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RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE CONTEÚDO COMLETO

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RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE
CAPÍTULO 01
Introdução
Quem vive no século XXI, certamente, já ouviu termos como sustentabilidade, desenvolvimento sustentável e responsabilidade social, não é mesmo?
No contexto atual, a preservação do meio ambiente e a utilização racional dos recursos naturais disponíveis no planeta são temas bastante divulgados e debatidos diariamente, nos meios de comunicação.
Mas será que sempre foi assim? Será que os seres humanos sempre tiveram consciência de seu impacto no meio ambiente? Será que sempre houve preocupação com o bem-estar das gerações futuras?
Para nos aprofundarmos nessa discussão, preparamos um podcast sobre esse tema. Escute-o com atenção!
Podcast
Ouça um podcast sobre Consumo, Consumismo e Impacto Humano no Meio Ambiente, clicando no ícone.
Impacto Humano no Planeta
Como foi dito no podcast, em seu processo evolutivo, a humanidade foi criando diferentes formas de subsistência e isso resultou, inevitavelmente, na exploração dos recursos do planeta.
No entanto, com o passar do tempo, a exploração excessiva do meio ambiente começou a apresentar consequências, tais como a escassez de água e de alimentos, as alterações climáticas, e a extinção de animais e plantas.
Neste ponto, é importante que você entenda, claramente, que o ser humano é o único animal que modifica, intencionalmente, a natureza, e o faz para produzir, por intermédio do trabalho, aquilo de que necessita para sua sobrevivência: alimentos, ferramentas, vestimentas, meios de transporte, casas, estradas, remédios etc.
A elaboração de todos esses produtos gera impacto ambiental, pois, sozinho, o homem não é capaz de produzir nem um prato de comida sequer.
Do Impacto à Consciência
Uma vez que o homem usa a natureza para fazer tudo aquilo de que precisa, podemos afirmar que o impacto humano no meio ambiente sempre existiu. Contudo, tal impacto aumentou fortemente após a mecanização da produção possibilitada pela Revolução Industrial, que ocorreu na Inglaterra, no final do século XVIII.
O aumento da produtividade, do consumo e da produção de lixo, possibilitados pelo uso de máquinas para fazer produtos, fez com que surgisse, com o passar do tempo, o que se chamou de “consciência ambiental”. Cientistas, pensadores, empresários, pessoas comuns e governantes passaram a pesquisar e a divulgar suas preocupações com relação ao o uso e à preservação do meio ambiente, e também no que diz respeito às condições de vida e bem-estar daqueles que habitarão o planeta no futuro.
A natureza, vista até então como uma fonte infinita de recursos, começou a ser vista como algo finito e valioso, a ser preservado para o bem-estar de todos.
Século XX: O Despertar da Consciência Ambiental
Já sabemos que o fenômeno da consciência ambiental surgiu e ficou popular no decorrer do século XX. O amplo debate e a difusão desse tema se torna evidente a partir da criação de termos como “responsabilidade social” e “desenvolvimento sustentável”, que serão aprofundados nos próximos tópicos deste conteúdo.
Atualmente, qualquer ação executada pelo homem, em sua vida pessoal ou profissional, deve estar pautada por uma preocupação com o meio ambiente. Na prática, isso significa que devemos procurar meios de sermos sustentáveis em tudo que fazemos!
Para ampliar seus conhecimentos sobre esse tema, vamos começar tratando do conceito de desenvolvimento sustentável. Para refletir um pouco sobre o assunto, assista a uma animação!
Preparado? Então, vamos lá!
Desenvolvimento Sustentável
Leia a seguir uma boa definição para o termo “desenvolvimento sustentável”:
“[...] desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.”
Essa definição foi escrita em 1987, durante a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Essa comissão foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para debater e sugerir meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
Tal como já foi dito, ao contrário da crise financeira, a crise ambiental somente é percebida com o tempo, pois alguns de seus efeitos somente podem ser notados no longo prazo.
A seguir, veremos um exemplo mais detalhado.
Exemplo
Ao observarmos a relação entre a produção de alimentos e a escassez, por exemplo, devemo-nos ater a alguns fatores, como:
Dessa forma, deparamo-nos com ameaças quanto à capacidade produtiva do mundo para gerar a quantidade necessária de alimentos e demais recursos relativos ao número da população.
Desenvolvimento Sustentável
O esquema apresentado a seguir procura tornar claro o fato de que, no contexto atual, a vida em sociedade caracteriza-se por trazer impacto ambiental em dois momentos distintos:
No momento da elaboração do produto
No momento de consumo desse produto.
Observe o esquema a seguir e clique nos números para obter mais informações.
 
Desenvolvimento Sustentável
A maioria das pessoas leva em consideração apenas o lixo produzido após o consumo. No entanto, não devemos esquecer do lixo e da poluição produzidos no processo de produção e na etapa de transporte das mercadorias até o consumidor final.
Além disso, devemos levar em consideração que o aumento populacional e a difusão de práticas consumistas são fatores que aumentam o impacto ambiental das sociedades e trazem inúmeras complicações.
A seguir, vamos saber mais sobre como o aumento populacional impacta o ambiente.
Desenvolvimento Sustentável
Como vimos, muitos fatores desencadearam o fenômeno do impacto ambiental. Entre esses fatores, focaremos o crescimento populacional.
Até a Idade Média, a população humana cresceu lentamente.
Após esse período, a ocorrência de vários fatores contribuiu para o crescimento acelerado da população e o prolongamento da vida do homem. Vejamos:
Revolução Industrial
Urbanização
Migração de camponeses para as cidades
Maiores cuidados com higiene e saúde
Maior produção de alimentos.
Para entendermos como esses fatores impactaram o crescimento populacional ao longo dos anos, veremos alguns dados.
Desenvolvimento Sustentável
Vamos observar alguns dados? Clique nos anos em volta da Terra.
Percebeu o ritmo acelerado de crescimento atual? Pois é, se continuarmos nesse ritmo, a previsão é a de que, em 2045, sejamos nove bilhões e, em 2083, 10 bilhões. Você pode pensar que está tudo bem, pois afinal também morrem pessoas a cada segundo. No entanto, o problema não é tão simples quanto parece. Vamos ver!
Desenvolvimento Sustentável
Em nosso planeta, a cada segundo nascem, em média, cinco pessoas.
É também verdade que, a cada segundo, morrem pessoas. No entanto, essa relação é desigual: no mesmo segundo em que nascem cinco pessoas, morrem, em média, apenas duas.
Essa é a diferença que marca o ritmo de crescimento da população global.
Os números do crescimento populacional mundial têm feito muita gente pensar em como garantir que todos tenham acesso a direitos básicos, como:
Sem esses recursos, há como todos terem uma vida digna e saudável? Você já pensou nisso?
Busca pelo Equilíbrio e Desenvolvimento Sustentável
A humanidade entendeu o desafio gerado pela escassez de recursos e passou a procurar não só respostas mas também soluções para os problemas enfrentados.
