no trabalho. ................................................................................................................................. 78 3 Gestão organizacional. .................................................................................................................................................. 81 3.1 Planejamento estratégico: definições de estratégia, condições necessárias para se desenvolver a estratégia, questões‐chave em estratégia. ........................................................................................................................................ 84 3.1.1 Metas estratégicas e resultados pretendidos. .................................................................................................... 90 3.1.2 Indicadores de desempenho. ................................................................................................................................. 92 3.1.3 Ferramentas de análise de cenário interno e externo. ..................................................................................... 98 Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Aqui você vai saber tudo sobre o Conteúdo Extra Online Para acessar o Conteúdo Extra Online (vídeoaulas, testes e dicas) digite em seu navegador: www.apostilasopcao.com.br/extraO Conteúdo Extra Online é apenas um material de apoio complementar aos seus estudos. O Conteúdo Extra Online não é elaborado de acordo com Edital da sua Apostila. O Conteúdo Extra Online foi tirado de diversas fontes da internet e não foi revisado. A Apostilas Opção não se responsabiliza pelo Conteúdo Extra Online. AVISO IMPORTANTE Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br A Apostilas Opção não está vinculada as organizadoras de Concurso Público. A aquisição do material não garante sua inscrição ou ingresso na carreira pública. Sua Apostila aborda os tópicos do Edital de forma prática e esquematizada. Alterações e Retificações após a divulgação do Edital estarão disponíveis em Nosso Site na Versão Digital. 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AVISO IMPORTANTE Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br LÍNGUA PORTUGUESA Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 1 COMPREENSÃO DO TEXTO Há duas operações diferentes no entendimento de um texto. A primeira é a apreensão, que é a captação das relações que cada parte mantém com as outras no interior do texto. No entanto, ela não é suficiente para entender o sentido integral. Uma pessoa que conhecesse todas as palavras do texto, mas não conhecesse o universo dos discursos, não entenderia o significado do mesmo. Por isso, é preciso colocar o texto dentro do universo discursivo a que ele pertence e no interior do qual ganha sentido. Alguns teóricos chamam o universo discursivo de “conhecimento de mundo”, mas chamaremos essa operação de compreensão. E assim teremos: Apreensão + Compreensão = Entendimento do texto Para ler e entender um texto é preciso atingir dois níveis de leitura, sendo a primeira a informativa e a segunda à de reconhecimento. A primeira deve ser feita cuidadosamente por ser o primeiro contato com o texto, extraindo-se informações e se preparando para a leitura interpretativa. Durante a interpretação grife palavras-chave, passagens importantes; tente ligar uma palavra à ideia central de cada parágrafo. A última fase de interpretação concentra-se nas perguntas e opções de respostas. Marque palavras como não, exceto, respectivamente, etc., pois fazem diferença na escolha adequada. Retorne ao texto mesmo que pareça ser perda de tempo. Leia a frase anterior e posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo autor. Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias seletas e organizadas, através dos parágrafos que é composto pela ideia central, argumentação e/ou desenvolvimento e a conclusão do texto. A alusão histórica serve para dividir o texto em pontos menores, tendo em vista os diversos enfoques. Convencionalmente, o parágrafo é indicado através da mudança de linha e um espaçamento da margem esquerda. Uma das partes bem distintas do parágrafo é o tópico frasal, ou seja, a ideia central extraída de maneira clara e resumida. Atentando-se para a ideia principal de cada parágrafo, asseguramos um caminho que nos levará à compreensão do texto. Produzir um texto é semelhante à arte de produzir um tecido, o fio deve ser trabalhado com muito cuidado para que o trabalho não se perca. Por isso se faz necessária a compressão da coesão e coerência. Coesão É a amarração entre as várias partes do texto. Os principais elementos de coesão são os conectivos e vocábulos gramaticais, que estabelecem conexão entre palavras ou partes de uma frase. O texto deve ser organizado por nexos adequados, com sequência de ideias encadeadas logicamente, evitando frases e períodos desconexos. Para perceber a falta de coesão, a melhor atitude é ler atentamente o seu texto, procurando estabelecer as possíveis relações entre palavras que formam a oração e as orações que formam o período e, finalmente, entre os vários períodos que formam o texto. Um texto bem trabalhado sintática e semanticamente resulta num texto coeso. Coerência A coerência está diretamente ligada à possibilidade de estabelecer um sentido para o texto, ou seja, ela é que faz com que o texto tenha sentido para quem lê. Na avaliação da coerência será levado em conta o tipo de texto. Em um texto dissertativo, será avaliada a capacidade de relacionar os argumentos e de organizá-los de forma a extrair deles conclusões apropriadas; num texto narrativo, será avaliada sua capacidade de construir personagens e de relacionar ações e motivações. Tipos de Composição Descrição: é representar verbalmente um objeto, uma pessoa, um lugar, mediante a indicação de aspectos característicos, de pormenores individualizantes. Requer observação cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser descrito um modelo inconfundível. Não se trata de enumerar uma série de elementos, mas de captar os traços capazes de transmitir uma impressão autêntica. Descrever é mais que apontar, é muito mais que fotografar. É pintar, é criar. Por isso, impõe-se o uso de palavras específicas, exatas. Narração: