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13 Baralho das emoções completo

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EMOÇÕES * PENSAMENTOS * COMPORTAMENTOS 
ELIANA DE ALMEIDA 
Psicóloga especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental 
Coordenadora: Psicóloga Ms. Eliana Melcher Martins 
2017 
Baralhos 
RENATO MAIATO CAMINHA e MARINA GUSMÃO CAMINHA são os autores dos 
Baralhos das Emoções, dos Pensamentos e dos Comportamentos, publicados 
pela editora Sinopsys. 
Os Três Baralhos integram o modelo de tratamento chamado de T.R.I., 
abreviação para “Terapia de Reciclagem Infantil” e acrônimo de 
Trabalhe as suas Emoções; Recicle os seus Pensamentos e Inove os 
seus Comportamentos. 
O protocolo de TRI nasceu para tratar Transtornos de Humor e 
Ansiedade. Atualmente, há pesquisas e aplicações clínicas 
sendo realizadas para outros problemas como o transtorno do 
espectro do autismo. 
 
Modelos de Intervenção: 
- Clínico 
- Preventivo 
“Na literatura cognitiva-comportamental voltada para os problemas 
infantis, ressalta-se sempre a necessidade de envolver pais, 
principalmente com a finalidade de maximizar benefícios, tanto para os 
filhos quanto para a família. (...) são vistos como peças fundamentais na 
aliança terapêutica, base para uma eficaz avaliação e conceitualização 
cognitiva, bem como para um processo terapêutico com bom 
desfecho”. (CAMINHA & CAMINHA, 2011) 
ENTREVISTA INICIAL COM OS PAIS 
 
- Acolhimento aos pais, esclarecimento da queixa e exploração inicial da 
demanda. 
 
- Engajamento e Colaboração dos cuidadores (disposição para mudanças, 
cumprimento das tarefas, observação e prática das orientações, 
acompanhamento das atividades terapêuticas da criança, etc.). 
 
- Orientação aos pais a respeito de esclarecerem para a criança sua ida ao 
psicólogo, caso ainda não tenha sido feito, bem como os motivos pelos 
quais está sendo levada à terapia, enfatizando que, seja qual for o 
problema, este diz respeito aos pais e à criança. Logo, ambos serão 
ajudados pela terapia. 
 
- Apresentação da TCC, do modelo cognitivo e das ferramentas 
terapêuticas. 
 
Como aplicar o Baralho das Emoções 
 
BARALHO DAS EMOÇÕES: 
acessando a criança no trabalho clínico. 
 Visa o trabalho psicoeducativo acerca do reconhecimento, 
evocação, verificação de intensidade e frequência de 
ativação das emoções, bem como da adequação entre 
emoções e respostas comportamentais. Ajuda o 
desenvolvimento da empatia e consequente incremento 
de socialização. 
 
• O disparo biológico da emoção altera nossa percepção cognitiva. 
• Emoções agradáveis também sacodem o barco. E, quando 
estamos sendo sacudidos pelas ondas das emoções, pensamos e 
fazemos coisas que, sem a tal emoção, talvez não pensássemos 
nem fizéssemos. (Renato Caminha) 
Metáfora do Baralho das Emoções 
O que Compõe o Baralho das Emoções 
Um manual 
 Cartas com as emoções primárias (fundo amarelo) e secundárias 
(fundo branco) 
 Carta com termômetro 
 Formulários on-line (meninos e meninas): registro semanal das 
emoções, “afetivograma”, “sentimentos no corpo com Balão do 
Pensamento”, formulário de identificação das emoções para os pais 
e/ou cuidadores antes das sessões, termômetros. 
 
Emoções 
Primárias ou 
universais: 
Alegria, tristeza, 
medo, raiva, 
surpresa e nojo 
Alegria, Amor, 
Tristeza, Medo, 
Raiva e Nojo. A 
surpresa foi omitida 
por ser considerada 
uma emoção 
decodificadora. 
Secundárias ou 
sociais: ciúme, 
culpa, inveja, 
orgulho etc. 
Ansiedade, Solidão, 
Saudades, Culpa, 
Desconfiança, 
Desespero, Vergonha, 
Preocupação, 
Decepção, Orgulho, 
Confusão, Cansaço, 
Esperança. 
Emoções de 
fundo: Bem-
estar, mal-estar, 
calma ou tensão 
Corresponde à 
Tranquilidade no 
Bem Estar. É, 
quando o mar está 
sem ondas. 
As Emoções no BARALHO DAS EMOÇÕES 
Emoções Primárias (manual B.E) 
Medo 
 
• Emoção universal que desencadeia luta, fuga, freezing ou 
a acumulação de ansiedade e estresse. 
• Objetiva antecipar o dano físico ou psicológico. 
• Emoção adaptativa e filogeneticamente transmitida. 
• Ativação do sistema nervoso autônomo simpático. 
• Transtornos de Ansiedade. 
 
Raiva 
• Surge de situações nas quais o sujeito se sente 
restringido, privado. 
• Aprender a controlar a ira é uma etapa natural 
importante do desenvolvimento infantil e, no entanto, 1 
em cada 5 pessoas cede a acessos de raiva que dizem não 
poder controlar. 
• A função positiva dessa emoção seria a expressão de 
assertividade ao invés da agressividade. 
Tristeza 
 
• A expressão da tristeza pode se manifestar sutil ou 
intensamente. 
• Promove o retraimento global do indivíduo, podendo 
evoluir para severos déficits cognitivos e sociais (como na 
depressão) 
• Quando em equilíbrio, promove reflexão, reparação, 
estímulo de mudanças e novos atos produtivos e reforço 
de laços sociais. 
 
Nojo ou Repugnância 
 
• Emoção básica relacionada a evitar excrementos ou 
situações que possam gerar contaminação. 
• Adquire uma configuração social, num nível secundário, 
quando repudiamos um comportamento social ou moral. 
• Gera o comportamento de rejeição. Reação 
parassimpática reflexa de náusea. 
• Uma das emoções mais influenciadas por questões 
culturais. 
Alegria 
 
• Sensação fisiológica de calor e satisfação. 
• Um dos mais prazerosos comportamentos é o RISO. 
Entretanto, nem sempre está ligado à alegria. 
• Importante sinalizador social. Pessoas riem 30 vezes mais 
em ambientes sociais do que quando estão sozinhas. 
• Ligada ao aumento de dopamina nos centros de prazer 
do cérebro (hipotálamo, o septo e o núcleo accumbens). 
Amor 
 
