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Livro Eletrônico Aula 00 Questões de Análise das Demonstrações Financeiras e Custos p/ TRF 2ª Região (Analista - Área Admin) Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 39 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 1 2 COMO FUNCIONARÁ O CURSO DE QUESTÕES COMENTADAS? ............................................ 2 3 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ................................................................... 4 3.1 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA. ......................................................................... 4 4 ÍNDICES DE LIQUIDEZ (ÍNDICES FINANCEIROS) .............................................................. 5 4.1 ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE OU LIQUIDEZ COMUM ............................................. 6 4.2 ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA OU ACID TEST OU TESTE ÁCIDO ..................................... 6 4.3 ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA OU INSTANTÂNEA .................................................... 7 4.4 ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL OU LIQUIDEZ TOTAL ..................................................... 7 4.5 ÍNDICE DE SOLVÊNCIA GERAL ................................................................................. 8 5 QUESTÕES COMENTADAS .............................................................................................. 10 6 CUSTOS ....................................................................................................................... 15 7 FUNÇÕES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA E GERENCIAL. ............................ 15 7.1 CONTABILIDADE FINANCEIRA ................................................................................. 15 7.2 CONTABILIDADE GERENCIAL .................................................................................. 16 7.3 DEFINIÇÃO DE CONTABILIDADE GERENCIAL ± SÉRGIO DE IUDÍCIBUS ........................ 16 7.4 CONTABILIDADE DE CUSTOS .................................................................................. 17 8 CUSTO: CONCEITO E NOMENCLATURAS APLICÁVEIS À CONTABILIDADE DE CUSTOS. ......... 18 8.1 CONCEITO............................................................................................................. 18 8.2 NOMENCLATURAS APLICÁVEIS À CONTABILIDADE DE CUSTOS: ................................. 18 9 QUESTÕES COMENTADAS - CUSTOS ............................................................................... 25 10 QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ....................................................................... 34 11 GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ................................................ 39 1 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão? Sejam bem-vindos ao Estratégia Concursos, simplesmente o melhor curso preparatório para concursos deste país! É com grande satisfação que estamos aqui para ministrar para vocês o curso de Questões Comentadas de Análise das Demonstrações Contábeis e Custos para o concurso de Analista Judiciário/Área Administrativa do TRF 2ª Região! Antes de começarmos nosso curso, permita que nos apresentemos: Meu nome é Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro e professor colaborador de direito empresarial e contabilidade no site do Estratégia. Autor dos livros 1.001 Questões Comentadas de Direito Empresarial ± FCC e 1.001 Questões Comentadas de Direito Administrativo ± ESAF, este último em coautoria com a professora Elaine Marsula, ambos publicados pela Editora Método. Meu nome é Luciano Rosa, sou Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, e professor de contabilidade para concursos no site do Estratégia. AULA 00: APRESENTAÇÃO 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 39 Lançamos juntos, pela Editora Método, o livro Contabilidade Avançada Facilitada para Concursos ± Teoria e questões e mais de 200 questões comentadas. Este livro é baseado nos Pronunciamentos Contábeis emanados do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e está disponível para venda no site da editora e nas diversas livrarias. Contaremos também neste curso com o apoio do professor Julio Cardozo, Auditor Fiscal da Receita Estadual do Estado do Espírito Santo. O fórum de dúvida deste curso e os mapas mentais estarão, principalmente, a cargo dele. Vejam que somos três professores totalmente dedicados à sua aprovação. 