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Prescrição de Exercício Físico para Grupos Especiais - Prof Aroldo Costa Neto FINAL

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Prévia do material em texto

PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO 
FÍSICO PARA GRUPOS 
ESPECIAIS
Prof. Aroldo Costa Neto
aroldo@studiof3.com
@lepes.rp
Cacoal - RO
FORMAÇÃO
• Licenciado Pleno em Educação Física (2004);
• Especialização em Fisiologia do Exercício e Treinamento Desportivo (360h-2006);
• Bacharel em Fisioterapia (2008);
• Especialização em Treinamento Funcional (360h-2010);
• Especialização em Biomecânica da Atividade Física (360h-2014);
• Capacitação em Personal Trainer - CEFEMA (160h-2015);
• Especialização em Biomecânica, Avaliação Física e Prescrição de Exercícios (360h-2016);
• Mestrado em Saúde e Educação (defesa em 2017).
2
ATUAÇÃO
• Preparação Física Esportiva (2005);
• Coordenação técnica/Avaliação Física/Treinamento personalizado:
• Life Sport Center (2005/2006);
• Superação Sport Center (2006/2012).
• Atual:
• Studio F3 – Corpo Inteligente (desde 2012); www.studiof3.com
• Diretor Técnico/Científico;
• Coordenador do LEPES – Laboratório de Estudo e Pesquisa em Exercício e Saúde (www.lepes.com.br);
• Treinador Pessoal;
• Avaliação Física e Funcional;
• Membro da Bradhon (2015) – www.bradhon.com.br
3
COMO AS PESSOAS MORREM?
4
1- Por causas naturais 2- Por ignorância
3- Por terceiros 4- Fatalidade
5- Por escolha própria
5
6
EXERCÍCIO FÍSICO E DOENÇAS
• ACSM (2014)= mínimo de 150 
minutos por semana de exercícios 
físicos com intensidade moderada 
a vigorosa, visando melhora e 
manutenção da saúde geral;
• Porquê os números só aumentam?
• Somos profissionais competentes?
7
8
Sedentário de 60 anos Ativo de 60 anos
FC repouso ≈ 90 bpm FC repouso ≈ 55 bpm
90 bpm x 60 minutos x 24 horas
55 bpm x 60 minutos x 23 horas + 60 
minutos a 150 bpm
129.600 batimentos 84.900 batimentos
1 mês= 3.888,000 batimentos 1 mês= 2.547,000 batimentos
9
Pergunta:
COMO MUDAR A 
REALIDADE ATUAL?
SITUAÇÃO 
ATUAL
COMPORTAMENTO 
FÍSICO
FATORES 
PSICOLÓGICOS/ 
EMOCIONAIS
FATORES SOCIAIS
FATORES 
ALIMENTARES
NOVA 
SITUAÇÃO
NOVA ROTINA DE 
EXERCÍCIOS E 
ATIVIDADE FÍSICA
INTERVENÇÃO 
PSICOLÓGICA/ 
CONTROLE DE PICOS
NOVA POSTURA 
SOCIAL
INTERVENÇÃO 
NUTRICIONAL
PARADIGMAS/ 
CRENÇAS
QUEBRA DE 
PARADIGMAS/ CIÊNCIA 
APLICADA/ NOVA VIDA
GENÉTICA? 
(HÁBITOS 
FAMILIARES)
FILOSOFIA DE 
VIDA
11
CONSCIENTIZAÇÃO
• Treinar por temporada;
• Treinar para atingir um objetivo, depois 
parar;
• Comportamento de recompensas;
• Auto sabotagem (falta de tempo, 
desculpas);
• Não é estética!;
• Ter comportamento de magro;
• Combate ao imediatismo;
• O Treinamento é um processo;
• Criar vínculo afetivo;
• A meta é emagrecer uma só vez;
• Lembrar que toda escolha implica 
perda.
12
PRESCRIÇÃO DE 
EXERCÍCIO FÍSICO
Compreender para prescrever
PRESCRIÇÃO
• Pergunta:
• Como são elaborados os treinamentos hoje em dia?
• Pensamento ou cultura estética predominante em todos os treinos;
• Prescrição de treinos ou de exercícios?
• Imediatismo;
• Falta de embasamento teórico (falta de leitura);
• Treino “espelho”.
14
PRESCRIÇÃO?
• Conceitos errados e desatualizados;
• músculo alvo;
• número de estímulos por músculo;
• Perspectiva da “teoria da balada”;
• “Pagar o preço”;
• “O importante não é a nossa opinião, mas sim, o que a ciência evidencia”. 
MARCHETTI (2015).
15
TREINAMENTO DE FORÇA
“O treinamento de força é uma ferramenta amplamente utilizada para melhorar o 
desempenho esportivo, o condicionamento físico de indivíduos tanto ativos quanto 
sedentários, a qualidade de vida de pessoas afetadas por doenças 
crônico-degenerativas e pela sarcopenia decorrente do processo de 
envelhecimento”. 
SOUZA (2014)
• Pergunta:
• Qual é a importância de testar o nível de força dos nossos alunos?
16
IFMR
“Encontrar estimativas de força máxima dinâmica em diversos exercícios com 
diferentes populações, pode facilitar não somente a condução do teste de 1 RM, mas 
também o controle das intensidades de treinos em academias e centros esportivos.” 
Marsola, Carvalho e Robert-Pires (2011)
17
IFMR
• Índice de Força Máxima Relativa (IFMR), expresso a partir da divisão do peso levantado 
no teste de 1RM (uma repetição máxima, ou 100% de 1RM) pelo peso corporal do 
indivíduo avaliado;
• IFMR= peso de 1RM / peso corporal;
• Excelente utilidade para alunos iniciantes e reavaliação dos mesmos;
• Excelente parâmetro preditor de saúde;
• Limitações;
• Teste de Repetições Máximas:
• Estimar 1RM.
18
IFMR
• Utilidade deste índice para os Profissionais de Educação Física:
• Classificar o nível de Aptidão Neuromuscular dos nossos clientes;
• Dar diagnóstico preciso sobre a condição de força atual;
• Oferecer prognóstico e tempo para atingir a meta;
• Demonstrar a evolução do nível de força relativo;
• Produzir conteúdo científico com mapeamento do local de trabalho.
