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Universidade Veiga de Almeida
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Daniele Sarmento Lourenço
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Aplicado À Gestão
Avaliação 2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro
2019.1
No presente estudo ressaltamos a diferença entre justa causa e falta grave. Falaremos sobre a desídia, um dos motivos pelo qual gera a dispensa por justa causa. E como deve atuar o empregador nas questões que envolvam a rescisão no contrato de trabalho.
Considerando que o empregado é subordinado juridicamente ao empregador, pode o mesmo sofrer as seguintes sanções disciplinares: advertência (verbal ou escrita), suspensão disciplinar e dispensa por justa causa.
Justa causa é o efeito emanado de ato ilícito do empregado que viola alguma obrigação legal ou contratual, explícita ou implícita, permitindo ao empregador, no exercício do poder disciplinar, a resolução do contrato de trabalho, é uma medida extrema e de exceção. Sempre que o empregador decidir por essa modalidade de dispensa, ele deverá atentar ao que dispõe o Art. 482 da CLT e, constada a conduta irregular, comunicar o trabalhador de maneira imediata.
Complementando essa ideia, Renato Saraiva diz que “na justa causa há a quebra da boa-fé, confiança, poder de obediência e diligência, o que torna incompatível a continuidade da relação de emprego”.
Como disse anteriormente na CLT as justas causas são enumeradas no Art. 482, de forma taxativa, ou seja, em regra geral, isso implica em afirmar que, fora dos casos enumerados, não há que se falar em justa causa. Tais demissões precisam ser bem fundamentadas pelo empregador, haja visto que, trata-se de uma rescisão de contrato, na qual se exime a parte reincidente do pagamento de qualquer indenização à outra.
Sendo assim, a justa causa é a forma de dispensa, já a falta grave é a conduta irregular do empregado.
É importante frisar que por mais grave que seja o ato que o funcionário praticou o empregador não poderá fazer anotações na carteira de trabalho no sentido de informar qual foi a conduta praticada ou desabonar a conduta do empregado, tal situação conhecida por “sujar a carteira” esta prevista no artigo 29, § 4º da CLT. Basta apenas que haja notificação por escrito de que o contrato será rescindido por justo motivo. Se, no entanto ocorrer uma anotação indevida em carteira, o trabalhador deverá procurar quanto antes um advogado para ingressar com ação perante a justiça do trabalho para que o problema seja corrigido.
Ainda nos termos do Art. 482, da CLT, constitui motivo de dispensa por justa causa o fato de um empregado desempenhar suas funções com desídia.
A desídia é o tipo de falta grave que, na maioria das vezes, consiste na repetição de pequenas faltas leves, que se vão acumulando até culminar na dispensa do empregado. Isto não quer dizer que uma só falta não possa configurar desídia. Os elementos caracterizadores são o descumprimento pelo empregado de obrigações de maneira diligente e desrespeitando orientações da empresa. Podemos ter como exemplo, a pouca produção, os atrasos frequentes, as faltas injustificadas ao serviço, a produção imperfeita, abandono do local de trabalho durante a sua jornada, entre outros.
Pelos motivos mostrados anteriormente vejo que a rescisão de contrato de trabalho, é um processo delicado, que envolve várias regulações e demanda muita cautela. Os profissionais responsáveis precisam zelar para que não ocorram problemas, para isso é necessário que conheça a legislação sobre o tema, assim como os impactos financeiros da saída de um funcionário, a fim de evitar processos judiciais, pagamentos de multas ou ampliação desnecessária dos gastos. Por este motivo penso que é mais vantajoso para o empregador que tem um funcionário negligente despedi-lo logo e pagar os seus direitos do que esperar que chegue até a justa causa, evitando assim estresses futuros. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CARRION, Valentim. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo : Saraiva, 2.000, 25ª Edição, pg. 357.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. São Paulo: LTr, 2002.
ESTUDOS TEMÁTICOS JURISWAY. O trabalhador e a demissão por justa causa.Disponível em http://www.jurisway.org.br.
GIGLIO, Wagner D. Direito processual do trabalho. 14 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2005. GONÇALVES, Odonel Urbano. Direito processual do trabalho. São Paulo: LTr,1999.

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