2 COMO FUNCIONARÁ O CURSO DE QUESTÕES COMENTADAS? Foi publicado em 23 de Novembro o tão aguardado edital do concurso TRF 2ª Região (RJ/ES) para os cargos de Analista Judiciário e Técnico Judiciário de várias especialidades. De acordo com o documento, preparado pela banca CONSULPLAN, as inscrições podem ser feitas entre 23 de Novembro e 21 de Dezembro de 2016 através do site da CONSULPLAN. As taxas são de R$70,00 para os cargos de Analista e R$60,00 para os cargos de Técnico. As provas objetivas e discursivas ocorrerão em 05 de Março e 12 de Março, a depender do cargo. Para Analista Judiciário ± Área Administrativa, a realização será em 05 de março. O edital TRF RJ/ES publicado não previu nenhuma vaga para provimento imediato, apenas a formação de cadastro de reserva. Este foi o mesmo procedimento adotado no último concurso TRF2, realizado em 2012. Mesmo assim, foram nomeados mais de 1.000 candidatos aprovados! A remuneração inicial do Analista Judiciário é de R$ 10.119,93. A ementa de Análise e Custos é a seguinte: Administração Financeira e Orçamentária: (...) Administração Financeira e Orçamentária: Significado e objetivo da análise econômico- financeira. Análise das demonstrações financeiras. (...) Estrutura e Análise de Custos. Conceitos básicos. Classificação. Sistemas de Custeio. Métodos de Rateio. Utilização de custos para tomada de decisão (Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio). Nossas aulas, por sua vez, serão assim divididas: 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 39 AULA CONTEÚDO DATA Aula 0 Aula Demonstrativa 29.12 Aula 1 Questões comentadas - Análise 09.01 Aula 2 Questões comentadas - Custos 16.01 Cada aula terá cerca de 30 questões comentadas (exceto a aula demonstrativa, que terá 10 questões). É muito importante resolver questões da banca: a) Embora o conhecimento seja o mesmo, as bancas têm formas diferentes de cobrar cada tópico. Cada banca tem assuntos preferidos, que normalmente se repetem a cada concurso, o que justifica a necessidade de resolver questões da banca. Ou seja: não basta saber contabilidade, é preciso saber como a Consulplan cobra esse assunto. b) Serão muitas e muitas questões da Consulplan, devidamente atualizadas. c) Apresentaremos, no comentário das questões, a teoria necessária para resolvê-las. d) Fórum de dúvidas. Temos um professor exclusivamente para responder as dúvidas do curso, o nosso amigo Julio Cardozo. e) Sempre que estiver presente no edital ou necessário para a prova, falaremos sobre os chamados Pronunciamentos Contábeis, sobre aquilo que você precisa saber, mesmo que esse seja um curso de Contabilidade Geral e não de Contabilidade Avançada. É isso, pessoal! Esperamos encontrar vocês nos próximos encontros. Seainda está em dúvida do nosso comprometimento em fazer o melhor material possível para vocês, vejam alguns comentários sobre os nossos cursos no site do Estratégia: Sigam as nossas redes sociais para muitas e muitas dicas de contabilidade para concursos: 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 39 Facebook: Contabilidade para Concursos ± Grupo de Estudos Instagram: @contabilidadefacilitada Quaisquer dúvidas: Temos o destino que merecemos! O nosso destino está de acordo com os nossos méritos! (Albert Einsten) 3 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 3.1 Análise Econômico-Financeira. A principal finalidade da Contabilidade é fornecer informações úteis para os seus usuários. Vamos supor, prezado