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Trabalho revisão de literatura - amendoim

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
CAMPUS DE ROLIM DE MOURA
DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA
AMENDOIM
Rolim de Moura – RO
Abril – 2019
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
CAMPUS DE ROLIM DE MOURA
DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA
WAGNER SCAUNICHI BARBOSA
AMENDOIM
Trabalho de revisão de literatura apresentado ao curso de Graduação em Agronomia da Universidade Federal de Rondônia, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Agricultura I – 6º período.
Rolim de Moura – RO
Abril – 2019
1 INTRODUÇÃO
O amendoim (Arachis hipogaea L.) é considerado uma das oleaginosas mais importantes em nível mundial, sendo a quarta mais produzida, ficando atrás apenas da soja, do algodão e da canola. Ele participa com 10% da produção de óleo comestível enquanto a produção de grãos representa 23,5 milhões de toneladas por ano, seus principais produtores são: Índia, China, Estados Unidos, Nigéria, Indonésia e Senegal (BELTRÃO, 2004).
O amendoim pertence à família botânica da Fabaceae, Seu porte varia de herbáceo, prostrado ou decumbente, ciclo anual ou bi-anual em climas mais quentes, é composta por uma haste central, ramificada, pode atingir 50 centímetros de altura (AGEITEC, 2015). 
Tem a raiz central bem desenvolvida com raízes laterais apresentando nódulos. Suas folhas são verdes, lisas, estipuladas e pinadas com dois pares de folíolos. Suas flores são sésseis e fechadas, apresentam cores variando com a variedade, desde laranja, amarelo, creme e branca. Os frutos têm coloração entre o marrom-claro e vermelho escuro, casca espessa, de duas a cinco sementes com uma película (AGEITEC, 2015).
O amendoinzeiro produz sementes que possuem sabor agradável, com colorações diversificadas, que vão do bege ao vermelho, utilizadas para diversos fins na indústria alimentícia e farmacológica, sendo caracterizadas pelo seu alto teor proteico cerca de 22% a 30% de proteína- (SUASSUNA et al., 2008), além disso contém carboidratos, sais minerais e vitaminas, constituindo-se num alimento altamente energético. 
As variedades comerciais disponíveis no mercado são representadas por duas subespécies, hypogaea e fastigiata, que distinguem entre si, basicamente, quanto ao hábito de crescimento, ciclo, tamanho da semente e presença de flor na haste principal (VALLS, 2005 apud SANTOS et al., 2013). A subespécie hypogaea engloba as variedades do grupo Virgínia (hábito de crescimento rasteiro ou runner), enquanto que na fastigiata encontram-se as variedades do grupo Valência (hábito de crescimento ereto) (SANTOS et al., 2013). 
O amendoim é considerado uma das mais importante leguminosas, não só por sua expressão econômica, mas também por ser rico em proteínas (48%) e com valor energético de reconhecida qualidade. O amendoim é muito recomendado em programas de rotação de culturas, por ser de ciclo curto, relativamente resistente à seca e totalmente mecanizado (GROTTA et al., 2008).
Diante do exposto a presente revisão teve como objetivo apresentar informações acerca do cultivo do amendoim, focando em sua importância econômica, aspectos gerais da cultura, técnicas de manejo na colheita e processamento e o potencial econômico da cultura para o estado de Rondônia.
2 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
O amendoim (A. hypogaea L.) é uma espécie da família Fabaceae, cujo centro de origem localiza-se na América do Sul. Por ser cultura de ciclo curto, ter ampla adaptabilidade à temperatura, condições hídricas e solos, cultivada em várias regiões tropicais do mundo, possui grande importância econômico-social, com destaque no cenário agrícola mundial (BARBOSA, 2014).
O amendoim é caracterizado como uma das culturas de maior importância na alimentação humana devido suas 11 características de proteína (20 a 28%) e óleo (40 a 45%). (MONTEIRO & ROVERE, 2010). 
O amendoim é a quarta oleoginosa mais cultivada no mundo, onde em termos de importância econômica, fica atrás apenas da soja (41,8% do total mundial), do algodão (14,1%) 14 e da colza (13,1%) (BRUINSMA, 2017). É amplamente cultivado em mais de 80 países da América, 15 Ásia e África (MORETZSOHN et al., 2004).
