Buscar

Sistema Circulatório

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Sistema Circulatório: bombear o sangue. 
Um dos principais desafios à homeostase imposto pelo exercício é o aumento da demanda muscular por oxigênio. 
O principal propósito desse sistema é distribuir quantidades adequadas de oxigeno e eliminar os resíduos formados 
nos tecidos corporais, transportar nutrientes e regular temperatura. O sistema respiratório adiciona oxigênio e 
remove dióxido de carbono do sangue, enquanto o sistema circulatório é responsável pela distribuição do sangue 
oxigenado e dos nutrientes aos tecidos, de acordo com suas necessidades. O sistema cardiopulmonar atua como 
uma unidade para manter a homeostasia do oxigênio e do dióxido de carbonos tecidos corporais. Para atender às 
demandas musculares por oxigênio aumentadas durante o exercício, são necessários dois ajustes principais do 
fluxo sanguíneo: debito cardíaco aumentado (maior quantidade de sangue bombeada por minuto pelo coração) e 
uma redistribuição do fluxo sanguíneo dos órgãos inativos para os músculos esqueléticos ativos. 
 Enquanto as necessidades dos músculos são atendidas os outros tecidos não podem ficar sem recebe-lo. Estas 
necessidades são atendidas por meio da manutenção da pressão arterial, que constitui a força motriz por trás do 
fluxo sanguíneo. 
Durante o exercício tem uma elevação da frequência cardíaca (resposta aguda) e esse aumento faz com que haja 
uma diminuição do ciclo cardíaco, principalmente no período de diástole. No exercício físico, o período de sístole é 
maior do que o de diástole. 
Organização do sistema circulatório (sistema fechado): 
O coração atua como uma de sangue e ele é dividido em 4 cavidades: átrio esquerdo e direito (parte superior) 
ventrículo esquerdo e direito (parte inferior). O coração é formado por músculos e o músculo cardíaco é chamado 
de miocárdio. As artérias tem as paredes musculares mais grossas do que as das veias (que também são grossas). 
Por dentro das veias, são encontrados válvulas. Já as artérias tem as paredes lisas, sem válvulas. 
Entre os átrios e os ventrículos, existem válvulas que permite que o sangue flua somente de átrio para ventrículo, 
entre o AD e o VD tem-se a valva tricúspide (valva atrioventricular direita) e entre o AE e o VE tem-se a valva 
bicúspide (valva atrioventricular esquerda). Entre o VD e a artéria pulmonar tem a valva semilunar pulmonar e entre 
o VE e a artéria aorta tem a valva semilunar aórtica. Assim, o coração bombeia o sangue nas artérias e as artérias 
levam o sangue até as células, ou seja, a função das artérias é bombear o sangue para fora do coração. Enquanto 
a função das veias é conduzir o sangue de volta para o coração. As veias desembocam sangue nos átrios e os 
ventrículos bombeiam sangue nas artérias. As artérias são mais grossas porque recebem o sangue com mais 
pressão pelos ventrículos enquanto o sangue venoso exercem menos pressão. Tem-se valvas no interior das veias 
porque a partir do momento em que o sangue passa para elas a pressão exercida sobre ele é diminuída e a cada 
batimento essas valvas se abrem, facilitando e permitido o retorno do sangue venoso para o coração. Já os 
capilares possuem as paredes finas para que, assim, haja troca de substâncias. 
O átrio e o ventrículo direito formam uma bomba e o ventrículo esquerdo e o átrio esquerdo formam outra bomba, 
por isso, o coração é descrito como duas bombas em uma. O septo muscular é uma parede muscular que divide o 
lado esquerdo do lado direito do coração. 
O Ventriculo esquerdo é maior porque precisa de uma maior força propulsora para distribuir sangue por todo o 
corpo. 
Circuitos pulmonar e sistêmico: 
O sangue chega ao coração pelas veias cava superior e inferior, pobre em oxigênio e rico em gás carbônico. Elas 
desembocam o sangue no átrio direito do coração, do átrio direito ele passa para o ventrículo direito e a partir daí 
ele é encaminhado para a artéria pulmonar aos pulmões, com isso, o lado direito do coração contem sangue pobre 
em oxigênio. Nos pulmões, o sangue deixa o gás carbônico nos alvéolos pulmonares para serem expelido pela 
respiração e, assim, receber oxigênio a partir da hematose. O sangue volta para o coração pelas veias pulmonares 
e desembocam no átrio esquerdo e depois para o ventrículo esquerdo e são bombeados pela arteria aorta para o 
corpo, o lado esquerdo tem sangue rico em oxigênio. 