concurseiro, que você, após obter a aprovação, resolva aplicar parte do salário em ações. Ações de boas e sólidas empresas. Você seleciona algumas empresas, pega as demonstrações contábeis e...e aí? A empresa A conseguiu um lucro anual de R$ 100.000.000,00 e a empresa B obteve apenas R$ 50.000.000,00 de lucro. Maravilha, a empresa A é mais lucrativa, não é? Só que as vendas líquidas da empresa A foram de 1 bilhão, e as vendas da empresa B foram de 200 milhões. Por outro lado, a dívida de curto prazo (o Passivo Circulante) da empresa A é de 400 milhões, e a da empresa B, de 350 milhões. O ativo circulante é respectivamente de 380 e 360 milhões. Você quer uma empresa sólida e lucrativa, que não quebre. Mas qual delas é mais sólida? Qual é mais lucrativa? Em qual você investiria? Bem, não podemos analisar e extrair informações úteis só comparando os Q~PHURV�³VHFRV´��3UHFLVDPRV�GH�XPD�WpFQLFD�PDLV�VRILVWLFDGD��(�p�Dt�TXH� entra a Análise Econômico-Financeira (também chamada de Análise das Demonstrações Contábeis ou Análise das Demonstrações Financeiras). 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 39 Na análise, comparamos informações principalmente do Balanço Patrimonial e da Demonstração dos Resultados na elaboração de índices. O estudo dos índices mostra como está a situação de uma empresa; para duas ou mais empresas, qual está em situação melhor; e a comparação com os índices do mercado mostra como está a situação da empresa com relação ao segmento em que ela atua. Com as informações acima, podemos, por exemplo, calcular a Margem de Lucro: Lucro Líquido dividido pelas vendas líquidas. Empresa A = 100.000.000 / 1.000.000.000 = 0,1 = 10% Empresa B = 50.000.000 / 200.000.000 = 0,25 = 25% Podemos também calcular o Índice de liquidez corrente: Ativo circulante dividido pelo passivo circulante: Empresa A = 380.000.000 / 400.000.000 = 0,95 Empresa B = 360.000.000 / 350.000.000 = 1,03 Analisando apenas esses dois índices, a empresa B está em melhor posição. Mas, naturalmente, a Análise Econômico-financeira usa vários índices, abordando a situação Financeira (liquidez), estrutura de capital (endividamento), situação Econômica (rentabilidade) e nível de atividade (índices de rotação de estoques, fornecedores, etc). Muito bem, vamos começar. 4 ÍNDICES DE LIQUIDEZ (ÍNDICES FINANCEIROS) Os índices (ou quocientes, ou indicadores) de liquidez indicam a capacidade da empresa de pagar suas dívidas. Envolvem principalmente as contas do balanço (ativo circulante e ativo realizável à longo prazo, em comparação com o passivo exigível a curto e a longo prazo). Esses índices são utilizados, entre outros usuários, pelos credores da empresa (bancos, fornecedores, etc), para avaliar o risco de inadimplência de créditos já concedidos ou a conceder. Os quocientes de liquidez devem ser analisados em conjunto com outros grupos de quocientes. Os índices de rentabilidade e de atividade têm, ao longo dos anos, muita influência sobre os índices de liquidez. Assim, uma situação de pouca liquidez pode ser revertida com alguns anos de lucro alto ou melhoria nos índices de rotação. 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 39 6mR� tQGLFHV�GR� WLSR�³TXDQWR�PDLRU��PHOKRU´��0DV�DOJXQV�DXWRUHV alertam que, em alguns casos, um alto índice de liquidez pode significar má gestão financeira, como a manutenção desnecessária de disponibilidades, excesso de estoques, prazos longos de contas a receber, etc. 4.1 Índice de Liquidez Corrente ou Liquidez Comum Liquidez corrente LC: Ativo circulante Passivo circulante Este índice apresenta a capacidade da empresa pagar suas dívidas de curto prazo (passivo circulante) com os recursos de curto prazo (ativo circulante). É um índice muito utilizado e considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. Para estabelecer um índice ideal de Liquidez Corrente, é necessário avaliar o ciclo operacional da empresa. De uma forma geral, quanto maior for o ciclo operacional, maior será a necessidade de um alto índice de Liquidez Corrente. Exemplo: Ativo circulante = 3.000 e passivo circulante = 2.500 LC = AC/PC Æ 3.000/2.500. Logo, LC = 1,2 ou 120%. Este índice significa que a empresa possui R$ 1,20 reais no ativo circulante para cada real de dívida, a curto prazo. 