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2 PROVAS DE EMPRESARIAL II

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2 PROVAS DE EMPRESARIAL II
A respeito do cheque, marque a opção INCORRETA: R: Para que o banco/sacado efetue o pagamento do cheque, não se faz necessário que o sacador seja correntista e em sua conta exista suficiente provisão de fundos. 
Não é requisito essencial da letra de câmbio: R: Época do pagamento.
 São título de crédito que contem ordem de pagamento: R:Letra de Câmbio e Duplicata.
A emissão de uma nota promissória, sem a indicação da data do vencimento resulta que: R: seu pagamento ocorrerá à vista da apresentação.
A letra de câmbio, que não contenha expressamente clausula à ordem: R: é transmissível por endosso, só não o sendo em caso do sacador ter inserido no título as palavras ‘não à ordem’.
Um cheque emitido em BH, em 5/2/2003, foi apresentado ao banco sacado em 14/3/2003. Devolvido por ter sido sustado pelo emitente, instruiu uma execução distribuída 14/4/2004 e que será agora embargada. Poderá ser alegado no embargos que: R: A prescrição do título, ocorre em 30 dias a partir da emissão, se a praça de pagamento do cheque é BH, mais 6 meses.
Quais são os intervenientes na relação cambiária envolvendo o cheque, a nota promissória, a letra de câmbio e a duplicata? FIG URAS IN TERVENIENTES Sacador: R: Cria a letra. Conhecido também como dador. Ele saca o título, dando ordem ao sacado, na qual se consigna o valor a pagar e o dia do vencimento. Sacado: É o devedor. Aquele que aceitando a letra, virá pagá -la na ocasião do venci mento. Tomador ou beneficiário: É o beneficiário, que poderá ser um terceiro ou confundir - se com o próprio sacador, o que não é raro acontecer. Outras figuras intervenientes (não obrigatórias) : Avalistas e Endossantes 
Paulo Silva é o principal devedor de certa lera de cambio. Seus colegas de trabalho, Jose Bento e Henrique garantiram, conjuntamente, por aval, a referida obrigação cambiária, a pedido de Paulo. Considerando essa situação, diga se houve, na hipótese, avais simultâneos ou sucessivos, discorrendo, ainda sobre a distinção entre ambos: 
R: Pluralidade de Avais – simultânea e sucessiva O aval é a garantia dada por terceiro, denomina do de avalista, para o 
pagamento de uma dívida. O avalista é a figura de um terceiro que solidariamente se responsabiliza pelo avalizado quanto ao pagamento da dívida. Existe uma responsabilidade solidária entre o avalista e o avalizado que pode se dar por pluralidade de credores, devedores ou de ambos, aonde o devedor pode receber garantia por mais avalistas, que é o caso de pluralidade de avais. Na hipótese de pluralidade de avalistas, os avais podem se dá de duas maneiras, que chamamos de: simultâneos e sucessivos. 
A pluralidade de aval simultâneo é aquele aonde todos os avais são prestados em favor do mesmo avalizado, ou seja, todos os avalistas são garantidores do avalizado, estando no mesmo grau de responsabilidade. Esse tipo de pluralidade é admitido em avais em branco (que não possui o nome do avalizado) ou em preto (que possui o nome do favorecido pelo aval com a expressão “por aval em favor do.. .”) . O avalista simultâneo que realizar o pagamento do título possui o direito de cobrar dos anteriores avalistas, incluindo o avalizado por ele, mas não dá direito de cobrança dos posteriores. 
Já a pluralidade de aval sucessivo é aquele aonde existe uma diferença de responsabilidade entre os avalistas, aonde o avalista é garantidor do avalista anterior a ele, ou seja, um avalista é garantidor de outro. Qualquer um avalistas pode cobrar o devedor a pagar a dívida. Ex: o aval sucessivo é quando todos os avalistas garantem ao mesmo tempo a obrigação feita por único avalizado de forma direta. Já o aval simultâne o é quando ai de um avalista garante o avalista diretamente.
9- Aplica-se a nota promissória a vedação de aval parcial, prevista no art 897, pu, do CC?
Não. em qualquer título de crédito, é vedado o aval parcial, con forme determina o 
artigo 897, parágrafo único do Código Civil. 
Henrique exerce atividade rural há mais de 10 anos. Considerando o seu interesse e exportar seus produtos, realizou, há pouco mais de 6 meses o registro na junta comercial. Ocorre, porém, que, diante de oscilações cambiárias, Henrique se viu em situação de grande risco econômico-financeiro. Considerando essa situação hipotética, poderá ingressar com pedido de recuperação judicial?
 Resp. A LFR estabelece que a recuperação judicial somente poderá ser utilizada por quem for empresário ou sociedade empresária (art. 1º da LREF), isto é, quem estiver regularmente inscrito no Registro Público de empresas (art. 51, V, da LREF). No entanto, a ausência de registro, conforme pontua Ivo Waisberg1, não impede a qualificação da atividade do produtor rural como empresarial, nem a regularidade dessa atividade, porque aquele que pratica a atividade rural sem registro exerce, indiscutivelmente, atividade regular, em face da facultatividade do registro.
Suponha que Maria tenha ajuizado ação de cobrança contra a pessoa jurídica Y, a qual, no curso da referida ação de conhecimento, teve sua falência decretada pelo juízo competente. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta com base na legislação de regência. 
Resp: Caso a sede de Y esteja localizada fora do país, o juízo competente para a decretação da falência será o do local de sua filial no Brasil.
Nos termos da legislação em vigor referente ao processo de recuperação judicial, ASSINALE a afirmativa correta: 
RESP: O juiz decreta-rá falência, caso o devedor não apresente o plano de recuperação no prazo de 60 dias da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação.
13- Ainda sobre a Lei 11.101/2005 (Lei de Falência), é correto o que se afirma em: 
b) Sendo permitida a alienação pelo plano de recuperação e aprovado pelo juiz, o arrematante das filiais do devedor não sucederá as obrigações deste, inclusive as tributárias, observadas as prescrições legais.
Assinale a opção correta com base na Lei n.º 11.101/2005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. 
RESP: De acordo com essa lei, os débitos tributários não estão sujeitos à recuperação judicial, ou seja, independentemente do que ficar estabelecido no plano de recuperação, os tributos devidos pelo empresário devem sempre ser quitados de acordo com as normas tributárias, cabendo ao devedor apresentar as certidões negativas de débito tributário.
João Lima Artigos Esportivos Ltda. celebrou contrato de locação de imóvel comercial, localizado na Galeria Madureira, para a instalação do estabelecimento comercial da sociedade. Atingida por forte crise setorial, a sociedade acumulou dívidas vultosas e não conseguiu honrá-las. Com a decretação da falência, o contrato de locação comercial firmado pelo locatário. 
RESP: será mantido, mas poderá ser denunciado, a qualquer tempo, pelo administrador judicial da massa Falida.
	