é um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. São seus elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, o episódio, e o que a distingue da descrição é a presença de personagens atuantes, que estão quase sempre em conflito. A narração envolve: - Quem? Personagem; - Quê? Fatos, enredo; - Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos; - Onde? O lugar da ocorrência; - Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos; - Por quê? A causa dos acontecimentos; Dissertação: é apresentar ideias, analisá-las, é estabelecer um ponto de vista baseado em argumentos lógicos; é estabelecer relações de causa e efeito. Aqui não basta expor, narrar ou descrever, é necessário explanar e explicar. O raciocínio é que deve imperar neste tipo de composição, e quanto maior a fundamentação argumentativa, mais brilhante será o desempenho. Sentidos Próprio e Figurado Comumente afirma-se que certas ocorrências de discurso têm sentido próprio e sentido figurado. Geralmente os exemplosde tais ocorrências são metáforas. Assim, em “Maria é uma flor” diz-se que “flor” tem um sentido próprio e um sentido figurado. O sentido próprio é o mesmo do enunciado: “parte do vegetal que gera a semente”. O sentido figurado é o mesmo de “Maria, mulher bela, etc.” O sentido próprio, na acepção tradicional não é próprio ao contexto, mas ao termo. O sentido tradicionalmente dito próprio sempre corresponde ao que definimos aqui como sentido imediato do enunciado. Além disso, alguns autores o julgam como sendo o sentido preferencial, o que comumente ocorre. 1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 2 O sentido dito figurado é o do enunciado que substitui a metáfora, e que em leitura imediata leva à mesma mensagem que se obtém pela decifração da metáfora. O conceito de sentido próprio nasce do mito da existência da leitura ingênua, que ocorre esporadicamente, é verdade, mas nunca mais que esporadicamente. Não há muito que criticar na adoção dos conceitos de sentido próprio e sentido figurado, pois ela abre um caminho de abordagem do fenômeno da metáfora. O que é passível de crítica é a atribuição de status diferenciado para cada uma das categorias. Tradicionalmente o sentido próprio carrega uma conotação de sentido “natural”, sentido “primeiro”. Invertendo a perspectiva, com os mesmos argumentos, poderíamos afirmar que “natural”, “primeiro” é o sentido figurado, afinal, é o sentido figurado que possibilita a correta interpretação do enunciado e não o sentido próprio. Se o sentido figurado é o “verdadeiro” para o enunciado, por que não chamá-lo de “natural”, “primeiro”? Pela lógica da Retórica tradicional, essa inversão de perspectiva não é possível, pois o sentido figurado está impregnado de uma conotação desfavorável. O sentido figurado é visto como anormal e o sentido próprio, não. Ele carrega uma conotação positiva, logo, é natural, primeiro. A Retórica tradicional é impregnada de moralismo e estetização e até a geração de categorias se ressente disso. Essa tendência para atribuir status às categorias é uma constante do pensamento antigo, cuja índole era hierarquizante, sempre buscando uma estrutura piramidal para o conhecimento, o que se estende até hoje em algumas teorias modernas. Ainda hoje, apesar da imparcialidade típica e necessária ao conhecimento científico, vemos conotações de valor sendo atribuídas a categorias retóricas a partir de considerações totalmente externas a ela. Um exemplo: o retórico que tenha para si a convicção de que a qualidade de qualquer discurso se fundamenta na sua novidade, originalidade, imprevisibilidade, tenderá a descrever os recursos retóricos como “desvios da normalidade”, pois o que lhe interessa é pôr esses recursos retóricos a serviço de sua concepção estética. Sentido Imediato Sentido imediato é o que resulta de uma leitura imediata que, com certa reserva, poderia ser chamada de leitura ingênua ou leitura de máquina de ler. Uma leitura imediata é aquela em que se supõe a existência de uma série de premissas que restringem a decodificação tais como: - As frases seguem modelos completos de oração da língua. - O discurso é lógico. - Se a forma usada no discurso é a mesma usada para estabelecer identidades lógicas ou atribuições, então, tem-se, respectivamente, identidade lógica e atribuição. - Os significados são os encontrados no dicionário. - Existe concordância entre termos sintáticos. - Abstrai-se a conotação. - Supõe-se que não há anomalias linguísticas. - Abstrai-se o gestual, o entoativo e editorial enquanto modificadores do código linguístico. - Supõe-se pertinência ao contexto. - Abstrai-se iconias. - Abstrai-se alegorias, ironias, paráfrases, trocadilhos, etc. - Não se concebe a existência de locuções e frases feitas. - Supõe-se que o uso do discurso é comunicativo. Abstrai- se o uso expressivo, cerimonial. Admitindo essas premissas, o discurso será indecifrável, ininteligível ou compreendido parcialmente toda vez que nele surgirem elipses, metáforas, metonímias, oximoros, ironias, alegorias, anomalias, etc. Também passam despercebidas as conotações, as iconias, os modificadores gestuais, entoativos, editoriais, etc. Na verdade, não existe o leitor absolutamente ingênuo, que se comporte como uma máquina de ler, o que faz do conceito de leitura imediata apenas um pressuposto metodológico. O que existe são ocorrências eventuais que se aproximam de uma leitura imediata, como quando alguém toma o sentido literal pelo figurado, quando não capta uma ironia ou fica perplexo diante de um oximoro. Há quem chame o discurso que admite leitura imediata de grau zero da escritura, identificando-a como uma forma mais primitiva de expressão. Esse grau zero não tem realidade, é apenas um pressuposto. Os recursos de Retórica são anteriores a ele. Sentido Preferencial Para compreender o sentido preferencial é preciso conceber o enunciado descontextualizado ou em contexto de dicionário. Quando um enunciado é realizado em contexto muito rarefeito, como é o contexto em que se encontra uma palavra no dicionário, dizemos que ela está descontextualizada. Nesta situação, o sentido preferencial é o que, na média, primeiro se impõe para o enunciado. Óbvio, o sentido que primeiro