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CC Prof. Enf. Jean Carlos Müller Bizarro Curso Técnico em Enfermagem Centro Cirúrgico e CME CC Conjunto de áreas destinadas à realização de procedimentos cirúrgicos, que necessita de equipe especializada para funcionamento. Deve estar localizado em local de pequena circulação. CC SALA DE CIRURGIA • Ampla o suficiente movimentação; • Janelas fechadas e com tela para proteção contra insetos; • Portas, paredes, chão e teto lisos, não porosos, cor clara limpeza CC MOBILIÁRIO • Mesa de operações: alavancas, manivelas e controle; • Mesas auxiliares: IC • Carrinho de anestesia, bisturi elétrico, suportes para soros, cestos de lixo, baldes/bacias, foco de luz, etc. CC ILUMINAÇÃO CC VENTILAÇÃO Fluxo laminar unidirecional mover partículas contaminantes = filtro CC VESTUÁRIO Gorro ou touca: cobrir todo o cabelo Máscara: cobrir nariz E boca Pijama: camiseta e calça exclusiva Propé ou calçado exclusivo CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS VESTIÁRIOS P. E. COPA SALA DE ESTAR BALDEAÇÃO ESTOCAGEM LAVABOS EXPURGO DML ROUPARIA SALA DE EQUIPAMENTO SALA DE MEDICAMENTOS SALA DE CIRURGIA CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS VESTIÁRIOS Acesso externo e interno. Deve dispor de sanitário e chuveiros, além de armários CC CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS P. E. Área administrativa chefia e secretaria CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS COPA Área pequena para lanches rápidos CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS SALA DE ESTAR Localizada próximo aos vestiários e copa área de descanso CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS BALDEAÇÃO Na entrada do cc troca de maca CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS ESTOCAGEM Guarda de materiais estéreis CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS LAVABOS Local para lavagem e antissepsia das mãos e antebraços antes da cx torneiras com sensor e dispenser com clorexidina ou PVPI degermantes CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS EXPURGO Local equipado com tanque para despejo de sangue e secreções, roupas sujas área suja CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS DML Área para reserva de materiais e utensílios utilizados na limpeza do cc CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS ROUPARIA Área para reserva de materiais e utensílios utilizados na limpeza do cc CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS SALA DE EQUIPAMENTOS Armazenamento de equipamentos diversos. CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS SALA DE MEDICAMENTOS Armazenamento de medicações, lâminas, seringas, agulhas, soros, equipos, drenos, etc. CC DEPENDÊNCIAS BÁSICAS SALA DE CIRURGIA Onde se realiza a cx CC ÁREA FÍSICA ÁREA NÃO CRÍTICA ÁREA SEMICRÍTICA ÁREA CRÍTICA UNIFORME PRIVATIVO NÃO É NECESSÁRIO NÃO HÁ COMPROMETIMENT O DO CONTROLE ASSSÉPTICO VESTIÁRIO, P. E. NECESSÁRIO UNIFORME PRIVATIVO CORREDORES E OUTRAS ÁREAS, EXCETO SALA CX NECESSÁRIO UNIFORME PRIVATIVO E MÁSCARA SALA CX CC OUTROS ITENS DO CC ELETROCAUTÉRIO Equipamento utilizado para corte e coagulação dos tecidos LEMBRAR DA PLACA CC UTENSÍLIOS ACESSÓRIOS MESAS DE MAYO HAMPER CARRO DE MEDICAÇÃO ASPIRADOR BANCOS GIRATÓRIOS COXINS NEGATOSCÓPIO ESTETOSCÓPIO CC EQUIPE DO CC EQUIPE DE ANESTESIA: PLANEJA E EXECUTA ANESTESIA ANESTESISTA E TÉCNICO DE ENFERMAGEM EQUIPE CIRÚRGICA: REALIZA O ATO CIRÚRGICO CIRURGIÕES E IC EQUIPE DE ENFERMAGEM: ENFERMEIRO E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM CIRCULANTE EQUIPE DE LIMPEZA: PRESTADORA DE SERVIÇO OU DO PRÓPRIO HOSPITAL SUPERVISÃO DA ENFERMAGEM CC ENFERMEIRO CHEFE •Prover funcionário e materiais; • Organizar o processo de trabalho; • Coordenar e supervisionar a assistência; • Elaborar mapa cirúrgico e providenciar encaminhamento às unidades. CC ENFERMEIRO ASSISTENCIAL • •Receber plantão e resolver intercorrências; • Providenciar para que as cx ocorram no horário previsto; • Supervisionar uso das técnicas assépticas e vestuário adequado; • Prover a sala de cx com pessoal e equipamentos; • Controlar limpeza do CC; • Controlar uso diário de psicotrópicos; • Realizar