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Cultura do feijoeiro Prof. Silvino Moreira � Pertence à família Leguminosae (Fabaceae) �O gênero Phaseolus compreende cerca de 55 espécies, das quais apenas cinco são cultivadas; �O feijão de lima ou feijão fava (Phaseolus lunatus). É uma trepadeira que pode atingir quatro metros de altura. Produz flores branco-esverdeadas ou Classificação botânica amarelo-pálidas; � Phaseolus coccineus: Feijão-da-espanha ou feijoca, trepadeira com até 4 metros de altura, com flores vermelhas, podendo ser utilizada como ornamental ou produção de farinha para pirão; � O feijão tepari (Phaseolus acutifolius); �Phaseolus polyanthus. Classificação botânica Feijão-da-espanha Feijão-de-Lima ou feijão fava Phaseolus lunatus. Phaseolus coccineus � Pertence à família Leguminosae (Fabaceae) �O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.): espécie mais cultivada do gênero. Classificação botânica �Planta autogama (1% de fecundação cruzada); �Cleistogamia (mecanismo que permite a autofecundação antes de�Cleistogamia (mecanismo que permite a autofecundação antes de ocorrer a abertura da flor). Dois gêneros de feijões mais cultivados no Brasil �Feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.): � É o mais cultivado na região Centro Sul; � 80% do feijão consumido no Brasil. •Tipos comerciais principais: Carioca, Preto e Vermelho. �Vigna unguiculata: mais cultivado na região Norte/Nordeste: � 20% do feijão consumido no Brasil; � Feijão caupi, macassar ou fradinho; � Vigna angulares (feijão adzulki). � Proteínas (feijão: 22%) � Energia: carbohidratos (60%) e óleo � Minerais: P, Fe, K Importância Nutricional � Vitaminas: tiamina, riboflavina, niacina, ac. ascórbico, vitamina K, tocoferóis •Média de consumo no Brasil: cerca de 16 kg por habitante/ano. Aminoácido Carne Bovina (g g-1 N) Feijão (g g-1 N) Isoleucina 0,33 0,36 Leucina 0,51 0,54 Lisina 0,55 0,46 Comparação da composição nutricional do feijão com a carne bovina Metionina 0,15 0,06 Cistina 0,08 0,06 Fenilalanina 0,26 0,35 Treonina 0,28 0,27 Tirosina 0,21 0,24 Triptofano 0,07 0,06 Valina 0,35 0,38 � FEIJÃO (Phaseolus vulgaris, L.) � Originário da América do Sul, México e Guatemala; �É um dos principais alimentos da população brasileira, especialmente a de baixa renda; Origem e importância do feijoeiro � Em algumas regiões produtoras predomina a exploração por pequenos produtores e em outras, uso de altíssima tecnologia. �Relata-se que o feijoeiro teve dois centros de domesticação: �1- América Central, principalmente México (mesoamericano); �2- Sul dos Andes: Norte da Argentina e Sul do Peru (andino); � E, ainda um terceiro de menor importância, na Colômbia. Origem do feijoeiro � Feijões de grãos grandes (ex.: Jalo), com faseolina (principal proteina de reserva), tipo T: origem andina. � Feijões de grãos pequenos (ex.: Carioca): Com faseolina tipo S: origem mesoamericana (México). � Feijões de origem colombiana: apresentam faseolinas tipo S e T e outras. http://www.maisequilibrio.com.br/nutricao/faseolamina-a-proteina-do-feijao-branco-que-ajuda-emagrecer-2-1-1-184.html Origem do feijoeiro http://pt.slideshare.net/yronmoreira3/origem-e-importncia-econmica-e-classificao-botnica Produção de feijão seco no Mundo (20 maiores produtores) https://pt.wikipedia.org/wiki/Feij%C3%A3o. Acesso em 12/11/17 �O cultivo é bastante difundido em todo o território nacional, no sistema solteiro ou consorciado com outras culturas; � É reconhecida como cultura de subsistência em pequenas propriedades; Importância do feijoeiro no Brasil � Nos últimos 20 anos, crescente interesse de grandes produtores, adotando tecnologias avançadas: a irrigação e a colheita mecanizada (PR, MG, MT, BA, GO). � Na Bahia, as principais zonas de produção estão no semi-árido e zona de tabuleiros: Irecê, Ribeira do Pombal e Barreiras como centros de comercialização. Produção do Feijoeiro no Brasil REGIÃO/UF 1976/77 1986/87 1996/97 2007/08 2008/09 2010/11 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 Previsão1 2017/18 Previsão2 Norte 17 77 145 123 141 142 78 71 77 131 108 108 Nordeste 711 447 1.077 1.059 901 961 674 644 338 679 610 622 BA 97 128 364 352 336 263 265 296 138 301 269 281 Centro-Oeste 180 153 200 425 473 576 873 838 559 837 824 834 MT 88 41 17 145 151 235 535 533 234 414 410 416 MS 0 28 22 19 15 22 31 28 15 45 39 39 GO 92 83 145 218 264 260 263 242 284 343 340 344 DF 0 2 17 44 43 59 44 36 25 34 35 35 Sudeste 503 669 669 866 948 949 773 707 710 811 744 775 Em 2017/18: Previsão (¹) limite inferior e (2) superior. *Produção em milhões de toneladas. Fonte: CONAB (2017). Acesso em 13 de novembro de 2017. http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1252&t=&Pagina_objcmsconteudos=2#A_objcmsconteudos. Sudeste 503 669 669 866 948 949 773 707 710 811 744 775 MG 251 272 418 566 599 582 575 512 520 535 542 554 ES 29 55 33 17 19 14 12 14 11 12 11 11 RJ 7 11 5 5 5 4 3 2 2 2 2 2 SP 216 331 213 277 325 348 184 179 177 262 189 208 SUL 805 762 825 1.048 1.027 1.106 1.056 950 829 943 953 959 PR 559 409 467 764 723 821 809 720 589 711 717 717 SC 128 245 207 181 179 161 144 139 118 137 132 134 RS 118 108 150 103 125 124 103 91 122 96 105 108 BRASIL 2.215 2.108 2.915 3.521 3.491 3.733 3.454 3.210 2.513 3.400 3.239 3.298 Área, produtividade e produção de Feijão em cores no Brasil Fonte: Conab: Setembro de 2017. Área, produtividade e produção de Feijão preto no Brasil Fonte: Conab: Setembro de 2017. Área, produtividade e produção de Feijão caupi no Brasil Fonte: Conab: Setembro de 2017. � Planta para colheita mecanizada (+ereta e com inserção de legume + alta); � Evitar proximidade dos ramos laterais com o solo Planta moderna de feijão (apodrescimento e doenças); �Para colheita mecanizada: se busca uma planta ereta e com ótima qualidade de grãos!!! Grupos comerciais de feijão comum: � Há vários grupos comerciais; � No Brasil: predomina consumo de feijão Carioca e Preto (variações regionais). Carioca exclusivo do Brasil (Preços ∆); � Mercado externo: feijões especiais (Branco e Rajado). � Melhoramento:� Melhoramento: � Diferentemente da soja e milho, que é feito por empresas privadas, no feijão são empresas públicas: Universidades (UFLA, UFV e outras) e centros de pesquisa (EPAMIG, IAPAR, IAC e EMBRAPA). � No feijão, deve-se aliar produtividade, tipo comercial, qualidade do produto e características desejáveis pela dona de casa (cor, cocção, etc.). � Estima-se que se utilizam sementes em apenas 10% da área cultivada (Cobucci et al., 2010). De 15 a 20% segundo último CONAF (setembro de 2017). Grupos comerciais de feijão comum � Grupo Carioca: ex.: BRS Pérola, BRSMG Madripérola, BRS Estilo, IPR Campos Gerais; TAA Dama, BRSMG Uai, etc. � Grupo Manteigão: ex.: Jalo, Jalo Precoce, BRS Radiante; � Grupo Preto: ex.: BRS Supremo, Diamante Negro, BRS Grafite, IPR Tuiuiú; � Grupo Roxo: ex.: BRS Timbó;� Grupo Roxo: ex.: BRS Timbó; � Grupo Rosinha: ex.: BRS Vereda; � Grupo Vermelho: ex.: Ouro Vermelho; � Grupo Branco: ex.: Ouro Branco; � Grupo Rajado: ex.: BRS Executivo; �Grupo Mulatinho: ex.: IAC Bico de Ouro, Bambuí. � Grupo Bolinha: Ex.: IAC Esperança �Outro: Chumbinho. Grupo comercial Carioca Grupo comercial Carioca: Destaca-se principalmente pela qualidade dos grãos, que mantêm a coloração clara por maior período de tempo em relação às cultivares de grãos tipo carioca existentes no Cultivar BRSMG Madripérola CULTIVAR DE FEIJÃO CARIOCA BRSMG MADREPÉROLA - Foto: ARAÚJO, Sebastião José de de grãos tipo carioca existentes no mercado, apresenta alto potencial produtivo e bom nível de resistência às principaisdoenças. Grupo comercial Manteigão Cultivar