19
IFMR
20
TESTE DE REPETIÇÕES MÁXIMAS
• Utilidade= estimar o % de 1 RM para prescrição de treinamento;
• Δ’s sedentários: 
• 60% de 1RM estimado (IFMR);
• Δ’s treinados: 
• 80 a 90% de 1RM;
• Cadência teste/cadência treino:
• Padrão 2010.
21
TESTE DE RM’S
22
COMPONENTES DA CARGA DE TREINO
• Carga
• STRESS= solicitação funcional global imposta ao organismo pelos estímulos de treino que abrange todos os 
sistemas;
• Componentes:
• Intensidade: componente qualitativo (leva ao objetivo);
• Volume: componente quantitativo (para dada intensidade, qual é o tempo ou o nº de repetições 
necessárias?);
• Densidade: relação estímulo X pausa;
• Frequência: quantas vezes por semana devo submeter o organismo ao stress para gerar adaptações.
23
VARIÁVEIS
• Volume:
• Nº de séries para cada exercício;
• Nº de exercícios por grupo muscular;
• Nº total de séries;
• Nº de repetições.
24
TEMPO SOB TENSÃO (15 REP.)
25
TEMPO SOB TENSÃO (11 REP.)
26
VARIÁVEIS
• Intensidade:
• peso a ser levantado (% ou absoluto);
• ordem dos exercícios;
• combinação dos grupos musculares na sessão;
• velocidade de execução;
• amplitude articular;
• teor das repetições.
27
TEOR DAS REPETIÇÕES
• Repetições:
• Máximas= falha concêntrica;*
• Supramáximas= 20/30% acima da falha;
• Quase máximas= ≈10% abaixo da falha;
• Submáximas= 20/40% abaixo da falha;
• Abaixo disso: regenerativo/incorporativo (aprendizado motor)
Magosso e Mascarenhas (2014)
28
VARIÁVEIS
• Densidade:
• tempo de descanso entre séries (relação estímulo x pausa);
• Unidade arbitrária:
• Carga Total (CT);
• Tempo Efetivo (TE);
• Tempo Descanso (TD).
29
DENSIDADE
• Carga Total
• Exemplos: 
• Treino A: 3x10x9 para MMSS;
• Treino B: 4x15x6 para MMII;
• Cadência 2010, 60” de intervalo.
30
Nº de Séries X Nº de Repetições X Nº de 
Exercícios
A= 270 u.a.
A= TE: 13’30”/TD: 26’
B= TE: 18’/TD: 23’ 
B= 360 u.a.
Densidade A= 270 ÷ 39,5= 6,8 u.a.
Densidade B= 360 ÷ 41= 8,7 u.a.
VARIÁVEIS
• Frequência: 
• Número de sessões na semana;
• Intervalo entre as sessões.
31
INTENSIDADE DE CARGA E RECRUTAMENTO DE 
FIBRAS
“PRINCÍPIO DO TAMANHO”
32
33
Stress
N
E
U
R
A
L
% sobre 
1RM
Nº 
Repetições
Tempo de 
Trabalho
Via 
Metabólica
Objetivo
Fibras 
Recrutadas
100% 1 RM 5 – 6 seg.
Anaeróbia
Alática
(Fadiga Neural, de 
recrutamento)
Aumento do Recrutamento 
Motor I, IIa e IIb95% 2 – 3 5 – 10 seg.
90% 3 – 5 (média 4) 15 seg.
Stress
T
E
N
S
I
O
N
A
L
85% 5 – 7 (média 6) 20 seg.
Anaeróbia
Lática
(FadigaMetabólica –
Acidose)
Hipertrofia
I, IIa e IIb
80% 6 – 10 (média 8) 25 seg.
75% 8 – 12 (média 10) 30 seg.
70% 10 – 15 (média 12) 35 – 40 seg.
65% 12 – 18 (média 15) 40 – 45 seg.
Stress
M
E
T
A
B
Ó
L
I
C
O
60% 15 – 20 (média 18) 50 – 60 seg.
Anaeróbia Lática
(Fadiga Metabólica -
Acidose)
Resistência Aneróbia
Lática/Aeróbia I e IIa
50% 20 – 30 (média 25) 1’ a 1’30 min.
Anaeróbia / Aeróbia
(Fadiga Metabólica –
Acidose)
Resistência Anaeróbia 
Lática/Aeróbia I e IIa
40% 35 – 45 (média 40) 1’30 a 2’ min.
Aeróbia / Anaeróbia Lática
(Fadiga Metabólica –
Acidose) Resistência Mista
I e IIa
30% Acima de 50 RM 2’ a 3’ min.
Aeróbia
(Fadiga Metabólica –
Acidose)
Resistência Aeróbia I
34
NSCA
35
Número de repetições %NMR
Intensidade NMR 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100%
40% 40 24 26 28 30 32 34 36 38 40
45% 30 18 20 21 23 24 26 27 29 30
50% 25 15 16 18 19 20 21 23 24 25
55% 20 12 13 14 15 16 17 18 19 20
60% 18 11 12 13 14 14 15 16 17 18
65% 15 10 11 11 12 13 14 14 15
70% 12 8 8 9 10 10 11 11 12
75% 10 7 7 8 8 9 9 10 10
80% 8 6 6 6 7 7 8 8
85% 6 5 5 5 5 6 6
Tempo efetivo de trabalho
Intensidade NMR 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100%
40% 40 72 78 84 90 96 102 108 114 120
45% 30 54 59 63 68 72 77 81 86 90
50% 25 45 49 53 56 60 64 68 71 75
55% 20 36 39 42 45 48 51 54 57 60
60% 18 32 35 38 41 43 46 49 51 54
65% 15 29 32 34 36 38 41 43 45
70% 12 23 25 27 29 31 32 34 36
75% 10 20 21 23 24 26 27 29 30
80% 8 17 18 19 20 22 23 24
85% 6 14 14 15 16 17 18
Intensidade NMR 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100%
40% 40 0:01:12 0:01:18 0:01:24 0:01:30 0:01:36 0:01:42 0:01:48 0:01:54 0:02:00
45% 30 0:00:54 0:00:58 0:01:03 0:01:07 0:01:12 0:01:16 0:01:21 0:01:25 0:01:30
50% 25 0:00:45 0:00:48 0:00:52 0:00:56 0:01:00 0:01:03 0:01:07 0:01:11 0:01:15
55% 20 0:00:36 0:00:39 0:00:42 0:00:45 0:00:48 0:00:51 0:00:54 0:00:57 0:01:00
60% 18 0:00:35 0:00:37 0:00:40 0:00:43 0:00:45 0:00:48 0:00:51 0:00:54
65% 15 0:00:29 0:00:31 0:00:33 0:00:36 0:00:38 0:00:40 0:00:42 0:00:45
70% 12 0:00:23 0:00:25 0:00:27 0:00:28 0:00:30 0:00:32 0:00:34 0:00:36
75% 10 0:00:19 0:00:21 0:00:22 0:00:24 0:00:25 0:00:27 0:00:28 0:00:30
80% 8 0:00:16 0:00:18 0:00:19 0:00:20 0:00:21 0:00:22 0:00:24
85% 6 0:00:13 0:00:14 0:00:15 0:00:16 0:00:17 0:00:18
36
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCOS
• Recomendações para:
• Exame médico;
• Tipo de exercício físico;
• Teste de esforço;
• Supervisão médica.