A produção nacional de amendoim para a safra 2011/2012 é de 262,4 mil toneladas em uma área de, aproximadamente, 81,3 mil hectares, com o Estado de São Paulo destacando-se como o maior produtor atendendo a demanda brasileira com cerca de 242,5 mil toneladas em uma área plantada de 71,7 mil hectares. 
Martins (2006) relata que no cenário agrícola, o amendoim já esteve em uma posição de destaque, em um passado próximo. Em uma época em que a soja não havia dominado o mercado, o amendoim tinha um papel importante como matéria-prima para fabricação de óleo comestível no brasil. De acordo com autor, inúmeros fatores levaram a cultura do amendoim a uma posição não tão importante dentro do cenário da agricultura brasileira, entre ele podemos destacar: o baixo rendimento por área, variações bruscas nos preços, susceptibilidade às variações climáticas, elevado custo de produção, além da grande concorrência principalmente com a cultura da soja, que nos últimos tempos, ganhou muito espaço.
3 HISTÓRICO E ORIGEM
O amendoim é uma planta de origem sul - americana que integra o gene Arachis, com as espécies silvestres, anãs e classificadas em nove secções taxonômicas e que ocorrem no Brasil, Paraguai, Bolívia, Argentina e Uruguai. O Brasil é o país que abriga as espécies mais importantes dos quais A. hypogae L., A. prostrata Benth e A. nhambiquarae Hoehne (FREITAS et al., 2003).
De alto valor nutricional e energético, um dos principais princípios de consumo do amendoim é in natura. De acordo com FRANCO (2004), em cada 100g de amendoim in natura tem-se 578,3 calorias, 28,71g de proteínas, 48,65g de lipídios, 61g de cálcio, 365mg de fósforo, 2,04mg de ferro e 5 98g de glicídios. 
Os grãos de amendoim tem alto teor de óleo, por isso possui grande potencial para produção de biodiesel. Em terras do cerrado brasileiro, o amendoim poderá ser uma melhor opção, pois é uma cultura totalmente passível de mecanização, produz um farelo de excelente qualidade nutricional para rações e alimentos, e ainda possui, em sua casca, como calorias para uma produção de vapor (HOLANDA, 2004).
4 BOTÂNICA
O amendoim da família botânica: Fabaceae, nome científico: Arachis hypogaea L. conhecido com os nomes populares: Amendoim (português), peanut (inglês), Arachide (Français), Nguba (Kikongo, Lingala), karanga (suahili), looska (Somali). Seu porte varia de herbáceo, prostrado ou decumbente, ciclo anual ou bi-anual em climas mais quentes, é composta por uma haste central, ramificada, pode atingir 50 centímetros de altura (AGEITEC, 2015). 
Tem a raiz central bem desenvolvida com raízes laterais apresentando nódulos. Suas folhas são verdes, lisas, estipuladas e pinadas com dois pares de folíolos. Suas flores são sésseis e fechadas, apresentam cores variando com a variedade, desde laranja, amarelo, creme e branca. Os frutos têm coloração entre o marrom-claro e vermelho escuro, casca espessa, de duas a cinco sementes com uma película (AGEITEC, 2015).
As sementes são vermelhas, de formato arredondado, pequenas e com teor de óleo entre 45 a 48%. As vagens são alongadas, contendo geralmente três a seis sementes que, em geral, não apresentam dormência após a colheita. A cultivar ‘Runner’ IAC pertence ao tipo Virgínia e possui hábito de crescimento prostrado ou ramador e ciclo vegetativo entre 130 dias nas condições do Estado de São Paulo. Apresenta vagem com uma ou duas sementes de tamanho médio, coloração rósea e com teor de óleo entre 45 a 48% (R.A. CALORE et al., 2012).
5 CLIMA
O amendoim apresenta uma ampla faixa de adaptação, desde o nível do mar até cerca de 1.800m. Desenvolve-se bem em áreas com precipitação pluviométrica superior a 1.200 mm, apresentando entre 2.000 e 3.500 mm bem distribuídos durante o ano (ARGEL & PIZARRO, 1992). Embora se desenvolva melhorem climas com boa distribuição de chuvas, esta espécie pode sobreviver a períodos de seca superiores a quatro meses e a geadas em regiões subtropicais.
Sendo assim, o cultivo do amendoim em sistema de sequeiro é uma alternativa tanto para a safra verão quanto para a safrinha, principalmente para agricultores familiares, que podem otimizar o uso do solo além de aumentar a renda familiar e contribuir com a soberania alimentar da família. 