Em 1971, surgiu a primeira ideia a esse respeito: o conceito de ecodesenvolvimento.
Em 1987, foi abordado e formalizado pela primeira vez, no Relatório Brundtland, um novo conceito: o de desenvolvimento sustentável.
Vamos ver como o desenvolvimento sustentável foi definido nesse relatório? Clique na imagem.
Desenvolvimento sustentável
“O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural,fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.”
Pilares da Sustentabilidade
A sustentabilidade é suportada por três pilares:
Pilar Econômico
Pilar Social
Pilar Ambiental.
Clique na imagem para obter mais informações sobre cada um desses pilares.
Saiba Mais!
A ONU, por duas ocasiões, realizou, no Brasil, eventos para discutir medidas que promovam o desenvolvimento sustentável.
Um desses eventos foi a Eco-92 ou Rio-92, realizada de 3 a 14 de junho de 1992, que produziu, além de outros documentos, a Agenda 21, com 2.500 recomendações para implantar a sustentabilidade. A Agenda 21 é um documento internacional que recomenda aos países que elaborem suas estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável.
O outro evento aconteceu de 13 a 22 de junho de 2012 e ficou conhecido como Rio+20, por marcar os 20 anos de realização da Eco-92, com a intenção de definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
Pilares da Sustentabilidade
Para saber mais sobre os principais encontros internacionais realizados para discutir as questões ambientais, vamos analisar o infográfico a seguir. Para iniciar, clique nas localidades marcadas no mapa ou navegue pela linha do tempo.
Conferência de Estocolmo
Ocorreu na Suécia, em 1972. Foi a primeira conferência mundial a discutir problemas ambientais e a escassez dos recursos. Nela muitos países sugeriram a redução das atividades industriais como forma de amenizar os efeitos da poluição na atmosfera. A proposta foi amplamente contestada pelos países subdesenvolvidos, que vivenciavam o auge da industrialização naquele momento
Rio-92 ou Eco-92
Ocorreu no Brasil, em 1992.Criou a Agenda 21 e a Cúpula da Terra, e introduziu o conceito de desenvolvimento sustentável nas discussões da ONU.Rio+20Ocorreu no Brasil, em 2012.Foi o maior evento já realizado sobre meio ambiente e teve como principal objetivo discutir, renovar e reafirmar compromissos sobre o desenvolvimento sustentável. O encontro foi marcado pela discussão sobre o conceito de economia verde e o comprometimento dos países com a adoção de metas de preservação do meio ambiente e de erradicação da pobreza a partir de 2015.
Cop-3
Ocorreu em Quioto, no Japão, em 1997. Estabeleceu o Protocolo de Quioto e as metas para redução de emissão de gases, até 2012, para países desenvolvidos.
Rio+10
Ocorreu em Johanesburgo, na África do Sul, em 2002.Representou um balanço e uma avaliação das discussões e dos compromissos firmados 10 anos antes, na Rio-92. Além das questões ambientais, discutiu temas sociais, como a adoção de medidas para reduzir a população que vive abaixo da linha de pobreza.
COP-15
Ocorreu em Copenhague, na Dinamarca, em 2009.Representou um fracasso, pois os países participantes não entraram em consenso sobre um novo documento que substituiria o Protocolo de Quioto.
COP-17
Ocorreu em Durban, na África do Sul, em 2011.Prorrogou o prazo do Protocolo de Quioto até 2017 e estabeleceu que todos os países participantes teriam metas de redução de emissão de gases.
Rio-92 ou Eco-92
Ocorreu no Brasil, em 1992.Criou a Agenda 21 e a Cúpula da Terra, e introduziu o conceito de desenvolvimento sustentável nas discussões da ONU.Rio+20Ocorreu no Brasil, em 2012.Foi o maior evento já realizado sobre meio ambiente e teve como principal objetivo discutir, renovar e reafirmar compromissos sobre o desenvolvimento sustentável. O encontro foi marcado pela discussão sobre o conceito de economia verde e o comprometimento dos países com a adoção de metas de preservação do meio ambiente e de erradicação da pobreza a partir de 2015.
COP-19
Ocorreu em Varsóvia, na Polônia, em 2013.Prorrogou o prazo do Protocolo de Quioto até 2020 e estabeleceu metas de redução de emissão de gases. O Brasil foi pressionado pelo aumento das taxas de desmatamento na Amazônia e pela exploração do pré-sal.
Pegada Ecológica
Você já ouviu falar em pegada ecológica? Esse é um conceito ligado à sustentabilidade ecológica que está ganhando força.
Segundo a publicação da ONG WWF-Brasil, a pegada ecológica consiste em:
“[...] uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. Um hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano.”
Ficou curioso para saber como é feito esse cálculo? É o que vamos ver em seguida.
Pegada Ecológica
Somos bilhões vivendo no planeta Terra. Em nosso dia a dia, geramos uma demanda por diversos recursos naturais, como água, energia elétrica e outros recursos de que não nos damos conta.
Você já imaginou a quantidade de água necessária para que essas bilhões de pessoas tomem banho?
O cálculo da pegada ecológica nos auxilia na apuração do quanto nossos hábitos e costumes impactam a capacidade de o planeta fornecer recursos.
Além disso, aponta situações críticas de superconsumo, e reorienta práticas e costumes.
Saiba Mais!
Que tal calcular sua pegada ecológica?
A organização sem fins lucrativos Global Footprint Network criou uma calculadora para medir o impacto de nosso estilo de vida, hábitos e costumes frente à produção de recursos naturais pelo planeta. Vamos lá?
site
Acesse o site da Global Footprint Network e calcule sua pegada ecológica, clicando no ícone.
 
Em seguida, escolha o Brasil no mapa exibido e responda ao questionário em português.
Por fim, realize o cálculo e observe como somos responsáveis pelo equilíbrio de nosso ecossistema sem ao menos nos darmos conta disso. Explore o site e as sugestões quanto a sua pegada.
Pegada Ecológica
De acordo com o WWF, há três tipos de pegada ecológica. Clique em cada uma das pegadas a seguir para conhecê-las.
Pegada ecológica
Mede os impactos da ação humana sobre a natureza, analisando a quantidade de área bioprodutiva necessária para suprir a demanda das pessoas por recursos naturais e para a absorção do carbono.
Pegada de carbono
Mede os impactos da humanidade sobre a biosfera, quantificando os efeitos da utilização de recursos sobre o clima, por meio da emissão de gases de efeito estufa (GEE).
Pegada hídrica
Mede os impactos que as atividades humanas causam na hidrosfera, monitorando os fluxos de água reais (como rios, lagos, mares) e ocultos (como lençóis freáticos e outras fontes subterrâneas).
Cada um desses indicadores busca, em diferentes dimensões, decifrar os distintos níveis e as formas de pressão humana sobre os recursos naturais.
Falta sabermos como os resultados dos indicadores são apresentados, certo? Vamos descobrir!
Pegada Ecológica
Os resultados dos indicadores medidos por cada pegada ecológica são dados de modo simples e objetivo.