se impõe para um receptor pode não ser o mesmo para outro. Por isso a definição tem de considerar o resultado médio, o que não impede que pela necessidade momentânea consideremos o significado preferencial para dado indivíduo. Algumas regularidades podem ser observadas nos significados preferenciais. Por exemplo: o sentido preferencial da palavra porco costuma ser: “animal criado em granja para abate”, e nunca o de “indivíduo sem higiene”. Em outras palavras, geralmente o sentido que admite leitura imediata se impõe sobre o que teve origem em processos metafóricos, alegóricos, metonímicos. Mas esta regra não é geral. Vejamos o seguinte exemplo: “Um caminhão de cimento”. O sentido preferencial para a frase dada é o mesmo de “caminhão carregado com cimento” e não o de “caminhão construído com cimento”. Neste caso o sentido preferencial é o metonímico, o que contrapõe a tese que diz que o sentido “figurado” não é o “primeiro significado da palavra”. Também é comum o sentido mais usado se impor sobre o menos usado. Para certos termos é difícil estabelecer o sentido preferencial. Um exemplo: Qual o sentido preferencial de manga? O de fruto ou de uma parte da roupa? Questões 01. (SEDS/PE - Sargento Polícia Militar - MS/CONCURSOS) O preenchimento adequado da manchete: “Pelé afirma que a seleção está bem, ______Portugal e Espanha também estão bem preparadas.” faz parte de um recurso de: (A) Adequação vocabular. (B) Falta de coesão. (C) Incoerência. (D) Coesão. (E) Coerência. 02. (SEDUC/PI - Professor - NUCEP) O sentido da frase: Equivale dizer, ainda, que nós somos sujeitos de nossa história e de nossa realidade, considerando-se a palavra destacada, continuará inalterado, em: (A) Equivale dizer, talvez, que nós somos sujeitos de nossa história e de nossa realidade. (B) Equivale dizer, por outro lado, que nós somos sujeitos de nossa história e de nossa realidade. (C) Equivale dizer, preferencialmente, que nós somos sujeitos de nossa história e de nossa realidade. Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.brPedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 3 (D) Equivale dizer, novamente, que nós somos sujeitos de nossa história e de nossa realidade. (E) Equivale dizer, também, que nós somos sujeitos de nossa história e de nossa realidade. 03. (TJ/SP - Agente de Fiscalização Judiciária - VUNESP) No fim da década de 90, atormentado pelos chás de cadeira que enfrentou no Brasil, Levine resolveu fazer um levantamento em grandes cidades de 31 países para descobrir como diferentes culturas lidam com a questão do tempo. A conclusão foi que os brasileiros estão entre os povos mais atrasados - do ponto de vista temporal, bem entendido - do mundo. Foram analisadas a velocidade com que as pessoas percorrem determinada distância a pé no centro da cidade, o número de relógios corretamente ajustados e a eficiência dos correios. Os brasileiros pontuaram muito mal nos dois primeiros quesitos. No ranking geral, os suíços ocupam o primeiro lugar. O país dos relógios é, portanto, o que tem o povo mais pontual. Já as oito últimas posições no ranking são ocupadas por países pobres. O estudo de Robert Levine associa a administração do tempo aos traços culturais de um país. "Nos Estados Unidos, por exemplo, a ideia de que tempo é dinheiro tem um alto valor cultural. Os brasileiros, em comparação, dão mais importância às relações sociais e são mais dispostos a perdoar atrasos", diz o psicólogo. Uma série de entrevistas com cariocas, por exemplo, revelou que a maioria considera aceitável que um convidado chegue mais de duas horas depois do combinado a uma festa de aniversário. Pode-se argumentar que os brasileiros são obrigados a ser mais flexíveis com os horários porque a infraestrutura não ajuda. Como ser pontual se o trânsito é um pesadelo e não se pode confiar no transporte público? (Veja, 2009.) Há emprego do sentido figurado das palavras em: (A) ... os brasileiros estão entre os povos mais atrasados... (B) No ranking geral, os suíços ocupam o primeiro lugar. (C) Os brasileiros ... dão mais importância às relações sociais... (D) Como ser pontual se o trânsito é um pesadelo... (E) ... não se pode confiar no serviço público? 04. (UNESP - Assistente Administrativo - VUNESP/2016) O gavião Gente olhando para o céu: não é mais disco voador. Disco voador perdeu o cartaz com tanto satélite beirando o sol e a lua. Olhamos todos para o céu em busca de algo mais sensacional e comovente – o gavião malvado, que mata pombas. O centro da cidade do Rio de Janeiro retorna assim à contemplação de um drama bem antigo, e há o partido das pombas e o partido do gavião. Os pombistas ou pombeiros (qualquer palavra é melhor que “columbófilo”) querem matar o gavião. Os amigos deste dizem que ele não é malvado tal; na verdade come a sua pombinha com a mesma inocência com que a pomba come seu grão de milho. Não tomarei partido; admiro a túrgida inocência das pombas e também o lance magnífico em que o gavião se despenca sobre uma delas. Comer pombas é, como diria Saint- Exupéry, “a verdade do gavião”, mas matar um gavião no ar com um belo tiro pode também ser a verdade do caçador. Que o gavião mate a pomba e o homem mate alegremente o gavião; ao homem, se não houver outro bicho que o mate, pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em outro homem. (Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana, 1999) O termo gavião, destacado em sua última ocorrência no texto – … pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em outro homem. –, é empregado com sentido: (A) próprio, equivalendo a inspiração. (B) próprio, equivalendo a conquistador. (C) figurado, equivalendo a ave de rapina. (D) figurado, equivalendo a alimento. (E) figurado, equivalendo a predador. Gabarito 01.D / 02.E / 03.D / 04.E Interpretação de texto Comumente encontrarmos pessoas que se queixam de que não sabem compreender e interpretar textos. Muitas pessoas se acham incapazes de resolver questões sobre compreensão e interpretação de textos. É preciso ler com muita atenção, reler, e na hora de examinar cada alternativa, voltar aos trechos citados para responder com muita confiança. Entender as técnicas de compreensão e interpretação de textos, além de