4.2 Índice de Liquidez Seca ou Acid Test ou Teste Ácido Liquidez seca/Acid test/Teste ácido LS: Ativo circulante - estoques Passivo circulante Trata-se de um índice de liquidez mais rigoroso que a Liquidez Corrente, pois exclui os estoques. Normalmente, o estoque é o item de mais lenta realização, no Ativo Circulante. Precisa ser vendido, e pode se transformar em duplicatas a receber, no caso das vendas a prazo. Assim, o Índice de Liquidez Seca mede a capacidade de pagamento das dívidas de curto prazo, sem considerar os estoques. 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 39 É um índice mais adequado para as empresas que operam com estoques de difícil realização financeira, geralmente em função do alto valor. Como exemplo podemos citar as empresas do setor imobiliário, nas quais a venda do estoque costuma ser mais lenta. Exemplo: Ativo circulante = 3.000 Estoque = 400 Passivo circulante = 2.500 LS = (AC ± Estoques)/PC = (3.000 ± 400)/2.500 = 1,04 ou 104%. Significa que a empresa possui R$1,04 no ativo circulante para cada real de dívida de curto prazo, sem considerar os estoques. 4.3 Índice de Liquidez Imediata ou Instantânea Liquidez imediata/Liquidez instantânea LI: Disponibilidades Passivo circulante É o mais rigoroso dos índices de liquidez. Avalia a capacidade de a empresa pagar suas dívidas de imediato, com os valores que possui disponíveis. As disponibilidades incluem caixa e equivalente de caixa (depósitos bancários, aplicações de curto prazo, etc.), ou seja, são as aplicações que podem ser convertidas imediatamente em dinheiro sem alteração significativa do seu valor. A necessidade de manter mais ou menos disponibilidades está ligada ao ramo da Atuação. As empresas que efetuam muitas operações à vista necessitam de mais disponibilidades. Exemplo: Disponibilidades = 400Passivo circulante = 2.500 LI: Disponibilidades/PC = 400/2.500 = 0,16 ou 16%. Significa que as disponibilidades são equivalentes a 16 % do valor das dívidas de curto prazo. Embora o Índice de Liquidez Imediata seja menor que 1, isto não significa necessariamente que a empresa esteja em má situação financeira, dependendo, como já mencionamos, do ramo de atuação da empresa. 4.4 Índice de Liquidez Geral ou Liquidez Total 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 39 Liquidez geral ou total LG: Ativo circulante + Ativo realizável a LP Passivo circulante + (Passivo não circulante - Receita diferida) Observação: Passivo Circulante (+) Passivo Não Circulante ± Rec. Diferida = Passivo Exigível. Indica a capacidade da empresa de pagar suas dívidas de curto e longo prazo, usando os recursos do Ativo Circulante e do Ativo Realizável a Longo Prazo. Normalmente, é desejável que a Liquidez Geral seja superior a 1. Mas um índice inferior a 1 não significa que a empresa esteja em má situação financeira. Se, por exemplo, parte de suas dívidas forem de longo prazo e a empresa for bastante lucrativa, ela pode gerar recursos para pagamento das dívidas antes do vencimento. Ou seja, os índices devem ser analisados em conjunto, para se aferir a real situação da empresa. Exemplo: Ativo circulante 3.000 Ativo realizável a LP 2.000 Passivo circulante 2.500 Passivo não circulante 1.800 LG: (AC + ARLP)/(PC + PNC) = (3.000 + 2.000)/(2.500 + 1.800) = 1,16 ou 116%. Significa que a empresa possui R$ 1,16 reais no Ativo Circulante e no Ativo Realizável a Longo Prazo para cada real de dívida do Passivo Exigível (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante). 