Santos et al. (2000) conseguiram produtividades em torno de 1700 kg ha-1 de vagens com menos de 400 mm de chuva durante o ciclo da cultura. Segundo Cunha & Assad (2001), os fatores climáticos são os principais causadores de flutuações no rendimento de grãos das culturas, pois temperatura e precipitação, por exemplo, não podem ser controla das ou modificadas pelo homem, em grande escala.
Atualmente o uso de modelos de simulação de desenvolvimento permite integrar os efeitos de diferentes condições edafoclimáticas sobre o comportamento da cultura, criando ferramentas eficazes para suporte à tomada de decisões operacionais e estratégicas, do nível governamental até do produtor rural, contribuindo para o setor agrícola brasileiro tornar-se mais eficiente e competitivo. Técnicas de modelagem e simulação de sistemas agrícolas podem ser usadas para estimar os efeitos da disponibilidade hídrica sobre o comportamento da cultura, rendimento de grãos e seus componentes, podendo ser usados, posteriormente, em trabalhos de planejamento e zoneamento agrícolas, agricultura de precisão e monitoramento e previsão de safras (FARIAS et al., 2005).
O amendoim é cultivado nos dois hemisférios, principalmente em regiões tropicais, na faixa de latitude 30 º N e S (SILVA & BELTRAO 2000). Apesar dessa ampla adaptabilidade, sua produtividade é fortemente influenciada por fatores ambientais, que podem reduzir, drasticamente, o crescimento da planta, dependendo do estádio em que essa se encontra (vegetativo ou reprodutivo).
A tomada de decisões sobre como e onde plantar garante ao agricultor a possibilidade de analisar as potencialidades da cultura, como também a melhor distribuição para produção; dessa forma percebemos que o sucesso da atividade agrícola em regiões semiáridas está diretamente relacionado ao meio-físico. Vários estudos mostram que a definição das épocas de plantio por meio do balanço hídrico do solo para a cultura, pode contribuir para diminuir o risco climático, causado pela diminuição de água, não apenas no amendoim de sequeiro (SILVA et al., 1995). A regionalização dos elementos agroclimáticos que definem a produtividade das culturas, como precipitação pluvial, evapotranspiração potencial, entre outros, exige análise mais abrangente, tanto no tempo como no espaço.
6 SOLO
O amendoim forrageiro se desenvolve bem em áreas sujeitas ao encharcamento temporário (JORNADA et al., 2001). Adapta-se a diversos tipos de solos, com texturas variando de argilosa a arenosa, cresce bem em solos ácidos, de baixa a média fertilidade, tem exigência moderada a fosforo, sendo, no entanto, eficiente na absorção, quando o solo apresenta níveis baixos deste elemento. Existe informações de elevada atividade de micorrizas associadas ao seu sistema radicular (ARGEL & PIZARRO,1992).
Aconselha-se cultivo em solos de textura arenosa a franco arenosa. Quando o solo apresenta problemas de drenagem, dificulta o crescimento dos frutos e a penetração do ginóforo. Outro problema com solos pesados é a dificuldade de colher os frutos; dessa forma solos arenosos são recomendados para cultivares com frutos grandes, evitando maiores perdas mecânicas durante a colheita (NOGUEIRA & TÁVORA, 2005).
Do ponto de vista da nutrição mineral, os solos de textura argilosa são de manejo mais fácil, enquanto que os solos de textura arenosa têm pequena capacidade de troca de cátions e necessitam, na maioria das vezes, de aplicação de calcário para a correção da acidez, bem como da aplicação 27P27quênci de fertilizantes. Outro inconveniente dos solos arenosos é a pequena capacidade de armazenamento de água (NOGUEIRA & TÁVORA, 2005).
Devido à sua capacidade de promover ótima cobertura do solo, fixar nitrogênio, acumular fósforo orgânico mais facilmente nas camadas superficiais, acelerar taxas de decomposição e liberação de nutrientes da matéria orgânica, capacidade de crescer sob sombreamento e promover agregação do solo, o amendoim forrageiro pode ser usado no controle da erosão e na recuperação de áreas degradadas (LIMA et al., 2003; MIRANDA, 2008).
7 NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO
O solo deve ser fértil, bem drenado e que não tenha acumulo de água, sendo solos arenosos mais indicados que terra argilosa, pois pode dificultar a penetração dos esporões, diminuindo a produção. Plantio em solos arenosos deve se ter atenção para a planta não sofrer estresse hídrico (SASAKANDA, 2015).