De acordo com a metodologia utilizada pela WWF, os resultados dos indicadores medidos por cada pegada ecológica são traduzidos pelo quantitativo de planetas Terra necessários para sustentar o estilo de vida que levamos.
Vamos comparar a América do Norte com a África. Clique nos pontos destacados no mapa.
Por meio dessa comparação, podemos dizer que esses indicadores também revelam a distribuição desigual do uso de recursos entre habitantes de diferentes localidades do mundo.
Do Impacto à Consciência: Um Longo Caminho
Desde o surgimento dos primeiros hominídeos, há seis milhões de anos, até os nossos dias, os grupos humanos sempre utilizaram os recursos naturais. Entretanto, durante a maior parte desse tempo, acreditou-se que os recursos do planeta eram praticamente inesgotáveis, o que levava a um uso indiscriminado e despreocupado em relação às futuras gerações.
Somente no século XX surge uma consciência ambiental, e essa mentalidade começa a mudar. Hoje, em pleno século XXI, governos, empresas, organizações não governamentais, pesquisadores e, até mesmo, pessoas comuns se preocupam em difundirhábitos sustentáveis, o que faz da sustentabilidade um tema onipresente.
Antes de encerrarmos este tópico, indicamos a você dois recursos multimídia sobre o tema. Aproveite-os para ampliar seus conhecimentos!
Podcast
Ouça o podcast Desenvolvimento Sustentável, da Fundação Bradesco, clicando no ícone.
Vídeo
Assista ao vídeo O futuro que queremos, que trata dos conceitos de economia verde e pegada ecológica.
A Conferência de Estocolmo representou um marco na política ambiental global por constituir a primeira conferência mundial voltada à conservação do meio ambiente, assim como por ter definido as bases para a Declaração das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. No entanto, os embates entre países desenvolvidos e em desenvolvimento foram acirrados, uma vez que esses últimos não aceitaram a denominada política de crescimento zero, que resultaria na redução das atividades industriais. No seu entender, essa política os condenaria à estagnação e à pobreza. Como resultado, a questão social passou a ser vista como um dos pilares do desenvolvimento sustentável.
Podemos observar que vem crescendo o interesse pelo cálculo da pegada ecológica, uma vez que ele nos auxilia na apuração dos impactos de nossos hábitos no meio ambiente. O WWF apresenta três tipos de indicadores de pegada ecológica: a pegada ecológicapropriamente dita, que analisa a área bioprodutiva necessária para suprir nossas demandas por recursos naturais; a pegada de carbono, que mede os impactos sobre a biosfera o quantificando os efeitos da utilização de recursos sobre clima, considerando a emissão de gases de efeito estufa; pegada hídrica, que mede os impactos sobre a hidrosfera produzidos pelo consumo de água doce.
Responsabilidade Social Empresarial: História, Conceitos e Tendências
Vamos viajar um pouco no tempo para entender a história da responsabilidade social empresarial? Clique nos anos para navegar.
A seguir, veremos o conceito de Balanço Social com mais detalhes.
Responsabilidade Social Empresarial: História, Conceitos e Tendências
No Balanço Social, ou Relatório de Sustentabilidade, as organizações demonstram o que realizam por seus funcionários e pela comunidade por meio de:
Indicadores sociais internos e externos
Indicadores contábeis
Fatores ambientais
Responsabilidade Social Empresarial: História, Conceitos e Tendências
A função principal do Balanço Social é tornar pública a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) – ou seja, as intenções e os compromissos socioambientais da empresa – por meio da divulgação de informações qualitativas e quantitativas.
Dessa forma, a empresa constrói vínculos entre a instituição, a sociedade e o meio ambiente.
Mas como surgiu essa preocupação socioambiental? Siga em frente para saber.
Podemos dizer que um marco expressivo para a consolidação de uma postura socioambiental das empresas veio com a publicação, em 1972, do relatório “Os limites do crescimento”.
Clique no fichário para obter mais informações.
Relatório “Os limites do crescimento”
Documento elaborado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Tratava de problemas cruciais ao futuro desenvolvimento da humanidade, como energia, poluição, saneamento, saúde, meio ambiente, tecnologia e crescimento populacional.
Trinta e seis anos após sua publicação, em 2008, Graham Turner, pertencente à Organização de Pesquisa da Comunidade Científica e Industrial (CSIRO), publicou seu artigo intitulado “Uma comparação de 'Os limites do crescimento' com trinta anos de realidade”.
Clique no laptop para obter mais informações.
Artigo “Uma comparação de 'Os limites do crescimento' com trinta anos de realidade”
Artigo que constatou a coerência das previsões do documento de 1972, confirmando a ocorrência de um colapso econômico e social no século XXI.
O grande desafio da organização socialmente responsável é conciliar os interesses de todos os grupos que, de alguma forma, interagem com ela. Vejamos alguns exemplos:
Você deve estar se perguntando como toda essa mudança se deu nas organizações brasileiras, certo? Vejamos!
Ainda que tardiamente, a partir dos anos 1990, as organizações brasileiras incorporaram a suas práticas a divulgação de balanços e relatórios sociais.
Um forte estímulo à adoção e publicação desses instrumentos foi dado pela criação, em 1997, do conceito de empresa cidadã, pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase).
Além do Ibase, o Instituto Ethos também contribuiu para a mudança de atitude das empresas. Vamos falar mais um pouco sobre as ações do Instituto Ethos a seguir.
O Instituto Ethos é uma organização não governamental cuja missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as instituições a gerirem seus negócios de forma socialmente responsável.
Esse instituto emprega uma definição bastante completa e abrangente de RSE. Clique na imagem para ler essa definição.
“Forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona, e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.”
Vamos assistir a um vídeo para saber o que o presidente do Instituto Ethos tem a nos dizer sobre a questão da responsabilidade social empresarial?
Você saberia citar três casos de gestão de empresas com investimentos socialmente responsáveis e que promovam a redução das desigualdades sociais? Caso não se lembre, pesquise na internet.
Em sua opinião, essas empresas conseguem garantir os lucros almejados mesmo adotando esse modelo de gestão?
Vídeo
Acesse as informações sobre o programa Roda Viva, clicando no ícone.
Sinopse
Roda Viva é um dos mais importantes programas de entrevista da televisão brasileira. 
Desde 1986, segue a orientação da TV Cultura de realizar jornalismo público de qualidade, ao oferecer aos telespectadores a possibilidade de conhecer o pensamento e o trabalho de personalidades nacionais e estrangeiras com profundidade.
Ficha técnica
RODA Viva: Oded Grajew. TV Cultura, 2001. 85 min., son., color.
O Instituto Ethos também fornece um guia para a elaboração de Balanço Social e elencou seus indicadores a partir do ano 2000.
Os indicadores já estão em sua terceira geração e apresentam, em forma de questionário, um autodiagnóstico capaz de levantar subsídios para o planejamento estratégico das organizações. Esse autodiagnóstico está divido nos sete temas apresentados a seguir.
Saiba Mais!