Acerca da Recuperação Extrajudicial, julgue os seguintes itens: RESP: Todas estão corretas 
I - Assim como ocorre com a Recuperação Judicial, somente o credor que cumprir os requisitos de exercício da atividade empresarial há mais de dois anos, não ser falido, não ter obtido nos cinco anos anteriores a recuperação judicial, não ter há menos de oito anos. obtido a concessão do plano especial e não ter sido condenado como administrador ou sócio controlador por qualquer dos crimes da Lei de Falência.
 II - O espólio de empresário também pode fazer pedido de recuperação judicial ou extrajudicial. 
III - Os credores trabalhistas e os tributários não fazem parte do plano de recuperação extrajudicial. 
17- A sociedade de advogados Paixão e Silva Sociedade de Advogados, que exerce apenas atividade intelectual sem elemento empresa, celebrou contrato mútuo com o Bancco xyz s/a. Contudo, o aludido empréstimo não foi quitado na data acordada, motivo pelo qual o referido Banco ajuizou pedido de falência em face de referida Sociedade deadvogados. Considerando a situação aqui tratada, responda qual a conduta deverá ser adotada pelo juízo Falimentar ao receber a petição inicial.
18- Determinada empresa ingressa com pedido de recuperação judicial perante uma das Varas Empresarias do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, tendo o juiz deferi do seu processamento. 
 
a) Discorra sobre a possibilidade, ou não, da prorrogação do prazo de180 dias previsto no art. 6 º, parágrafo 4 º da Lei nº11.10 1/2005. 
 
Apesar de ser expressão nítida no parágrafo 4º do art 6º da lei 11 .101/05 acerca da impossibilidade de extensão do prazo de 180 dias de suspensão das ações executivas contra o devedor, é pacífico o entendimento no Superior Tribunal de Justiça sobre a possibilidade prorrogação do praz o aludido, vez que favorece a continuação da empresa e assim também que consiga honrar todos os seus compromissos.
b) Responda, de forma fundamenta da, se o crédito decorrente de adiantamento de contrato de câmbio se sujeita à recuperação judicial. 
Conforme art 49, parágrafo 4º da lei de falências, o credor de bens móveis (no caso dinheiro), por se tratar de contrato de natureza jurídica de mútuo, não se sujeitando assim a importância do empréstimo aos efeitos da recuperação judicial, de vendo assim o correr a restituição dos valores, a teor do art 86 , II da mesma lei. 
19- Fernando emitiu um título de crédito em favor de Renata, o qual circulou através de diversos endossos até o atual portador. Após o prazo de vencimento, o portador decidiu executar um dos endossantes, tendo em vista que o título não foi pago pelo devedor original. Todavia, ao ser executado, o endossante alegou em sua defesa que não poderia ser executado, haja vista que recebeu o título de um menor, o qual não teria capacidade civil, e o que tornaria nula a cadeia de endossos. Diante dessa situação hipotética, pergunta-se:
a) Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante? Não, porque vigora o princípio da autonomia
 
 b) Qual o princípio que pode ser a plicado no caso em tela? 
Resp: O Princípio a ser aplicado no caso em tela é o princípio da autonomia, inoponibilidade das exceções pessoais

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