O circuito pulmonar é formado pelo átrio direito, ventrículo direito e pulmões. 
O circuito sistêmico é formado pelo átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e sistemas do corpo. 
Ciclo cardíaco: 
A posição e o fluxo cardíaco são responsáveis pelo bom funcionamento do ciclo cardíaco. A sístole é a contração 
do coração e diástole é o relaxamento. O coração não tem contração simultânea de átrios e ventrículos. Tem a 
contração atrial e a contração ventricular. 
Ciclo cardíaco nada mais é do que o conjunto de eventos cardíacos que ocorrem entre o inicio de um batimento, 
ate o próximo. O sangue escoa dos átrios para os ventrículos de forma passiva, sem que haja contração cardíaca. 
Depois desse escoamento passivo, ai sim tem a contração atrial e o restante do sangue que estava dentro dos 
átrios é empurrada para os ventrículos. Com o inicio da contração dos ventrículos a pressão intraventricular sobre 
rapidamente provocando o fechamento das válvulas atrioventriculares, para que não haja refluxo do sangue. Ou 
seja, as válvulas cardíacas se abrem e fecham de acordo com a pressão existente dentro do coração. Quando as 
valvas atrioventriculares se fecham e se iniciam a contração ventricular a pressão intraventricular precisa subir 
acima da pressão das grandes artérias para que haja a abertura das valvas semilunares. Então no inicio da 
contração ventricular não existe a ejeção de sangue porque as valvas semilunares ainda não se abriram e é por 
isso que essa fase é chamada de contração isovolumétrica, porque não existe alteração do volume de sangue 
dentro dos ventriculos. O relaxamento isovolumétrico é quando os ventrículos estão relaxados mas ainda não há 
entrada de sangue dentro deles. A partir daí, conforme a diástole ventricular continua, a pressão dentro dos 
ventrículos se torna menor do que nos átrios e tem a abertura da valva atrioventricular. A contração atrial ocorre 
durante a diástole ventricular, enquanto o relaxamento atrial ocorre durante a sístole ventricular. 
Em um coração saudável, o Nodo Sinoatrial é quem determina o ritmo do batimento cardíaco. Neste NSA o 
potencial de membrana é instável e quando o limiar da célula é atingido um potencial de ação é produzido, esse 
potencial se propaga para as miofibrilas do miocárdio atrial rapidamente devido aos discos intercalares, gerando a 
sístole atrial. Estes potenciais alcançam o NAV e nesse ponto há um retardo na propagação do potencial, 
impedindo a contração conjunta de átrios e ventrículos. 
*O período de diástole é maior do que o período de sístole em repouso, em exercício intenso o período de 
diástole diminui muito e o período de sístole diminui pouco, fazendo com que o período de sístole fique 
maior.* 
Alterações da pressão durante o ciclo cardíaco: 
Durante o ciclo cardíaco, a pressão pode aumentar ou diminuir. Conforme as câmaras do coração se enchem, a 
pressão também aumenta, porém, durante o enchimento ventricular a pressão dentro dos ventrículos é baixa, 
quando há contração dos átrios a pressão ventricular sofre um aumento discreto. Conforme os ventrículos se 
contraem, a pressão aumenta abruptamente e isso fecha as valvas atrioventriculares. A ocorrência de dois sons 
cardíacos são produzidos pelo fechamento das valvas atrioventriculares e aórtica/pulmonar, consecutivamente. 
Pressão arterial: 
O sangue exerce pressão ao longo de todo o sistema vascular, contudo, essa pressão é mais intensa junto asartérias. Essa pressão é a força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais e é determinada pela quantidade 
de sangue bombeada e intensidade da resistência ao fluxo sanguíneo. Pressão de pulso é a diferença entra a 
pressão sistólica e a pressão diastólica. 
A pressão média é importante por determinar a velocidade do fluxo sanguíneo ao longo do circuito sistêmico. Ela é 
calculada a partir da expressão: Pressão arterial média = PAD + 0,33 x (pressão de pulso). Essa expressão não 
pode ser usada para calcular pressão arterial media durante o exercício. 