reuniões frequentes com equipe; • Gerenciar conflitos. CC CIRCULANTE • Montagem das salas cirúrgicas; • Verificar limpeza da sala; • Prover equipamentos necessários; • Testar luzes, ar condicionado e equipamentos antes da cx; •Identificar paciente e se apresentar; • Posicionar o paciente na mesa cirúrgica e monitorizá- lo; • Verificar prontuário e exames pré-op • NUNCA DEIXAR PACIENTE SOZINHO NA SALA CC CIRCULANTE • Auxiliar e/ou realizar a punção venosa; • Posicionar placa do eletrocautério; • Providenciar soro aquecido; •Verificar funcionamento do carro de anestesia; • Abrir materiais estéreis com técnica asséptica. •Auxiliar equipe cirúrgica na paramentação; • Manter atenção nos parâmetros do monitor; • Ligar o bisturi elétrico, foco, aspirador; • Preencher todos os documentos; • Identificar as peças anatômicas; CC CIRCULANTE • Ao final da cirurgia, auxiliar na transferência do paciente e transporte até SRPA; • Recolher todo material utilizado e providenciar descartes adequado; • Acionar equipe de limpeza e verificar próxima cirurgia. CC INSTRUMENTADOR • Verificar a sala de cirurgia que será realizado o ato cirúrgico; • Verificar fios que serão utilizados e materiais especiais; • Proceder a antissepsia das mãos e antebraço e paramentação; • Montar a mesa cirúrgica; • Estar atento a todos os tempos cirúrgicos; • Proceder a instrumentação com cautela e segurança; CC ASPECTOS HISTÓRICOS CC • O homem realiza práticas cirúrgicas desde a Antiguidade • Do grego Kheirourgia = trabalho manual • Na Idade Média as cx ocorriam nos campos de batalha amputações, drenagens de abscesso e retirada de tumores não havia assepsia • Pacientes precisavam superar a dor, hemorragia e infecção sem anestesia • 1890: uso de luvas William Halstead para proteção de sua noiva que era enfa e alérgica a antissépticos; CC ASPECTOS HISTÓRICOS CC • 1846: descoberta da anestesia éter • Século XX: evolução tecnológica ligadura vascular, instrumental apropriado, anestesia inalatória ENFERMAGEM SEMPRE ESTEVE PRESENTE ASPECTOS HISTÓRICOS CC • 1846: descoberta da anestesia éter • Século XX: evolução tecnológica ligadura vascular, instrumental apropriado, anestesia inalatória ENFERMAGEM SEMPRE ESTEVE PRESENTE CC OBJETIVOS DO CC • Prestar assistência integral ao paciente cirúrgico em todo período perioperatório; • Realizar intervenções cirúrgicas e encaminhar o paciente à UI na melhor condição possível; • Favorecer o ensino e servir comocampo de estágio para formação e aprimoramento de RH; • Desenvolver programas e projetos voltados ao progresso técni-científico; CC PERÍODO PERIOPERATÓRIO Envolve o período pré-operatório, transoperatório, pós- operatório Pré- operatório mediato: desde a ciência da cx até as 24 h que antecedem a cx Pré- operatório imediato: 24 h imediatamente anteriores à cx CC PERÍODO PERIOPERATÓRIO Período transoperatório: desde a entrada no CC até saída da sala de cx Período intraoperatório: do início ao término do procedimento anestésico-cirúrgico, compreendido no transoperatório CC PERÍODO PERIOPERATÓRIO Período pós-operatório imediato: primeiras 24 h após o procedimento anestésico-cirúrgico Período pós-operatório mediato: após as 24 h iniciais 1º, 2º, 3º ... PO Período pós-operatório tardio: varia conforme complexidade e tipo de cx, podendo compreender desde 15 dias até cerca de 1 ano após cx. CC PERÍODO PERIOPERATÓRIO Período pós-operatório imediato: primeiras 24 h após o procedimento anestésico-cirúrgico Período pós-operatório mediato: após as 24 h iniciais 1º, 2º, 3º ... PO Período pós-operatório tardio: varia conforme complexidade e tipo de cx, podendo compreender desde 15 dias até cerca de 1 ano após cx. CC CLASSIFICAÇÃO DO TTO CIRÚRGICO Varia conforme momento operatório, finalidade da cirurgia, risco cardiológico, duração e potencial de contaminação Momento: Cirurgia de emergência/ urgência/ eletiva Finalidade: Cirurgia paliativa/ radical/ plástica/ diagnóstica CC CLASSIFICAÇÃO DO TTO CIRÚRGICO Risco cardiológico: pequeno/médio/grande porte Duração: porte I, II, III ou IV Potencial contaminação: limpa/ potencialmente contaminada/ contaminada/ infectada
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