O preenchimento do questionário é realizado pela organização, envolvendo diferentes áreas e níveis hierárquicos. Em seguida, as respostas são registradas em um sistema on-line, que calcula os desempenhos em cada indicador e os apresenta em um relatório final, chamado Relatório de Diagnóstico.
Exemplo
Como exemplo de uso dos indicadores do Instituto Ethos, temos o projeto da AES Brasil.
Clique na imagem para acessar o projeto.
Além do desempenho da organização, nos indicadores Ethos, é possível observar as médias comparativas entre as organizações.
Essas médias servem como referência para o planejamento estratégico das empresas.
O sistema também reúne os comparativos, apontando as sinergias entre os indicadores Ethos e outras iniciativas em sustentabilidade.
Saiba Mais!
Para saber mais sobre a publicação dos Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis, além de outras iniciativas desenvolvidas pelo Instituto, acesse:
Indicadores Ethos para negócios sustentáveis e responsáveis
Instituto Ethos.
A partir da década de 1990, houve um aumento da preocupação socioambiental. Passamos então a contar com listagens, padrões e índices para fundos de investimento em organizações socialmente responsáveis.
O objetivo dessa ação é orientar investidores do mercado de capitais.
Mas em que consiste o mercado de capitais? Vamos em frente para saber.
Segundo a Bolsa de Valores,Mercadorias e Futuros (BM&F Bovespa), o mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização.
Esse mercado é constituído de bolsas, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os representativos do capital de empresas: suas ações.
Você percebe que, atualmente, o mercado apresenta-se cada vez mais competitivo, e os clientes cada vez mais exigentes e conscientes de seus direitos? Percebe também que isso ocasiona mudanças estruturais nas organizações, que se veem obrigadas a rever valores e filosofias?
Três grandes revoluções impulsionaram essas mudanças.
Revolução tecnológica
Elimina distâncias, além de multiplicar a troca de informações e experiências.
Essa troca, proporcionada pela tecnologia e, principalmente, pela internet, faz com que as cobranças em relação à adoção de ações socialmente responsáveis por parte das empresas tornem-se frequentes e cada vez mais exigentes.
Revolução educacional
Permite que mais pessoas estudem, ampliando o acesso às informações, à construção do conhecimento e ao uso da consciência crítica.
Revolução cívica
Consiste na mobilização e organização de pessoas de todo o mundo, defendendo seus direitos e interesses.
Em 2013, por exemplo, pudemos observar uma série de manifestações populares espalhadas pelo Brasil. Inicialmente, essas manifestações tinham como objetivo contestar os aumentos das tarifas do transporte público. No entanto, depois incorporaram outras reivindicações, como gastos públicos responsáveis e melhor qualidade dos serviços públicos, alcançando grande repercussão nacional e internacional.
As três grandes revoluções que vimos anteriormente (tecnológica, educacional e cívica) marcaram o cenário mundial no século XXI.
A tendência, a partir desse contexto, é de que os avanços tecnológicos ampliem, cada vez mais, o acesso à educação e à informação de maneira geral.
No processo de ampliação do acesso à educação, terá destaque o modelo à distância.
Vamos falar mais sobre essa mudança a seguir.
Toda a mudança causada pelos avanços tecnológicos, certamente, contribuirá para que as pessoas passem a atuar, cada vez mais, de forma crítica e participativa.
A população exigirá, portanto, que empresas e governos sejam transparentes e ecologicamente responsáveis.
E o que isso significa na prática?
Na prática, significa que a preocupação ambiental na hora de escolher e comprar produtos configura-se como um direcionamento que dificilmente será abandonado e que só tende a crescer.
Todas as coisas têm uma história!
Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos que utilizamos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos.
Há um documentário audiovisual chamado A História das Coisas que, em apenas 22 minutos, aborda, passo a passo e de forma direta, tudo o que há por detrás de nossos padrões de consumo. Ele foi lançado em 2007 e mostra muito bem como as pessoas mais informadas e críticas pensam as complexas relações que existem entre o uso dos recursos naturais, a produção industrial, o consumo e a produção de lixo.
Você já se perguntou de onde vêm todas as coisas que compramos e para onde elas vão quando nos desfazemos delas?
Annie Leonard – documentário A História das Coisas.
Vamos assistir ao vídeo com o documentário?
O surgimento e a disseminação, no final do século XX, dos conceitos de desenvolvimento sustentável e de responsabilidade social empresarial representam uma mudança de mentalidade, muito bem tratada no documentário que você acabou de assistir.
Essa nova mentalidade encontra-se sedimentada no contexto atual do século XXI. A prova disso é que muitas empresas já aderiram à postura socioambiental responsável, e as que ainda não o fizeram, certamente, o farão na próxima década. Fique atento!
Vamos ver qual o papel da sociedade em todo esse processo de mudança? Clique no sinal de igual.
 
A própria legislação, no que concerne à responsabilidade socioambiental, tem evoluído rapidamente, e as exigências legais e os acordos internacionais impulsionam essa configuração.
Vamos refletir?
Você, como cidadão responsável, compraria um produto se soubesse que, por trás de sua fabricação, existem implicações sociais ou ambientais negativas? Clique nas imagens a seguir.
 
 
Os princípios de ética e transparência utilizados por uma organização na administração de seus negócios revelam seu grau de comprometimento com a Responsabilidade Social Empresarial.
Ao falarmos de ética e transparência corporativa, estamos nos referindo a valores e princípios que norteiam as decisões de determinada organização.
Agir de acordo com as leis, os direitos e os princípios que regem a sociedade denota uma postura ética e transparente por parte de uma organização.
Para isso, a empresa deve informar a sociedade a respeito de tudo aquilo que possa impactá-la.
Responsabilidade Social Empresarial
Podemos entender que as ações baseadas nos princípios da Responsabilidade Social envolvem a oferta de produtos e serviços de qualidade, sempre privilegiando:
O bem comum
O fomento às atividades culturais, educacionais, esportivas e de lazer
A garantia de melhores condições de trabalho a seus funcionários
A preservação do meio ambiente.
Aprofundaremos nossa discussão para que você possa entender melhor esta postura organizacional que causa tanta repercussão pelo mundo: a postura ética.
Siga em frente!
Postura Ética
Discussões sobre questões éticas e morais fazem parte da humanidade desde seus primórdios e contribuem para o estabelecimento de qualquer organização social.
Dessa forma, para que o convívio humano se estabeleça de forma mais justa e harmoniosa, os valores éticos precisam ser cultivados e disseminados em todos os âmbitos: social, familiar e profissional.
No campo organizacional, a RSE tem como exigência básica a atitude e o comportamento ético da organização, por meio de práticas que revelem que ela prima pelo compromisso social.
Vamos ver como essas práticas impactam a cultura organizacional?
Agir com postura socialmente responsável demanda a implementação de uma cultura organizacional voltada para esse fim.
A adoção dessa nova postura requer uma preocupação real com o impacto das ações da empresa, e não somente com interesses econômicos, políticos ou de visibilidade.
Os valores organizacionais devem, portanto, conduzir e servir de referencial às decisões estratégicas da instituição e de seus pares.
