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3- Doença celíaca

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DOENÇA CELÍACA
REAÇÕES ADVERSAS CAUSADAS PELO
GLÚTEN
Doença inflamatória do intestino delgado que 
resulta da resposta inapropriada autoimune, 
mediada pelas células T, à ingestão do glúten em 
indivíduos com predisposição genética. 
DOENÇA CELÍACA
ESTRUTURA DO GLÚTEN
GLÚTEN: Fração de peptídeos específicos.
TRIGO
CENTEIO
CEVADA
GLIADINA
SECALINA
HORDEÍNA
DOENÇA CELÍACA
E quanto a AVEIA?
DOENÇA CELÍACA
 Etiologia → predisposição genética + reação
imunológica anormal;
 Pode ocorrer na infância ou vida adulta → mais
comum entre a quarta e quinta década;
 Dificuldade no diagnóstico → apresentação e
início dos sintomas muito variáveis, podendo ser
confundida com síndrome do cólon irritável,
deficiência de lactase, doenças da vesícula ou
demais patologias que envolvam o TGI.
DOENÇA CELÍACA
DOENÇA CELÍACA
Resposta autoimune → atrofia dos vilos, má absorção, 
desnutrição e possivelmente doenças malígnas.
UM BREVE HISTÓRICO
Celíacos apresentam maior 
expressão de Zonulina
• Complexo de proteínas que liga uma 
célula a outra
• Garante a seletividade das células 
intestinais
T JUNCTION 
(JUNCOES 
APERTADAS)
• Substancia liberada pelas células 
intestinais que induz a abertura das 
T.junctions
• Abertura de buracos → permeabilidade
ZONULINA
DOENÇA CELÍACA x ZONULINA
FISIOPATOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA CELÍACA
 Resposta imune e inflamatória exagerada  lesão da
mucosa que compromete as funções secretoras,
digestivas e absortivas normais, especialmente no
intestino delgado proximal;
 ↓ da liberação de hormônios do intestino delgado →↓
secreções da vesícula biliar e pâncreas ;
 Células dos vilos  deficientes em dissacaridases e
peptidases e em transportadores de nutrientes para o
sangue .
DOENÇA CELÍACA NÃO TRATADA
↓ da absorção de macro e micronutrientes
 Diabetes tipo I, tireoidite, hepatite, doenças 
vasculares do colágeno;
 Doenças malignas;
 Deficiências de IgA.
DOENÇAS ASSOCIADAS
DIAGNÓSTICO
 Sintomas em crianças → diarreia, esteatorreia, 
fezes fétidas, distensão abdominal, apatia e pouco 
ganho de peso;
 Início mais tardio → fadiga generalizada,
incapacidade de ganhar ou manter o peso, ou
relacionada as consequências da má-absorção;
 50% não apresentam ou apresentam poucos
sintomas e podem apresentar sobrepeso no
momento da apresentação;
 Antes de iniciar a dieta de eliminação do glúten;
Avaliação clínica, laboratorial e histológica;
 Biópsia do intestino delgado (PADRÃO-OURO)
por endoscopia  confirmação final do
diagnóstico.
DIAGNÓSTICO
Estudo histopatológico do intestino delgado:
 Biópsia → atrofia da mucosa → dieta sem
glúten→ nova biópsia→ normalização da mucosa
→ desencadeamento com glúten (confirmação
diagnóstica);
 Contraindicado em doença auto-imune
concomitante ou processos crônicos graves.
DIAGNÓSTICO
SOROLOGIA
 ANTICORPOS ANTI-ENDOMÍSIO IgA e IgG;
 ANTICORPOS ANTI-TRANSGLUTAMINASE IgA e
IgG;
ANTICORPOS ANTI-GLIADINA IgA e IgG;
IgA TOTAL SERICA
TESTE GENÉTICO: HLA-DQ2 E HLA-DQ8
DIAGNÓSTICO
ICEBERG CELÍACO
TRATAMENTO CLÍNICO NUTRICIONAL
http://www.acelbra.org.br/2004/alimentos.php
 Dieta isenta de glúten;
 2 a 8 semanas após o início da dieta, a maioria
dos pacientes relata que os sintomas clínicos
desaparecem;
Melhoras histológicas, imunológicas e funcionais
podem demorar meses ou anos → duração da
doença, idade do indivíduo e grau de aderência a
dieta;
TRATAMENTO CLÍNICO NUTRICIONAL
 Pacientes podem não responder bem ao
tratamento → Doenças coexistentes, insuficiência
pancreática, cólon irritável, crescimento bacteriano
excessivo, intolerância a frutose...