De acordo com a RIBEIRO et al. (1999) para o amendoim é esperado uma produtividade de 1.800 kg/ha, com espaçamento entre as linhas de 0,6 m e 15 plantas por metro de sulco. Deve-se aplicar o calcário pelo critério de Al 3+ e do Ca 2+ + Mg 2+, utilizando o valor do Y em função da textura do solo. Para suplementação de cálcio recomenda-se 500kg/há de gesso agrícola e dispensa-se a aplicação de nitrogênio nesta cultura devido a fixação deste nutriente. 
Tabela 1. Adubação mineral.
	Dose de N
	Disponibilidade de P 1/
	Disponibilidade de K 1/
	Dose de
N
Cobertura
	
	
	
	
	
	Baixa
	Média
	Boa
	Baixa
	Média
	Boa
	
	
	Dose de P2O5
	Dose de K2O
	
	---------------------------------------------------kg/ha--------------------------------------------------------
	0
	80
	60
	40
	60
	40
	20
	0
1/ Utilizar os critérios de interpretação apresentados no Cap. 5 do livro 
Fonte: COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DE MINAS GERAIS ,1999.
8 CULTIVARES
A produção de amendoim vem mudando nos últimos anos, as tradicionais variedades do tipo Valência, conhecida também como Tatu, estão sendo substituídas por variedades de ‘Virginia runner’, principalmente a cultivar ‘Runner IAC 886’ produzida pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC). O estado de São Paulo que tem a produção entre 70% e 80% esta mudança se apresenta mais significativa. Na região sul predomina o cultivo da variedade tipo Tatu, já no Nordeste predomina a variedade, conhecida pelos produtores como “Vagem Lisa” Valência (EMBRAPA, 2013).
O IAC apresenta quatro novas cultivares sendo três do grupo precoce e um do grupo de ciclo longo/rasteiro. Cultivares ‘IAC5’, ‘IAC22’, ‘IAC8112’ são do grupo precoce, essas cultivares comparadas ao ‘IAC Tatu’ tiveram maior produtividade. A cultivar 'Runner IAC 886' pertencente ao grupo rasteiro diferente da 'IAC Caiapó' por ter a folhagem de tonalidade mais escura e haste mais destacada (IAC, 2003). 
O IAC registrou a cultivar tipo Runner no Brasil em 1999, chamada de ‘IAC Caiapó’ apresentava resistência à doenças foliares. Em 2002 a cultivar ‘Runner IAC 886’ foi adotada pela maioria dos produtores paulistas pelo maior potencial produtivo e rendimento. Em 2009 foram lançadas as cultivares ‘IAC 503’ e ‘IAC 505’ também resistente a doenças foliares e maior teor de ácido oleico que apresenta maior estabilidade oxidativa e maior vida útil na prateleira. Na Argentina as cultivares ‘Granoleico’ e ‘Pronto AO’ e nos Estados Unidos ‘TamRun OL01’ e ‘OLin’ foram registrados no Brasil demonstrando a demanda pela expansão por cultivares. A EMBRAPA registrou as cultivares ‘BR 1’, ‘BRS 151 L-7’ e ‘BRS Havana’ indicadas para demanda do Nordeste, pois as cultivares serem tolerantes à seca. Em 2011 a cultivar rasteira ‘BRS Pérola Branca’ indicada para mercado de óleos vegetais também registrada pela EMBRAPA (EMBRAPA, 2013).
9 TRATOS CULTURAIS
A aplicação de fertilizantes nas culturas destinadas à produção de sementes é, geralmente, baseada nos resultados obtidos nas respectivas culturas que visam ao consumo humano, animal ou industrial. No entanto, embora insuficiente e, às vezes, inconsistente, a literatura sobreo assunto revela que a qualidade fisiológica da semente pode ser influenciada pela quantidade e qualidade da adubação empregada (MANTOVANI et al., 2015). 
Entre as sementes de leguminosas cultivadas, as de amendoim são consideradas as mais delicadas e susceptíveis de alterações devidas a variações das condições ambientes em que a planta se desenvolve. 
Embora o objetivo principal da calagem seja a neutralização do alumínio e/ou manganês trocáveis, ela contribuiu grandemente para o fornecimento de cálcio, extremamente útil à qualidade das sementes de amendoim, principalmente quando esse nutriente se encontra disponível na zona de frutificação da planta no solo (FOLONI et al., 2016).