Fatores que influenciam a PA: 
A pressão arterial media é determinada por dois fatores: debito cardíaco e resistência vascular total (soma da 
resistência ao fluxo sanguíneo exercida por todos os vasos sanguíneos sistêmicos). Pressão arterial média = 
debito cardíaco x resistência vascular total. O aumento de ambos acarreta no aumento da pressão arterial 
media. 
Assim, a pressão arterial média depende do debito cardíaco, volume de sangue, resistência ao fluxo e viscosidade 
sanguínea. A regulação em curto prazo da PA é realizada pelo sistema nervoso simpático, enquanto a regulação a 
longo prazo é feita pelos rins. O aumento da pressão arterial pode ser influenciado pelo aumento do volume 
sanguíneo, aumento da FC, aumento do volume sistólico, aumento da viscosidade sanguínea e aumento da 
resistência periférica. 
O nodo sinoatrial atua como um marca-passo cardíaco. Com a despolarização desse nodo, ele dispara a onda de 
despolarização e se dissemina ao longo dos átrios e resulta na contração atrial. O nodo atrioventricular é poucos 
segundos atrasado do nodo sinoatrial e isso é importante para que não haja contrações de átrios e ventrículos 
juntos. 
Débito cardíaco: é a quantidade de sangue que o coração consegue ejetar por minuto. Q = FC x VS 
Volume sistólico é a quantidade de sangue bombeada por batimento cardíaco. Em exercícios na vertical, o debito 
cardíaco é aumentado tanto ao aumento de frequência cardíaca quanto do volume sistólico. 
Fatores que regulam o debito cardíaco: Estimulam: Nervos Simpaticos, Estiramento, Força da Contração, Volume 
diastólico. Fatores que diminuem: nervos parassimpáticos, pressão arterial media. 
Débito cardíaco durante o exercício: 
Quanto maior a frequência cardíaca, maior será o consumo de oxigênio (aumenta de maneira gradativa) 
Volume sistólico aumente até certo ponto e depois tende a ficar constante. 
Débito cardíaco aumenta linearmente em função do consumo de oxigênio durante o exercicio. 
O volume sistólico é regulado pelo volume diastólico final (pré-carga): volume de sangue contido nos ventrículos ao 
final da diástole. Pressão arterial final (pós carga) e pela contração ventricular. 
Lei de Frank-Starking: a força da contração ventricular aumentava com a ampliação do VDF. O aumento do VDF 
resulta no alongamento das fibras cardíacas e isso melhora a força de contração de modo semelhante ao que 
ocorre nas musculaturas esqueléticas. Esse aumento do comprimento das fibras cardíacas resulta em aumento do 
comprimento das fibras cardíacas e resulta em aumento da interação de ponte cruzada de miosina com actina, 
resultando no aumento da produção de força. 
Um aumento do retorno venoso resulta em elevação do VDF e, portanto, no volume sistólico. O retorno venoso 
aumentado e o resultante aumento do VDF exercem papel essencial no aumento do volume sistólico observado 
durante o exercício realizado em posição vertical. 
O retorno venoso é regulado pela venoconstrição (constrição das veias), bomba muscular (bombeamento da 
musculatura esquelética do coração) e difusão respiratória (ação bombeadora do sistema respiratório). 
Durante o exercício, o fluxo sanguíneo para o musculo em contração aumenta (musculo esquelético), enquanto o 
fluxo sanguíneo para os tecidos menos ativos diminui (fígado/ trato gastrintestinal). A regulação do fluxo sanguíneo 
muscular durante o exercício é mediada principalmente por fatores locais (autorregulação). A autorregulação refere-
se ao controle intrínseco do fluxo sanguíneo por meio de alterações nos metabolitos locais. 
Pressão arterial: 
PA = DC X RPT 
O debito cardíaco é influenciado pela pressão sistólica, enquanto a RPT está associado com a pressão diastólica. 