Vamos prosseguir com um exemplo? Vamos lá!
Exemplo
A Fundação Bradesco configura-se como o maior e mais antigo projeto educacional privado do Brasil. Dessa forma, a empresa pode ser considerada um exemplo de organização que investe em questões de RSE.
O trabalho social desenvolvido pela Fundação pode ser conhecido por meio do site da organização.
Outra fonte de dados sobre nossa instituição que pode ser usada como referência é o Relatório de Atividades de 2015.
Site
Acesse o site da organização, clicando no ícone.
PDF
Acesse o Relatório de Atividade de 2015, clicando no ícone.
Quatro Dimensões da Responsabilidade Social de Ferrell
Você já conheceu o conceito de responsabilidade social, sua evolução e seu impacto nas operações das organizações, certo?
Agora, vamos estudar um importante colaborador para o estabelecimento desses preceitos: O. C. Ferrell. Esse teórico e professor da Universidade do Novo México recorre a quatro dimensões interdependentes para caracterizar a responsabilidade social. No esquema a seguir, clique em cada uma das dimensões para conhecê-las.
Dimensão legal
Envolve o cumprimento das leis e dos regulamentos editados pelo governo, voltados para o estabelecimento de padrões de comportamento responsável.
Dimensão ética
Inclui a preocupação com o certo e o errado, o aceitável ou o inaceitável,a partir de critérios estabelecidos.
Envolve certos comportamentos para além do estrito cumprimento das leis e dos regulamentos.
Dimensão econômica
Envolve o modo como os produtos e serviços são distribuídos no sistema social.
A dimensão econômica diz respeito, também, à maneira como a organização se relaciona com os acionistas, a concorrência, os consumidores, os funcionários e o meio ambiente.
Dimensão filantrópica
Compreende as contribuições para o bem-estar de todos os envolvidos: funcionários, consumidores, parceiros comerciais, comunidade e sociedade em geral.
Quanto à dimensão filantrópica, Ferrell ainda cita como práticas a oferta de produtos saudáveis, o estímulo ao lazer e às artes na comunidade, além de a proteção do meio ambiente e do patrimônio cultural em dimensões globais.
1930- O conceito de Responsabilidade Social surge nos EUA.
1953- Howard Bowen lança a obra Social Responsibilities of the businessman e define o termo Responsabilidade Social.
1960- Grandes organizações começam a apresentar relatórios anuais.
1971- A primeira ideia de conceito de ecodesenvolvimento surge.
1972- O MIT elabora o documento “Os limites do crescimento”.
1981- O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) é fundado.
1987- A definição de desenvolvimento sustentável é criada pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU.
1990- Organizações brasileiras incorporam a suas práticas a divulgação de balanços e relatórios sociais.
Listagens, padrões e índices para fundos de investimento em organizações socialmente responsáveis são criados, para orientar investidores do mercado de capitais.
1992- A Eco-92 ou Rio-92 é realizada, no período de 3 a 14 de junho de 1992, pela ONU, com a produção do documento Agenda 21. Nesse documento, são registradas 2.500 recomendações para implantar a sustentabilidade.
1997- O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) cria o conceito de empresa cidadã.
2008- Graham Turner publica o artigo “Uma comparação de ‘Os limites do crescimento’ com trinta anos de realidade”.
2012- A Rio+20 é realizada, marcando os 20 anos de realização da Eco-92, com a intenção de definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. Esse evento foi realizado pela ONU no período de 13 a 22 de junho de 2012.
Saiba Mais!
A década de 1970 foi um momento especialmente importante para o nascimento e início da popularização do que podemos chamar de “consciência ambiental” mundialmente.
Até então, o meio ambiente era visto – e, principalmente, usado – tal como se fosse infinito, inesgotável e infalível.
De lá pra cá, conceitos como ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustentável foram amplamente discutidos e popularizados.
No entanto, ainda existem pessoas e empresas que, em pleno século XXI, insistem em ignorar o fato de que os recursos naturais precisam ser poupados, preservados e usados com responsabilidade em relação às gerações futuras.
Muito se avançou desde a década de 1970, e, nesse ponto, vale destacar as conferências Eco-92 e Rio+20, que ocorreram no Brasil. A repercussão dessas conferências mostrou um crescimento do interesse mundial pelo futuro da vida no planeta.
Atualmente, é possível dizer que o desenvolvimento sustentável é um conceito que veio para ficar e que já foi assimilado por grande parte da população mundial.
Síntese
Navegue no mapa conceitual que sintetiza o conteúdo que acabamos de trabalhar. Clique nas setas para visualizar todas as ramificações dos tópicos apresentados.
Sustentabilidade da Terra
Como vimos anteriormente, a produção de itens consumidos diariamente, como alimentação, transporte, produtos e serviços, demanda porções de terra, água e energia.
Além disso, demanda capacidade dos ecossistemas em absorver os resíduos gerados pelo ser humano.
Dessa forma, devemos manter sempre na pauta nossa preocupação com relação à sustentabilidade da Terra, da espécie humana, do modelo de desenvolvimento e das organizações.
Exemplo
Vejamos alguns exemplos de reações da natureza às ações do homem. Clique nas imagens.
 
Então por que motivo o ser humano continua tendo ações que desencadeiam esses tipos de problema? Vamos ver?
A toda ação humana, há uma reação da natureza.
Relação Ser Humano versus Natureza
De acordo com a mentalidade pragmática e materialista que tem adotado nos últimos séculos, o ser humano se coloca no centro do Universo, como se fosse uma criatura privilegiada e estivesse acima da natureza.
O homem se comporta como se não fosse parte da natureza, e sim um ser superior, que pode usar e abusar dos recursos naturais.
No entanto, os graves problemas ambientais da atualidade mostram que somos parte integrante da biosfera e podemos sofrer as consequências das profundas mudanças que nela estão ocorrendo.
Vamos ver um exemplo a seguir.
Exemplo
Como exemplo, vamos assistir a um trecho de uma reportagem do Jornal Nacional, que trata, justamente, da ação do homem em prol do lucro na exploração comercial da madeira na Floresta Amazônica.
Sinopse
Ao completar 35 anos, o primeiro telejornal brasileiro exibido em rede nacional, oferece a oportunidade de levar para casa e para as salas de aula reportagens que ajudam a compreender melhor o mundo em que vivemos – e os desafios a enfrentar.
Aqui estão reunidas algumas das melhores séries especiais de reportagens apresentadas pelo Jornal Nacional nos últimos anos.
ha técnica
Jornal nacional 35 anos. Direção: Carlos Henrique Schroder. Brasil: 2004., son., color.
Relação Ser Humano versus Natureza
Vamos refletir?
Você deve-se lembrar do caso recente de tragédia ambiental que ocorreu no País: o caso do rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais.
Na sua opinião, quais fatores contribuíram para a ocorrência dessa tragédia?
Você diria que a empresa Samarco agiu de forma social e ambientalmente responsável?
Que modelo de gestão evitaria uma tragédia como essa?