• Promove o entrelaçamento afetivo, fundamental a 
espécies sociais, como os seres humanos. 
• Promove o apego entre mãe-bebê, que depois se 
transforma em vínculo, aumentando a harmonia e a 
reciprocidade social. 
Emoções AGRADÁVEIS de sentir: 
Emoções DESAGRADÁVEIS de sentir: 
TERMÔMETRO DAS EMOÇÕES 
Bem-estar Tranquilidade 
Emoção mediadora 
Modelo da TCC: Acesso Infantil 
(Caminha&Caminha, 2010) 
Emoções* 
Situação 
Pensamentos Comportamentos 
Crenças: Sobre si; Mundo; Futuro 
*Ponto de partida da 
abordagem 
Na terapia infanto-juvenil, o que difere é que, quanto menor 
a idade da criança, maior tempo e espaço é dedicado a 
conversar também com os responsáveis, antes ou nos 
minutos finais da sessão. No início da sessão, para verificar 
alguma situação relevante ou mesmo recolher registros e, ao 
final, para orientar quanto às atividades combinadas e/ou 
ajustar direcionamentos quanto ao tratamento. 
IMPORTANTE! 
Protocolo para o Baralho das Emoções com os Pais 
(descrito no manual do B.E) 
Primeiro Passo – EMOÇÕES PRIMÁRIAS 
 
• Psicoeducar sobre as emoções, sua importância e função 
vital. Esclarecer sobre as emoções agradáveis e desagradáveis 
de sentir 
• Apresentar as emoções primárias e perguntar se as identifica 
no funcionamento do filho 
• Pedir exemplos 
• Pedir que apontem no termômetro o grau em que percebem 
a expressão da emoção em seu filho nos exemplos citados 
• Perguntar se há outras situações relevantes que gostariam 
de relatar 
 
Segundo Passo – EMOÇÕES SECUNDÁRIAS 
 
• Fazer o mesmo caminho anterior. 
Orientação e Psicoeducação aos Pais 
(descritas no manual do B.E) 
 Ajude seu filho a nomear a emoção que ele está sentindo após a 
ocorrência de um evento significativo (explique a ele sobre as emoções 
agradáveis e desagradáveis de sentir). 
 
 Peça a ele para mensurar a intensidade da emoção. 
 
 Em caso de pontuação elevada (“muito forte”) pergunte se está 
adequado ou se é possível que esteja exagerada a intensidade. 
 
 Diga a ele que as emoções são comuns para todas as pessoas e que 
ninguém é bom ou mau por senti-las. 
 
 Ajude-o a expressar a emoção de um modo adequado. 
 
 Diga a ele, em caso de emoção desagradável de sentir, que ele espere a 
emoção diminuir ou a emoção “secar” assim como a água seca quando 
molha algo. 
INÍCIO DA 
TERAPIA 
 Início da Aliança Terapêutica 
 O que é terapia? 
 O que vamos fazer nos nossos encontros 
 Apresentaro Baralho com as Emoções Primárias 
 O que são Emoções? Deixar que a criança fale sobre suas 
referências e ampliar com Psicoeducação 
 Avaliar as emoções com a criança. Como? 
ALIANÇA TERAPÊUTICA 
Terapeuta 
Criança 
Pais 
Escola, 
demais 
contextos 
INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES 
 Baralho dos Problemas (Lopez e Lopez, 2013) 
 
Baralho das Distorções (Cartaxo, 2014) 
 
 Baralho de Histórias (Rodrigues e Neufeld, 2016) 
 
Livros Psicoeducativos: Por que vou à terapia? Crianças 
entendendo a terapia cognitivo-comportamental (Caminha e 
Tisser); Meu Caderno de Terapia (Caminha & Caminha, 2016), 
entre outros. 
 
Jogos: Bingo das Emoções; Bichos Zangados; entre outros. 
 
 
 COMO UTILIZAR O BARALHO DAS EMOÇÕES: 
Sessões “T”: Trabalhe suas Emoções 
 
O começo é sempre pelas EMOÇÕES PRIMÁRIAS: 
 
• “Há alguma emoção destas que você não conhece?” Se 
necessário, ensine por meio de histórias envolvendo a 
emoção. 
• Peça que identifique as emoções AGRADÁVEIS e as 
DESAGRADÁVEIS de sentir. 
•“Me conte sua história através das emoções ou com as 
emoções ou, ainda, falando sobre as emoções”. 
• “Dessas emoções, quais você tem sentido mais vezes ou 
mais forte nos últimos tempos?” 
Continua... 
• “Conte-me uma história sua sobre esta emoção. Quando 
foi a última vez que a sentiu?” Depois da criança contar, 
peça que ela mensure no termômetro a intensidade e 
pergunte se houve alguma vez em que ela sentiu a mesma 
emoção na parte mais alta do termômetro. 
• “Há algo mais que faça você sentir (emoção)?” (quando a 
criança relata situações mais intensas envolvendo uma 
emoção específica). Se necessário, inclua exemplos trazidos 
pelos pais. Depois peça para que ela mensure no 
termômetro. 
 Com crianças menores, é possível que o 
trabalho inicie e permaneça por um tempo 
apenas nas emoções primárias. 
Com as EMOÇÕES SECUNDÁRIAS: 
 
• “Quais destas emoções você tem mais sentido 
ultimamente?” ou “Quais destas emoções têm mais a ver 
com você ultimamente?” 
• Para cada emoção escolhida: “Me conte uma situação em 
que sentiu...?” 
• Sempre mensure no termômetro junto à criança a 
intensidade da emoção na situação contada. 
 Pedir para a criança relatar exemplos de como observa as 
mesmas emoções em seus pais. Isso auxilia a investigar suas 
referências nas reações emocionais dos pais, bem como 
estimula sua capacidade de empatia. 
Dados recolhidos com os pais (e outros cuidadores que 
sejam significativos) e com a criança a respeito das 
emoções mais ativadas e sua relação com situações, 
pensamentos e reações fisiológicas e comportamentais. O 
que permitirá a Conceitualização Cognitiva referente aos 
problemas apresentados pela criança e pelos cuidadores 
na relação com a criança ou adolescente. 
 
Conectando as emoções secundárias às 
emoções primárias: 
Raízes 
Primárias ou 
principais: 
emoções 
primárias 
Raízes 
secundárias: 
emoções 
secundárias 
(nascem das 
primárias) 
Psicoeducando sobre os Problemas 
“Se você fosse esta ilha, e seus problemas fossem como 
uma sombra que não deixa a claridade do sol chegar, o 
quanto desta ilha estaria coberta por sombras? Escolha 
uma cor e pinte o tamanho da sombra que seus problemas 
fazem na ilha”. 
Na fase inicial Na fase final 
Exemplo “Ilha” 
G., menina, 13 anos 
Início da terapia 1 mês depois 
MONITORAMENTO DAS EMOÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMULÁRIOS disponíveis: 
 Registro das emoções semanal menino / menina com legendas 
 Registro das emoções semanal menino / menina sem legendas 
- Passados como “combinado ou compromisso da semana”; 
- Também podem ser preenchidos pelos pais, registrando as 
emoções percebidas na criança durante a semana e anotando as 
situações ocorridas no verso da folha, por exemplo. 
- O registro auxilia na Conceitualização e já é em si uma 
intervenção. 
- Os formulários são em preto e branco para que a criança possa colorir, 
se desejar. A criança ou adolescente identificará as emoções que sentiu 
em cada período do dia e anotará o número respectivo no quadrante. 
- Pode-se, também, combinar o monitoramento com a criança apenas 
das emoções que foram identificadas como mais significativas 
relacionadas aos problemas, cobrindo ou anulando as demais na folha. 
 