ser importante para responder as questões específicas, é fundamental para que você compreenda o enunciado das questões de atualidades, de matemática, de direito e de raciocínio lógico, por exemplo. Muitos candidatos, embora tenham bastante conhecimentos das matérias que caem nas provas, erram nas questões, simplesmente porque não entendem o que a banca examinadora está pedindo. As questões de compreensão e interpretação de textos vêm ganhando espaço nos concursos públicos. Também é a partir de textos que as questões normalmente cobram a aplicação das regras gramaticais nos grandes concursos de hoje em dia. Por isso é cada vez mais importante observar os comandos das questões. Normalmente o candidato é convidado a: identificar: Reconhecer elementos fundamentais apresentados no texto. comparar: Descobrir as relações de semelhanças ou de diferenças entre situações apresentadas no texto. comentar: Relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito. resumir: Concentrar as ideias centrais em um só parágrafo. parafrasear: Reescrever o texto com outras palavras. continuar: Dar continuidade ao texto apresentado, mantendo a mesma linha temática. Por isso, são condições básicas para o candidato fazer uma correta interpretação de textos: o conhecimento histórico (aí incluída a prática da leitura), o conhecimento gramatical e semântico (significado das palavras, aí incluídos homônimos, parônimos, sinônimos, denotação, conotação), e a capacidade de observação, de síntese e de raciocínio. Fonte: http://www.gramaticaparaconcursos.com/2014/03/compreensao-e- interpretacao-de-textos.html Dicas para melhorar a interpretação de textos A dificuldade na compreensão e interpretação de textos deve-se a falta do habito da leitura. Desenvolva o habito da leitura. Estabeleça uma meta de ler, pelo menos, um livro por mês. Leia o que você mais gosta. Veja as dicas: 1: Não se assuste com o tamanho do texto. 2: Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto principal. Crie o hábito da leitura e o gosto por ela. Quando passamos a gostar de algo, compreendemos melhor seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a nós mesmos. Não se deixe levar pela falsa Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 4 impressão de que ler não faz diferença. 3: Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente. 4: Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes pois a primeira impressão pode ser falsa. É preciso paciência para ler outras vezes. Antes de responder as questões, retorne ao texto para sanar as dúvidas. A primeira leitura deve ser do tipo informativa, isto é, você deverá buscar as palavras mais importantes de cada parágrafo que constituem as palavras-chave do texto em torno das quais as outras se organizam para dar significação e produzirem sentido. Já na segunda leitura, do tipo interpretativa, você deverá compreender, analisar e sintetizar as informações do texto. 5: Ler o texto com perspicácia (observando os detalhes), sutileza, malícia nas entrelinhas. Atenção ao que se pede. Àsvezes, a interpretação está voltada a uma linha do texto e por isso você deve voltar ao parágrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a questão está voltada à ideia geral do texto. 6: Realize uma nova leitura, desta vez sublinhando as palavras desconhecidas do texto. 7: Seja curioso, utilize um dicionário e encontre o significado das palavras que você sublinhou no texto. 8: Voltar ao texto quantas vezes precisar. 9: Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor. 10: Partir o texto em pedaços (parágrafos ou partes) para melhor compreensão. 11: Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente. 12: Cuidado com os vocábulos: destoa, não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu. 13: Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa. 14: Quando o autor apenas sugerir uma ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva. 15: Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto. 16: Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta. 17: Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem. 18: O autor defende ideias e você deve percebê-las. 19: Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto. 20: Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura de textos, um bom exercício para ampliar seu conhecimento léxico, é fazer palavras cruzadas. 21: Faça exercícios de palavras sinônimas e antônimas. Fonte: http://canaldoensino.com.br/blog/21-dicas-para-estudar- interpretacao-de-textos Questões O uso da bicicleta no Brasil A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa comparação entre todos os meios de transporte, um dos que oferecem mais vantagens. A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e prioridade sobre os automotores. Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro, nos impostos. No Brasil, está sendo implantado o sistema de compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos estratégicos. A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, discussões e acidentes que poderiam ser evitados. Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo. (Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado) 01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de locomoção nas metrópoles brasileiras (A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra devido à falta de regulamentação. (B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido incentivado em várias cidades. (C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela maioria dos moradores. (D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os demais meios de transporte. (E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade arriscada e pouco salutar. 02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos objetivos centrais do texto é (A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do ciclista. (B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é mais seguro do que dirigir um carro. Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 5 (C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta no Brasil. (D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de locomoção se consolidou no Brasil. (E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve dar prioridade ao pedestre. 