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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS Centro de Ciências Exatas, Ambientais e de Tecnologia eNGENHARIA cIVIL CAROLINA PEDROSO GREGIO DA SILVA HUGO PIVA VARANELLI MURILO DALBEN RENATO GAVA DA SILVA RELATÓRIO DE ENSAIO AVALIAÇÃO DO SOLO CAMPINAS 2019 avaliação do solo Introdução Dada à infinidade de solos que existem na natureza é necessário um sistema de classificação que indique características geotécnicas comuns de um determinado grupo de solos a partir de ensaios simples de identificação. Em qualquer tipo de projeto ou obra civil é preciso reconhecer o tipo de solo que apresenta a região onde será realizado. Para fazer uma análise imediata e prévia do tipo de solo podemos realizar o teste de identificação táctil visual. O objetivo principal deste relatório é identificar os tipos de solos apresentados a partir de seu comportamento quanto às características a seguir: Estrutura; Plasticidade; Resistência do solo seco; Dispersão em água; Impregnação do solo nas mãos. Normas Referência Para desenvolvimento e conclusão deste ensaio foi utilizada a NBR 7250 – Identificação e descrição de amostras de solos obtidas em sondagens de simples reconhecimento dos solos e a NBR 6482 – Solo – Sondagens de simples reconhecimentos com SPT – Método de Ensaio. Metodologia A metodologia utilizada neste ensaio foi realizada com base na “APOSTILA DE ENSAIOS DE MECÂNICA DOS SOLOS A” de autoria do Professor Dr. Rodrigo Custódio Urban, com amostras de solo coletadas pela Professora Filomena Maria Cipriano em estudos de sondagem. No laboratório fizemos diversas analises usando somente o tato e a visão como o próprio nome do experimento diz. Primeiramente observamos se havia a presença de matéria orgânica, verificamos se tinha algum odor presente na análise e também observamos sua cor. Para analisar a coesão entre as partículas pegamos um pequeno torrão presente na terra e tentamos desfazê-lo com as mãos. Também através do tato pegamos com as mãos e vimos qual era a sensação sentida, se o solo era áspero ou macio. Para verificar a plasticidade de nossa amostra fizemos uma pequena bola com as mãos e observamos sua reação. E na hora da lavagem das mãos verificamos se era necessário ou não esfrega-las para que a amostra desprendesse totalmente. Logo depois pegamos uma parte da amostra seca e colocamos em um recipiente com água para observamos a velocidade de desagregação e dispersão do solo e marcamos o tempo gasto em um cronometro. As análises foram registradas nas tabelas abaixo: Tabela 1 – Amostra 01 AMOSTRA 01 TESTE REALIZADO AVALIAÇÃO TÁCTIL VISUAL MARROM AVERMELHADO POUCO ASPERO "SUJAR AS MÃOS" NECESSÁRIO ESFREGAR BEM AS MÃOS PARA QUE A AMOSTRA SE SOLTE. PLASTICIDADE MÉDIA PLASTICIDADE MOBILIDADE DA ÁGUA INTERSTICIAL ALTA MOBILIDADE DESAGREGAÇÃO DO SOLO SUBMERSO RÁPIDA RESISTÊNCIA DO SOLO SECO SOLO SEM TORRÃO DISPERÇÃO DO SOLO EM ÁGUA RÁPIDA CONCLUSÃO: ARGILA ARENOSA Fonte: Autoria própria. Tabela 2 – Amostra 02 AMOSTRA 02 TESTE REALIZADO AVALIAÇÃO TÁCTIL VISUAL AMARELADO POUCO ÁSPERO "SUJAR AS MÃOS" NÃO É NECESSÁRIO ESFREGAR AS MÃOS PARA QUE A AMOSTRA SOLTE PLASTICIDADE MÉDIA PLASTICIDADE MOBILIDADE DA ÁGUA INTERSTICIAL MÉDIA MOBILIDADE DESAGREGAÇÃO DO SOLO SUBMERSO MUITO LENTA RESISTÊNCIA DO SOLO SECO POUCA COESÃO DISPERÇÃO DO SOLO EM ÁGUA LENTA CONCLUSÃO: AREIA ARGILOSA Fonte: Autoria própria. Tabela 3 – Amostra 03 AMOSTRA 03 TESTE REALIZADO AVALIAÇÃO TÁCTIL VISUAL ALARANJADO SEMELHANTE A FARINHA "SUJAR AS MÃOS" NÃO É NECESSÁRIO ESFREGAR AS MÃOS PARA QUE A AMOSTRA SOLTE PLASTICIDADE NÃO PLÁSTICO MOBILIDADE DA ÁGUA INTERSTICIAL ALTA MOBILIDADE DESAGREGAÇÃO DO SOLO SUBMERSO RÁPIDA RESISTÊNCIA DO SOLO SECO SEM TORRÃO DISPERÇÃO DO SOLO EM ÁGUA RÁPIDA CONCLUSÃO: AREIA SILTOSA Fonte: Autoria própria. Tabela 4 – Amostra 04 AMOSTRA 04 TESTE REALIZADO AVALIAÇÃO TÁCTIL VISUAL MARROM ASPERO "SUJAR AS MÃOS" NÃO É NECESSÁRIO ESFREGAR AS MÃOS PARA QUE A AMOSTRA SOLTE PLASTICIDADE NÃO PLÁSTICO MOBILIDADE DA ÁGUA INTERSTICIAL MÉDIA MOBILIDADE DESAGREGAÇÃO DO