• Riscos:
a) Risco baixo;
b) Risco moderado;
c) Risco alto.
37
38
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
• Embasamento da estratificação: (ACSM, 2014)
1. Na presença ou ausência de doença cardiovascular, pulmonar e/ou metabólica;
2. Na presença ou ausência de sinais e sintomas sugestivos de doença CV, P e/ou M;
3. Na presença ou ausência de fatores de risco para DCV.
39
40
41
42
PRINCÍPIOS DA PRESCRIÇÃO
43
220 - idade
Gellish et al. (2007):
206,9 – (0,67 x idade)
200 bpm 193 bpm20 anos
186 bpm 184 bpm34 anos
145 bpm 157 bpm75 anos
PRINCÍPIOS DA PRESCRIÇÃO
• Principio FITT (ACSM, 2014):
1. Frequência;
2. Intensidade;
3. Tempo;
4. Tipo de exercício.
44
VO2R
• Atividade de intensidade vigorosa= >60% VO2R
• Exemplo:
• Δ de 45 anos sedentário;
• Resultado do TEP: 10 MET´s (35 ml/Kg.min);
• VO2R= 35 – 3,5= 31,5 ml/kg.min
• 60% VO2R= 31,5 x 0,6= 19 (5,5 MET´s)
45
NOME DO ALUNO
TABELA DE CONVERSÃO E PRESCRIÇÃO DE 
TREINAMENTO CARDIORRESPIRATÓRIO EM 
ESTEIRA
VO2 Máx. 42,0 ml/kg/min
VO2 Basal 3,5 ml/kg/min
VO2 Res. 38,5 ml/kg/min
Velocidade TEP 12,0 Km/h
MET´S 12,0 Equiv. Tarefa
PERCENTUAIS %VO2 MET´S
VO2 Res. 38,5 11,0
95% 40,1 11,5
90% 38,2 10,9
V
IG
O
R
O
SO
85% 36,2 10,4
80% 34,3 9,8
75% 32,4 9,3
70% 30,5 8,7
65% 28,5 8,2
M
O
D
ER
A
D
O 60% 26,6 7,6
55% 24,7 7,1
50% 22,8 6,5
LE
V
E 45% 20,8 6,0
40% 18,9 5,4
*CORRENDO: MET=KM/H - ANDANDO: MET = KM/H+1
46
GRUPOS ESPECIAIS
DIABETES
• Doença metabólica caracterizada por hiperglicemia em jejum:
• Produção de insulina (destruição das células ß – ilhotas de Langerhans);
• Incapacidade de utilização;
• Jejum ↑125 mg/dl
• TOTG ↑ 200 mg/dl
• Níveis elevados de glicose:
• Risco de doenças micro e macro vasculares;
• Neuropatias periféricas e autônomas;
• 90% tipo 2, ≈5% tipo 1.
48
DIABETES
49
ANAMNESE - RESISTÊNCIA À INSULINA E DIABETES
Nome: Data:
QUESTIONÁRIO/HISTÓRICO
1 É usuário de insulina? Qual?
2 Horário das administrações:
3 Doses utilizadas:
4 Faz uso de medicamentos hipoglicemiantes?
5 Horários de uso:
6 Doses utilizadas:
7 Quantas refeições ao dia e quais horários?
8 Histórico de diabetes na família?
9 Há quanto tempo sabe que possui Diabetes?
10 Como foi feito o diagnóstico?
11 Fez o TOTG? Quais os resultados?
12 Fez exame do fundo de olho no último ano?
13 Quais os resultados?
14 Fez exame renal no último ano? Qual resultado?
15 Faz controle diário da glicemia em jejum? Média:
16 Faz controle diário da glicemia capilar? Média:
17 Costuma ter crises de hipo ou hiperglicemia?
18 Fez exame de hemoglobina glicada? Resultado %:
19 Sente formigamento nos pés?
20 Tem perda de sensibilidade em alguma região?
21 Sensação de pés frios? Inchaço nos pés?
22 Sente "ardência" nas pernas ao se exercitar?
23 Costuma ter grandes alterações na P.A. ou F.C?
24 Teve tontura em dias quentes?
25 Teve algum "apagão" ao levantar repentinamente?
26 Boca seca, sede, cãimbras, diurese excessiva?
27 Sente cansaço físico ou mental frequentemente?
28 Tem calafrios ou sudorese excessiva?
UTILIZE ESTE ESPAÇO PARA FORNECER OUTROS DADOS IMPORTANTES
Caso exista algum assunto que não foi perguntado mas é importante que seu professor saiba, relate aqui:
50
DIABETES
• Controle glicêmico através da alimentação, exercício 
físico e, em muitos casos, medicação:
• Reduzir o risco das complicações da diabetes;
• Hemoglobina glicosilada (HbA1c) < 7%.