O fluxo sanguíneo ao longo do circuito sistêmico depende da diferença de pressão (delta P) existente entre a aorta 
e o átrio direito, calculando assim a pressão motriz. A velocidade do fluxo sanguíneo pelo sistema vascular é 
proporcional à diferença de pressão ao longo do sistema, mas é inversamente proporcional à resistência. Fluxo 
sanguíneo = delta Pressão/ resistência. *delta pressão é a diferença de pressão existente entre as duas 
extremidades do sistema circulatório. Um aumento de fluxo sanguíneo equivalente a 5x poderia ser gerado com um 
aumento de pressão da ordem de cinco vezes; entretanto, este amplo aumento da pressão arterial seria perigoso a 
saúde. Felizmente, as elevações do fluxo sanguíneo durante o exercício são alcançadas, sobretudo, por uma 
diminuição da resistência com um pequeno aumento da pressão arterial. 
A resistência ao fluxo é diretamente proporcional a viscosidade do sangue e ao comprimento do vaso, no entanto a 
variável mais importante que determina a resistência vascular é o diâmetro do vaso, sendo a resistência 
inversamente proporcional a quarta potencia do raio do vaso. Resistencia = comprimento x viscosidade / raio 4. 
Ou seja, o aumento do comprimento do vaso ou da viscosidade sanguínea resulta em um aumento proporcional da 
resistência. Por outro lado, a diminuição do raio de um vaso sanguíneo pela metade aumentaria a resistência em 16 
vezes. A maior resistência vascular ao fluxo sanguíneo acontece nas arteríolas. 
Fatores que aumetam a pressão arterial: aumento do volume sanguíneo, aumento da frequência cardíaca, aumento 
do volume sistólico, aumento da viscosidade do sangue, aumento da resistência periférica. 
Pressão arterial durante o exercício resistido: aumento de todas, porem, a pressão sistólica aumenta muito mais e é 
a pressão que tem maior duração durante os exercícios. Enquanto a resistência tem uma diminuição exorbitante. 
Pressão arterial em exercícios resistidos: aumento da pressão arterial diastólica, pois tem uma vasoconstrição 
(alterando o RPT). Mas há também uma elevação paralela da pressão sistólica. Esses exercícios também são 
indicados para hipertensos, assim como exercícios isométricos e aeróbicos, porém, deve se ter cuidado ainda 
maior com a carga e a duração 
Pressão arterial durante exercícios aeróbios: aumenta a pressão sistólica, pois altera o debito cardíaco. Tem-se 
uma manutenção ou leve aumento da pressão diastólica. 
Os exercícios com resistência pesada amplia a resposta da pressão arterial ao exercício (mais alta em MMII), em 
comparação com o exercício aeróbico continuo rítmico. As respostas em exercícios de resistência de MMII é maior 
do que em MMSS, isso acontece porque tem uma maior elevação da pressão e também porque a carga de MMII 
tende a ser maior e, com isso, as intensidades são diferentes. 
Hipotensão arterial pós-exercicio: A pressão tende a ser menor do que a pressão no individuo em repouso, 
ocasionada pela diminuição da resistência e por uma vasodilatação. Acontece o mesmo em todos os tipos de 
exercícios e tendem a ser mais evidentes em hipertensos. 
Indivíduos Treinados tem FC em repouso menor do que em indivíduos não-treinados. 
Para a mesma intensidade de exercício em indivíduos treinados e não-treinados a FC em IT fica menor do que em 
INT. 
Em IT o volume sistólico é bem maior do que em INT. 
O DC em repouso é semelhante em IT e em INT até determinado ponto, em ambos têm-se um aumento, porém, IT 
tem um debito cardíaco maior (aconteceo mesmo com o VO2 máx.) 
DC (igual)= VC (maior) FC (menor) em indivíduos treinados. 
Em indivíduos treinados a pressão tende a ser menor do que em indivíduos não treinados. 
Sistema respiratório: oxigenar o sangue e facilitar a pratica de exercícios fisicos 
Mecânica da respiração: 
Quando a pressão atmosférica é maior do que a pressão intrapulmonar, tem-se um influxo de ar para dentro dos 
pulmões. Na expiração a pressão intrapulmonar é maior do que a pressão atmosférica. A pressão intrapleural é 
menor do que a pressão intrapulmonar. 
*A respiração depende da diferença de pressão entre um ambiente e outro, pois o fluxo de gases acontece de um 
lugar de alta pressão para um local de baixa pressão.* 
Quando a pressão intrapleural sempre será menor do que a pressão intrapulmonar em questões normais, para 
permitir a expansão dos gases no interior do pulmão, através da expansibilidade pulmonar. 