Relação Ser Humano versus Natureza
A interação ambiental deve procurar estabelecer um equilíbrio entre a postura antropocentrista e ecocentrista, por parte da ação do indivíduo, das organizações, do mercado, da sociedade e da humanidade.
Clique nos termos para entender melhor cada um deles.
Mas será que estamos seguindo o caminho certo?
Consumo e Consumismo
Tal como já foi dito, a forma como a humanidade tem agido nesses milênios de existência nos mostra que, durante muito tempo, nós seres humanos lidamos com a natureza como se fosse uma grande “prateleira” de recursos naturais.
Todavia, na atualidade, o consumo exagerado e até mesmo desenfreado passou a ser visto como um sinal de que as coisas não vão bem.
Talvez a maior prova disso esteja naquilo que passamos a chamar de felicidade.
Você já parou para pensar que hoje o ser virou sinônimo de ter, e que a felicidade e a qualidade de vida foram reduzidas a conquistas materiais?
Continue em frente. Vamos falar mais sobre esse assunto.
Navegue pelas setas para conhecer situações atuais ligadas ao consumismo.
Em nossa própria família, muitas vezes, o sonho de felicidade está em ter o melhor carro e, se possível, a melhor casa também.
No entanto, esses são apenas símbolos da felicidade do ter.
Vamos entender as consequências desse tipo de pensamento a seguir.
No tipo de felicidade do ter, não há como todos serem felizes ao mesmo tempo, pois não há recursos na prateleira suficientes para todos, tal como o documentário A História das Coisas retratou.
Dessa maneira, a desigualdade aumenta, levando à pobreza, à indignação, à violência e a outros problemas socioambientais.
Sobre esse assunto, convidamos você a assistir à animação Man (homem), de Steve Cuts. Com menos de quatro minutos, essa animação pretende nos fazer refletir sobre o estilo de vida adotado por muitos na atualidade. Aproveite a indicação!
Disponível em https://youtu.be/WfGMYdalClU.
Certamente, nem todos entendem a felicidade dessa maneira.
No entanto, esse tipo depensamento tem-se tornado cada vez mais comum, até mais do que podemos imaginar.
Consumir versus Comprar
Quando falamos em consumismo, não se trata do simples consumo, aquele fundamental ao ser humano, a nossa sobrevivência. Estamos falando do consumo exagerado, desnecessário e que podemos também chamar de hiperconsumo.
Com o hiperconsumo, normalmente queremos consumir todo tipo de serviço, produto, promessa e o que mais nos levar (ou nos iludir) a ficar mais magros, mais belos, mais ricos, mais inteligentes, mais felizes, mais, mais e mais!
Ecoeficiência
Você já ouviu falar em ecoeficiência? Para compreendermos a que esse conceito se refere, vamos ouvir um podcast.
Podcast
Ouça o podcast sobre o conceito de ecoeficiência, clicando no ícone.
Muitos mecanismos surgiram em decorrência da postura ecologicamente consciente, não é mesmo?
Agora, vamos observar outra tendência.
Ecoeficiência
Hoje é muito comum ouvirmos falar do fator accountability, termo que pode ser traduzido como “responsabilização”.
Accountability consiste na propriedade de prestar contas sobre suas ações aos stakeholders de uma organização.
Essa atitude está relacionada tanto à ética quanto à RSE.
Isso acontece porque, cada vez mais, as organizações sofrem pressões no sentido de minimizarem os impactos sociais e ambientais causados por sua atuação.
Normas e Certificações Referentes à Responsabilidade Empresarial
Você sabia que existe uma grande quantidade de normas e certificações voltadas à atuação organizacional?
Normas são padrões de procedimentos, práticas e especificações que devem ser aceitos e seguidos para que as certificações sejam conquistadas pelas organizações.
Esses instrumentos voltados à RSE atendem uma crescente demanda por transparência e prestação de contas, necessárias à gestão socialmente responsável.
Quer exemplos? Siga adiante.
Exemplo
A seguir, são apresentados alguns exemplos de normas e certificações organizadas em quatro áreas. Clique em cada uma das áreas.
 
 
 
 
Normas e Certificações Referentes à Responsabilidade Empresarial
Você notou que, com toda a justificável preocupação socioambiental, passamos a contar com diversas listagens, padrões, índices e outros mecanismos para orientar a atuação das organizações?
Atualmente, existem governos, instituições e empresas que definem que só atuarão em parceria com fornecedores que já tenham os certificados ISO 14001 e ISO 18001.
Justamente por isso, empresas de pequeno, médio e grande portes se organizam para conquistar essas certificações.
Sua função é demonstrar que essas empresas se preocupam com a gestão correta e sustentável do meio ambiente e também com a segurança e saúde ocupacional de seus funcionários.
Saiba Mais!
À medida que a prática de definir as certificações ISO 14001 e ISO 18001 como pré-requisitos para fazer negócios vai se disseminando, percebe-se que o próprio mercado vai impondo, aos poucos, a necessidade de as empresas racionalizarem seus processos e produtos em prol de uma economia mais sustentável e humanizada.
Fenômeno interessante, não é mesmo?
As diferentes perspectivas – ecocêntrica e antropocêntrica – colocam, no centro das questões e dos interesses, diferentes agentes – a natureza e o homem – o que condiciona políticas e processos nas sociedades humanas ao longo da história, sem dar conta dos problemas ambientais. A atitude sustentável, na busca pela ecoeficiência, oferece uma nova perspectiva para o entendimento do problema e a busca de soluções sustentáveis que satisfaçam as necessidades humanas, desde que reduzam os impactos ambientais.
O consumo é uma condição necessária e natural à existência de vida, já o consumismo, presente na constante substituição de produtos, por outros mais novos, configura uma relação distorcida que compromete a sustentabilidade. Tanto a TI verde, propondo soluções de virtualização, quanto a lógica reversa, reutilizando ao máximo equipamentos e componentes, representam avanços na Responsabilidade Social Empresarial - SER, comprometida com comportamentos ligados à redução do consumo, à reutilização de produtos e ao correto descarte de equipamentos.
TI Verde: a Tecnologia a Serviço da Sustentabilidade
Você conhece Fritjof Capra e a teia da vida?
Fritjof Capra é um respeitado físico e teórico de sistemas. Como cientista, Capra entendeu que a compreensão dos principais problemas socioambientais que enfrentamos não poderia se dar de forma isolada, devido a sua condição sistêmica.
Em outras palavras, qualquer ação (positiva ou negativa) teria repercussão em toda a rede, chamada por Capra de “teia da vida”.
Essa foi uma tentativa de nos fazer compreender que somos um fio (uma parte) entre os milhares de fios que compõem essa grande teia (rede).
TI Verde: a Tecnologia a Serviço da Sustentabilidade
Vamos ver o que Capra pensa a respeito do uso de tecnologias pelo ser humano.
O cientista afirma o seguinte:
“Se a tecnologia for entendida como a aplicação do conhecimento humano à solução de problemas práticos, torna-se evidente que nossa atenção foi excessivamente concentrada nas tecnologias pesadas, complexas e consumidoras de recursos.”