03. Considere o cartum de Evandro Alves. Afogado no Trânsito (http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br) Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é (A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas. (B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas. (C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas. (D) o número excessivo de automóveis nas ruas. (E) o uso de novas tecnologias no transporte público. 04. Considere o cartum de Douglas Vieira. Televisão (http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. Adaptado) É correto concluir que, de acordo com o cartum , (A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro ou pela TV são equivalentes. (B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma imaginação mais ativa. (C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém que não sabe se distrair. (D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto assistir a um programa de televisão. (E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo idêntico, embora ler seja mais prazeroso.Leia o texto para responder às questões: Propensão à ira de trânsito Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas também se engajam num comportamento de risco – algumas até agem especificamente para irritar o outro motorista ou impedir que este chegue onde precisa. Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá ter antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um motorista a tomar decisões irracionais. Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante. Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos. Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no momento. Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos concentrarmos em nós mesmos, descartando o aspecto comunitário do ato de dirigir. Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsito não são os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças aprendem que as regras normais em relação ao comportamento e à civilidade não se aplicam quando dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sempre com pressa para chegar ao destino. Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma situação de ira de trânsito, a descarga de frustrações pode transformar um incidente em uma violenta briga. Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está predisposta a apresentar um comportamento irracional quando dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior parte das pessoas fica emocionalmente incapacitada quando dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente de seu estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando estiver tentado a agir só com a emoção. (Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/furia- no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado) 05. Tomando por base as informações contidas no texto, é correto afirmar que (A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à medida que os motoristas se envolvem em decisões conscientes. (B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto comunitário do ato de dirigir. (C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é o principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direção agressiva. Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 6 (D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de experiências e atividades não só individuais como também sociais. (E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das emoções positivas por parte dos motoristas. Respostas 1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D) GÊNEROS TEXTUAIS Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo. Existem muitos gêneros textuais, os quais promovem uma interação entre os interlocutores (emissor e receptor) de determinado discurso. São exemplos resenha crítica jornalística, publicidade, receita de bolo, menu do restaurante, bilhete ou lista de supermercado. É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter mais de um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta a lista de ingredientes necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto injuntivo).1 Distinguindo É essencial saber distinguir o que é gênero textual, gênero literário e tipo textual. Cada uma dessas classificações é referente aos textos, porém é preciso ter atenção, cada uma possui um significado totalmente diferente da outra. Veja uma breve descrição do que é um gênero literário e um tipo textual: Gênero Literário - é classificado de acordo com a sua forma, podendo ser do gênero líricos, dramático, épico, narrativo e etc. Tipo Textual - este é a forma como o texto se apresenta, podendo ser classificado como narrativo, argumentativo, dissertativo, descritivo, informativo ou injuntivo. Cada uma dessas classificações varia de acordo como o texto se apresenta e com a finalidade para o qual foi escrito. Tipos de Gêneros Textuais Cada texto possuiu uma linguagem e estrutura. Note que existem inúmeros gêneros textuais dentro das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo. Texto Narrativo Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos: • Romance • Novela • Crônica • Contos de Fada 1 https://www.todamateria.com.br/generos-textuais/ • Fábula • Lendas Texto Descritivo Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos de adjetivos, os quais descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções sensoriais do locutor (emissor). São exemplos de gêneros textuais descritivos: • Diário • Relatos (viagens, históricos, etc.) • Biografia e autobiografia • Notícia • Currículo • Lista de compras • Cardápio • Anúncios de classificados Texto Dissertativo-Argumentativo Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimento), nova tese (conclusão). Exemplos de gêneros textuais dissertativos: • Editorial Jornalístico • Carta de opinião • Resenha • Artigo • Ensaio • Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado Texto Expositivo Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e comparação. Alguns exemplos de gêneros textuais expositivos: • Seminários • Palestras • Conferências • Entrevistas • Trabalhos acadêmicos • Enciclopédia • Verbetes de dicionários Texto Injuntivo O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele que indica uma ordem, de modo que o locutor(emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos casos, verbos no imperativo. Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos: • Propaganda • Receita culinária • Bula de remédio • Manual de instruções • Regulamento • Textos prescritivos 2 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 7 Outros Exemplos Carta Esta, dependendo do destinatário pode ser informal, quando é destinada a algum amigo ou pessoa com quem se tem intimidade. E formal quando destinada a alguém mais culto ou que não se tenha intimidade. Dependendo do objetivo da carta a mesma terá diferentes estilos de escrita, podendo ser dissertativa, narrativa ou descritiva. As cartas se iniciam com a data, em seguida vem a saudação, o corpo da carta e para finalizar a despedida. Propaganda Este gênero geralmente aparece na forma oral, diferente da maioria dos outros gêneros. Suas principais características são a linguagem argumentativa e expositiva, pois a intenção da propaganda é fazer com que o destinatário se interesse pelo produto da propaganda. O texto pode conter algum tipo de descrição e sempre é claro e objetivo. Notícia Este é um dos tipos de texto que é mais fácil de identificar. Sua linguagem é narrativa e descritiva e o objetivo desse texto é informar algo que aconteceu. A notícia é um dos principais tipos de textos jornalísticos existentes e tem como intenção nos informar acerca de determinada ocorrência. Bastante recorrente nos meios de comunicação em geral, seja na televisão, em sites pela internet ou impresso em jornais ou revistas. Caracteriza-se por apresentar uma linguagem simples, clara, objetiva e precisa, pautando-se no relato de fatos que interessam ao público em geral. A linguagem é clara, precisa e objetiva, uma vez que se trata de uma informação. Editorial O editorial é um tipo de texto jornalístico que geralmente aparece no início das colunas. Diferente dos outros textos que compõem um jornal, de caráter informativo, os editoriais são textos opinativos. Embora sejam textos de caráter subjetivo, podem apresentar certa objetividade. Isso porque são os editoriais que apresentam os assuntos que serão abordados em cada seção do jornal, ou seja, Política, Economia, Cultura, Esporte, Turismo, País, Cidade, Classificados, entre outros. Os textos são organizados pelos editorialistas, que expressam as opiniões da equipe e, por isso, não recebem a assinatura do autor. No geral, eles apresentam a opinião do meio de comunicação (revista, jornal, rádio, etc.). Tanto nos jornais como nas revistas podemos encontrar os editoriais intitulados como “Carta ao Leitor” ou “Carta do Editor”. Em relação ao discurso apresentado, esse costuma se apoiar em fatos polêmicos ligados ao cotidiano social. E quando falamos em discurso, logo nos atemos à questão da linguagem que, mesmo em se tratando de impressões pessoais, o predomínio do padrão formal, fazendo com que prevaleça o emprego da 3ª pessoa do singular, ocupa lugar de destaque. Reportagem Reportagem é um texto jornalístico amplamente divulgado nos meios de comunicação de massa. A reportagem informa, de modo mais aprofundado, fatos de interesse público. Ela situa-se no questionamento de causa e efeito, na interpretação e no impacto, somando as diferentes versões de um mesmo acontecimento. 2 CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e interação. São Paulo, Atual Editora, 2000 A reportagem não possui uma estrutura rígida, mas geralmente costuma estabelecer conexões com o fato central, anunciado no que chamamos de lead. A partir daí, desenvolve- se a narrativa do fato principal, ampliada e composta por meio de citações, trechos de entrevistas, depoimentos, dados estatísticos, pequenos resumos, dentre outros recursos. É sempre iniciada por um título, como todo texto jornalístico. O objetivo de uma reportagem é apresentar ao leitor várias versões para um mesmo fato, informando-o, orientando-o e contribuindo para formar sua opinião. A linguagem utilizada nesse tipo de texto é objetiva, dinâmica e clara, ajustada ao padrão linguístico divulgado nos meios de comunicação de massa, que se caracteriza como uma linguagem acessível a todos os públicos, mas pode variar de formal para mais informal dependendo do público a que se destina. Embora seja impessoal, às vezes é possível perceber a opinião do repórter sobre os fatos ou sua interpretação.2 Gêneros Textuais e Gêneros Literários Conforme o próprio nome indica, os gêneros textuais se referem a qualquer tipo de texto, enquanto os gêneros literários se referem apenas aos textos literários. Os gêneros literários são divisões feitas segundo características formais comuns em obras literárias, agrupando-as conforme critérios estruturais, contextuais e semânticos, entre outros. - Gênero lírico; - Gênero épico ou narrativo; - Gênero dramático. Gênero Lírico É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que nem sempre corresponde à do autor) exprime suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da linguagem. Elegia Um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto máximo do texto. O emissor expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e Yufa, de William Shakespeare. Epitalâmia Um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites nupciais. Ode (ou hino) É o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O hino é uma ode com acompanhamento musical. Idílio (ou écloga) Poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à natureza, às belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais belezas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos (muito rara). Sátira É o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a algo, em tom sério ou irônico. Tem um forte sarcasmo, Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 8 pode abordar críticas sociais, a costumes de determinada época, assuntos políticos, ou pessoas de relevância social. Acalanto Canção de ninar. Acróstico Composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase. Ex.: Amigos são Muitas vezes os Irmãos que escolhemos. Zelosos, eles nos Ajudam e Dedicam-se por