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DCI-DIREITO CIVIL

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DIREITO CIVIL :
	Pelo texto do código civil a personalidade se inicia a partir do nascimento com vida, é a adoção da teoria natalista. 
	Só é pessoa quem nasce com vida e ao nascituro ( embrião com vida uterina só são garantidos os direitos expressamente garantidos por lei. 
ex. possibilidade de doação e sucessão legitima. 
	O código civil não exige viabilidade, ou seja, u período mínimo de vida, o exame para se identificar existência de vida docimasia de galeno.
	Atualmente a teoria majoritária é a concepcionista, ou seja, a personalidade se inicia com a concepção. ( fecundação do óvulo pelo espermatozoide) 
	Para os concepcionistas o nascituro é pessoa com todos os direitos e deveres desta. (ex. Direito de personalidade do nascituro ) o STJ concede indenização ao nascituro pela perda do pai. 
	A lei de alimentos gravídicos garante ao nascituro alimentos gravídicos, no entanto a titular dos alimentos é a mulher gestante. Tanto que nascido com vida os alimentos passam ao nascido. É uma lei natalista não é concepcionista !!! 
	Tanto para natalistas quanto para concepcionistas se não houver nascimento com vida não haverá transmissão de direitos patrimoniais. Para os natalistas as condições suspensivas não ocorreu e para os concepcionistas a condição resolutiva ocorreu havendo perda do direito. Ex : caso vanessa carmargos o filho deveria nascer com vida, caso contrario o comediante não teria que pegar a indenização. 
A LEI DE BIOSEGURANÇA FOI CONSIDERADA CONSTITUCIONAL PELO STF E REFORÇA A TEORIA CONCEPCIONISTA, POIS IMPEDE A MANIPULAÇÃO DE EMBRIÕES. CONTUDO APÓS CERTOS PRAZOS PERMITE O SEU DESCARTE POR INVIABILIDADE E ENTÃO É POSSÍVEL SUA UTILIZAÇÃO EM PESQUISA. 
O nascituro tem vida intrauterina e o embrião vida extrauterina, ou seja, esta crio conservado a proteção do embrião não é igual à do nascituro, o embrião não tem direito a alimentos, direitos de personalidade e não tem direito sucessório por ser embrião. 
 DIREITO CIVIL 03
CAPACIDADE DE FATO OU DE EXERCÍCIO 
é a capacidade de exercer pessoalmente os atos da vida civil. Art. 3º e 4º CC. 
Tradicionalmente as incapacidades tem relação com o discernimento , se o discernimento é reduzido a pessoa é relativamente incapaz, se é sem discernimento é absolutamente incapaz. O absolutamente incapazes tem a vontade desprezada e são representados, se praticarem pessoalmente o ato este é NULO . Art 166, I. já os relativamente incapazes são assistidos, ou seja, praticam o ato com o auxílio de seu representante legal. Se praticarem o ato sem assistente era anulável. 
incapacidade absoluta - sem discernimento, representados .
incapacidade relativa – reduzido, assistido.
Tutela – menores cujos pais não exerçam o poder familiar 
Curatela – demais incapacidades, ébrios, pródigos , toxicomos. 
Representante legal é termo utilizado para os pais quantos aos filhos menores, tutores quanto aos pupilos e curadores quanto aos curatelados. A tutela é sucedânea do poder familiar, ou seja, para hipótese de morte dos pais ou suspensão ou perda do poder familiar . Já a curatela se aplica as pessoas co vicio ou doença. 
Art.3º ABSOLUTAMENTE INCAPAZES
– os menores de 16 nos
RELATIVAMENTE INCAPAZES 
-os menores de 16 anos 
-os ébrios habituais e viciados em tóxicos 
-os pródigos 
- aqueles que por causa transitória ou permanente não puderem exercer sua vontade.
O BRASIL ASSINOU E RATIFICOU A CONVENÇÃO DE NOVA YORK QUE TRATA DA PROTEÇÃO E INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA .O OBJETIVO DA CONVENÇÃO É AFASTAR A DEFICIÊNCIA DA NOÇÃO DE DOENÇA, POIS A DEFICIÊNCIA PASSA A SER CONSIDERADA UMA CARACTERÍSTICA E NÃO UMA LIMITAÇÃO. 