Mas o que são tecnologias pesadas? Veja a seguir.
Quando nos referimos a tecnologias pesadas, estamos falando de tecnologias que consomem recursos naturais em grande escala.
Suas principais características são:
Alta demanda de energia
Alta demanda de recursos não renováveis
Alto grau de contaminação
Alto grau de impacto ambiental.
Por conta de todo esse impacto, a TI verde entra em ação.
O conceito TI Verde, expressão muito utilizada pelo setor de tecnologia, engloba preocupações com o meio ambiente e a sustentabilidade. Vejamos:
A TI Verde compreende a gestão de recursos e o impacto nas cadeias produtivas, sem negligenciar o processo de extração de matéria-prima para a produção de um equipamento e a sua destinação ao final de sua vida útil.
Existem muitos aspectos importantes envolvidos na utilização da TI Verde, como:
O impacto da cadeia produtiva
A exploração de recursos naturais
A reciclagem de equipamentos
A destinação final de resíduos
A utilização de arquiteturas e processos que possibilitem a extensão da vida útil de infraestruturas de tecnologia.
Mesmo com esses impactos, o tema central da TI Verde refere-se ao consumo eficiente de energia. Clique no Saiba mais para entender melhor esse impacto.
Saiba Mais!
Um dado alarmante diz respeito à energia consumida por servidores e sistemas de data centers (centro de dados). Atualmente, a conta de energia elétrica representa cerca de 12% dos gastos de um data center e significa o custo que mais cresce nesses ambientes, de acordo com relatório da consultoria Gartner – empresa fundada em 1979 que desenvolve tecnologias relacionadas a introspecção necessária para seus clientes tomarem suas decisões todos os dias.
Como reflexo desse cenário, a consultoria prevê que, em 2015, cerca de 80% dos grandes data centers do mundo utilizarão o conceito de power utilization efficiency(PUE), uma métrica utilizada para determinar a eficiência energética de um data center, criada pelo Green Grid, um grupo da indústria focado em eficiência energética.
A difusão e o intercâmbio de informações, possibilitados pela tecnologia da informação, devem auxiliar na condução de boas práticas de responsabilidade social e sustentabilidade.
O principal objetivo das boas práticas em TI consiste em desenvolver, apresentar e, claro, colocar em prática maneiras de evoluir tecnologicamente de forma sustentável.
Saiba Mais!
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) desenvolve ferramenta para reduzir consumo de energia
O ano de 2015 foi marcado pela crise no abastecimento de água e energia, e isso tornou-se uma preocupação para empresas em todos os setores de atividades. 
Pensando na redução do consumo, especialistas do CPqD desenvolveram uma ferramenta e a disponibilizaram a outras empresas também: a solução CPqD Gestão de Gastos deEnergia Elétrica e Água. A solução inclui ferramenta de software, metodologia e serviços profissionais especializados, com o objetivo de dar mais eficiência à gestão do uso de energia e de água nas corporações.
Paralelamente ao uso da ferramenta, recomenda-se a implementação de um processo de controle e gestão, para garantir a eficiência no consumo de água e energia elétrica.
Essa solução do CPqD é indicada, principalmente, para grandes corporações que possuem muitas unidades (prédios, filiais, agências, etc.) espalhadas por pontos diferentes da mesma cidade ou do País.
O Banco Bradesco, por exemplo, utiliza essa solução desde 2008 e conquistou o Prêmio e-Finance 2010 (da revista Executivos Financeiros), na categoria Sustentabilidade, graças aos resultados obtidos.
Como você pôde constatar, o assunto TI Verde incita a consciência ecológica em todas as instâncias envolvidas: desde os usuários finais até as organizações.
As escolhas conferem aos envolvidos um caráter ativo na adoção de determinadas tecnologias.
Tais escolhas devem considerar os impactos causados ao meio ambiente e o melhor uso dos recursos naturais, atendendo demandas técnicas e operacionais.
Consumidores Mais Exigentes, Conscientes e Responsáveis
Sabemos que as preocupações organizacionais vão além das reclamações de consumidores ambientalmente responsáveis, revelando necessidades financeiras, fiscais e legislativas.
No entanto, os produtos devem atender as expectativas do público consumidor.
Apesar de, em um primeiro momento, parecer contraditório, temos de ter em mente que os hábitos e as preferências de consumo politicamente correto revelam uma dosagem muito importante entre:
a satisfação pessoal de quem adquire o equipamento e a sustentabilidade do planeta.
Ficou claro? Vamos desenvolver mais esse pensamento em seguida.
Segundo Helio Mattar:
“Muitos pensam que consumo consciente é sinônimo de privação ou desconforto. Em absoluto, o consumo consciente traz, por sua natureza, uma maior satisfação. Primeiro a de consumir o que você precisa e, ao mesmo tempo, a de contribuir, com seu consumo, para a construção de um mundo melhor.”
O consumidor consciente dá preferência a equipamentos e produtos que:
Agridam menos o meio ambiente.
Demorem mais para se tornar obsoletos.
Possam ter utilidade para outras pessoas quando passarem a não o atender mais.
Dessa forma, um dos desafios da TI é ampliar o ciclo de vida dos equipamentos, diminuindo sua obsolescência de acordo com cada tipo ou perfil de utilização. Quer saber como? Siga adiante.
Alguns equipamentos podem não atender mais determinado perfil de uso, mas podem, perfeitamente, ser úteis para outras pessoas e entidades.
Um dos destinos possíveis desses equipamentos, por exemplo, é a doação para instituições que visam promover programas de inclusão digital. Dessa forma, prolonga-se sua vida útil.
Você conhece alguma experiência desse tipo?
Lembre-se de que um equipamento destinado a esse fim deve possuir condições de uso. Caso contrário, deve ser encaminhado à reciclagem, para reaproveitamento de matérias-primas.
Logística e Manufaturas Reversas
Os equipamentos eletrônicos fazem parte do nosso dia a dia e é praticamente impossível imaginar nossa vida sem eles.
Desde a tecnologia mais banal (rádio-relógio) até recursos tecnológicos de ponta (smart TVs, tablets e ultrabooks) são consumidos e utilizados pela humanidade.
Em dado momento, no entanto, ocorrerá o descarte desses recursos.
Nesse momento, devemos considerar, além do fator contaminação, o fato de que esses equipamentos levam centenas de anos para se decompor.
Vamos ver, a seguir, as ações que podem minimizar esses impactos.
Os procedimentos para o descarte adequado de equipamentos eletrônicos envolvem ações de logística e manufatura reversas.
Você conhece esses conceitos? Clique nas imagens para obter mais informações.
 
Normas e Certificações
A prática sustentável em TI conta hoje com incentivos que passam por normas, regulamentações e certificações. Governos e órgãos de diversos países têm criado mecanismos para encorajar ações de TI verdes.
Como exemplo, podemos citar a União Europeia, que instituiu as diretivas do Restriction of Certain Hazardous Substances (RoHS) e do Waste Electrical and Electronic Equipment (WEEE).