• Teste de esforço:
• Após extensa avaliação médica (cardiovascular, nervoso, 
renal, visual);
• Controle glicêmico prévio/administração de insulina;
• Neuropatia autônoma;
• Estratificação de riscos (≤1).
51
DIABETES
• Contraindicações:
• Prescrever exercícios sem avaliação completa do estado de saúde;
• Hipoglicemia e hiperglicemia;
• Pico de ação insulínica;
• Exercício antes de dormir;
• Ajuste e controle da ingestão pré e pós treinamento (carboidratos);
• Local da injeção;
• Hidratação e controle térmico;
• Exercícios e estado de cetoacidose.
52
DIABETES
• Recomendações:
• 3 a 7 dias/semana
• 50 a 80% da VO2R e FCr;
• PSE 12 a 16;
• 150 a 300 minutos/semana;
• Grandes grupos musculares de maneira rítmica e contínua;
• 48 de intervalo para treinamento de força;
• Treino metabólico X treino tensional;
• Controle ponderal;
• Treinamento Intervalado de Alta Intensidade e diabetes.
53
SOBREPESO E OBESIDADE
• A obesidade é uma enfermidade multicausal, que pode ser consequência de 
diversos fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e psicológicos, proporcionando o 
acúmulo excessivo de energia sob a forma de gordura no organismo. É uma doença 
metabólica.
YADAV et al. (2000)
• Epidemia Global.
54
55
56
COMO ACUMULAR GORDURA NO SEU 
CORPO
57
0 10 20 25 30 35 40 45 50 
Idade (anos)
%
 d
e
 G
o
rd
u
ra
e
 P
e
s
o
 G
o
rd
o
 (
K
g
)
Exercício
Dietas 
Restritivas ou 
Remédios
WHO, 2012
Acúmulo 
progressivo de 
gordura corporal
% DE GORDURASALDÁVEL
• Mulheres: 15 a 20%
• *25%
• Homens: 12 a 15%
• *20%
58
59
ESTUDO
• Kraemer e col.(1999) analisaram 3 grupos:
• 3x semana, 12 semanas;
60
3 GRUPOS
SÓ DIETA
DIETA + 
AERÓBIO
DIETA + 
AERÓBIO + TR
~10kG a 
menos
69% -
gordura
78% -
gordura
97% -
gordura
Obesidade 
Sedentarismo
Fatores 
Psicológicos
Fatores 
Nutricionais
Fatores 
Externos
Fatores 
Metabólicos
Fatores 
Sociais
Crenças
Estilo de 
Vida
ANAMNESE - SOBREPESO E OBESIDADE
Nome: Data:
QUESTIONÁRIO/HISTÓRICO
1 Histórico de obesidade na família:
2 Você foi uma criança obesa?
3 Quanto tempo demorou para atingir o peso atual?
4 Já fez dieta(s) para perder peso? Quantas vezes?
5 Quantos quilos perdeu e quantos recuperou?
6 Em quanto tempo?
7 Já utilizou medicamentos para emagrecer? Quais?
8 Teve prescrição de algum profissional? Qual?
9 Quantos quilos perdeu e quantos recuperou?
10 Em quanto tempo?
11 Já teve alterações em exames? Quais?
12 Você sabe se possui alguma síndrome ou doença?
13 Quantas refeições por dia e quais horários?
14 Você come bem? (alimentação equilibrada)
15 Quantas vezes já iniciou e parou atividade física?
16 Quantas vezes acredita que perdeu e ganhou peso?
17 Exames de sangue: Colesterol total: <200 200-239 ≥240
18 LDL <130 130-159 ≥160
19 HDL ≥60 59-41 ≤40
20 Triglicérides <150 150-199 ≥200
21 Relaciona o ganho de peso a algum evento da vida?
22 Quantas horas de sono por noite? Qualidade:
23 Quais ativiades físicas você tem afinidade?
24 Fez ou faz acompanhamento nutricional?
25 De 0 a 10, quanto você gosta de atividade física?
26 Você não gosta de algum tipo de exercício?
27 Você trabalha? Ocupação e horas/dia:
28 Você mora em casa ou prédio?
29 Descreva a rotina física de 1 dia:
30 Qual é o nível de comprometimento atual? (peso)
31 O que você vai ganhar se atingir os seus objetivos?
UTILIZE ESTE ESPAÇO PARA FORNECER OUTROS DADOS IMPORTANTES
Caso exista algum assunto que não foi perguntado mas é importante que seu professor saiba, relate aqui:
62
DEPRESSÃO
• Desde a sua concepção, o ser humano está sujeito a diversas e complicadas 
transformações, amplamente relacionadas aos aspectos físicos, ambientais, sociais, 
psicológicos e aos hábitos de atividades do dia a dia (BATISTA E OLIVEIRA, 2015);
• Depressão= perda de autoestima e motivação, tristeza ou vazio profundo, apatia, agitação 
ou perturbação, distúrbios do sono e apetite, falta de concentração, sentimentos 
excessivos de culpa ou indignidade, pensamentos mórbidos e fadiga (LEAL et al., 2008; 
VELASCO, 2009);
• Ansiedade= emoção frequente, sinal de alarme perante uma situação que pode constituir 
uma ameaça e, caracterizada por um estresse que provoca uma excitação emocional 
(MARGIS et al., 2003; BRITO, 2011);
• Dentre os fatores causadores desses distúrbio, destacam-se a predisposição genética, 
abuso emocional, alterações fisiológicas durante a adolescência, puerpério, menopausa 
ou no envelhecimento (BRUST, 2011).
63
DEPRESSÃO
• Constitui-se de uma síndrome psiquiátrica com alta incidência e, estima-se, que a 
mesma acometa 3% a 5% da população mundial (KATON, 2003) e 7,6% da população 
brasileira (FILHA, 2015); 850.000 suicídios por ano (OMS, 2006).
• Por volta de 121 milhões de pessoas no mundo sofrem com a doença, sendo o Brasil 
líder mundial em prevalência. Estima-se que apenas em São Paulo 10,8% da 
população teve ou tem apresentado tais distúrbios mentais.
• Tratamento medicamentoso:
• inibidores de monoaminaoxidase; antidepressivos tricíclicos; Benzodiazepínicos; 
inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS); inibidores seletivos de recaptação 
de serotonina e noradrenalina (ISRN); terapia eletroconvulsiva.