O estatuto da pessoa com deficiência lei 13143 de 2015, em vigor em 2016 , transpõe os objetivos da convenção para o direito brasileiro. A primeira premissa do estatuto é que considerar incapaz a pessoa com deficiência é verdadeira discriminação o que é inaceitável. 
O estatuto rompe com a relação entre discernimento e capacidade que é relação milenar e seguida por todos os países de tradição romana. 
Consequências do estatuto: 
- não ha mais incapacidade em razão de deficiência art.6º e 84.
-para fins de direito de família a pessoa com deficiência tem ampla liberdade de escolha, seja na conjugalidade, seja na parentalidade. Ex: Casamento, união estável, guarda, adoção , tutela, curatela, e técnicas de reprodução assistida.
Para os atos de natureza patrimonial ou negocial a pessoa com deficiência pode contar com um curador. Art. 84 e 85. não se trata de curatela da pessoa mas sim do patrimônio da pessoa, curarei, é a primeira vez que o sistema prevê curatela de pessoa capaz. 
 NOTAS CRITICAS :
PELA REDAÇÃO ATUAL DO ART. 4ºII , bastaria que a pessoa fosse ébria ou viciada em tóxico para que houvesse perda ou redução da capacidade, quando na realidade é o discernimento é o critério a ser utilizado. 
AULA 04 
O ESTATUTO CRIA PERPLEXIDADE AO DETERMINAR SER RELATIVAMENTE INCAPAZ QUEM NAO PODE EXPRIMIR SUA VONTADE, POIS ESSA PESSOA DEVERIA SER REPRESENTADA E NAO ASSISTIDA . A SOLUÇÃO PRATICA É NOMEAR UM REPRESENTANTE LEGAL CONTRA O TEXTO DA LEI. JA QUE A ASSISTENCIAL É INÚTIL. 
O ESTATUTO CRIA CURATELA PATRIMONIAL DE PESSOA CAPAZ E NAO SE SABE SE O CURADOR REPRESENTA OU ASSISTE, EM TESE ASSISTE, POIS ESSA É A HIPÓTESE DO ARTIGO 4º . 
NOTA – O estatuto desaparece com o termo interdição, revogando o CC e o CPC , quanto ao termo, a logica é que se ao ha doença e nem incapacidade não há interdição. Chama-se processo de nomeação de curador, o cpc de 2015 mantêm o termo interdição, mas pelo critério da especialidade prevalece a norma do estatuto. 
Com a capacidade plena da pessoa com deficiência esta não conta mais com a proteção do artigo 928 do CC ,ou seja , não ha responsabilidade subsidiaria, respondendo a pessoa com seus próprios bens. 
A necessidade de levantamento das interdições da pessoa com deficiencia a incapacidade dessaparece por força do estatuto , trata-se de fato juridico que independe da vontade , logo o fim da incapacidade é automatico pois alem de estado tem efiacia imediata .não se confunde com a extinção da separação judicial por força da emenda 66 de 2010, pois para se atingir o estado civil de divorciado é necessaria a vontade do declarante ( é ato juridico de sentido amplo )
emanciapação é a antecipação da capacidade civil 
VOLUNTARIA – pai e mãe – feito no cartório 
(mesmo se a vontade de um dos dois for suprida em juízo)
JUDICIAL– feita pelo tutor, o tutor exerce munus publico , e deve fazer em juízo, ouvindo o mp. Deve prestar contas . 
LEGAL – decorre de um fato jurídico previsto em lei. Independe de ato de vontade . São eles :
- casamento – o casamento no brasil pode ocorrer a partir dos 16 anos ( idade núbil art.1517) contudo em razão de gravidez o juiz pode autorizar o casamento antes dessa idade art1520 assim é possível que ocorra emancipação de pessoa com menos de 16 anos . A gravide por si não emancipa . A união estável não produz feitos idênticos ao casamento e também não emancipa, pois emancipação o é perda de proteção para o menor e depende de previsão expressa.
- exercício de emprego publico efetivo – o inciso em questão é ineficaz apesar de o artigo 7º XXXIII da CF permitir que o menor om 16 anos completos pode trabalhar, a lei 81012 5º V, não permite investidura antes dos 18 anos.
- colação de grau em ensino superior -
- aqueles que com 16 anos completos tenham relação de emprego ou um estabelecimento civil ou comercial e em razão deles tenham economia própria – o inciso exige economia própria, ou seja, independência financeira do menor, esta economia tem por origem o trabalho do menor, o que denota sua maturidade. OBS; em termos forenses o próprio menor pode fornecer a declaração de sua emancipação para facilitar seus negócios ou na hipótese de litígio de terceiros que pretendam provar a emancipação para garantir a validade do negócio jurídico celebrado.
