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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE ENGENHARIA DE ALIMENTOS EXPERIÊNCIA DE REYNOLDS Acadêmicos: RA: Fabio Luiz Geovana Santos 103602 Rodrigo Yukio Professor:Guilherme Lorencini Schuina MARINGÁ, 2019 Materiais e métodos Materiais Foi utilizada uma aparelhagem para esse experimento que está representada na figura 1.1. - Tanque de vazão; - Tubo com estrangulamento; - Tubo sem estrangulamento; - Recipiente; - Corante; - Régua; - Cronômetro. Figura 1.1 - Método de Reynolds. Métodos O módulo apresentado anteriormente foi colocado em operação seguindo a sequência: 1. Fecharam-se as válvulas de saída; 2. Com a válvula da bomba totalmente aberta, ligou-se a bomba; 3. Foi fechada lentamente a válvula da bomba até que houvesse transbordamento no tanque, garantindo vazão constante; 4. Foi injetado o (corante) através da seringa e visualizado o tipo de escoamento; 5. Foi aberta a válvula de saída ao máximo para o tubo com estrangulamento; 6. Com uma proveta graduada foi determinada a vazão; 7. Foi usado um cronômetro para marcar o tempo do preenchimento da proveta; 8. Repetiram-se os passos de 5 a 7 variando a vazão com a válvula de saída; 9. Foram anotados os valores lidos na tabela 2.1; 10. Foi repetido o processo de 5 a 8 para o tubo sem estrangulamento; 11. Os dados do tubo sem estrangulamento foram anotados na tabela 2.2. 12. Para determinação aproximada dos diâmetros internos do tubo e do estrangulamento, foi posicionada uma régua graduada atrás do tubo e avaliar o diâmetro interno. 2.Resultados e discussão Os dados obtidos experimentalmente do número de Re para escoamento em tubulação com estrangulamento são mostrados na tabela 1 e sem estrangulamento na tabela 2. Tabela 2.1 - Número de Re para escoamento em tubulação com estrangulamento. Tempo (s) Média do tempo (s) Volume real (m³) Média do volume real (cm³) Q (m³/s) [Volume/t] V (m/s) [Q/A] Re (adimensional) Tipo regime 4,46 5,40 4,93 1,20x10-4 1,30x10-4 1,25x10-4 2,53x10-5 3,57 10688,62 Turbulento 5,85 5,38 5,61 1,39x10-4 1,29x10-4 1,34x10-4 2,38x10-5 3,36 10059,88 Turbulento 5,43 5,84 5,83 1,32x10-4 1,39x10-4 1,355x10-4 2,32x10-5 3,28 9820,36 Turbulento 6,25 7,19 6,72 1,30x10-4 1,35 x10- 1,325x10-4 1,97x10-5 2,78 8323,35 Turbulento 16,97 16,41 16,69 1,33x10-4 1,28x10-4 1,305x10-4 7,81x10-6 1,04 3113,77 Turbulento A = 7,068x10-6 m2 D = 3x10-3 m Para o número de Reynolds menor que 2000 (Re<2000), temos escoamento laminar, para maior que 3000 (Re>3000), é determinado regime turbulento, enquanto que, para valores entre 2000 e 3000 (2000<Re<3000), ocorre a transição do escoamento laminar para turbulento. Sendo assim, para o escoamento em tubulação com estrangulamento, o tipo de regime identificado foi turbulento para todos os volumes. Tabela 2.2 - Número de Re para escoamento em tubulação sem estrangulamento. Tempo (s) Média do tempo (s) Volume real (m³) Média do volume real (cm³) Q (m³/s) [Volume/t] V (m/s) [Q/A] Re (adimensional) Tipo regime 3,68 3,32 3,80 1,51x10-4 1,51x10-4 1,51x10-4 3,97x10-5 2,02 10079,84 Turbulento 3,78 3,94 3,86 1,68x10-4 1,62x10-4 1,65x10-4 4,27x10-5 2,17 10828,34 Turbulento 3,85 4,50 4,175 1,64x10-4 1,76x10-4 1,70x10-4 4,07x10-5 2,07 10329,34 Turbulento 4,66 5,12 4,89 1,73x10-4 1,60 x10- 1,665x10-4 3,40x10-5 1,73 8632,73 Turbulento 8,25 8,31 8,28 1,54x10-4 1,50x10-4 1,52x10-4 1,83x10-5 0,93 4640,72 Turbulento A = 1,9635x10-5 m2 D = 5x10-3 m Da mesma maneira que a tubulação com estrangulamento, a tubulação sem estrangulamento apresentou regime turbulento para todos os casos, pois os números de Reynolds calculados foram superiores a 3000, assim como mostra a tabela 2.2. Com a temperatura ambiente de 22ºC, o número de Reynolds foi calculado através da equação: (2.1) Onde: = massa específica do fluido = velocidade média do escoamento (Q/A) D = diâmetro do tubo = viscosidade dinâmica do fluido O valor da massa específica e da viscosidade para este fluido nessa temperatura é 1000 kg/m3 e 1,002x10-3 Ns/m2 respectivamente. Conclusão Pode-se concluir que, com o aumento da vazão, aumentou-se a velocidade e, consequentemente, aumentou-se Reynolds. Logo, o número de Reynolds é diretamente proporcional à vazão e velocidade do escoamento, sendo classificado como turbulento para os maiores valores de vazão e laminar para os escoamentos de menor vazão. Referências WEAST, R. C. Handbook of Chemistry and Physics, CRC press, Ed 64, 1983-1984. PERRY, R. H., CHILTON, C. H. Chemical Engineers Handbook. Ed Rio de Janeiro – RJ, 1973.
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