64
DEPRESSÃO
• Os sintomas depressivos podem aparecer em decorrência:
• Do uso de medicamentos;
• Transtorno obsessivo-compulsivo;
• Síndrome do pânico;
• Ausência de autoconfiança;
• Baixa autoestima;
• Sensação de vazio interior
MOLL et al., 2014
65
DEPRESSÃO
• Paralelamente às terapias medicamentosas supracitadas, têm sido sugeridas outras 
formas de tratamento, dentre elas, a prática de exercício físico que, em vários casos, tem 
efeitos similares ao uso de remédios e terapias (NACI; IOANNIDIS, 2013);
• Aspectos fisiológicos:
• aumento no transporte de oxigênio para o cérebro, a síntese e a degradação de 
neurotransmissores, liberação de serotonina e diminuição da viscosidade sanguínea (MELLO et 
al., 2005).
• Psicológico: 
• diminuição da ansiedade, melhora na autoestima e cognição, além de reduzir o stress 
(PEREIRA, 2013), sendo o exercício moderado e vigoroso fator preponderante á diminuição da 
tensão (MELGOSA, 2009). 
• Benefícios também em relação a distúrbios do sono, transtornos de humor, e aspectos 
cognitivos como memória e aprendizagem. 66
DEPRESSÃO
• Recomendações e efeito dos exercícios:
• Escores de depressão significativamente reduzidos com 2 sessões de hidroginástica por 
12 semanas (após 6 meses de interrupção, os efeitos positivos desapareceram) (VIEIRA et 
al. 2007.);
• Sardinha (2010): 42 cardiopatas (20’ aeróbio, 20’ força e alongamento)= o exercício regular 
teve efeito protetor sobre transtornos psiquiátricos (fator neurotrófico cerebral BDNF);
• Ribeiro (2012)= prevenção e combate da doença com exercício constante e de forma 
moderada. Aumento da oxigenação cerebral, aumento da [ ] de monoaminas, aumento da 
autoeficácia e diminuição da distração, aumento dos níveis plasmáticos de endorfina, 
independência funcional e aumento da expectativa de vida;
• Teixeira et al. (2015)= forte associação entre depressão e ansiedade com desordens 
metabólicas em hipertensos e diabéticos. Exercício físico como atenuador dos declínios 
funcionais.
67
DEPRESSÃO
• Ferreira et al. (2014):
• 116 idosos;
• G1 a G5= musculação, hidroginástica; 
ginástica aeróbica; pilates e controle;
• Conclusão: o exercício físico é fator 
determinante na prevenção de depressão de 
pessoas idosas, independente da atividade 
estudada;
• Atividades aeróbias com componente de 
socialização podem ser mais benéficas.
68
GRAVIDEZ
• American College of Obstetricians and Gynecologists;
• Joint Committee of the Society of Obstetricians and Gynecologists o Canada;
• Canadian Society for Exercise Physiology.
• Preparação da mulher para as atividades futuras;
• Melhora da aptidão?
• PARmed-X for Pregnancy
69
70
GRAVIDEZ
GRAVIDEZ
• Teste de esforço:
• Submáximo (<75% da FCR);
• PSE (12-14) escala de 6-20;
• Contraindicações:
• Primeiro trimestre;*
• Esportes de contato/risco de queda;
• Posição supina após o primeiro trimestre;
• Decúbito ventral após o primeiro trimestre;*
• Manobra de Valsalva;
• Ambiente não termoneutro;
• Exercícios vigorosos;
• Final das amplitudes de flexão e extensão articulares.
71
GRAVIDEZ
Respostas fisiológicas ao exercício agudo durante a gravidez (WOLFE, 2005)
Captação de oxigênio Aumento
Frequência cardíaca Aumento
Volume sistólico Aumento
DC Aumento
Volume corrente Aumento
Ventilação minuto Aumento
VE/VO2 Aumento
VE/VCO2 Aumento
PAS Nenhuma mudança/redução
PAD Nenhuma mudança/redução
72
GRAVIDEZ
• Recomendações:
• O treinamento visa ligeira melhora da aptidão (sedentárias) e manutenção da mesma 
(benefícios para a mãe e feto);
• Grandes grupos musculares e exercícios cíclicos até moderada intensidade;
• Controle ponderal, redução dos riscos do período (hipertensão induzida pela gravidez, 
diabetes gestacional);
• PSE 12-14;
• 3 a 7 dias por semana;
• Atividades prazerosas.
73
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
• Crianças (<13 anos);
• Adolescência (13-17 anos);• Nível de atividade física decrescente;
• Hábitos da infância X vida adulta; 
• Programas de treinamento baseados na prescrição para adultos;
• Quais são as necessidades?
• Programa de treinamento de construção de habilidades motoras;
• Aptidão neuromuscular.
74
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
• Teste de esforço:
• Em geral, não indicado com finalidades clínicas ou de saúde/aptidão;*
• Familiarização com o protocolo;
• Ajuste das dimensões do ergômetro;
• Esteira X cicloergômetro;
• Imaturidade mental/psicológica.
• Contraindicações:
• Atividades de resistência aeróbia; treinamento de força com repetições até a falha.
75
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
76
Respostas fisiológicas ao exercício agudo em crianças (HEBESTREIT, 2005)
Captação absoluta de oxigênio Mais baixa
Captação relativa de oxigênio Mais alta
FC Mais alta
DC Mais baixo
Volume sistólico Mais baixo
PAS Mais baixa
PAD Mais baixa
Frequência respiratória Mais alta
Volume corrente Mais baixo
Ventilação minuto Mais baixa
Relação de permuta respiratória Mais baixa
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
• Recomendações:
• Padrão motor;
• Sequência didática para padrão maduro das habilidades motoras;
• Aptidão neuromuscular (força/flexibilidade);
• Afinidade com os exercícios;
• Combate às “atividades sedentárias”, estímulo às atividades de aptidão.
77
IDOSOS
• ACSM (2014)= “adulto mais velho”
• Pessoas ≥ 65 anos
• Entre 50 e 64 anos*
• Particularidade da idade cronológica;
• Tornar mais lentas as alterações fisiológicas;
• Composição corporal e sarcopenia;
• Psicológico e cognitivo;
• Doenças crônicas;
• Longevidade.