4.5 Índice de Solvência Geral Solvência geral (antigo) SG: Ativo total Passivo exigível Solvência geral (novo) SG: Ativo total Passivo exigível - receitas diferidas 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 39 Indica a capacidade de a empresa pagar suas dívidas de curto e longo prazo, usando todos os seus recursos, inclusive Investimentos Permanentes, Imobilizado e Intangível. Um índice inferior a 1 indica a existência de Passivo a Descoberto. Na apuração dos índices de liquidez, devem ser eliminados os valores que não serão realizados, ou seja, que não se converterão em dinheiro. É o caso das Despesas Antecipadas e do extinto grupo Ativo Diferido. Esse conceito corresponde ao Ativo Real. Ativo Real = ativo total ± despesas antecipadas - diferido Exemplo: Ativo circulante 3.000 Ativo não circulante 7.000 Passivo circulante 2.500 Passivo não circulante 1.800 SG: (3.000 + 7.000)/(2.500 + 1.800) = 2,33 ou 233%. 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 39 5 QUESTÕES COMENTADAS 1. (CONSULPLAN/CODERN/Contabilidade/2014) Uma determinada empresa apresentou o seguinte Balanço Patrimonial: Se a empresa adquirir R$ 1.000,00 de mercadorias para revenda a prazo, o índice de liquidez corrente será de: a) 1,2. b) 1,6. c) 2,0. d) 2,6. e) 4,0. Comentário: A contabilização da compra a prazo é a seguinte: D ± Estoque (Ativo Circulante) 1.000 C ± Fornecedores (Passivo Circulante) 1.000 O Balanço Patrimonial, após a contabilização, fica assim: Liquidez Corrente = Ativo Circulante/ Passivo Circulante Liquidez Corrente = $4.000 / $2.500 Liquidez Corrente = 1,60 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 39 GabaritoÆ B. 2. (CONSULPLAN/Manaus Energia S.A/Contabilidade/2006) Qual é o índice de liquidez corrente da empresa no exercício de 2001, aproximadamente? a) 1,60 b) 1,55 c) 0,94 d) 1,0 e) N.R.A. Comentário: Liquidez corrente LC: Ativo circulante Passivo circulante 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 39 Este índice apresenta a capacidade da empresa pagar suas dívidas de curto prazo (passivo circulante) com os recursos de curto prazo (ativo circulante). É um índice muito utilizado e considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. Para estabelecer um índice ideal de Liquidez Corrente, é necessário avaliar o ciclo operacional da empresa. De uma forma geral, quanto maior for o ciclo operacional, maior será a necessidade de um alto índice de Liquidez Corrente. Ativo Circulante 2001 = 707 Passivo Circulante 2001 = 55 ILC = 707 / 455 = 1,55 Gabarito Æ B Instruções: Para responder à questão de número 3, utilize as informações a seguir, e somente elas, relativas a dados extraídos do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado de 31/12/2006 da Cia. Comercial Monte Azul. Ativo Circulante 450.000,00 Passivo Circulante 360.000,00 Estoque de Mercadorias 234.000,00 Duplicatas a Receber 126.000,00 Ativo Realizável a Longo Prazo 96.000,00 Ativo Permanente 174.000,00 Passivo Exigível a Longo Prazo 114.000,00 Lucro Líquido do Exercício 49.200,00 Custo das Mercadorias Vendidas 273.000,00 Lucro Bruto 197.000,00 3. (ANS/FCC/2007/Analista em Regulação/ Esp. Ciências Contábeis, Adm e Econ.) O índice de liquidez seca da companhia em 31/12/2006 correspondia a (A) 50%. (B) 60%. (C) 90%. (D) 115%. (E) 125%. Comentários: Liquidez seca/Acid test/Teste ácido 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 39 LS: Ativo circulante - estoques Passivo circulante LS = (450 ± 234) / 360 = 06 ou 60% Gabarito Æ B. Instruções: Considere o balancete a seguir para responder às questões de números 04 a 05. (Valores em reais) Balancete de verificação de 31/12/2004 Contas Devedora Credora Bancos 12.000 Veículos 120.000 Terrenos 135.000 Aplicações Financeiras de Curto Prazo 122.000 Capital Social 80.000 Receitas de Vendas 135.000 Dividendos a Pagar 23.000 Fornecedores 185.000 Depreciação Acumulada 24.000 Empréstimos de Longo Prazo 159.000 Capital Social a Integralizar 20.000 &XVWR�GRV�3URGXWRV�9HQGLGRV�í��&39�� 82.000 Estoque de Matéria Prima 18.000 Estoque de Produtos Acabados 85.000 Despesas de Depreciação 12.000 Total 606.000 606.000 4. (TRT 11a/Analista Judiciário/Contabilidade/FCC/2005) Índice de liquidez geral da empresa: (A) 1,23 (B) 1,14 (C) 0,93 (D) 