Com crianças menores, 
pode-se providenciar uma 
folha de registro apenas 
com as emoções primárias. 
 
Adaptado de Caminha & Caminha, 2010. 
- O Registro sem as legendas pode ser utilizado no caso de diferença na 
denominação da emoção (diferenças regionais) ou quando a criança ou 
adolescente identificar determinadas expressões com emoções diferentes. 
Neste caso, pode-se nomear as emoções com a criança em sessão. 
Monitoramento das Emoções 
demais Formulários disponíveis 
 Monitoramento menino / menina 
 Afetivograma menino / menina 
Monitoramento menino / menina 
Este formulário pode ser entregue 
antes de cada sessão ao responsável, 
com o objetivo que marque as 
emoções e suas intensidades 
conforme tenha percebido a criança 
durante a semana. 
Pode-se também ser entregue para 
que alguém significativo, como: 
professor, babá ou outro cuidador 
preencha ao longo de uma semana 
e entregue para ser trazido na 
sessão subsequente. 
Dessa forma, o terapeuta poderá 
comparar com o relato e registro da 
criança e ter ampliada a visão do 
caso. 
Afetivograma menino/menina 
O Afetivograma possibilita uma espécie de mapeamento da evolução 
das emoções durante 1 mês. A cada dia, os pais ou a própria criança vai 
avaliar qual foi a emoção predominante e anotar seu número no 
quadrante referente à intensidade com que a sentiu. 
Conforme a conceitualização, pode-se monitorar durante 1 mês apenas 
as emoções mais significativas. Por ex.: ansiedade, preocupação e medo 
num caso de “ansiedade de separação”. 
Exemplo 1 – menina, 6 anos 
Exemplo 2 – menina, 13 anos 
RPD (Registro de Pensamentos Disfuncionais) Infantil 
MODELO (partindo da emoção monitorada): 
 
 
 
 
 
Onde estava? O que 
estava fazendo 
quando me senti 
triste? 
O que passou 
pela minha 
cabeça? 
O que senti no 
meu corpo? 
Marque onde foi. 
O que eu fiz? O que 
aconteceu depois? 
Exemplo de RPD 
Paciente: M., 06 anos. 
X 
Estava na casa do papai 
e a mamãe estava 
demorando pra me 
buscar. 
Estou com saudades 
da mamãe! Queria ir 
logo pra casa. Meu pai 
nunca dorme na 
minha casa!? 
Senti vontade de 
chorar. Pedi pro papai ligar 
pra mamãe, mas ele 
não ligou. 
Exemplo de RPD a partir do Registro Semanal anterior – 
menina, 13 anos 
Quando? 
Domingo à noite. 
Onde estava? 
Na igreja. 
O que senti? 
O que aconteceu que 
me deixou triste ,com 
raiva e ansiedade? 
Minha amiga disse que 
não queria falar comigo. 
O que pensei? 
Ela não gosta mais de mim. Ela foi 
grossa comigo. Ela só quer ficar com o 
P., não quer ficar mais comigo. 
Resultados: 
Comecei a chorar e quis ir 
embora da igreja. 
Continuidade – Sessões “T” 
 (Trabalhe suas emoções) B.E. 
 Objetiva introduzir a identificação dos pensamentos que 
acompanham as emoções desagradáveis e os comportamentos 
problemáticos com a criança ou adolescente. A criança também pode 
pintar no corpo onde sente a emoção e desenhar a expressão desta 
no rosto. 
 Auxilia a construir com o paciente a percepção de que a emoção 
age em seu corpo, em seus pensamentos e em suas ações. Conectado 
ao RPD. 
Descrição da atividade muscular facial de 
5 emoções primárias 
Descrição da atividade muscular facial de 5 
emoções primárias 
 
 
 para aprimorar a e o 
desenvolvimento da (individual e em dupla com o terapeuta, 
na sessão, e com os pais, em casa) 
 MODELO: RAIVA 
Desenhe nas carinhas abaixo a emoção RAIVA. Faça os olhos, sobrancelhas e 
boca de RAIVA. Depois imite a carinha que você desenhou. Espere um minuto e 
se concentre na emoção. Se quiser, pode lembrar de algo que te deixe com 
RAIVA. Agora relate como você se sentiu e indique no termômetro o quanto 
vocêconseguiu sentir a emoção exercitada. Agora você sabe como os outros se 
sentem quando sentem RAIVA. (Caminha & Caminha) 
 Estes exercícios são feitos com 
todas as emoções primárias, 
desagradáveis e agradáveis, nesta 
ordem. 
Como terapeuta, você pode dar 
outros direcionamentos e 
enfoques, objetivando promover 
melhora da capacidade de 
autopercepção das emoções e 
desenvolvimento da capacidade 
de ativação, memória e 
mensuração da intensidade das 
emoções. 
Este exercício também é uma 
oportunidade para aprofundar e 
fortalecer com o paciente a 
compreensão de como o que 
pensamos, mesmo que seja algo 
que lembramos, tem a força de 
nos fazer reviver a emoção no 
presente. 
Exercício em dupla 
Cada um escolhe uma emoção primária para expressar no rosto e 
no corpo, sem que o outro saiba qual será, e também procura 
expressar em uma determinada intensidade. Então, um de cada 
vez expressa a emoção e, em seguida, o outro terá que dizer qual 
emoção foi expressa e em qual intensidade. Cada um poderá 
também desenhar a expressão facial da emoção que o parceiro 
fez. (Adaptação: Cinthia de Almeida) 
Estrutura das sessões 
Segue as BASES de toda TCC: 
- Verificação do humor 
- Estabelecimento da agenda da sessão com a criança: o que vamos 
fazer hoje 
- Revisão das tarefas: dos combinados ou compromissos 
- Intervenções com os baralhos 
- Outras intervenções: jogos, histórias, planejamento de 
experimentos comportamentais etc. 
- Feedback: o que aprendi hoje? 
- Nova tarefa: o que vou fazer durante a semana para me ajudar. 
- Humor final: como estou me sentindo no final da sessão? 
O Baralho dos Problemas 
como instrumento auxiliar 
“O objetivo principal do Baralho dos 
Problemas é oferecer ao psicoterapeuta e ao 
psicopedagogo um instrumento que o auxilie 
na conceituação de caso nos transtornos 
mentais da infância” (LOPES & LOPES, 2013). 
 
100 cartas que exploram os principais sinais 
e sintomas ligados a Depressão Infantil, 
Ansiedade, Hiperatividade, TDO, TC, TEPT, 
TOC na infância, problemas escolares, déficits 
nas habilidades sociais, tiques e gagueira. 
 1 carta termômetro. 
 