78
IDOSOS
• Teste de esforço:
• Carga inicial de trabalho baixa= ≤ 3 MET´s;
• Incrementos de 0,5 a 1,0 MET;
• Cicloergômetro X esteira;
• Apoio das mãos na esteira;
• Incremento do grau de inclinação X velocidade;
• Medicações comuns;
• Critérios de interrupção.
• Contraindicações:
• Anamnese, histórico motor e exame físico.
• Poder de decisão do Profissional (≤ 3 MET´s). 79
IDOSOS
80
Efeitos do envelhecimento sobra as variáveis fisiológicas (SKINNER, 2005)
FC repouso Inalterada
FC máx Mais baixa
Débito cardíaco máximo Mais baixo
PA repouso e exercício Mais alta
VO2Rmáx Mais baixa
Volume residual Mais alto
Capacidade Vital Mais baixa
Tempo de reação Mais lento
Força muscular Mais baixa
Flexibilidade Mais baixa
Massa óssea Mais baixa
% de gordura corporal Mais alta
Tolerância à glicose Mais baixa
IDOSOS
• Recomendações:
• Independência e autonomia;
• Resgate motor;*
• Equilíbrio, força, flexibilidade, coordenação (agilidade), aptidão cardiorrespiratória;
• Escala de percepção de esforço X MET´s;
• Atividade aeróbia= 3 a 5x semana (moderada/vigorosa);
• Força: 2x semana;
• Flexibilidade: 2x semana;
• Equilíbrio, coordenação: 2 a 3 dias por semana;
• Prevenção de erros evidentes.
81
CARDIOPATAS
82
• Encaminhamento médico documentado;
• Risco estratificado precocemente;
• Início permitido após alta hospitalar;
• Avaliações:
• História clínica e cirúrgica/comorbidades adquiridas;
• Exame físico cardiopulmonar e musculoesquelético;
• Revisão dos laudos de testes e avaliações (eletrocardiograma, ecocardiograma, TEP);
• Medicações (dose, horários, via de administração, frequência);
• Fatores de risco para DCV.
CARDIOPATAS
83
• Avaliação pré-exercício:*
• Pressão arterial;
• Frequência cardíaca;
• Sinais e sintomas (dispneia em repouso, tontura/vertigem, pulso irregular, angina);
• Evidências de intolerância ao exercício;
• Adesão e controle medicamentoso.
• Objetivos do programa de reabilitação cardíaca em ambiente extra hospitalar:
• Implementar exercício formal seguro e efetivo no dia a dia;
• Adaptação das atividades ao estado clínico do paciente;
• Proporcionar educação a fim de maximizar a prevenção secundária (modificar os fatores 
de risco).
CARDIOPATAS
84
85
CARDIOPATAS
Manifestações da Doença Cardiovascular Aterosclerótica (ACSM, 2014)
1. Síndromes coronárias agudas (SCA)= a manifestação da doença coronariana, como angina 
pectoris, infarto do miocárdio ou morte súbita.
2. Doença cardiovascular (DCV)= doença aterosclerótica das artérias do coração, cérebro 
(AVE) e árvore vascular periférica (doença arterial periférica - DAP).
3. Doença coronariana (DC)= doença aterosclerótica das artérias do coração.
4. Isquemia do miocárdio= falta de fluxo sanguíneo coronariano com resultante ausência de 
suprimento de O2 que se manifesta frequentemente como angina no peito.
5. Infarto do miocárdio (IM)= morte do tecido muscular do coração.
86
CARDIOPATAS
• Teste de esforço:
• Normalmente realizado em ambiente clínico/hospitalar; 
• Teste de Esforço Gradativo.
• Risco Moderado:
• Quando liberado: TEP com PSE ≤ 13;
• FC repouso + 30 bpm;
• Limiar de angina.*
• Baixo Risco:
• TEP ≤ 16;
• Até 80% da FCr;
• Betabloqueadores. 87
CARDIOPATAS
• Recomendações:
• Para treinamento de força, pelo menos 5 semanas após IM;
• 4 a 7 dias por semana;
• Possibilidade de múltiplas sessões diárias (1 a 10 minutos);
• Encorajamento a sessões independentes;
• Duplo-produto não deve ultrapassar o previsto no Teste de Esforço;
• Evoluir progressivamente até 8 a 10 exercícios, principalmente para grandes grupos;
• PSE até 13;
• 80% 1RM (até 8 a 12 repetições);]
• Limiar de angina.
88
ARTRITE REUMATOIDE
• Doenças reumáticas: principais causas de dor e incapacitação;
• Mais de 100 doenças reumáticas:
• Osteoartrite e artrite reumatoide.
• Doença inflamatória sistêmica crônica
• Atividade patológica do sistema imune contra os tecidos articulares;
• Escala individualizada para mensuração da dor.
89
ARTRITE REUMATOIDE
90
ARTRITE REUMATOIDE
• Teste de esforço:
• Tolerância aos sintomas;
• Intensidade vigorosa contra indicada na inflamação aguda (calor, tumefação, rubor);
• Cicloergômetro e ergometria de MMSS geralmente mais indicados do que esteira (dor);
• Aquecimento prévio ao TEP;
• Monitorar nível de dor frequentemente;
• Tolerância ao teste de 1RM;*
91
ARTRITE REUMATOIDE
• Contraindicações:
• Índice de comorbidades;
• Trabalho com as articulações acometidas (processo inflamatório);
• Exercícios de força com % de RM´s acima de 60%.*
• Aumento da intensidade das atividades aeróbias limitado pela dor.
• Recomendações:
• Aeróbio= 3 a 5x; força= 2 a 3x; flexibilidade/mobilidade= ao menos 1x ao dia;
• Zona ideal de trabalho de resistência muscular= 40 a 60%;
• Cardiorrespiratório= atividades de baixo estresse articular;
• Treinamento de força= isometrias → dinâmicos;
• Ajustes biomecânicos;
• Volume X intensidade;
• Período do dia/tipo de atividade.