10 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
Diversas espécies de plantas daninhas podem ocorrer na cultura do amendoim, destacando-se espécies anuais e perenes, altas e rasteiras, gramíneas e folhas largas e altamente competitivas, bem como algumas pouco competitivas. Na fase inicial, uma plântula de uma espécie não altera o estabelecimento de outra da mesma espécie ou de espécies diferentes (KASAI & DEUBER, 2011).
 O efeito de uma planta sobre outra se inicia quando a demanda, por um ou mais fatores de crescimento, for maior que o suprimento. Duas plantas estão competindo entre si, quando, em uma delas, ou ambas, ocorre redução no crescimento ou modificação no seu desenvolvimento, em comparação com aquelas que vegetam isoladamente. Diversos fatores influem nos resultados da competição entre as plantas das culturas e as plantas daninhas. Um dos mais importantes é o tempo em que os indivíduos permanecem juntos competindo entre si pelos fatores de crescimento do ambiente: luz, água, nutrientes e gás carbônico. (KASAI & DEUBER, 2011).
O período crítico de controle das plantas daninhas é o intervalo durante o ciclo da cultura em que ela deve ser mantida no limpo para que não ocorra perda de produção. Esse período é o resultado de dois diferentes períodos: (a) período anterior à interferência (PAI), ou seja, período a partir da emergência da cultura em que ela pode conviver com as plantas daninhas sem que haja perda de produtividade e (b) período total de prevenção à interferência das plantas daninhas (PTPI), que é o período a partir da emergência da cultura que ela deve ser mantida no limpo para que possa manifestar plenamente seu potencial produtivo. O período que coincide com o limite superior do PAI e PTPI é o período crítico de prevenção à interferência das plantas daninhas (PCPI), que é o período em que efetivamente as plantas daninhas devem ser controladas (PITELLI & DURIGAN, 1984).
SANTOS et al. (2009) descreve o amendoinzeiro como muito sensível à competição causada pelas plantas daninhas e pela alelopatia ou teletoxicidade, que é capacidade das plantas em produzir substâncias químicas que, uma vez liberadas no ambiente de outras, pode favorecer ou prejudicar seu desenvolvimento ou o das outras. 
O período crítico de competição nas plantas de hábito de crescimento ereto vai da emergência até os primeiros 40 dias. Para as cultivares rasteiras, de ciclo mais longo, o período crítico pode ser estendido até mais de 70 dias da emergência das plantas. Caso não se proceda ao controle nessa fase, as plantas daninhas podem reduzir significativamente a produtividade da cultura.
Recomenda-se buscar o mais rápido fechamento das entrelinhas, respeitando as exigências culturais de cada cultivar, para possibilitar maior sombreamento do solo reduzindo o crescimento das plantas daninhas. A rotação de culturas também deve ser uma prática adotada. Recomenda-se que esta forma de controle seja associada a outros métodos.
Pode ser feito com uso de enxada ou cultivador à tração animal ou mecânica na entrelinha da cultura. Quando se utiliza o cultivador na entrelinha da cultura, normalmente é necessário o retoque com enxada para eliminação das plantas daninhas dentro das linhas de plantio. 
Atualmente o controle químico das plantas daninhas é o método mais utilizado principalmente entre os médios e grandes produtores. Para se obter máxima eficiência com o controle químico de plantas daninhas, é fundamental que o equipamento de aplicação esteja em perfeitas condições de uso, sem vazamentos, com bicos apresentando vazão uniforme, além de estar adequadamente regulado e calibrado. Podem ser utilizados herbicidas em pré-plantio com incorporação, em pré-emergência e em pós-emergência.
11 DOENÇAS E PRAGAS
Segundo (PORTER et al. 1997) as doenças podem ser causadas por agentes infecciosos bióticos ou agentes não-infecciosos abióticos que são o PH, clima, solo. Os agentes bióticos causam as principais doenças incluindo entre estes fungos, bactérias, nematóides e vírus.
Na cultura do amendoim, a intensidade das doenças da parte aérea pode variar com a localidade e as épocas de plantio (MORAES, 1997). Neergaard (1979) afirmou que em média 15% das perdas na cultura eram causadas por doenças decorrentes de microrganismos transmitidos através das sementes.