- Não suprime o uso de testes e escalas para 
um diagnóstico mais preciso. 
MATERIAIS DE APOIO 
Sessão com os pais : TRANSIÇÃO para o 
Baralho dos Pensamentos 
 Feedback do trabalho. 
 Psicoeducação sobre a próxima etapa: relação das 
emoções com os pensamentos e comportamentos. 
Esclarecimento sobre as fases do trabalho: 
1. emoções desagradáveis e pensamentos que ajudam e que 
não ajudam; conceito de reciclagem, “máquina de 
reciclagem”, palavras conectoras e cartão S.O.S; 
2. emoções agradáveis, pensamentos que ajudam e 
comportamentos que ajudam a difundir; conceito de 
difusão, palavras conectoras, “máquina da difusão” e 
cartão S.O.S. 
Como Aplicar o Baralho dos Pensamentos 
Baralho dos Pensamentos: 
reciclando ideias, promovendo consciência 
Sessões “R” – Recicle seus Pensamentos 
Visa trabalhar a relação existente entre os pensamentos e a 
manutenção de emoções e comportamentos. Ensina uma 
metodologia para reciclar pensamentos disfuncionais e, por 
extensão, emoções e comportamentos relacionados. Além 
disso, trabalha na difusão das emoções agradáveis, dos 
pensamentos que ajudam e de comportamentos que 
ajudam a difundir as emoções agradáveis. Daí vem a 
proposta “reciclando ideias, promovendo consciência”. 
Metáfora do Baralho dos Pensamentos 
“Somos o que 
pensamos. Tudo o que 
somos surge com 
nossos pensamentos. 
Com os nossos 
pensamentos, fazemos 
o nosso mundo” (Buda). 
O QUE COMPÕE o 
Baralho dos Pensamentos: 
 Um manual 
 164 cartas de pensamentos 
 12 cartas de emoções (menino/menina) 
 17 cartas diversas (conectoras, lúdicas, iniciais do 
processo e de mensuração) 
 Anexos: máquina de reciclagem, máquina de difusão, 
cartão S.O.S, modelos de psicoeducação, roteiros de 
aplicação, protocolos de aplicação e outros. 
Uso Clínico 
Normalmente, após o uso do Baralho das 
Emoções, focando na ou nas emoções 
mais frequentemente observadas (via 
monitoramento do B.E.). 
 
Uso do Baralho Conforme a Idade 
• Modelo Completo: 9 a 14 anos 
 
• Modelo Lúdico: 6 a 8 anos 
 
 
 
 
PSICOEDUCANDO sobre os pensamentos... 
“O pensamento é a voz da emoção” 
Emoções AGRADÁVEIS de sentir Emoções DESAGRADÁVEIS de sentir 
Pensamentos que AJUDAM 
(verdes) 
Pensamentos que NÃO AJUDAM 
(vermelhos) 
Trabalhando com 
CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS 
 O enfoque da intervenção é nos pensamentos 
automáticos disfuncionais e nas crenças intermediárias. 
 Crenças intermediárias são mais fáceis de serem 
modificadas por meio de experimentos 
comportamentais. 
 São menos complexas para o entendimento da criança. 
 Além disso, nas crianças, crenças centrais tendem a estar 
em formação. 
 A reestruturação cognitiva é feita por meio de 
conectores linguísticos. 
 
Três Fases de Aplicação 
 FASE 1: aceitação, validação, controle, assertividade 
e reciclagem de pensamentos que não ajudam 
ligados à emoção desagradável mais ativada 
(durante o trabalho com o Baralho das Emoções). 
 
 FASE 2: promoção de assertividade e reforçamento 
de vínculos afetivos, equilibrando as emoções 
agradáveis com os pensamentos que ajudam. 
 
 FASE 3: apenas para o modelo preventivo. 
 
 
 
 
 
FASE 1 
Trabalhamos com as emoções desagradáveis de 
sentir e suas respectivas cognições: 
Tristeza 
Raiva 
Medo 
Nojo 
 
Roteiro de Aplicação Sessões “R” 
(Recicle os seus pensamentos) 
1. Escolher a emoção desagradável mais intensa e 
avaliar seus prejuízos. 
2. Reforçar psicoeducação acerca das emoções. 
3. Apresentar os 9 pensamentos que não ajudam 
prontos (vermelhos) e oferecer a possibilidade da 
criança escrever qualquer outro pensamento que 
identificar num balão em branco. 
Algo de 
ruim pode 
acontecer. 
Tenho medo 
de ficar longe 
de alguém 
que confio. 
Tenho medo 
de ficar 
sozinho. 
Algo que 
desconheço 
pode ser 
perigoso. Tenho medo 
de muitas 
coisas. 
Sinto-me 
ameaçado. 
Não consigo 
controlar as coisas 
e isso me dá muito 
medo. 
Tenho medo 
de morrer. 
Tenho medo de 
coisas novas, 
de desafios. 
A criança escolhe dentre estes pensamentos prontos 
aqueles que se aproximam do que costuma passar pela 
cabeça dela quando sente a emoção. 
 
Se houver um pensamento que não esteja pronto, ela o 
escreverá no balão em branco: 
 
4. Mensurar a crença em cada pensamento 
 
 
 
 
 “O quanto você acredita nesse pensamento?” 
 
5. Psicoeducação sobre os pensamentos que não 
ajudam. 
6. Introdução da Carta da Reciclagem. 
Você conhece este símbolo? 
 De onde? 
( f a ze r l i nk ent re : l i xo e 
pensamentos que não 
a judam e a rec i c l agem 
pa ra t rans fo rmá - los em 
pensamentos que a judam. ) 
7. Apresentar as cartas lúdicas e a primeira palavra 
que começará a reciclar o pensamento, “Porém”. 
8. Apresentar os pensamentos amarelos, “esticados”, para que 
a criança avalie qual estica melhor cada pensamento bruto. No 
caso de pensamentos escritos no balão em branco, ajudar a 
criança a esticá-los por meio de diálogo socrático e outras 
técnicas. 
(Pensamentos amarelos prontos ligados ao MEDO.) 
9. Pedir que a criança faça o RESUMO do que ela 
entendeu do que foi feito até o momento. 
Orientar , também, que leia em voz alta todos 
os passos de cada pensamento. 
Objetivo: produção cognitiva, ativação do 
processamento de informação. 
 