nós, para que nossa relação seja verdadeira e Eterna https://www.todamateria.com.br/acrostico/ Balada Uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de amigo (elegias) com ritmo característico e refrão vocal que se destinam à dança. Canção (ou Cantiga, Trova)Poema oral com acompanhamento musical. Gazal (ou Gazel) Poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente médio. Soneto É um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e dois tercetos. Vilancete São as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escárnio e de maldizer); satíricas, portanto. Gênero Épico ou Narrativo Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos, o gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do gênero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de prosa com características diferentes: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Épico (ou Epopeia) Os textos épicos são geralmente longos e narram histórias de um povo ou de uma nação, envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentam um tom de exaltação, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisseia, de Homero. Ensaio É um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo: Ensaio sobre a tolerância, de John Locke. Gênero Dramático Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um narrador contando a história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que assumem os papéis das personagens nas cenas. Tragédia É a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror". Ex.: Romeu e Julieta, de Shakespeare. Farsa A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de processos como o absurdo, as incongruências, os equívocos, a caricatura, o humor primário, as situações ridículas e, em especial, o engano. Comédia É a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas populares. Tragicomédia Modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário. Poesia de cordel Texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade vivida por este povo. Questões 01. (Pref. Teresina/PI - Professor de Língua Portuguesa - NUCEPE/2016) Ainda sobre gênero, é correto afirmar que uma característica predominante nos gêneros textuais é a: (A) forma linguística. (B) clareza das ideias. (C) função sociocomunicativa. (D) assunto temático. (E) correção gramatical. 02. (MPE/GO - Secretário Auxiliar - 2018) A Outra Noite Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de Lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal. Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim: – O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima? Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita e linda. – Mas, que coisa... Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa. – Ora, sim senhor... Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 9 E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um "boa noite" e um "muito obrigado ao senhor" tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei. (Rubem Braga, Ai, Copacabana, disponível em http://biscoitocafeenovela.blogspot.com.br/2014/09/sessao- leitura-outra-noite-rubembraga.html. Acesso em 14/01/2018) Quanto ao gênero, o texto sob análise apresenta características de: (A) Uma crônica. (B) Uma fábula. (C) Um artigo. (D) Um ensaio. (E) Nenhuma das alternativas. 03. (SEE/PE - Professor - FGV/2016) Os diversos gêneros textuais destacam uma qualificação predominante para cada enunciador; em um texto informativo, por exemplo, o enunciador tem como marca específica (A) o interesse de convencimento. (B) o domínio de um conhecimento. (C) a necessidade de expressão de uma emoção. (D) a condição de prever conhecimentos futuros. (E) o objetivo de ensinar procedimentos. 04 (IF/PA - Professor - Letras - IF/PA/2015) A inserção dos gêneros textuais no ensino vem mudando a dinâmica da educação em língua portuguesa no Brasil. É importante trabalhar a língua em uso, através de textos e dos gêneros nos quais eles se manifestam isso tem mobilizado professores e educadores, que procuram adaptar‐ se a essas novas perspectivas. De acordo com os estudos sobre os gêneros textuais podemos afirmar que os exemplos de textos como, receita culinária, tutorial, manual de instruções, guia rodoviário tem em comum por possuírem um caráter: (A) injuntivo. (B) prescritivo. (C) descritivo. (D) expositivo. (E) dissertativo. 05. (FGV - Professor de Ensino Fundamental II e Médio - SME/SP/2016) Os diversos textos a serem interpretados em um livro didático devem ser distribuídos segundo o seguinte critério: (A) textos literários e não literários. (B) textos de épocas variadas. (C) textos de gêneros textuais variados. (D) textos de vários gêneros literários. (E) textos de linguagem formal e informal. Gabarito 01.C / 02.A / 03.B / 04.A / 05.C ORTOGRAFIA Alfabeto O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. A – B – C – D – E – F – G – H – I – J – K – L – M – N – O – P – Q – R – S – T – U – V – W – X – Y – Z. Observação: emprega-se também o “ç”, que representa o fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras. Emprego das Letras e Fonemas Emprego das letras K, W e Y Utilizam-se nos seguintes casos: 1) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados. Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, taylorista. 2) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados. Exemplos: Kuwait, kuwaitiano. 3) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional. Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt. Emprego do X Se empregará o “X” nas seguintes situações: 1) Após ditongos. Exemplos: caixa, frouxo, peixe. Exceção: recauchutar e seus derivados. 2) Após a sílaba inicial “en”. Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca. Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo “en-”. Ex.: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), encher e seus derivados (enchente,enchimento, preencher...) 3) Após a sílaba inicial “me-”. Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão. Exceção: mecha. 4) Se empregará o “X” em vocábulos de origem indígena ou africana e em palavras inglesas aportuguesadas. Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu, bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, etc. Emprego do Ch Se empregará o “Ch” nos seguintes vocábulos: bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc. Emprego do G Se empregará o “G” em: 1) Substantivos terminados em: -agem, -igem, -ugem. Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem. Exceção: pajem. 2) Palavras terminadas em: -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio. 3) Em palavras derivadas de outras que já apresentam “G”. Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), vertiginoso (de vertigem). Observação - também se emprega com a letra “G” os seguintes vocábulos: algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem. Emprego do J Para representar o fonema “j’ na forma escrita, a grafia considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a origem da palavra, como por exemplo no caso da na palavra jipe que origina-se do inglês jeep. Porém também se empregará o “J” nas seguintes situações: 1) Em verbos terminados em -jar ou -jear. Exemplos: 3 Domínio da ortografia oficial. 3.1 Emprego das letras. Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 10 Arranjar: arranjo, arranje, arranjem Despejar: despejo, despeje, despejem Viajar: viajo, viaje, viajem 2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica. Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji. 3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam “J”. Exemplos: laranja –laranjeira / loja – lojista / lisonja – lisonjeador / nojo – nojeira / cereja – cerejeira / varejo – varejista / rijo – enrijecer / jeito – ajeitar. Observação - também se emprega com a letra “J” os seguintes vocábulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, traje, pegajento. Emprego do S Utiliza-se “S” nos seguintes casos: 1) Palavras derivadas de outras que já apresentam “S” no radical. Exemplos: análise – analisar / catálise – catalisador / casa – casinha ou casebre / liso – alisar. 2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título ou origem. Exemplos: burguês – burguesa / inglês – inglesa / chinês – chinesa / milanês – milanesa. 3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e –osa. Exemplos: catarinense / palmeirense / gostoso – gostosa / amoroso – amorosa / gasoso – gasosa / teimoso – teimosa. 4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa. Exemplos: catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose. 5) Após ditongos. Exemplos: coisa, pouso, lousa, náusea. 6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus derivados. Exemplos: pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos, quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos, repus, repusera, repusesse, repuséssemos. 7) Em nomes próprios personativos. Exemplos: Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás. Observação - também se emprega com a letra “S” os seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, decisão, despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc. Emprego do Z Se empregará o “Z” nos seguintes casos: 1) Palavras derivadas de outras que já apresentam Z no radical. Exemplos: deslize – deslizar / razão – razoável / vazio – esvaziar / raiz – enraizar /cruz – cruzeiro. 2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a partir de adjetivos. Exemplos: inválido – invalidez / limpo – limpeza / macio – maciez / rígido – rigidez / frio – frieza / nobre – nobreza / pobre – pobreza / surdo – surdez. 3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar substantivos. Exemplos: civilizar – civilização / hospitalizar – hospitalização / colonizar – colonização / realizar – realização. 4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita. Exemplos: cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita. 5) Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc. 6) Em vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no contraste entre o S e o Z. Exemplos: Cozer (cozinhar) e coser (costurar); Prezar (ter em consideração) e presar (prender); Traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior). Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Como por exemplo: exame, exato, exausto, exemplo, existir, exótico, inexorável. Emprego do Fonema S Existem diversas formas para a representação do fonema “S” no qual podem ser: s, ç, x e dos dígrafos sc, sç, ss, xc, xs. Assim vajamos algumas situações: 1) Emprega-se o S: nos substantivos derivados de verbos terminados em -andir, -ender, -verter e -pelir. Exemplos: expandir – expansão / pretender – pretensão / verter – versão / expelir – expulsão / estender – extensão / suspender – suspensão / converter – conversão / repelir – repulsão. 2) Emprega-se Ç: nos substantivos derivados dos verbos ter e torcer. Exemplos: ater – atenção / torcer – torção / deter – detenção / distorcer – distorção / manter – manutenção / contorcer – contorção. 3) Emprega-se o X: em casos que a letra X soa como Ss. Exemplos: auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto, trouxe. 4) Emprega-se Sc: nos termos eruditos. Exemplos: acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc. 5) Emprega-se Sç: na conjugação de alguns verbos. Exemplos: nascer - nasço, nasça / crescer - cresço, cresça / Descer - desço, desça. 6) Emprega-se Ss: nos substantivos derivados de verbos terminados em -gredir, -mitir, -ceder e -cutir. Exemplos: agredir – agressão / demitir – demissão / ceder – cessão / discutir – discussão/ progredir – progressão / transmitir – transmissão / exceder – excesso / repercutir – repercussão. 7) Emprega-se o Xc e o Xs: em dígrafos que soam como Ss. Exemplos: exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar. Atenção - não se esqueça que uso da letra X apresenta algumas variações. Observe: 1) O “X” pode representar os seguintes fonemas: “ch” - xarope, vexame; “cs” - axila, nexo; Apostila Digital Licenciada para Jéssica Benício da Silva - CPF:017.866.202-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br Pedido N.: 2728478 - Apostila Licenciada para jessicabenicio017@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Língua Portuguesa 11 “z” - exame, exílio; “ss” - máximo, próximo; “s” - texto, extenso. 2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci- Exemplos:
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