O amendoim é afetado por várias doenças que podem reduzir a produção, caso medidas de controle não sejam tomadas em tempo hábil. (EMBRAPA, 2014). As principais doenças foliares em amendoim são: 
Mancha-castanha – causada pelo fungo Cercospora arachidicola, caracterizada por manchas necróticas circulares a irregulares, halo amarelado. Esta doença pode reduzir a produtividade da cultura em até 50%, como resultado da desfolha precoce provocada principalmente em cultivares suscetíveis plantadas em regiões onde as condições ambientais são favoráveis ao desenvolvimento de epidemias (EMBRAPA, 2014).
Pinta-preta ou mancha-preta – causada pelo fungo Cercosporidium personatum; essa doença reduz a área foliar e provoca a queda prematura das folhas, podendo causar perdas totais. Sendo a escolha de cultivares com maiores níveis de resistência uma das principais táticas no manejo da doença. As cultivares IAC Caiapó, IAC 503 e IAC 505 possuem boa resistência genética (EMBRAPA, 2014).
Ferrugem – causada por Puccinia arachidis; o principal dano causado pela ferrugem é a redução da área foliar em plantas de amendoim. O agente causal da doença se dispersa rapidamente, sobrevive em restos de culturas apenas por poucos dias e necessita de umidade do ar e temperaturas elevadas (entre 20 oC e 30 oC) para se desenvolver. (EMBRAPA, 2014). 
Mancha-barrenta – Causada por Phoma arachdicola; na fase inicial da doença, são frequentemente observadas manchas escuras semelhantes a uma teia, de formas e tamanhos pouco definidos, visíveis somente na página superior das folhas. Com a evolução da doença, essas lesões crescem e coalescem, abrangendo grande área dos folíolos, sendo então visíveis também na superfície inferior das folhas, com os tecidos necrosados não se mostrando totalmente coincidentes com a face superior; na fase mais avançada da doença as folhas parecem ter sido salpicadas de barro (EMBRAPA, 2014).
Verrugose – causado pelo fungo Sphaceloma arachidis; é bastante importante, com maiores perdas quando ocorre nos estágios iniciais da cultura é uma doença que leva à diminuição do crescimento das plantas, por causar hipertrofia e hiperplasia das hastes e pecíolos das folhas, enquanto que as manchas foliares são as principais responsáveis pela desfolha nas plantas (EMBRAPA, 2014).
Mancha-em-V – O agente causal dessa doença é o fungo Leptosphaerulina crassiasca. Essa doença reduz a área foliar de plantas de amendoim, principalmente no início do ciclo da cultura. Os sintomas da doença são manchas a partir do ápice em forma de V, com o vértice voltado para base da folha, circundado por um halo amarelado. A mancha em V pode ser manejada por meio da rotação de culturas e eliminação de restos de culturas e plantas voluntárias (SANTOS et al., 2009)
12 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
O MIP está relacionado ao uso de racional e integrado de várias táticas no contexto do ambiente em que a praga se encontra, de maneira a complementar e facilitar a ação dos agentes de controle biológico e levando-se em consideração aspectoseconômicos, toxicológicos, ambientais e sociais. As táticas são as ações que devem ser implementadas para que as populações das pragas sejam mantidas abaixo dos níveis de dano econômico (GALLO et al., 2002).
Entre as pragas, as que mais limitam a produtividade, principalmente no estado de São Paulo, estão o tripes-do-prateamento, Enneothrips flavens (Thysanoptera: Thripidae) e a lagarta-do-pescoço-vermelho, Stegasta bosquella (Lepidoptera: Gelechiidae) (JANINI, 2012).
Entre os principais fatores que afetam a produtividade da cultura do amendoim, destaca-se a ocorrência de várias pragas e, dentre estas, o tripes Enneothrips flavens (Thysanoptera: Thripidae) destaca-se como principal praga no Brasil. A maioria das espécies de tripes é succívoras, atacando o tecido das flores, ponteiros e folhas. 
Dessa forma, a redução no uso de produtos químicos se faz necessária através do manejo integrado de pragas (MIP), onde são realizados levantamentos da infestação da praga por amostragens, recorrendo-se ao controle químico apenas quando alcançado o nível de controle. O conhecimento do nível de infestação de E. flavens é de grande importância para a cultura do amendoim, sendo dessa forma possível de se determinar o nível de dano econômico (CALORE et al., 2012).