A importância de pedir o “RESUMO” 
Solicitar sempre que, após uma orientação ou uma 
atividade realizada, tanto os pais como a criança ou 
adolescente retornem com um resumo do que 
compreenderam ou aprenderam é fundamental para 
assegurar uma comunicação eficaz e uma continuidade 
fluente e bem sucedida do tratamento. 
10. Introdução da cartas lúdicas e da segunda 
palavra de reciclagem, “Portanto”. 
11. Auxiliar a criança a CONSTRUIR os pensamentos a 
partir do “Portanto”, pois nãohá pensamentos prontos. O 
terapeuta utiliza as técnicas de reestruturação cognitiva 
da TCC para este fim: diálogo socrático, brainstorming, 
dando exemplos de modelos, etc. É essencial que se 
estimule a criança a produzir os próprios pensamentos. 
Exemplo de novos pensamentos criados a 
partir do “Portanto”: 
Não conhecer algo 
não significa que é 
perigoso. Posso 
analisar. 
... 
... 
12. Pedir que a criança faça o RESUMO do que 
ela entendeu do que foi feito até o momento. 
Orientar , também, que leia em voz alta todos 
os passos de cada pensamento. 
13. CONCLUINDO A RECICLAGEM: 
apresentar a carta lúdica e a frase conectora 
que conduz ao pensamento reciclado, 
pensamento que ajuda. 
Que consigo 
aprender a 
diferenciar o 
que perigoso 
e o que não é. 
-Que consigo aprender a diferenciar o 
que é perigoso e o que não é. 
-Que a ideia de morrer faz parte do 
meu medo e não deve ser levada a sério. 
-Que há coisas que eu controlo e há 
coisas que não controlo, assim como 
qualquer pessoa. 
- Que consigo aprender a ficar sozinho. 
Exemplo com pensamentos verdes (Medo): 
Logo, posso aceitar ... 
- Que na maior parte do tempo não acontecem coisas ruins. 
- Que às vezes preciso buscar ajuda quando acontecer uma 
ameaça de verdade. 
- Que consigo me sentir seguro mesmo estando só. 
- Que a maioria das coisas não são assustadoras. 
 
14. Mensurar novamente o nível de crença nos 
pensamentos brutos (vermelhos). 
15. Pedir que a criança faça 
o RESUMO. 
 
“O que você entendeu do 
que fizemos até agora?” 
16. Mensurar o nível de crença em cada uma das 
ideias recicladas. 
Pensamentos 
que ajudam. 
17. Preencher com a criança todos os passos da 
“Máquina de Reciclagem” (a criança passará a fazer 
em casa) 
Logo, posso 
aceitar... 
18. Pedir que a criança faça o RESUMO. 
 
“O que você entendeu do que fizemos até agora?”
 
19. Introduzir o Cartão de enfrentamento S.O.S 
Você já ouviu falar S.O.S ? 
 É um pedido de ajuda usado pelas pessoas em 
situações de emergência ou perigo. 
Quando sua cabeça estiver ocupada pelos 
pensamentos que não ajudam, o cartão S.O.S vai 
ajudá-la a lembrar-se do que foi trabalhado em 
sessão e, com isso, manter os pensamentos que 
ajudam na sua cabeça. 
Montar o Cartão de Enfrentamento S.O.S 
Auxiliar a criança a refletir 
sobre todo o trabalho 
realizado a fim de 
sintetizar o aprendizado 
em um LEMBRETE e um 
desenho. 
20. Certificar-se de que a 
criança entendeu. 
Pedir RESUMO... 
21. ORIENTAÇÕES AOS PAIS* com as 
respectivas tarefas extra ssessão: Máquina de 
Reciclagem, utilização do Cartão S.O.S e 
outras tarefas pertinentes (por exemplo, 
exposições). 
*Modelo de Orientação para os pais anexo ao B.P. 
Reconsulta: quando e como fazer? 
• QUANDO o pensamento vermelho, após a 
aplicação tiver se mantido, no termômetro, de 
médio para cima e/ou o verde abaixo do médio. 
• COMO? Colocar os pensamentos vermelhos na 
máquina de reciclagem (tanto os prontos, 
quanto os preenchidos pela criança). 
• Prescrever tarefas comportamentais para 
diminuir a crença nos pensamentos vermelhos 
(ex: paciente com medo de ficar sozinho. Passar 
tarefa de ficar, em seu quarto, só por 10, 20 
minutos , etc). 
FASE 2 
Trabalhamos com as emoções agradáveis de sentir e suas 
respectivas cognições e comportamentos: 
 