O colabamento de regiões pulmonares acontece quando há alguma perfuração no espaço intrapleural e isso faz 
com que a pressão atmosférica se iguale a pressão intrapulmonar. Com essa falta de diferença de pressão, não 
tem como existir a expansão dos gases. 
*Durante todos os períodos a pressão atmosférica não muda, 760mmHg* 
FLUXO DE AR VAI EM DIREÇÃO A MENOR PRESSÃO 
Durante o repouso (apneia) a Pressão atmosférica = Pressão pulmonar > Pressão Pleural. 
Durante a Inspiração a Pressão atmosférica > Pressão Pulmonar > Pressão Pleural. 
Durante a expiração a Pressão atmosférica < Pressão Pulmonar < Pressão Pleural. 
Aumento da caixa torácica: Com a contração do diafragma, tem-se uma retificação do mesmo e ele rebaixa, com 
isso, tem o aumento do diâmetro da caixa torácica. 
O processo de expiração em momento de repouso, quase não usa a atividade muscular, acontece somente pelo 
relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais externos. Já em durante o exercício e devido a patologias, é 
necessário a utilização de músculos acessórios, que potencializa a expiração. 
*A musculatura respiratória é importante para a respiração, pois ela é a responsável por alterar a pressão 
pulmonar.* 
Contração de diafragma e intercostais externos resulta no aumento do volume e redução da pressão intrapulmonar 
e o relaxamento dos mesmos se dá uma redução do volume torácico e o aumento da pressão. 
Volumes e capacidades pulmonares: 
Volume minuto: volume do ar que a pessoa é capaz de inspirar e expirar por minuto. 
Volume corrente: quantidade de ar que é inspirado e expirado em repouso. 
Frequência respiratória: quantidade de vezes que é realizado inspiração e expiração. 
Volume minuto = volume corrente x frequência respiratória 
Durante o exercício máximo tem o aumento do volume corrente e da frequência cardíaca, acarretando exacerbado 
no aumento do volume minuto. 
Geralmente, o sistema respiratório não é determinante de fadiga, pois a quantidade de oxigênio entrando é muito 
grande, porém, deve-se observar como que o oxigênio será utilizado. 
Volume corrente é a quantidade de ar que é inspirado ou expirado durante uma respiração tranquila, em repouso. 
Volume de reserva expiratório quantidade de ar em excesso do VC que pode ser exalada com esforço máximo. 
Volume de reserva inspiratório é a quantidade de ar em excesso do VC que pode ser inalada com esforço máximo. 
Volume residual é a quantidade de ar que permanece nos pulmões após a expiração máxima, ou seja, a 
quantidade de ar que jamais pode ser voluntariamente exalada. 
Capacidade vital é a quantidade de ar que pode ser exalada voluntariamente após uma inspiração máxima. 
CV=VRE + VC +VRI 
Capacidade inspiratória é a quantidade máxima de ar que pode ser inalada após uma expiração normal. 
CI=VC+VRI 
Capacidade residual funcional é a quantidade de ar que permanece nos pulmões após uma expiração normal. 
CFR=VR+VRE 
Capacidade pulmonar total é a quantidade máxima de ar nos pulmões ao final de uma inspiração máxima. 
CPT=VR+CV 
Fluxo sanguíneo Pulmonar: 
Está ligado com a posição do corpo no momento, se a pessoa está de pé, em posição ereta, o fluxo sanguíneo na 
base (porção inferior) é muito maior do que na porção superior (ápice), isso acontece por causa da gravidade. O 
fluxo sanguíneo na base dos pulmões é muito maior do que no ápice e isso interfere no processo de difusão e 
ventilação (DURANTE O REPOUSO). 
Durante o exercício, o fluxo sanguíneo na porção superior aumenta e com isso melhora as trocas gasosas. 
Com o individuo deitado, o fluxo se iguala no ápice e na base. Se a pessoa deitar em decúbito ventral o fluxo 
sanguíneo sera maior na região anterior e se deitar em decúbito dorsal, será maior na região posterior. 
Relação ventilação-perfusão: 
É uma relação entre a quantidade de ar e a quantidade de sangue (ventilação e fluxo sanguíneo) que se passa em 
uma determinada região pulmonar. A ocorrência não uniforme entre o fluxo sanguíneo e a ventilação acarreta em 
trocas gasosas imperfeitas. 