Para que se possa ser feito as táticas de controle, é necessário que seja feita uma amostragem, para que a partir daí, tomar a decisão em controlar, ou não, a praga. Para realização dessa amostragem no amendoim, deve-se seguir os seguintes passos: dividir a área em talhões menores; iniciar amostragem aos 15 dias após a emergência, observando a presença de tripés em dez pontos de amostragem por talhão, onde cada ponto de amostragem deve ser feito em um metro na linha de cultivo. É observado 4 foliolos fechados de cada planta do ponto 19 de amostragem (EMBRAPA, 2014).
13 CONSÓRCIO E ROTAÇÃO DE CULTURAS
Cultivos anuais e contínuos no mesmo local determinam com o passar dos anos, quedas na produtividade das culturas, isso ocorre porque são alteradas as características do solo e as condições de ambiente se tomam adequadas à multiplicação de pragas, doenças e plantas daninhas. A maneira de contornar o problema da queda de produtividade é através da adoção de programas de rotação e/ou sucessão de culturas. A rotação de culturas promove benefícios nas condições físicas, químicas e biológicas do solo, possibilitando, dessa maneira, melhorias na produtividade e produção das culturas (ZIMMER, 2007).
O amendoim forrageiro também apresenta boa resistência ao fogo em áreas de pastagens puras e consorciadas e vem sendo plantado ao longo das cercas a ao redor de plantios com culturas perenes, formando aceivos vivos contra as queimadas acidentais que são bastante frequentes no Acre (VALENTIM & MOREIRA, 2001). Portanto, a utilização da consorciação com outra espécie forrageira é considerada uma técnica sustentável, especialmente com leguminosas. Estas podem minimizar a aplicação de adubos nitrogenados, contribuindo para o equilíbrio da oferta e a qualidade da forragem no decorrer da utilização. O principal fator do uso de leguminosas é a melhoria da produção animal em relação à pastagem de gramíneas em plantio singular, além da redução dos custos de produção (ASSMANN et al., 2004).
O amendoim forrageiro (Arachis pintoi) surge como opção para melhorar o sistema convencional, principalmente pela adaptação da espécie às condições climáticas da região Sul, mantendo seu valor nutritivo por um longo período (NASCIMENTO et al., 2010). Essa leguminosa pode ser usada como banco de proteínas e recomendada na formação de pastagens consorciadas, pelo elevado valor nutritivo, estabelecendo-se bem com gramíneas agressivas como as do gênero Cynodon (Pizzani et al., 2010).
14 COLHEITA
A operação de colheita inicia-se com a determinação do ponto ideal de colheita, que baseia-se na cor da casca (marrom-escuro, quando o amendoim está maduro), na cor da película, nas características da semente e no ciclo da cultivar. Essa determinação não é muito fácil, pois as vagens não se formam ao mesmo tempo. A produção máxima é alcançada quando a maior parte das vagens está completamente madura. Para tanto, é necessário arrancar algumas plantas para observar o aspecto das vagens (MORAES et al., 2007). 
A colheita do amendoim é realizada com duas operações: o arranquio e o enleiramento das plantas no campo (onde permanecem por alguns dias para secagem natural ou cura). A colheita ou trilha é o despendoamento ou retirada das vagens. O enleiramento (ou inversão das plantas) consiste no posicionamento das plantas em linhas uniformes ao longo do campo, com as vagens voltadas para cima, sem contato com o solo. Em lavouras comerciais, há máquinas (arrancadores/invertedores; recolhedoras) que realizam ambos os processos mecanicamente, com alto rendimento (GUEDES, 2012).
O amendoim recém-colhido deve ser seco adequadamente antes do armazenamento, para prevenir a proliferação de fungos, principalmente os produtores de aflatoxina. Na ausência de secadores artificiais, a secagem das vagens deve ser feita integralmente no campo, ao sol, por um número de dias que seja necessário para retirar a umidade. Idealmente, essa umidade deve ser no máximo de 8%, para que o produto possa ser armazenado com total segurança (GUEDES, 2012).
15 BENEFICIAMENTO E ARMAZENAMENTO
Quando o processo de cura ou secagem natural no campo não é suficiente para que as vagens atinjam a umidade adequada de armazenamento, é necessária a secagem artificial. O amendoim em vagem segue para as moegas de recebimento da Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS), onde passa por dois processos de limpeza para eliminação de resíduos mais grosseiros e, posteriormente, as vagens são destinadas a secagem artificial. Durante o beneficiamento, as sementes passam por série de etapas, em sequência apropriada, que devem ser realizadas com o máximo de cuidado, além disso, as sementes não devem ser danificadas por excesso de manuseio. A UBS e seus equipamentos devem ser dispostos de modo que possam ser higienizados adequadamente e com o máximo de facilidade (BARBOSA, 2014).