 Doença refratária → boa resposta ao uso de
esteróides, azatioprina, ciclosporina → supressão
da resposta inflamatória;
TRATAMENTO CLÍNICO NUTRICIONAL
 Inicialmente suplementar vitaminas, minerais e
proteínas para suprir deficiências;
Anemia (depende da causa) ferro, vitamina B12
e folato;
 Suplementação de vitamina D e cálcio →
osteoporose ou osteomalácia;
 Corrigir deficiência de zinco, magnésio e outros
minerais;
 Repor vitaminas lipossolúveis e TCM →
esteatorréia;
TRATAMENTO CLÍNICO NUTRICIONAL
 Prescrição de vitamina K → púrpura (↓
plaquetas), sangramento ou tempo de trombina
prolongado;
 Líquidos e eletrólitos → desidratação e diarreia
grave;
 Suplementação de vitaminas e minerais →
persistência da má absorção;
 Inicialmente ↓ de lactose e frutose até que o
TGI retorne a função normal → controle de
sintomas de intolerância;
TRATAMENTO CLÍNICO NUTRICIONAL
 Exame cuidadoso dos rótulos →os grãos que
contém glúten não são utilizados apenas em
ingredientes primários, mas podem ser
adicionados durante o processamento e preparo
dos alimentos;
 Lei federal 8.543 de 1992 → impressão da
advertência “contém glúten” nos rótulos e
embalagens de alimentos industrializados;
TRATAMENTO CLÍNICO NUTRICIONAL
INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO
 A ausência de sintomas após a ingestão de
glúten, não significa que não há lesão no TGI → o
glúten causa lesão em horas, entretanto os
sintomas podem demorar 8 semanas ou
permanecer latentes;
 Consequência → ↓ da resposta ao tratamento
→ jejunoileotites crônicas úlcerativas,
manifestações extraintestinais e risco de doenças
malignas, especialmente linfomas.
• Fontes ocultas de glúten: farinha de trigo, gomas
vegetais, gérmen de trigo, farinha branca, trigo
integral, semolina, triticale, tabuli, xarope de
cereal maltado, proteína vegetal hidrolisada.
• Substitutos do trigo: Fécula de batata, farinha e
fécula de arroz, farinha de milho, tapioca,
polvilho, trigo sarraceno (mourisco ou cachá),
milho, inhame, mandioca, mandioquinha,
araruta, quinua, amaranto.
Vou comer o que? 
ALIMENTOS PERMITIDOS E PROIBIDOS
GRUPOS PERMITIDOS PROIBIDOS
Farinhas e Féculas
( Cereais, Tubérculos 
e seus sub-produtos, 
que encontramos em 
forma de pó).
As mais indicadas:
Arroz = farinha de arroz, creme de 
arroz, arrozina, arroz integral em pó e 
seus derivados.
Milho = fubá, farinha, amido de milho 
( maisena ), flocos, canjica e pipoca.
Batata = fécula ou farinha. 
Mandioca ou Aipim = fécula ou 
farinha, como a tapioca, polvilho doce 
ou azedo. 
Macarrão de cereais = arroz, milho e 
mandioca.
Cará, Inhame, Araruta, Sagú, Trigo 
sarraceno.
TRIGO = farinha, semolina, 
germe e farelo.
AVEIA = flocos e farinha.
CENTEIO
CEVADA = farinha.
MALTE
Todos os produtos elaborados 
com os cereais citados acima
ALIMENTOS PERMITIDOS E PROIBIDOS
GRUPOS PERMITIDOS PROIBIDOS
Bebidas
Sucos de frutas e vegetais naturais, 
refrigerantes e chás. Vinhos, 
champagnes, aguardentes e saquê. 
Cafés com selo ABIC.
Cerveja, whisky, vodka, gin, e ginger-
ale. Ovomaltine, bebidas contendo 
malte, cafés misturados com cevada. 
Outras bebidas cuja composição não 
esteja clara no rótulo.
Leites e 
derivados
Leite em pó, esterilizados ( caixas 
tetrapack ), leites integrais, 
desnatados e 
semi desnatados. Leite 
condensado, cremes de leite, 
Yakult. Queijos frescos, tipo 
minas, ricota, parmesão. Pães de 
queijo. Para iogurte e requeijão, 
verifique observações nas 
embalagens.