Atenção! Emoções agradáveis de sentir também podem estar 
relacionadas a patologias. Cabe ao terapeuta avaliar e trabalhar de 
forma coerente para a conscientização e reequilibrio da criança e 
da própria família. 
Assertividade e equilíbrio emocional 
O equilíbrio das emoções promove um 
desenvolvimento saudável e a resiliência 
infantil. 
- desenvolver assertividade 
- promover reforçamento de 
vínculos afetivos e sociais. 
1. Escolher a emoção a ser trabalhada primeiro. As duas 
emoções serão trabalhadas e, se necessário, mais de uma 
vez. 
2. Mensurar com o termômetro o quanto a criança tem 
sentido a emoção. 
Exemplo: 
Roteiro de Aplicação 
3. Trabalhar com o princípio da balança das emoções. 
Apresentar cartas lúdicas das balanças e psicoeducar 
sobre a importância do reconhecimento, da ativação e da 
expressão destas emoções positivas. 
4. Apresentar os pensamentos que ajudam 
prontos e a possibilidade do balão em branco. 
- Consigo gostar de minha escola e 
meus professores. 
- Sinto amor próprio e me sinto bem 
por isso. 
- Consigo gostar dos meus amigos. 
- Consigo gostar de conviver em 
grupos com pessoas diferentes. 
- Consigo mudar de opinião e gostar 
de coisas que não gostava. 
- Consigo gostar dos animais e da 
natureza. 
- Consigo gostar de pessoas novas em 
minha vida. 
- Sinto que sou amado pela minha 
família. 
5. Mensurar no termômetro o quanto a criança acredita em 
cada pensamento. 
6. Estes pensamentos precisam ser reciclados? Comumente, 
a criança reconhece que não. Logo, psicoeducar sobre a 
importância de “espalhar” estes pensamentos 
apresentando a carta lúdica da Difusão e as palavras que 
vão ajudar a espalhar estes pensamentos que ajudam. 
Logo, posso 
demonstrar... 
7. Certificar-se de que a criança esteja entendendo. 
Pedir RESUMO. 
8. Apresentar os pensamentos prontos para que ela 
escolha quais deles ajudam a “espalhar” melhor 
cada pensamento anteriormente identificado, bem 
como oferecer o balão em branco. 
Exemplos de pensamentos relacionados 
(Amor): 
Logo, posso 
demonstrar... 
Demais pensamentos relacionados 
(Amor) 
- Consigo gostar de minha escola e meus professores. 
Logo, posso demonstrar ... Que a escola e os professores 
são importantes na minha vida. 
- Sinto amor próprio e me sinto bem por isso. Logo, posso 
demonstrar... Que gostarmos de nós mesmos é uma forma 
de nos respeitarmos. 
- Consigo gostar dos meus amigos. Logo, posso 
demonstrar... Que gostar de meus amigos é uma 
importante forma de manter os amigos. 
- Consigo gostar de conviver em grupos com pessoas 
diferentes. Logo, posso demonstrar... Prazer de estar 
em grupo de pessoas amigas. 
- Consigo mudar de opinião e gostar de coisas que não 
gostava. Logo, posso demonstrar... Que há prazer em 
coisas que ainda não conheço e posso descobrir. 
- Consigo gostar dos animais e da natureza. Logo, posso 
demonstrar... Que amar a natureza e os animais é 
importante para o bem-estar de todos. 
- Consigo gostar de pessoas novas em minha vida. Logo, 
posso demonstrar... Que gostar de novas pessoas não 
significa abandonar quem gostamos. 
- Sinto que sou amado pela minha família. Logo, posso 
demonstrar... Que o amor da família é importante para 
mim. 
9. Resumo para se certificar da compreensão da 
criança. 
10. Aplicar a MÁQUINA DA DIFUSÃO e pergunta que 
ajudará a encontrar os meios para espalhar os 
pensamentos que ajudam e fortalecer a emoção 
trabalhada: 
De que maneira posso demonstrar ? 
Auxiliar a criança por meio de brainstorming, 
questionamento socrático, observação de modelos, 
etc. Estimular que a criança faça sugestões. 
Máquina Difusora 
Ideias / Ações 
(comportamentos 
difusores) 
Exemplo 
Consigo gostar dos meus amigos. 
Logo, posso demonstrar... 
Que gostar de meus amigos é uma importante forma de 
manter os amigos. 
De que maneira posso demonstrar? 
Comportamentos: 
- Perguntando se estão bem. 
- Oferecendo minha ajuda quando precisarem. 
- Convidando para brincar. 
- Falando pra eles o quanto são importantes pra mim. 
- Falando quando vejo que algo não está indo bem. 
- Sendo educado com eles. 
11. Mensurar o quanto a criança tem vontade de 
pôr em prática cada ideia que teve. 
Quanto mais forte for a 
vontade apontada pela 
criança, maiores as chances 
de realmente executar as 
ações. 
12. RESUMO: 
O que você entendeu do que 
fizemos até agora? 
12. A partir do resumo, elaborar o Cartão de 
enfrentamento S.O.S 
13. Orientação aos Pais e das tarefas extrassessão 
• Estimule e valide as emoções positivas do seu filho 
(reforçando estas com elogios e/ou contato físico); 
• Ajude-o a serassertivo; 
• Aceite, valide e incentive emoções e pensamentos 
construtivos; 
• Use com ele (a) o logo, posso demonstrar; 
• Faça com ele (a) a máquina da difusão; 
• Avalie com ele os possíveis comportamentos e seus 
respectivos resultados (efeito bumerangue); 
• Estimule o uso do cartão S.O. S; 
• Auxilie no monitoramento semanal da emoção 
trabalhada. 
 
 
Modelo Lúdico – fases 1 e 2 
• O caminho é o mesmo, porém mais lúdico e 
simplificado. 
• Não há balões de pensamentos. 
• A criança escreverá menos e desenhará mais. 
• Maior ênfase nas cartas lúdicas e menor nos conectores 
linguísticos. 
 
 
Sessão com os pais : TRANSIÇÃO para o 
Baralho dos Comportamentos 
 Feedback do trabalho. 
 Psicoeducação sobre comportamentos que ajudam e 
comportamentos que não ajudam. 
 Psicoeducação sobre o bem- estar como estado/emoção 
almejado. 
 Psicoeducação sobre o “efeito bumerangue”. 
 Orientações a respeito dos exercícios respiratórios e de 
relaxamento que serão ensinados e trabalhados com o 
acompanhamento da família durante o processo. 
Como aplicar o 
 Baralho dos Comportamentos 
Baralho dos Comportamentos: 
“efeito bumerangue” 
Sessões “I” – Inove seus Comportamentos 
Visa trabalhar o espectro dos comportamentos derivados de 
comportamentos que ajudam e que não ajudam. 
O comportamento é aqui entendido e relacionado 
ao processamento emocional e cognitivo apontados nos 
instrumentos anteriores. Serão trabalhadas classes 
comportamentais no intuito de desenvolvermos comportamentos 
mais cooperativos e com maior índice de empatia e socialização. 
Ensinar resolução de problemas, desenvolver estratégias 
comportamentais e ensinar a respirar e relaxar. 
 
 
 
Metáfora do Baralho dos Comportamentos: 
Efeito Bumerangue 
 
Sentença: posso ter influência nos 
acontecimentos da minha vida. 
Nós colhemos aquilo que plantamos e 
do qual cuidamos. 
O QUE COMPÕE o 
Baralho dos Comportamentos 
 Um manual 
 33 Cartas: 6 emoções básicas meninas; 6 emoções 
básicas meninos; 1 carta lúdica “bem-estar”; 1 carta lúdica 
“efeito bumerangue”; 11 cartas posições para relaxar 
(yoga); 7 cartas posições para respirar; 1 carta termômetro. 
 20 Cartões: 10 cenas comportamentais que ajudam (cor 
verde); 10 cenas comportamentais que não ajudam (cor 
vermelha). 
 Anexos enviados via internet: cartas, cartões de 
psicoeducação e 2 cadernos de exercícios. 
Passos para a Aplicação 
Sessões “I” (Inove seus comportamentos) 
 PSICOEDUCAÇÃO acerca dos COMPORTAMENTOS – para os 
pais e a criança ou adolescente 
 ENSINANDO o “EFEITO BUMERANGUE” – para os pais e 
paciente 
 ENSINANDO sobre o BEM-ESTAR – para pais e paciente 
 TRABALHANDO com as CENAS COMPORTAMENTAIS. Os 
comportamentos que ajudam e os comportamentos que não 
ajudam: 
- Escolhendo as cenas comportamentais e a classe de 
comportamentos a serem avaliadas e trabalhadas; 
- Trabalhando com os comportamentos que ajudam; 
- Trabalhando com os comportamentos que não ajudam. 
... 
 Como MODIFICAR os COMPORTAMENTOS QUE NÃO 
AJUDAM e AMPLIAR os COMPORTAMENTOS QUE AJUDAM: 
- Identificando o comportamento problema a partir da(s) 
emoção (ões) prevalentes 
- Aplicando os passos das Estratégias de Resolução de 
Problemas (Caderno 1 de Exercícios) 
 RELAXANDO meu corpo 
 APRENDENDO a RESPIRAR para relaxar mais 
 ACALMANDO a minha MENTE 
 Trabalhando a PREVENÇÃO DE RECAÍDA 
 Término da terapia 
PSICOEDUCAÇÃO acerca dos COMPORTAMENTOS – 
para os pais e a criança ou adolescente 
Você sabe o que são comportamentos? 
-atitudes, posturas e ações que praticamos e que constroem a nós 
mesmos, nossas vidas e nossas relações . Exemplos: acordar para ir 
para a escola, brincar, praticar esportes, refletir sobre um problema, 
etc. 
- são motivados e se inter-relacionam continuamente com nossas 
emoções e pensamentos. 
- há comportamentos que, mesmo sem percebermos, podem nos 
trazer problemas. Podemos chamá-los de comportamentos que 
não ajudam. 
- podemos modificar estes comportamentos que não ajudam e 
transformá-los em comportamentos que ajudam. 
- dar exemplos observados na criança durante o processo. 
RESUMO: o que você entendeu do que conversamos 
sobre comportamentos até agora? Você consegue dar um 
exemplo de um comportamento que você já teve ou tem 
que não ajuda? E agora um exemplo de um 
comportamento que você teve ou tem que pode ser 
considerado um comportamento que ajuda. 
ENSINANDO* o “EFEITO BUMERANGUE” – 
para os pais e paciente 
Você sabe o que é um bumerangue? 
Apresentar a carta lúdica do “Efeito Bumerangue” 
*Modelo de Psicoeducação contido no manual do B.C. 
PSICOEDUCAÇÃO AOS PAIS E CRIANÇA 
“Nossos comportamentos são como bumerangues. O que nós lançamos costuma 
voltar para nós mesmos. (...) Atitudes positivas geram bem-estar; as negativas 
geram mal estar. Raiva gera medo e raiva. Tristeza gera desânimo e mais tristeza. 
Alegria gera bem estar e conforto social. Amor gera amor e cuidado”. – manual do 
B.C. 
Somos ativos em nossos processos cognitivos, afetivos e comportamentais . O que 
recebemos da vida tem a ver com posturas que temos e escolhemos. 
 