Em relação ao armazenamento, a qualidade e o teor de água iniciais das sementes, a umidade relativa do ar e a temperatura do ambiente são os fatores que mais influenciam a sua conservação. Quando o teor de água, a umidade relativa do ar e a temperatura forem mantidos em baixos níveis, haverá melhor conservação da qualidade fisiológica das sementes. A elevação da temperatura, aumenta a capacidade do ar em conter água e a taxa de metabolismo celular, as sementes de amendoim apresentam, frequentemente, baixos percentuais de germinação e vigor. Durante o armazenamento, condições de temperatura e umidade elevadas contribuem para acelerar o processo de deterioração destas sementes, além de favorecer o desenvolvimento de insetos e micro-organismos (BARBOSA, 2014).
Santos et al. (2006) também faz referência em relação ao armazenamento, onde ele diz que para períodos longos, recomenda-se armazenar a produção na forma de vagens, em ambientes secos e arejados e em sacos de aniagem. Em situações em que o objetivo é guardar as sementes para o próximo ano, aconselha-se deixar o amendoim nessas mesmas condições, por um período entre 6 e 8 meses, o que permite manter o poder germinativo em torno de 70%. Se o amendoim for cultivado para o mercado de “amendoim verde”, a colheita deve ser feita entre 65 e 70 dias; caso em que o cozimento deve ser feito o mais cedo possível para evitar problemas de deterioração.
16 POTENCIAL ECONÔMICO PARA A REGIÃO
A importância econômica do amendoim no mundo atual é mais bem revelada no fato de ser uma das culturas agrícolas que mais pode contribuir significativamente para sustentar o aumento da demanda de produtividade por hectare, sem ampliar a fronteira agrícola (CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA COMUNIDADE CIENTÍFICA DE AMENDOIM, 2011).
Silva (2008) descreve uma tão grande importância do amendoim na dieta de povos amazônicos e outros indígenas,no período anterior ao descobrimento do Brasil, possibilitando assim o suprimento das necessidades de proteína para estes, até em momentos de estiagem, na qual eram cultivadas várias espécies com caracteres selvagens, mas que supriam as necessidades destas sociedades. Devido à alta qualidade nutricional, este produto pode ser largamente aproveitado na alimentação, principalmente como suplemento proteico (ABICAB, 2008).
Lourenzani et al. (2009) menciona que o mercado interno de amendoim tem a capacidade de absorver a maior parte da produção nacional. O aumento do consumo nacional além de propiciar ampliação do mercado, pode possibilitar uma redução das incertezas e maior proteção do produtor contra possíveis crises internacionais do setor. Acredita-se então que o potencial de crescimento da demanda interna e externa por amendoim seja um fator-chave para o crescimento do setor em regiões não produtoras como é o caso do estado de Rondônia, onde o amendoim é produzido pela agricultura familiar em pequenas escalas. 
Outro segmento que vem demonstrando um potencial econômico para as regiões não produtoras de amendoim é a produção de biodiesel, segundo Peres et al. (2005), o potencial brasileiro é imensurável para a produção de biocombustíveis, que inclui o cultivo de oleaginosas e de cana-de-açúcar. Os autores ainda enfocam que a agricultura de energia pode também se tornar uma grande alternativa para a agricultura familiar. Com fulcro nas oleaginosas para produção de óleo diesel vegetal, podem-se derivar inúmeras outras oportunidades nas cadeias produtivas, gerando emprego e renda para esse segmento de agricultores.
17 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O amendoim é cultivado em todo o Brasil, cujo valor de mercado, interno e externo, rende bons lucros ao produtor. As sementes de amendoim proporcionam elevada rentabilidade de óleo de fácil digestão, possuindo altos teores de vitaminas.
Na região Norte, o amendoim é cultivado basicamente por pequenos e médios agricultores utilizando baixo nível tecnológico, sendo que a produção visa atender principalmente o consumo in natura.
Para ser consumido, o amendoim deve ser beneficiado após a colheita. Nesse processo, composto resumidamente pelas operações de beneficiamento, secagem, separação de vagem grão, classificação, embalagem e expedição, a secagem na qual é considerada uma das etapas mais críticas, pois a condução inadequada dessa fase acarreta graves danos aoos ao produto.
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