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ECG
Ordem de interpretação de um ECG:
Calibração
Ritmo
Frequencia cardíaca
Eixo elétrico do complexo QRS
Ondas e intervalos
Calibração:
As ondas do ECG são inscritas em um papel quadriculado composto por quadrados pequenos de 1mm2.
O tempo é medido ao longo do eixo horizontal e cada quadrado pequeno equivale a 0,04 seg.
A voltagem é medida ao longo do eixo vertical e cada quadrado pequeno equivale a 0,1mV. 
Existe a opção de aumentar o quando o monitor cardíaco para obter uma melhor interpretação do traçado dobrando-se o ganho, nesse caso, 2mV corresponderá a 2mm de amplitude.
A velocidade de inscrição é de 25mm/s
Derivações:
I = DI
II = DII
III = DIII
RA = aVR
LA = aVL
LL = aVF
1, 2, 3, 4, 5 e 6 = V1, V2, V3, V4, V5 e V6.
Ritmo
O ritmo esperado em um ECG normal tem origem no nó SA e por isso é chamado de ritmo sinusal.
Para verificar se o ritmo é sinusal, devem-se seguir esses passos:
Localizar a onda P. Se a onda P for positiva precedendo QRS em DI, DII, DIII e aVF (eixo de [0°; + 90°]), o ritmo é sinusal.
Se a onda P for positiva em D1 e negativa em aVF, temos um ritmo ectópico (ou seja, que não possui origem no nó SA).
Se a onda P se apresentar negativa em DI, suspeitar de dextrocardia ou eletrodos trocados.
Estabelecer a relação entre a onda P e o complexo QRS. Se essa relação for de 1:1 está normal, se não for essa a relação, estabelecer se há mais ondas P que QRS ou maIs QRS que P e qual a frequencia de cada uma. Se houver mais onda P que QRS pode haver um bloqueio no nó AV, se houver mais QRS podemos estar diante de um ritmo ventricular acelerado.
Analisar a morfologia do QRS, verificando se é estreito (<0,12seg) ou largo (>0,12seg). O normal é encontrar um QRS estreito, indicando ritmo supraventricular.
Verificar a regularidade entre os complexos QRS. Se o QRS estiver presente de forma irregular e houver ausência de onda P, podemos dizer que há uma fibrilação atrial.
Frequência Cardíaca:
Normalmente encontra-se entre 60 e 80 bpm (repouso).
Para a velocidade de inscrição de um ECG de 25mm/s, 1 minuto corresponderá a 1500. Sendo assim se dividirmos 1500 pelo número de quadradinhos existentes no intervalo R-R, poderemos estimar a frequencia cardíaca.
Regra do 300/150/100/75/60/50. Nesse caso, a partir da primeira onda R que tocar uma linha em negrito (linha do quadrado grande), calculam-se quantos quadrados grandes faltam para chegar à próxima onda R, se faltar 1 quadrado = 300 bpm, se faltar 2 quadrados = 150 bpm, se faltar 3 quadrados = 100 bpm...
Obtenha um traçado de 6 seg que equivale a 30 quadrados grandes, verifique o número de ondas P e multiplique por 10. Faça o mesmo para as ondas R caso não haja sincronia, obtendo assim a frequência atrial e a frequência ventricular.
Eixo elétrico
Utilizar regra do ciclo trigonométrico.
Essas medidas podem definir se o eixo elétrico (condução de corrente elétrica no coração) está normal.
Para DI + e aVF + = sem desvio de corrente [0°; 90°].
Para DI + e aVF - = Se DII for +, não há desvio de corrente [-30°; 0°], se DII for -, há desvio de corrente para a esquerda [-30°; -90°].
Para DI – e aVF + = Se aVR for -, não há desvio de corrente, se aVR for + há desvio de corrente para a direita.
Para DI – e aVF - = desvio estremo.
Ondas
Onda P = Despolarização atrial (com origem no nó SA) Sístole. Nos adultos dura de 0,08 a 0,11 seg.
Complexo QRS = Despolarização dos ventrículos. É medida do início da onda (seja Q ou R), até o final da onda (seja QS, R ou S). Duração de 0,08 a 0,1 seg Sístole. 
Intervalo PR = Intervalo de tempo do começo da despolarização atrial até o começo da despolarização ventricular (do inicio da onda P até o início da onda QRS). Nos adultos dura de 0,12 a 0,2 seg.
Segmento PR = Intervalo entre o término da onda P até o início do QRS. É o tempo de estímulo da musculatura atrial, do nó AV, feixe de Hiss e fibras de Purkinje, até a despolarização ventricular.
Onda Q = Despolarização septal para baixo.
Onda R = Despolarização ventricular para cima.
Onda S = Despolarização da região basal posterior ao ventrículo esquerdo.
Onda T = Repolarização dos ventrículos.
Seguimento ST = Período de inatividade elétrica depois da despolarização. Do final do complexo QRS até o início da onda T.
Intervalo QT = Tempo necessário para despolarização e repolarização dos ventrículos. Vai do início do complexo QRS até o final da onda T. Deve ser corrigido pela fórmula: Fc .
Onda U = Segue a onda T. É originada pelos potenciais tardios do início da diástole (baixa voltagem).
Obs: Ondas podem ser positivas, negativas ou isodifásicas. As ondas estão presentes nos intervalos, enquanto os segmentos são períodos sem ondas.
Complexo QRS
Quando uma onda tem mais que 5mm de amplitude, recebe uma letra maiúscula (Q, R ou S). Quando a onda tem menos que 5mm de amplitude, recebe uma letra minúscula (q, r ou s).
Toda a primeira onda negativa é Q ou q.
Toda onda positiva será R ou r.
Toda onda que ocorre depois de R/r, será uma onda negativa S ou s.
Outras ondas que apareçam no complexo devem ser R’/r’ ou S’/s’.
Se o complexo for formado apenas por uma onda negativa, ela será chamada de QS.

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