ENSINANDO* sobre o BEM-ESTAR – 
para pais e paciente 
Você sabe o que é bem-estar? 
* Modelo de psicoeducação contido no manual do B.C. 
1. VOCÊ SABE O QUE E BEM-ESTAR ? 
Bem-estar é uma pré-emoção. Sentimos bem-estar quando 
não estamos tendo nem uma onda de emoções agradáveis 
ou nem uma onda de emoções desagradáveis ( mostrar a 
carta lúdica). Imagine um barco parado na água. Assim é 
sentir Bem-estar. O barco não se move nem por ondas 
agradáveis e nem por ondas desagradáveis. Quando 
sentimos alguma onda de emoção mais forte, seja ela 
agradável ou desagradável, nos mudamos a nossa maneira 
de pensar e de agir, normalmente fazendo coisas que não 
faríamos se não existisse nenhuma onda nos “sacudindo”. 
Ha comportamentos que geram Bem-estar. Nosso objetivo 
é fortalecer tais comportamentos e mudar aqueles que nos 
impedem de sentir o Bem –estar . 
TRABALHANDO com as CENAS COMPORTAMENTAIS. 
Os comportamentos que ajudam e os comportamentos que não ajudam 
1. Escolhendo as cenas comportamentais e a classe de 
comportamentos a serem avaliadas e trabalhadas. 
CLASSES DE COMPORTAMENTOS A SEREM AVALIADAS E TRABALHADAS: 
Que ajudam (verdes) 
1. Assertividade 
2. Cooperar/ajudar 
3. Colocar-se no lugar do outro 
(Empatia) 
4. Amizade 
5. Elogiar 
6. Descobrir/ Explorar 
7. Aprender 
8. Autonomia 
9. Persistência 
10.Respeito 
Que não ajudam (vermelhos) 
1. Passividade / agressividade 
2. Dificultar / não ajudar 
3. Egoísmo 
4. Hostilidade 
5. Ofender 
6. Retrair / fechar 
7. Ignorar 
8. Dependência 
9. Desistência 
10.Desrespeito 
1. Há dois caminhos possíveis: 
a) Com base na conceitualização cognitiva e no trabalho 
desenvolvido com os Baralhos das Emoções e dos 
Pensamentos, eleger os principais comportamentos 
que a criança necessita desenvolver ou reduzir a 
frequência, até mesmo suprimir. Podem ser um, dois ou 
mais. Para cada um deles, serão trabalhados os 
comportamentos em ambas as classes: “que ajudam” e 
que “não ajudam”. 
b) Trabalhar todas as classes de comportamentos 
elaborando ao final do processo um 
“comportamentograma”, que permitirá visualizar os 
comportamentos deficitários bem como os excessivos. O 
Diagrama dos comportamentos também permitirá 
monitorar o trabalho comportamental. 
Empatia X Egoísmo 
• Estas cartas sempre serão trabalhadas, independente dos 
comportamentos selecionados. 
1° - Trabalhando com os 
 comportamentos que ajudam 
Passo 1: Apresentar a carta com a cena 
comportamental, ler com ou para a criança e 
certificar-se de que ela está entendendo. 
Com crianças menores, muitas vezes é 
necessário SIMPLIFICAR a história. 
 
Exemplo 
 
Passo 2: Avaliar no termômetro duplo a intensidade e a 
frequência que a criança julga acerca do comportamento 
descrito 
1. Na história que você contou marque no lado direitodo 
termômetro o quanto você acha que foi empático (a)? 
2. Indique no lado esquerdo do termômetro o quanto você acha que 
é empático (a) em sua vida. 
Passo 3: 
Avaliar o percurso do bumerangue deste 
comportamento por meio da identificação das 
VANTAGENS que ele traz. Três vantagens estão prontas 
no cartão, as outras duas deverão ser preenchidas por 
ela, auxiliada pelo terapeuta por meio de diálogo 
socrático. 
Passo 4: 
Marcar intensidade e frequência no 
“COMPORTAMENTOGRAMA” como forma de 
registro para paciente e terapeuta. 
2° - Trabalhando com os 
comportamentos que não ajudam 
Passo 1 : Apresentar na sequência ao 
comportamento que ajuda trabalhado, a carta 
com a cena comportamental que não ajuda 
correspondente, e certificar-se de que a criança 
ou adolescente está entendendo. 
Exemplo 
Passo 2: Avaliar no termômetro duplo a intensidade e a 
frequência que a criança julga acerca do comportamento 
descrito. 
1. Na história que você contou marque no lado direito do 
termômetro o quanto você acha que foi egoísta? 
2. Indique no lado esquerdo do termômetro o quanto você acha que 
é egoísta em sua vida. 
Passo 3: 
Avaliar o percurso do bumerangue deste 
comportamento por meio da identificação das 
DESVANTAGENS que ele traz. Três desvantagens estão 
prontas no cartão, as outras duas deverão ser 
preenchidas por ela, auxiliada pelo terapeuta por meio 
de diálogo socrático. 
 