MORTE -art7º e 8º CC. é o fim da personalidade jurídica, contudo o direito mantém proteção ao morto por meio de emanação do direto de personalidade . Art.12 e ainda permite a produção de efeitos de sua vontade, ex: testamento ou codicilo. 
MORTE REAL – AQUELA QUE HÁ O CORPO, há uma certidão de morte e esta põe fim ao casamento e dá inicio a sucessão. 
MORTE PRESUMIDA - SEM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA. Se aplica se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida . Ex acidente aéreo, explosão. Bem como daquele que estava em guerra e não retorna após dois anos do fim desta. Há um procedimento de AÇÃO DE JUSTIFICAÇÃO DE ÓBITO . Art 88 da lei de registros públicos e a morte é declarada por sentença. Seus efeitos são iguais aos da morte real. 
COM DECRETAÇÃO DE AUSÊNCIA – a pessoa desaparece sem deixar noticias ou procurador pra cuidar de seus bens. A lei divide o procedimento em três fases, pois no inicio imagina que o ausente regressará . 
Curadoria -
Sucessão provisoria -
Sucessão definitiva -
AULA 06
O objetivo do procedimento de ausência é que se cuide do patrimônio do ausente que não pode ficar acéfalo, logo, os efeitos da ausência são em regra patrimoniais e não pessoais . O CC inova ao prever a extinção do casamento do ausente. ART 1571 § 1º , assim quando da abertura da sucessão definitiva o cônjuge do ausente passa a viuvez . A lei não prevê os efeitos do retorno do ausente. 
Duas possibilidades. Considerar-se o segundo casamento nulo por bigamia, o segundo casamento é valido pela extinção do vínculo e o ausente terá estado civil indefinido, mas poderá se casar novamente.
COMORIÊNCIA – NÃO EXIGE MORTE NO MESMO EVENTO. Não há relação sucessória entre os comorientes, os bens se transmitem para terceiros.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. OCORRE QUANDO BENS D PESSOA DOS MEMBROS PASSAM A RESPONDER POR DIVIDAS DA PESSOA JURÍDICA. A DESCONSIDERAÇÃO EXCEPCIONA REGRA BASILAR DO DIREITO CIVIL PELA QUAL A PESSOA JURÍDICA TEM EXISTÊNCIA DISTINTA DA DE SEUS MEMBROS. NÃO SE TRATA DE EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA, MAS SIM DE RETIRADA PARCIAL DE SUA EFICACIA. NÃO HA RELAÇÃO ENTRE DESCONSIDERAÇÃO E FALÊNCIA, OU SEJA, A DESCONSIDERAÇÃO NÃO PRECISA DE DEMONSTRAÇÃO DE INSOLVÊNCIA.
A DESCONSIDERAÇÃO TEM PREVISÃO EXPRESSA ENTRE ALGUNS DIPLOMAS 
CDC . ART 28- O juiz poderá desconsiderar a personalidade da sociedade quando em detrimento do consumidor houver abuso de direito, excesso de poder, infração a lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. 
O paragrafo quinto amplia os poderes do juiz para desconsiderar a personalidade toda vez que houver obstáculo a indenização em favor do consumidor este passa a ser o único requisito. Fabio Ulhoa chama de teoria menor, pois não se exige nenhum outro requisito.
A lei 9605 de 98 igualmente prevê desconsideração quando houver obstáculo ao ressarcimento dos danos ambientais. 
Enunciado 51 cjf, os parâmetros estabelecidos por lei especial são mantidos mesmo após a vigência do novo CC 
NO CASO DE ABUSO DA PERSONALIDADE JURÍDICO CARACTERIZADO PELO DESVIO DE FINALIDADE OU PELA CONFUSÃO PATRIMONIAL PODE O JUIZ DECIDIR A REQUERIMENTO DA PARTE OU DO MP QUANDO LHE COUBER INTERVIR NO PROCESSO QUE OS EFEITOS DE CERTAS OBRIGAÇÕES SEJAM ESTENDIDOS AOS BENS PESSOAIS DOS SÓCIOS OU ADMINISTADORES DA PESSOA JURÍDICA

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