Tais diretivas responsabilizam os fabricantes de equipamentos eletrônicos pela recepção e reciclagem de seus produtos.
Em português, Restrição de Certas Substâncias Perigosas.
Saiba Mais!
Você sabia que organizações como Dell e Positivo têm programas de reciclagem gratuita de seus produtos? Para saber mais, acesse os endereços:
http://www1.la.dell.com/
http://www.positivoinformatica.com.br/tiverde/
Como vimos anteriormente, no Brasil, contamos com a certificação ISO 14001, que define requisitos para estabelecer e desenvolver um sistema de gestão ambiental.
Esse padrão pode auxiliar as empresas de tecnologia no detalhamento de requisitos para identificar, controlar e monitorar seu sistema de gestão ambiental.
Clique na imagem para observar alguns benefícios da certificação ISO 14001.
Vejamos alguns dos benefícios da certificação ISO 14001:
Redução do custo de gestão de resíduos
Controle de riscos com acidentes ambientais
Economia no consumo de energia e materiais
Menores custos de distribuição
Fortalecimento da imagem da empresa entre órgãos reguladores, clientes e públicos prioritários
Melhora no relacionamento com os stakeholders.
Outro instrumento que passa a ser utilizado é a inserção de cláusulas ligadas às iniciativas verdes em contratos envolvendo TI.
Essas cláusulas transitam por questões como obsolescência, lixo tecnológico e consumo consciente de energia e recursos naturais.
Notou como a criação de ambientes organizacionais que favoreçam e estimulem projetos com foco em sustentabilidade é primordial para pôr em prática os conceitos ligados à TI Verde?
Além disso, é muito importante adequar-se à legislação e às regulamentações pertinentes à preservação do meio ambiente, além de às regras que determinam as boas práticas nesse campo.
Acertou se marcou a opção recursos humanos.
Certamente, é o apoio e incentivo ao quadro de funcionários quanto à formação e ao desenvolvimento de habilidades e competências necessárias tanto ao desenvolvimento quanto à promoção da responsabilidade socioambiental.
Dessa forma, as áreas que compõem uma instituição devem primar por hábitos sustentáveis, e seus líderes devem pensar e agir conforme esse preceito.
E que atitudes podem ser consideradas hábitos sustentáveis? Vamos ver.
Acertou se marcou a opção recursos humanos.
Certamente, é o apoio e incentivo ao quadro de funcionários quanto à formação e ao desenvolvimento de habilidades e competências necessárias tanto ao desenvolvimento quanto à promoção da responsabilidade socioambiental.
Dessa forma, as áreas que compõem uma instituição devem primar por hábitos sustentáveis, e seus líderes devem pensar e agir conforme esse preceito.
E que atitudes podem ser consideradas hábitos sustentáveis? Vamos ver.
Caminhos para a Sustentabilidade
Algumas atitudes simples podem ser o início do posicionamento verde de uma organização. Clique nas imagens para visualizar alguns exemplos.
Escolher a configuração dos computadores.Recorrer a processos automatizados eletronicamente.Evitar impressão desnecessária de documentos.
Escolher a configuração dos computadores.
Recorrer a processos automatizados eletronicamente.
Evitar impressão desnecessária de documentos.
Indo além, podemos imaginar projetos que envolvam:
A virtualização de servidores (cloud computing)
O upgrade de hardware
O redirecionamento de máquinas que foram trocadas
A adoção de softwares e soluções verdes.
Saiba Mais!
Cloud computing e TI Verde
O conceito cloud computing ou computação nas nuvens consiste em utilizar, em qualquer lugar e independentemente de plataforma, as mais variadas aplicações on-line, por meio da internet, com a mesma facilidade de tê-las instaladas em nossospróprios computadores.
O Google Docs é um exemplo de computação nas nuvens que permite a edição de textos, confecção de planilhas, elaboração de apresentações, armazenamento de arquivos, entre outros recursos.
O estudo “Computação em nuvem: a solução de TI para o século XXI”, conduzida pela empresa de análise e pesquisa Verdantix e patrocinada pela AT&T, aponta que as companhias planejam acelerar a adoção de computação em nuvem de 10% para 69% de seus investimentos em TI até 2020.
O levantamento revela ainda que uma organização adepta de cloud computing pode reduzir consideravelmente seu consumo de energia, suas emissões de carbono e seus investimentos em recursos de TI, aumentando sua eficiência operacional.
Fonte: BATISTA, Rafaela. TI na nuvem reduz emissão de Co2, diz estudo. Digital New, 4 ago. 2011. Disponível em: <http://rafaela-boanerges.blogspot.com.br/>. Acesso em out. 2016
Resumo
Vimos muitas informações importantes até aqui, não é mesmo?
Constatamos que, além de contribuir para a saúde do planeta, a decisão de agir pautado pelos princípios da TI Verde proporciona redução de custos com materiais e consumo.
Dessa forma, o lucro das organizações aumenta e uma boa imagem é criada perante a sociedade, posicionando-as como instituições socialmente responsáveis.
No entanto, quanto à responsabilidade socioambiental corporativa, muitos paradigmas ainda necessitam ser revistos e superados.
Vamos comparar o posicionamento de dois importantes pensadores:
Milton Friedman (1912-2006), um dos mais renomados economistas do século XX e um dos mais influentes teóricos do liberalismo econômico, dizia:
“O negócio dos negócios são negócios.”
Em contrapartida, Ervin László, filósofo da ciência, teórico de sistemas e pensador húngaro, complementou:
“O negócio dos negócios são negócios sustentáveis.”
O que parece ser apenas um detalhe faz toda diferença, certo?
Precisamos ter como norte a responsabilidade social e a sustentabilidade, reconhecendo-as como jornadas, e não destinos.
O profissional que souber avaliar os riscos e as oportunidades inerentes ao tema terá mais chances de contribuir com a sociedade e obter sucesso no mercado de trabalho.
Tenha isso em mente e até a próxima!
Embora tenha como foco o consumo eficiente de energia, a TI Verde envolve outros aspectos na sua utilização, tais como: o impacto da cadeia produtiva; a exploração de recursos naturais; a reciclagem de equipamentos; a destinação final de resíduos; e a utilização de arquiteturas e processos que aumentem a vida útil de infraestruturas de tecnologia. Já as tecnologias pesadas, por sua vez, têm entre suas características: alta demanda de energia, e utilização de materiais e fontes de energia não renováveis, responsáveis por um alto grau de contaminação e de impacto ambiental.
O descarte adequado de produtos eletrônicos pode envolver tanto a logística reversa como a manufatura reversa. No primeiro caso, tem-se um processo integrado de planejamento e execução de ações que garantem um descarte apropriado para os produtos, viabilizando seu reaproveitamento e reciclagem, e reduzindo os impactos ao meio ambiente. No segundo caso, temos a desmontagem dos equipamentos e sua descaracterização para reaproveitamento, inclusive de minerais, como ferro, cobre e alumínio.
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