Leites achocolatados que contenham 
malte ou extrato de malte, queijos 
fundidos, queijos preparados com 
cereais proibidos. Na dúvida ou 
ausência das informações corretas 
nas embalagens, não adquira o 
produto.
ALIMENTOS PERMITIDOS E PROIBIDOS
GRUPOS PERMITIDOS PROIBIDOS
Açúcares
Doces
Achocolatados
Açúcar de cana, mel, melado, rapadura, 
glucose de milho, malto-dextrina, 
dextrose, glicose. Geléias de frutae de 
mocotó, doces e sorvetes caseiros 
preparados com alimentos 
permitidos. Achocolatados de cacau, 
balas e caramelos.
Para todos os casos, 
verifique as embalagens.
Carnes 
( boi, aves, porco, 
cabrito, rãs, etc ), 
peixes e produtos do 
mar, ovos e Vísceras 
( fígado, coração )
Todas, incluindo presunto e lingüiça
caseira.
Patês enlatados, embutidos 
( salame, salaminho e 
algumas salsichas ).
Carnes à milanesa.
ALIMENTOS PERMITIDOS E PROIBIDOS
GRUPOS PERMITIDOS PROIBIDOS
Gorduras e óleos
Manteiga, margarina, banha de porco, 
gordura vegetal hidrogenada, óleos 
vegetais, azeite
Grãos
Feijão, broto de feijão, ervilha seca, 
lentilha, amendoim, grão de bico, soja ( 
extrato protéico de soja, extrato 
hidrossolúvel de soja )
Extrato protéico vegetal,
Proteína vegetal 
hidrolizada.
Hortaliças e frutas Legumes , verduras e frutas: Todas
Condimentos
Sal, pimenta, cheiro-verde, erva, 
temperos caseiros, maionese caseira, 
vinagre fermentado de vinhos tinto e 
de arroz, glutamato monossódico 
(Ajinomoto)
Mainoese, catchup, 
mostarda e temperos 
industrializados podem 
conter o glúten. Leia com 
muita atenção o rótulo.
QUAISQUER 
ALIMENTOS
Leia atentamente os rótulos
Os proibidos devem ter a 
expressão CONTÉM GLÚTEN 
nos rótulos
Não imunológica
Formação de exorfinas:
Gluteomorfinas
Desequilíbrios nutricionais 
por alto consumo
Imunológica
Mediada por IgE – Reação 
imediata (1 a 2%)
Mediada por IgG e sistema 
complemento –
Mediada por células T 
citotóxicas – tardia
Mimetismo celular – DAI
Doença celíaca (auto-imune)
Reações adversas
ao glúten
Carreiro D, 2013
DC X SENSIBILIDADE AO GLÚTEN NÃO CELÍACADC X SENSIBILIDADE AO GLÚTEN NÃO CELÍACA
SENSIBILIDADE AO GLÚTEN NÃO 
CELÍACA (SGNC)
SENSIBILIDADE AO GLÚTEN NÃO CELÍACA 
(SGNC)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SGNC
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SGNC
Após detectar os erros alimentares e os 
alimentos alergênicos, por avaliação 
laboratorial e/ou clínica (avaliação de 
sinais, sintomas e dos hábitos alimentares), 
elaborar uma orientação
Exclusão temporária dos alimentos de 
maior reatividade (por 1 a 3 meses);
-REINTRODUÇÃO GRADATIVA
-Rotatividade de 4 dias (ou 
mais) dos alimentos de baixa 
ou média reatividade;
Reintroduzir os alimentos de alta 
sensibilidade (1 de cada vez), avaliando os 
sintomas, e se necessário manter a 
exclusão por mais um período, de acordo 
com as reações manifestadas;
Se não tiver nenhuma reação adversa, 
manter o alimento também na rotatividade 
de 4 dias (ou mais);
DESSENSIBILIZAÇÃO ALIMENTAR
RETIRADA DO GLÚTEN ANTES DO 
DIAGNÓSTICO
RETIRADA DO GLÚTEN ANTES DO 
DIAGNÓSTICO
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: 
DIETA SEM GLÚTEN EMAGRECE?
DEPENDE...
RELAÇÃO GLÚTEN X OBESIDADE
OBESIDADE É UMA PATOLOGIA 
MULTIFATORIAL

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