92
CÂNCER
• Doença caracterizada pelo crescimento descontrolado e propagação de células 
anormais;
• Fatores genéticos, hábitos, ambiente ocupacional, consumo, ambiente social e 
cultural (Instituto Nacional do Câncer, 2010);
• Possibilidades de tratamento mais comuns: 
• quimioterapia, radioterapia, terapia hormonal, imunoterapia ou hormonioterapia e alguns 
procedimentos cirúrgicos dependentes do local;
• efeitos colaterais (náuseas, perda de apetite, perda de cabelo, depressão, dificuldade 
respiratória, ganho de peso) a depender do tratamento.
93
CÂNCER
• Principais tipos de câncer:
• Carcinoma (células epiteliais)= 80%;
• Leucemia (células do sangue);
• Linfoma (sistema imune);
• Sarcoma (tecidos conjuntivos).
• Prevalência vitalícia:
• 1 em 2 para homens;
• 1 em 3 para mulheres.
• 76% diagnosticados ≥ 55 anos de idade.*
94
95
CÂNCER
• Teste de esforço:• Recomendada enfaticamente a supervisão médica em testes máximos ou limitado por 
sintomas;
• Triagem para as comorbidades= alterações nos componentes da saúde (aptidão 
cardiovascular, força e resistência muscular, função pulmonar, equilíbrio);
• Decisões acerca dos protocolos – testes submáximos, esteira ou cilciergômetros, limitações do 
tratamento, estágio da doença.
• Contraindicações:
• Fadiga exacerbada;
• Atividades de alto impacto;*
• Quimioterapia;
• Transplante de medula óssea;*
• Caquexia.*
96
97
CÂNCER
• Recomendações:
• American Cancer Society:
• 30 a 60 minutos de atividade moderada a vigorosa 5x por semana para os que sobrevivem ao 
câncer;
• Aeróbio (preferência para exercícios cíclicos): 40 a < 60% VO2R;
• FCr: 40 a 60%;
• Força (grandes grupos): 40 a 60% de 1RM;
• Flexibilidade: alongamento estático até o ponto de tensão.*
98
DISLIPIDEMIA
• Alteração na [ ] plasmática de uma ou 
mais classes de lipoproteínas que 
predispõe à aterogênese;
• Defeitos genéticos no metabolismo do 
colesterol;
• Principal causa modificável de DCV;
• Quilomícrons, VLDL, IDL, LDL e HDL.
99
DISLIPIDEMIA
• ↓ Lipase Lipoproteica;
• Hipertrigliceridemia: acúmulo de quilomícrons e/ou 
VLDL no plasma;
• Hipercolesterolemia: acúmulo de LDL no plasma;
• Dislipidemias primárias: fatores genéticos e 
ambientais ([ ]´s plasmáticas);
• Dislipidemias secundárias: distúrbios tireoidianos, 
hepáticos, renais e de origem idiopática (medicação).
100
DISLIPIDEMIA
• Teste de esforço:
• Triagem e cautela ao realizar o TEP (DCV subjacente);
• Ajustes aos testes para pessoas sadias devem ser tomadas quando associação à síndrome 
metabólica, hipertensão, obesidade;
• Xantomas e problemas biomecânicos.
• Contraindicações:
• Medicações redutoras dos lipídios e mialgias;
• Soma de fatores de risco;
• Exercícios resistidos X exercícios aeróbios.
101
DISLIPIDEMIA
• Recomendações:
• Controle ponderal;
• Exercício aeróbio como principal atividade física;
• “Exercícios de resistência e flexibilidade são coadjuvantes (...) principalmente porque 
essas modalidades não contribuem substancialmente ao dispêndio calórico global” 
(ACSM, 2012);
• ≥ 5 dias por semana (200 a 300’ semana ou 2000kcal/semana);
• 40 a 75% VO2R ou FCr;
• 30-60’ dia;
• Pessoas com dislipidemia sem comorbidades= indivíduos sadios (resistência).
102
HIPERTENSÃO ARTERIAL
• Importância epidemiológica – fator de risco para doença coronariana, AVE e doença 
renal;
• Diminui a expectativa de vida;
• Aumenta a morbidade e mortalidade entre homens e mulheres.
103
PRESSÃO ARTERIAL
• Definição:
• “é a força elástica exercida pelas paredes arteriais sobre seu conteúdo 
sangüíneo”
• PA = DC x RP 
• Variabilidade de comportamento – fluxo e resistência vascular periférica.
104
HIPERTENSÃO ARTERIAL
• Fatores de risco para a doença cardiovascular:
• Chama-se fator de risco cardiovascular a qualquer situação que aumente o risco de 
doença no coração ou nas artérias e nas veias. 
105
QUEM TEM MAIORES CHANCES DE TER 
HIPERTENSÃO ?
• Raça Negra;
• Idosos;
• Homens com até 50 anos;
• Mulheres após os 50 anos;
• Obesos;
• Hereditariedade.
106
HIPERTENSÃO ARTERIAL
• Etiologias: 
• 90% dos casos são decorrentes de causas não identificáveis.
• PRIMÁRIAS / IDIOPÁTICAS / ESSENCIAIS
• SECUNDÁRIAS / CAUSAS IDENTIFICÁVEIS
107
CLASSIFICAÇÃO
• PRIMÁRIA:
• Sem uma única causa definida, multifatorial;
• Fatores genéticos;
• Fatores alimentares;
• Sedentarismo;
• Alterações endócrinas;
• Alterações hemodinâmicas.
108
CLASSIFICAÇÃO
• SECUNDÁRIA: 
• Elevação pressórica em decorrência de uma doença conhecida ou do uso de 
medicamentos com ação hipertensiva;
• Nefropatia;
• Encocrinopatias;
• Coartação da aorta;
• Contraceptivos orais.
109
HIPERTENSÃO ARTERIAL
• Fisiopatogenia da HAS: 
• Aumento inadequado dos níveis circulatórios de substâncias vasopressivas;
• Elevação abrupta da Resistência Vascular Sistêmica;
• Forças de cisalhamento com dano endotelial, ocasionando processo fibrinolítico e de 
depósito de plaquetas;
• Necrose fibrinóide arteriolar;
• Perda da auto-regulação circulatória;
• Isquemia dos órgãos-alvo. 
