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Congelamento de alimentos Introdução Operação unitária na qual a temperatura do alimento é reduzida abaixo do ponto de congelamento Uma porcentagem da água sofre uma mudança no seu estado formando cristais de gelo Imobilização da água Concentração de solutos Diminuição da atividade de água Preservação se deve à combinação de baixas temperaturas e a redução da atividade de água, e pelo branqueamento Maiores grupos de alimentos comercialmente congelados Frutas Vegetais Pescados Carnes Bolos Pizza Sanduíche Ocorre a remoção do calor sensível Temperatura do alimento é reduzida até o ponto de congelamento Remoção do calor de respiração Carga calorífica Teoria do processo Alimento Alto teor de água Calor específico elevado 4200 Jkg-1 oK Calor latente de cristalização elevado 335 kJ kg-1 Quantidade elevada de energia para Remoção do calor latente, Formação dos cristais de gelo Congelar os alimentos Fonte: Fennema, 1997 Princípios do congelamento Formação dos cristais de gelo Ponto de congelamento de um alimento Temperatura na qual um cristal de gelo minúsculo existe em equilíbrio com a água ao seu redor Nucleação Precede a formação de cristais de gelo Nucleação homogênea Nucleação heterogênea Nucleação homogênea Orientação e combinação de moléculas de água são casuais Nucleação heterogênea Formação de um núcleo ao redor de partículas suspensas ou em uma parede celular Lenta Ultra -rápida Rápida Formação de cristais de gelo Concentração de solutos Aumento na concentração de solutos durante o congelamento pH; viscosidade; tensão superficial; potencial redox da solução não congelada Mudanças da temperatura, solutos individuais alcançam o ponto de saturação e cristalizam Temperatura eutética ou temperatura eutética final Cristal de soluto em equilíbrio com a solução não congelada e o gelo Temperatura eutética Temperatura eutética final A menor temperatura eutética dos solutos de um alimento Glicose -5oC; cloreto de sódio -21,3oC sorvete -55oC; carne -50 a -60oC, pão -70oC Formação do estado vítreo Material não congelado se torna mais concentrado formando o estado vítreo O estado vítreo protege o alimento desde que a faixa de temperatura de armazenamento seja inferior que a faixa onde ocorre o fenômeno Mudança de volume Volume do gelo é 90% superior que o da água pura Equipamentos Fatores que interferem na seleção do equipamento Taxa de congelamento requerida Tamanho e forma das embalagens Tipo de operação (contínua ou em batelada) Escala de produção Tipo de produto a ser processado Custos operacionais e capital Congeladores Mecânicos Congeladores criogênicos Classificação alternativa Congeladores lentos e congeladores intensos 0,2 cm h-1 Congeladores de cabine ou ar estático e câmaras frias Congeladores rápidos 0,5 a 3 cm h-1 Congeladores de placa e ar forçado Congeladores muito rápidos 5 a 10 cm h-1 Congeladores de leito fluidizado Congeladores ultra-rápidos 10 a 100 cm h-1 Congeladores criogênicos Congeladores a ar refrigerado Evaporam e comprimem um fluído refrigerante em um ciclo contínuo Congeladores a ar forçado O ar é recirculado pelos alimentos a uma temperatura entre -30 a -40oC a uma velocidade de 1,5 a 6,0 m s-1 Congeladores de esteiras (congeladores em espiral) O alimento é transportado em uma esteira de malha flexível que forma camadas em espiral. Uma esteira de 50 a 75 cm de largura em 32 camadas de espiral processa 3000 kg h-1 Congeladores de leito fluidizado São congeladores a ar forçado modificados. Temperatura do ar -25 a -35oC Velocidade do ar 2 a 6 m s-1 Camada do alimeto 2 a 13 cm contido numa bandeja ou esteira transportadora Congeladores de imersão O alimento é conduzido por um banho com uma solução refrigerada (propilenoglicol, salmoura ou cloreto de cálcio ) Congeladores a líquido refrigerado Placas ocas, través das quais é bombeado fluído refrigerante a -40oC Congeladores de superfície resfriada Dióxido de carbono sólido ou liquido , nitrogênio liquido, fréon, em contato com o alimento Congeladores Criogênicos Fonte: U.C.Davis, Paul Singh Vantagens do congelamento criogênico Operação contínua simples Menores perdas de peso por desidratação Congelamento rápido Remoção do oxigênio durante o congelamento Início rápido Baixo consumo de energia Danos às células pelo crescimento dos cristais de gelo Provoca danos nos pigmentos, aromas e componentes nutricionais Emulsões podem ser desestabilizadas Proteínas podem ser precipitadas da solução Mudanças nos alimentos Cristais de gelo crescem nos espaços intercelulares Cristais de gelo com pressão de vapor menor do que as regiões internas da célula A água se movimenta dentro da célula Célula desidrata e sofre dano permanente? Quanto menor a temperatura de estocagem menor a taxa de alterações microbiológicas ou bioquímicas Congelamento e armazenamento congelado não inativam as enzimas (o que fazer então) Efeitos da estocagem Degradação de pigmentos Perdas de vitaminas Atividade enzimática residual Oxidação de lipídeos Principais mudanças nos alimentos congelados durante a estocagem Mudanças físicas nos cristais de gelo (forma, tamanho ou orientação) Recristalização issomássica: mudança na forma superficial ou na estrutura interna, resultando em uma menor relação de área superficial por volume Recristalização combinante: dois cristais de gelo adjacentes se unem para formar um cristal maior, reduzindo o número de cristais no alimento Recristalização migratória: Aumento no tamanho médio e redução no número de cristais, provocados pelo crescimento de cristais maiores à custas de cristais menores Recristalização Agora explique o que acontece em um supermercado? Principais causas de perda da vida de prateleira Flutuação de temperatura Tipo de matéria prima Tratamentos prévios ao congelamento Condições de processamento Vida de prateleira Descongelamento Rápida elevação da temperatura devido à ausência de uma camada significativa de água ao redor do alimento (AB) Longo período em que a temperatura do alimento está próxima à do gelo fundente (BC)
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