O Fluxo sanguíneo durante o exercício físico tem a ser maior no ápice, assim, tem uma elevação do fluxo 
sanguíneo e da ventilação (menor), para haver uma diminuição da relação vp e melhorar a troca gasosa. 
O2 -> 99% é transportado pela hemoglobina e 1% dissolvido no sangue 
CO2 -> 10% dissolvido no sangue, 20% ligado a hemoglobina e 70% como bicarbonato. 
Transporte de O2 no sangue: 
A hemoglobina é uma estrutura proteica, que possui 4 locais de ligação do oxigênio, ou seja, uma molécula de 
hemoglobina consegue transportar 4 átomos de oxigênio. Quando a hemoglobina está ligada a 4 oxigenios, fica 
mais difícil de liberar O2 na célula, assim, se ela estiver ligado a menos O2 a afinidade reduz e fica mais fácil liberar 
O2. 
A mensuração da saturação sanguínea mostra a quantidade de oxigênio que está ligado a hemoglobina (acima de 
95 é normal). Se todas as hemoglobinas se ligarem em somente 2 O2, a saturação vai estar baixa. 
Em pressão arterial elevada, tem uma alta saturação. Quando tem uma alta pressão, os índices de O2 aumentam e 
com isso tem o aumento da saturação. Quando há uma redução de pressão tem uma redução da saturação 
(altitude). Quanto menor a pressão de O2, mais fácil a liberação de O2, pois a saturação vai estar menor. Com o 
exercício físico tem uma queda de pressão de O2 e isso facilita a liberação de O2, pois diminui a afinidade e com a 
maior liberação de O2 facilita a redistribuição de oxigênio para os músculos mais ativos. 
Efeito Bohr: *ph e temperatura* 
Quando tem o processo de acidose, que é a redução do ph, há uma redução da afinidade da hemoglobina pelo O2 
e isso também facilita a liberação de O2, isso acontece durante o exercício físico. E o aumento do ph resulta no 
contrario. O aumento da temperatura tem o resultado do que a diminuição do ph. Ambos auxiliam no exercício 
físico. 
A mioglobina transporta o oxigênio da membrana da célula muscular para a mitocôndria. A mioglobina tem uma 
saturação muito maior em baixa pressão de oxigênio. A mioglobina tem em qualquer pressão arterial de O2 uma 
maior saturação do que a hemoglobina. A hemoglobina tem maior afinidade pelo O2, mas isso também é favorável 
ao exercício pq na musculatura nos temos pressões arteriais de O2 muito baixas e isso facilita a liberação de O2 no 
tecido muscular durante o exercício. 
Respostas ventilatórias ao exercício: 
Durante o repouso tem-se uma ventilação estável tanto em PO2, PCO2,Ve. Quando inicia o exercício, tem um 
aumento abrupto da ventilação (aumento da frequência e o volume corrente) e logo em seguida tem a 
estabilização. Já o PO2 tem o inicio de uma queda do O2 por causa do déficit de O2 (coisa rápida) e depois tem a 
estabilização. E no PCO2 tem uma tendência a elevar o numero de O2 (rápido) e depois estabiliza. 
A ventilação e oconsumo de oxigênio andam lado a lado, mecanismos parecidos. 
Respostas ventilatórias ao exercício: 
A hiperventilação ajuda na eliminação do gás carbônico aumentado. 
Limiar de lactato é o momento que tem o aumento exponencial da concentração de lactato. 
Ponto de OBLA é um ponto acima de 4mol do limiar de lactato. 
Antes do limiar de lactato tem predominância de metabolismo aeróbio e depois predominância de metabolismo 
anaeróbio. 
Limiar ventilatório é o ponto em que há uma perda de proporcionalidade de intensidade e a ventilação/atrapalhando 
a homeostasia ventilatória. 
Limiar ventilatório: a partir desse ponto tem a hiperventilação (quanto maior a intensidade, maior a hiperventilação) 
Limiar ventilatório 2 ou compensação respiratória: a partir do momento que tem predominância de metabolismo 
anaeróbio, começa o acumulo de lactato e o corpo começa a tamponar esse lactato e tem uma maior produção de 
CO2, aumentanto ainda mais a hiperventilação (desequilíbrio da ventilação). 
Em indivíduos treinados, para uma mesma carga de trabalho, tem uma menor ventilação comparado a indivíduos 
não treinados.

Outros materiais