110
CLASSIFICAÇÃO DA PAS, SEGUNDO III CONSENSO BRASILEIRO DE 
HIPERTENSÃO ARTERIAL E VI CONSENSO AMERICANO 
(MEDICINA, RIB. PRETO, 37:240-245.2004)
CATEGORIA SISTÓLICA
(mmHg)
DIASTÓLICA 
(mmHg)
Ótima < = 120 <= 80
Normal < 130 < 85
Normal alta 130 - 139 85 - 89
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Estágio I 140 - 159 90 - 99
Estágio II 160 - 179 100 - 109
Estágio III >= 180 >= 110
111
FATORES QUE INFLUENCIAM AO AUMENTO 
DOS NÍVEIS DE PRESSÃO ARTERIAL
• Obesidade;
• Fumo;
• Diabetes;
• Colesterol;
• Álcool;
• Estresse;
• Sal.
112
SÍNDROME METABÓLICA
• “Conjunto de fatores de risco que se manifestam num indivíduo e aumentam as 
chances de desenvolver doenças cardíacas, acidentes vasculares e diabetes”.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA (2009)
• ≈50% dos indivíduos com mais de 40 anos de idade.
113
SÍNDROME METABÓLICA
114
HORMÔNIOS DO TECIDO ADIPOSO
115
ADIPOCINAS
• Manifestação clínica da Obesidade
• LEPTINA= hormônio central no controle ponderal  acelera o 
metabolismo/sensação de saciedade  no obeso a [ ] de leptina está alta na 
corrente sanguínea (resistência à leptina);
• RESISTINA= hormônio que em altas [ ] aumenta a resistência à insulina e o quadro 
inflamatório (inflamação sub-clínica); 
116
ADIPÓCITOS
• PAI-I= [ ] alta= trombos (fibronogênese), aterosclerose;
• TNF-= hormônio que mais se opõe à insulina (↑ resistência à insulina), favorece 
diabetes;
• INTERLEUCINA-6= marcador inflamatório, o tecido adiposo visceral secreta 3x mais 
do que o subcutâneo. Quanto maior a [ ], menor a sensibilidade à insulina;
• ANGIOTENSINOGÊNIO= produzido no fígado e tecido adiposo branco, em [ ] 
elevadas aumentam a P.A e a retenção hídrica.
117
ADIPÓCITOS
• GRELINA= hormônio antagônico à saciedade (estimula a ingestão alimentar), junto à 
leptina informam a quantidade de tecido adiposo do corpo ao cérebro;
• PROTEÍNA C REATIVA (PCR)= marcador inflamatório sanguíneo, novos estudos 
sugerem predisposição a DCV;
• ADIPONECTINA= hormônio que auxilia no controle da insulina (em obesos, [ ] 
baixa);
• VISFATINA= favorece as vias inflamatórias, aterosclerose e secreção de insulina.
118
QUAIS SÃO AS METAS DE 
SAÚDE?
O treinamento tem limite de evolução?
CONCEITOS
• Pergunta:
• Qual é a importância e como aumentar o Vo2máx?
• Vo2máx= Consumo máximo de oxigênio
• DCmáx x Dif. A-V máx O2
• Capacidade individual máxima de captar, transportar, metabolizar O2 para 
biossíntese de ATP nos músculos esqueléticos.
120
CONCEITOS
121
ADAPTAÇÕES OBJETIVADAS
• Hipertrofia cardíaca por stress mecânico de 
enchimento;
• Velocidade de contração cardíaca e recrutamento 
de grandes grupos musculares;
• Hipertrofia ventricular esquerda:
• Concêntrica: aumento da espessura da parede 
ventricular;
• Excêntrica: aumento da cavidade ventricular 
esquerda.
122
DIMINUIÇÃO DA 
CAPACIDADE 
FUNCIONAL DO 
SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
E DO VO2MÁX.
123
NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA
MULHERES - ml/Kg.min
IDADE MUITO FRACA FRACA REGULAR BOA EXCELENTE
20-29 < 24 24 - 30 31 - 37 38 - 48 > 49
30-39 < 20 20 - 27 28 - 33 34 - 44 > 45
40-49 < 17 17 - 23 24 - 30 31 - 41 > 42
50-59 < 15 15 - 20 21 - 27 28 - 37 > 38
60-69 < 13 13 - 17 18 - 23 24 - 34 > 35
HOMENS - ml/Kg.min
IDADEMUITO FRACA FRACA REGULAR BOA EXCELENTE
20-29 < 25 25 - 33 34 - 42 43 - 52 > 53
30-39 < 23 23 - 30 31 - 38 39 - 48 > 49
40-49 < 20 20 - 26 27 - 35 36 - 44 > 45
50-59 < 18 18 - 24 25 - 33 34 - 42 > 43
60-69 < 16 16 - 22 23 - 30 31 - 40 > 41
FONTE: Diretrizes ACSM (2014) 124
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS ESPERADAS
125
Sistema Cardiorrespiratório: 
AUMENTOS
• Tamanho e volume do coração;
• Volume sanguíneo e hemoglobina total;
• Volume sistólico (repouso e ex.);
• Débito cardíaco máximo;
• VO2máx;
• Extração de O2 do sangue/angiogênese;
• Volume pulmonar.
Sistema Musculoesquelético: 
AUMENTOS
• Mitocôndrias (nº e tamanho);
• Reserva de mioglobina;
• Reserva de triglicerídeos;
• Fosforilação oxidativa;
• Resistência à acidose.
Outros Sistemas: 
AUMENTOS
• Força dos tecidos conjuntivos;
• Aclimatação ao calor;
• Colesterol e lipoproteína de alta intensidade
Sistema Cardiorrespiratório: 
DIMINUIÇÕES
• FC repouso;
• FC submáxima em exercício;
• Pressão arterial.
Outros Sistemas: 
DIMINUIÇÕES
• Peso corporal;
• Gordura corporal;
• Colesterol total;
• Colesterol de lipoproteína de 
baixa densidade
RESUMO
• A melhora da saúde, da autoavaliação da qualidade de vida e da funcionalidade dos 
nossos clientes está vinculada:
Nível de força
Aptidão 
cardiorrespiratória
126

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