Jalo Precoce Cultivar Jalo Precoce Hábito de crescimento: indeterminado (tipo II) Porte: semi-ereto Floração média: 27 dias Ciclo: 72 dias Cor do grão: amarelada Massa de 100 grãos: 35,5 g F o t o : A R A Ú J O , S e b a s t i ã o J o s é d e Cultivar BRSMG União Grupo comercial Rajado Foto: ARAÚJO, Sebastião José de Grupo comercial Preto Grupo comercial Roxo Cultivar BRS Timbó Grupo comercial: roxo Tipo de planta: indeterminado (tipo II) Ciclo (floração): 43 dias Ciclo (Colheita): 87 dias; Cor da vagem na maturação: amarelo claro Porte da planta: semi-ereto Cor do grão: roxo Brilho do grão: opaco Cor da flor: branca Espaçamento: 40-50 cm Massa de 100 grãos: 19,3 g Foto: Francisco Rocha de Lins Grupo comercial Vermelho Cultivar com grãos grandes, com boa aceitação no mercado internacional. Feijão Caupi Fonte:http://pt.slideshare.net/yronmoreira3/origem-e-importncia-econmica-e-classificao-botnica Feijão tipo comercial fradinho. Foto: Francisco . A BRS Tapaihum é a primeira cultivar do grão Caupi, comRodrigues Freire Filho. cultivar do grão Caupi, com revestimento preto para consumo humano. BRS Itaim. Foto: Francisco Rodrigues Freire Filho Fonte: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/ �Ciclo biológico curto: 60 – 110 dias; �Feijoeiro produz grande número de flores, com acentuada queda natural (40 a 60%); �Baixa capacidade fotossintética; Principais características do feijoeiro comum �Baixa capacidade fotossintética; �Baixa eficiência na absorção de água (sistema radicular); �Elevada taxa transpiratória; �Baixa tolerância ao calor e frio; �Sistema radicular reduzido e pouco ramificado; �Baixa capacidade de competição com plantas daninhas; � Planta com alta plasticidade! �Atributos externos: cor, tamanho e brilho �Proteção externa: tegumento, casca ou testa �Dois cotilédones (rico em proteínas e amido): reserva � Semente exalbuminada: não possuem albume de reserva (endosperma)! �Eixo embrionário: radícula, caulículo e plúmula Principais características do feijoeiro: grão Principais características do feijoeiro Germinação: O caule forma-se a partir de da parte superior do hipocótilo e do epicótilo. Na extremidade superior do epicótilo encontram-se as folhas primárias, formadas a partir da plúmula. A extremidade inferior do hipocótilo forma a radícula (raiz primária). Principais características do feijoeiro � Epígea - os cotilédones se elevam acima do solo, devido ao alongamento do hipocótilo, como ocorre também na soja; �Hipógea - os cotilédones permanecem no solo, como por exemplo o milho. Características da espécie Phaseolus vulgaris L. RAIZ � Superficial: �Susceptível deficiência hídrica. � Amaior parte situa-se até 20 cm. Principais características da planta do feijoeiro � Pequeno volume: baixa eficiência nutricional. � Crescimento reduzido em solos ácidos � Baixa capacidade competitiva; �Tendência a acamamento da planta. � Raízes cessam o crescimento no final do desenvolvimento vegetativo (Cobucci et al., 2010). Ilustração: Petra.art.br Raízes das plantas entre os estádios V3 a V4 Laterais Observação: - Ráizes primárias =“pivotantes” -Laterais: desenvolvem a partir de qualquer uma das raízes. Raízes: - Adventícias (25% do total) - Basais(12 a 16/planta) Primárias (originam da radícula) – 10-50% total. Adventícias Laterais Basais(12 a 16/planta) Danos no sistema radicular e surgimento de raízes adventícias �Folhas Primárias: Simples - opostas – caducas (desenvolvem no 20): �Folhas Trifolioladas (desenvolvem no 30 nó da planta): �Compostas de 03 Folíolos: � Sintomas de deficiências minerais, doenças, pragas e outros. Folhas do feijoeiro Moreira (2016). �Inflorescência: Rácimo , Rácemo ou Cacho; �Autogamia (1% de fecundação cruzada); �Cleistogamia (mecanismo que permite a autofecundação antes de ocorrer a abertura da flor); Principais