Passo 4: 
Marcar intensidade e frequência no 
“COMPORTAMENTOGRAMA” como forma de 
registro para paciente e terapeuta. 
Trabalhando com os 
Diagramas de Comportamento 
“Os registros poderão ser efetuados a partir das classes de 
comportamentos eleitas (...), ou ainda, se o terapeuta preferir, 
poderão ser avaliados todos os fluxos comportamentais”. (manual B.C.) 
OS REGISTROS PERMITEM ENTÃO: 
1 – visualizar a funcionalidade comportamental do paciente em 
intensidade e frequência 
2- visualizar comportamentos inexistentes, excessivos, com baixa ou 
alta frequência 
3- visualização de todo processo terapêutico pelo paciente e 
familiares com o intuito psicoeducativo, algo como uma radiografia 
dos comportamentos 
4- monitoramento terapêutico do seguimento das mudanças 
terapêuticas almejadas 
Como MODIFICAR os COMPORTAMENTOS QUE NÃO 
AJUDAM e AMPLIAR os COMPORTAMENTOS QUE AJUDAM: 
Construindo estratégias para 
Resolução de Problemas. 
 
“Para que o trabalho transcorra de um modo adequado e 
eficaz, faz-se de suma importância a inserção dos pais e 
cuidadores em todo o processo. Mediante o andamento e 
contextualização do trabalho, ao elencarmos os 10 passos a 
seguir”. (manual do B.C.) 
Avaliação: 
1. Identificar os problemas do paciente (que podem ou não 
estar relacionados às cenas comportamentais 
trabalhadas). 
2. Identificar os recursos do paciente: pontos fortes e apoio. 
3. Decidir se a resolução de problemas é apropriada. 
4. Decidir quanto às disposições práticas: quem estará 
envolvido, número provável de sessões, duração, tempo 
etc. 
5. Estabelecer um contrato terapêutico que inclua as 
responsabilidades do paciente, dos cuidadores e do 
terapeuta na resolução de problemas. 
Passo 1 – Identificando o comportamento 
problema a partir das emoções prevalentes 
“Além do destaque cognitivo dado ao comportamento a ser 
alterado, esse passo possibilita ao paciente elaborar uma 
relação entre a emoção prevalente e o comportamento 
problema com vias de buscar, (com o uso das técnicas de 
relaxamento e respiração, apresentadas mais adiante), o 
manejo dessa emoção para prevalecer o Bem-Estar”. (manual B.C.) 
Passo 2: provocando dissonância cognitiva para 
conduzir à mudança 
Passo 3: “apresentando os caminhos da mudança” 
por meio de uma “chuva de ideias” 
Na última linha, o paciente escreverá o 
“comportamento que ajuda”, o qual pretende alcançar. 
Passo 4: destacando as ideias em placas, inclusive o 
“comportamento que ajuda” que o paciente pretende 
alcançar. 
Passo 5: testando a viabilidade de cada ideia. Ajuda ou não 
ajuda? Quais vantagens e desvantagens. 
Passo 6: quais ideias restaram e que realmente ajudam? 
“O terapeuta deve auxiliar o paciente a não esquecer qual 
comportamento problema está sendo modificado e qual 
„comportamento que ajuda‟ as ideias que restaram 
pretende ampliar”. (manual B.C.) 
Passo 7: por onde seria mais fácil começar? Montando a 
hierarquia em direção ao “comportamento que ajuda” 
Passo 8: montando meu bumerangue em busca do bem-estar 
Montagem do Bumerangue 
 Baseado na tradicional resolução de 
problemas de D´Zurilla e Goldfried (1971). 
 Elaboração de um banco de reforços para 
ser utilizado mediante a execução de cada 
passo. Reforços materiais devem ser 
evitados. 
Passo 9: testando cada passo na imaginação 
Passo 10: monitorando o percurso do meu bumerangue – 
preenchido em casa em conjunto com o adulto referência. 
Relaxando meu corpo 
com posições derivadas da yoga 
 São apenas posições que promovem relaxamento, o 
terapeuta não deve praticar yoga com a criança ou 
adolescente. 
- Antes, o terapeuta irá PSICOEDUCAR a criança e os pais 
quanto à importância destes exercícios e como praticá-los 
(orientações no manual do B.C.) 
 SEMPRE promover o treino das posições com a 
presença de um dos pais ou responsáveis. 
Aprendendo a RESPIRAR para relaxar mais 
- PSICOEDUCAR paciente e pais sobre a natureza da respiração 
e dos exercícios para harmonizá-la. Junto aos exercícios de 
relaxamento, vai auxiliar a relaxar mais e também a diminuir os 
efeitos e a duração de uma onda de emoção desagradável 
(sugestões de orientação no manual do B.C.) 
 SEMPRE promover o ensino dos exercícios de respiração 
com a presença de um dos pais ou responsáveis. 
ACALMANDO a minha MENTE 
por meio de cenas mentais relaxantes 
Trabalhando a PREVENÇÃO À RECAÍDA 
MEU CADERNO DE TERAPIA 
(Caminha&Caminha,2016) 
EXERCITANDO A CLASSIFICAÇÃO DA EMOÇÃO 
Referências Bibliográficas 
CAMINHA, Renato M.; CAMINHA, Marina G. Baralho das Emoções: 
acessando a criança no trabalho clínico. 4° edição. Porto Alegre: Sinopsys, 
2010. 
 
CAMINHA, Marina G.; CAMINHA, Renato M. et.al. Intervenções e 
treinamento de pais na clínica infantil. Porto Alegre: Sinopsys, 2011. 
 
CAMINHA, Renato M.; CAMINHA, Marina G. Baralho dos Pensamentos: 
reciclando ideias, promovendo consciência. Porto Alegre: Sinopsys, 2012. 
 
CAMINHA, Renato M.; CAMINHA, Marina G. Baralho dos Comportamentos: 
efeito bumerangue. Porto Alegre: Sinopsys, 2013. 
 
LOPES, Renata F.; Lopes, Ederaldo J. Baralho dos Problemas: lidando com 
transtornos da infância em busca do bem-estar. 1° edição. Porto Alegre: 
Sinopsys, 2013. 
Bibliografia Recomendada 
EKMAN, Paul. A Linguagem das Emoções. Alfragide: Lua de 
Papel, 2010. 
 
DAMÁSIO, António R. E o Cérebro Criou o Homem. Tradução 
Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. 
 
PETERSEN, Circe S.; WAINER, Ricardo et. al. Terapias cognitivo-
comportamentais para crianças e adolescentes: ciência e arte. 
Porto Alegre: Artmed, 2011. 
 
PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento 
Humano. Tradução Cristina Monteiro, Mauro de Campos Silva – 
12 ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 
Contatos 
Eliana de Almeida 
Psicóloga – CRP 6ª/63707 
Nutricionista – CRN 3ª/34425 
Email: almeida.eliana@hotmail.com 
(11) 98024-2928 
CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL 
RUA VERGUEIRO, 2253 – CJ. 1211 – Ed. Trend Offices – Vila Mariana 
Cep 04101-200 – São Paulo – SP – fone 11-3361.7145

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