SOLO SUBMERSO RÁPIDA RESISTÊNCIA DO SOLO SECO MÉDIA RESISTENCIA DISPERÇÃO DO SOLO EM ÁGUA LENTA CONCLUSÃO: AREIA SILTOSA Fonte: Autoria própria. Tabela 5 – Amostra 05 AMOSTRA 05 TESTE REALIZADO AVALIAÇÃO TÁCTIL VISUAL CINZA MEIO ASPERO "SUJAR AS MÃOS" NECESSÁRIO ESFREGAR UM POUCO AS MÃOS PLASTICIDADE MUITO PLÁSTICO MOBILIDADE DA ÁGUA INTERSTICIAL BAIXA MOBILIDADE DESAGREGAÇÃO DO SOLO SUBMERSO LENTA RESISTÊNCIA DO SOLO SECO ALTA RESISTENCIA DISPERÇÃO DO SOLO EM ÁGUA LENTA CONCLUSÃO: ARGILA ARENOSA Fonte: Autoria própria. Análises, resultados e conclusões Teste visual e táctil: o silte é menos áspero que a areia, mas perceptível ao tacto; as argilas quando misturadas com água e trabalhadas entre os dedos, apresentam uma semelhança com pasta de sabão escorregadia e, quando secas, os grãos finos das argilas proporcionam uma sensação de farinha ao tacto. Teste de sujar as mãos: o solo arenoso lava-se facilmente escorrendo rapidamente da mão. O solo siltoso só se limpa depois de certo fluxo de água necessitando também de certa fricção para a limpeza total. Finalmente, as argilas apresentam certa dificuldade de se soltarem das mãos apresentando características de um barro. Nesse tipo de teste é possível se detectar a presença de areia (quartzo) pela sensação dos dedos com a pasta formada e pelo brilho que exibem. Teste de desagregação do solo submerso: essa desagregação é rápida quando os solos são siltosos e lenta quando os solos são argilosos. Teste de resistência dos solos secos: as argilas apresentam grande resistência enquanto que os siltes e areias apresentam baixa resistência. Teste de dispersão em água: os solos arenosos depositam rapidamente (30 a 60 segundos); os solos siltosos levam entre 15 a 60 minutos e, os solos argilosos, podem levar horas em suspensão. Tabela 6 – Identificação das amostras AMOSTRA RESULTADO 01 ARGILA ARENOSA 02 AREIA ARENOSA 03 AREIA SILTOSA 04 AREIA SILTOSA 05 ARGILA ARENOSA Fonte: Autoria própria. Conclui-se que esse tipo de classificação fornece resultados mais qualitativos do que quantitativos. Análises mais elaboradas devem ser feitas para a quantificação das fracções predominantes de areia, silte e argila em cada solo. A habilidade para que a identificação seja feita corretamente, com os testes tátil-visuais é adquirida com a prática e assistência inicial de um profissional experiente. A realização desses testes, por aqueles que estão iniciando seus estudos de mecânica dos solos, permite que seja adquirida a sensibilidade necessária para o reconhecimento das diferentes classes de solos e da criação de um banco de dados necessários à identificação de outras classes de solos. Relatório fotográfico < Colocar fotografias pertinentes ao ensaio realizado. Fotos da execução do ensaio e pontos de atenção > Exemplo de figura a ser colocada. Importante descrever claramente o que é demonstrado. Figura 1 – Carreamento de fresado asfáltico para sistema de drenagem superficial Rua Ferdinando Marchi, Leme-SP Fonte: Autoria própria. Elaborado por: Tabela 2 - Integrantes da equipe Nome RA Assinatura Carolina Pedroso Gregio da Silva 14253121 Hugo Piva Varanelli 14108500 Murilo Dalben 11054608 Renato Gava da Silva 14179055 Fonte: Autoria própria Referências bibliográficas Exemplos: consultar o modelo de escrita de trabalhos científicos da PUC Campinas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10786: Concreto — Determinação do coeficiente de permeabilidade àágua. Rio de Janeiro, 2013a. DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO. PP-DE-H07/003: Sarjetas e canaletas de plataforma. DER-SP, [s.d.]a. 1 p. Disponível em: < http://www.der.sp.gov.br/website/Documentos/normas_tecnicas.aspx>. Acesso em: 10 abr. 2015. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE. DNIT 018/2006 – ES: Drenagem – Sarjetas e valetas - Especificação de serviço. Rio de Janeiro, 2006a. Disponível em: < http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT018_2006_ES.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2015.
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