características do feijoeiro: flor autofecundação antes de ocorrer a abertura da flor); �Taxa de aborto floral: 40 – 60 %. � O pegamento das primeiras flores é maior do que das últimas, pois a sequência de utilização de assimilados no feijoeiro é: semente>vagem>flores>folhas. Por isto, às vezes faltam carboidratos para o pegamento das últimas flores!!! (Cobucci et al., 2010). � Pegamento: altamente dependente do clima!!! �Haste Principal: nós - Entrenós – Meristema Apical � Nós possuem três gemas (tríada), que podem ser de três tipos: � Gemas vegetativas�ramos vegetativos; � Gemas florais e vegetativas (mistas)� ramos vegetativos e reprodutivos; Características da haste do feijoeiro reprodutivos; � Gemas apenas florais� ramos reprodutivos. � ASSIM: em cada nó há uma folha trifoliada e uma uma inflorescência que resulta num rácimo com vagens (unidade de produção). Ou seja, em cada nó há uma unidade de produção (cuidar da folha trifoliada, que produz fotoassimilados)!!! �Quanto mais nós por planta > potencial de produção por ha!!! � Número de vagens por planta (depende da quantidade de nós); � Número de grãos por vagem; �Peso de 100 grãos (genética, tipo de feijão e ambiente); � Índice de colheita de N (N Acum grão)/(N Acum grão na planta inteira); � Peso de massa seca do caule; � Índice de colheita (peso de grão)/(peso planta inteira). Principais componentes de produção do feijoeiro F o n t e : F a g e r i a e S a n t o s ( 2 0 0 8 ) . Moreira (2016). �Quanto mais nós/ha > potencial de produção!!! F o n t e : F a g e r i a e S a n t o s ( 2 0 0 8 ) . Características da haste do feijoeiro: gemas Moreira (2016). Características da haste do feijoeiro: gemas Moreira (2016). Características da haste do feijoeiro: Guia Moreira (2016). �Infrutescência : Vagens ou Legumes �Cor da Vagem: Maturação Fisiológica e de Colheita �Número de grãos Principais características do feijoeiro: fruto Exigências Climáticas do feijoeiro �Fotoperíodo: �É a duração do dia em relação à noite em um tempo de 24 horas = duração do período luminoso; �Exerce influência sobre a floração; �Planta neutra é aquela que não depende do fotoperíodo para�Planta neutra é aquela que não depende do fotoperíodo para florescer; �Depende da disponibilidade de água e temperatura. �Nictoperíodo = duração do período escuro. 14 h Fotoperíodo 40° 20° 10° 30° Porto Alegre, Latitude 30º Lavras, Latitude de 21º 14’ Sete Lagoas: Latitude 19.46 Mato Grosso (Sorriso): Latitude 15º Feijão: planta fotoneutra 12 h 10 h 30° 0° 40° 20° 10° 0° 22/9 21/12 21/3 21/6 22/9 Florescimento Formação de vagens Enchimento de vagens Exigências Hídricas Quantidade de água absorvida Fonte: Oliveira et al. (2018). Fonte: Adaptado de Magalhães et al. (1979) e Kozlowski et al. (2002) por Oliveira et al. (2018). Temperatura 21°C � Ótima. Exigências Climáticas Termoperíodo ideal 29,5°C – 21,0°C (dia – noite) Temperatura elevadas (acima de 30°C): �Causam grande abortamento de flores e redução do vingamento e retenção final de vagens; �Aumenta a [etileno]� queda de folhas, flores e vagens; Exigências Climáticas �Aumenta a [etileno]� queda de folhas, flores e vagens; �Há diferenças entre cultivares quanto à tolerância a altas temperaturas. Foto: Pedro Lima Temperatura baixas (abaixode 12°C): �Redução na formação de ramos laterais ou axilares; �Abortamento de flores e sementes; Exigências Climáticas �Falhas na formação e fisiologia das estruturas reprodutivas; �% de germinação do grão de pólen é reduzida; �Redução da taxa de fecundação. TEMPERATURA Ideal 21°C Regiões aptas � 15 a 30°C ÁGUA Sensível a falta e ao excesso IDEAL PARA A CULTURA DO FEIJOEIRO Exigências Climáticas Consumo médio diário � 2,9 – 5,0 mm Precipitação ou irrigação � 300 – 450 mm Pico � floração � 5,3 mm dia-1 LUZ Suporta o sombreamento, permitindo o seu emprego em sistemas consorciados Fonte: Dourado Neto & Fancelli (2000); Portes (1996) Feijão da P r e c i p i t a ç ã o P l u v i a l Épocas de semeadura no Brasil: Aqui: ultima aula �Águas, 1a Safra, Primavera-Verão �Seca , 2aSafra, Verão-Outono �Inverno, 3a Safra, Outono-Inverno ou Inverno-Primavera FigFig. Épocas de plantio de feijão nas principais regiões produtoras, de acordo com o regime de chuvas. Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Feijão das Águas Feijão da Seca Feijão de Inverno P r e c i p i t a ç ã o P l u v i a l Fonte: Chagas, 1988. Brasil: há três safras, com grandes variações de produtividades entre regiões, épocas e sistemas de cultivo (sequeiro e irrigado). Épocas de semeadura Obs.: Depende da região Produção do Feijoeiro Comum (Phaseolus vulgaris L.) no Brasil: Grande importância social e econômica Safra 2014/15 Produção Produtividade Milhões (ton) kg/ha 1a Safra 1131.6 1074 2a Safra 1131.1 858.0 3a Safra 0.858 1,276.0 � Estados com maiores produtividade na 3a safra: � MT e MG: acima de 2500 kg/ha; � GO: 2800 kg/ha; � DF: 3160 kg/ha; � Safra 16/17: produtividade média do Brasil: ± 1069 kg/ha; � Safra 16/17: área cultivada: 3180,3 Mil ha. Fonte: CONAB (2017). 3a Safra 0.858 1,276.0 Total 3,182.7 Feijão “das águas”: �Semeaduras: setembro a dezembro (depende da região); �Início do período chuvoso: • Falta de umidade na semeadura; • Ocorrência de veranicos; Épocas de semeadura • Ocorrência de veranicos; • Excesso de umidade na colheita!!! Vazio sanitário do feijão: 15 de setembro a 25 de outubro: MG, DF e GO (maiores problemas nos primeiros 40 dias da cultura). % MOSCA BRANCA PICO DE INCIDÊNCIA REDUÇÃO MÁXIMA Épocas de semeadura (SP) J F J A SM JA M O N D MÁXIMA O período do vazio sanitário do feijão será realizado de 15 de setembro a 25 de outubro: MG, DF e GO (maiores problemas nos primeiros 40 dias da cultura) Riscos do plantio das “águas”: chuva na colheita! Acamamento devido ao excesso de chuvas! Foto: Pedro Lima Riscos do plantio das “águas”: chuva na colheita! Foto: Pedro Lima Safra das “secas” no Paraná (2017) Safra das “secas” no Paraná (2017) Safra das “secas” no Paraná (2017) % MOSCA BRANCA PICO DE INCIDÊNCIA REDUÇÃO MÁXIMA Épocas de semeadura (SP) J F J A SM JA M O N D MÁXIMA O período do vazio sanitário do feijão será realizado de 15 de setembro a 25 de outubro: MG, DF e GO (maiores problemas nos primeiros 40 dias da cultura) � Janeiro a março-abril (safrinha de algumas regiões); � As plantas irão se desenvolver durante o verão e outono e a colheita ocorre em período de baixa precipitação pluvial; � Problemas: Feijão “da seca” � Problemas: • Excesso de chuvas na semeadura; • Pode ocorrer veranicos no enchimento de grãos; • Normalmente a colheita ocorre sem chuvas; • Ocorrência de geadas nas semeaduras tardias (abril), nas regiões mais frias. � Abril a junho; � Uso de irrigação; � A colheita é realizada durante os meses de inverno; � Possíveis problemas: � Ocorrência de geadas (evitar regiões frias); Feijão “de inverno” � Ocorrência de geadas (evitar regiões frias); � Excesso de umidade na colheita em semeaduras tardias (julho a agosto): Colheita outubro - novembro!!! � Baixas temperaturas principalmente no florescimento (abortamento de flores). � Altos rendimentos; � Colheita em período seco: • Produto de melhor qualidade; • Ótimas condições de produção de sementes; • Entressafra� “melhores preços”*** Feijão “de inverno” • Entressafra� “melhores preços”*** � Diminuição da incidência de pragas e doenças (com adequado manejo da água); � Menor interferência de fatores climáticos. *** Embora as variações de preços são muito grandes de uma semana para outra e não há como armazenar e garantir a qualidade do grão!!! http://www.bolsinha.com.br/br/acessonegado.asp
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