0,64 (E) 0,30 Comentários: Sabendo as fórmulas, não há dificuldadepara resolver esse tipo de questão: 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 39 Liquidez geral ou total LG: Ativo circulante + Ativo realizável a LP Passivo circulante + (Passivo não circulante - Receita diferida) LG = (12+122+18+85) / (23+185+159) = 0,64 Gabarito Æ D. 5. (TRT 11a/Analista Judiciário/Contabilidade/FCC/2005) Índice de liquidez seca: (A) 0,28 (B) 0,30 (C) 0,64 (D) 0,93 (E) 1,14 Comentários Liquidez seca/Acid test/Teste ácido LS: Ativo circulante - estoques Passivo circulante LS = (12+122) / (23+185) => 0,64 Gabarito Æ C. 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 39 6 CUSTOS 7 FUNÇÕES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA E GERENCIAL. A principal função da contabilidade é a de fornecer informações úteis para a tomada de decisão. Podemos dividir os usuários em dois grandes grupos: usuários externos e usuários internos. 7.1 Contabilidade Financeira Entre os usuários externos das demonstrações contábeis incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público. Eles usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informação. Usuários da contabilidade Usuários externos Investidores atuais Investidores potenciais Empregados Credores Fornecedores Clientes Governos e agências Público As demonstrações contábeis destinadas aos usuários externos precisam ter credibilidade. Se uma empresa começa a apresentar resultados ruins, que deterioram a sua situação patrimonial e financeira, o TXH�D�LPSHGH�GH�³PHOKRUDU´�RV�Q~PHURV�GDV�GHPRQVWUDo}HV"� Afinal, uma empresa em dificuldades não tem crédito na praça. Os fornecedores exigem pagamento à vista (às vezes até antecipado), os bancos não emprestam, e a empresa pode acabar falindo. Para conferir credibilidade aos demonstrativos, as empresas devem seguir os princípios contábeis. Há regras estritas sobre o que deve ser contabilizado, como realizar o reconhecimento da receita, enfim, todo o arcabouço que compõe a contabilidade financeira. Além disso, para as grandes empresas e as sociedades por ações, há o parecer dos auditores independentes, atestando que as demonstrações representam adequadamente a situação da empresa. 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 39 As informações destinadas aos usuários externos são elaboradas pela contabilidade financeira, através das demonstrações contábeis. 7.2 Contabilidade Gerencial Para os usuários internos (administração da empresa), a situação muda totalmente. Não há necessidade de credibilidade. Como a DGPLQLVWUDomR�FRQWUROD�D�HODERUDomR�GDV�LQIRUPDo}HV��QmR�LULD�³HQJDQDU�D� VL�PHVPD´��FRP�LQIRUPDo}HV�IDOVDV� Assim, a contabilidade gerencial não se prende a nenhuma convenção ou princípio contábil. Os relatórios da contabilidade gerencial devem atender à necessidade de informação da administração da empresa. Contabilidade gerencial Æ Não se prende a convenção ou princípio. Para isso, usam conceitos e técnicas oriundos de diversas disciplinas, como a contabilidade, custos, análise de balanço, economia, estatística, administração de empresas etc. A Associação Nacional dos Contadores dos Estados Unidos define Contabilidade Gerencial como o processo de identificação, mensuração, acumulação, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração para planejamento, avaliação e controle dentro de uma organização e para assegurar e contabilizar o uso apropriado de seus recursos. (Clóvis Luiz Padoveze, Contabilidade Gerencial, Editora Atlas, 2ª Edição, 1997). 7.3 Definição de Contabilidade Gerencial ± Sérgio de Iudícibus 3DUD� 6pUJLR� GH� ,XGtFLEXV�� ³D� FRQWDELOLGDGH� JHUHQFLDO� SRGH� VHU� caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu SURFHVVR�GHFLVyULR´���6pUJLR�GH�,XGtFLEXV��&RQWDELOLGDGH�*HUHQFLDO��(GLWRUD� Atlas, 3ª Edição, 1984). Comparação entre a Contabilidade Gerencial e a Contabilidade Financeira Fator Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial Usuários dos relatórios Externos e Internos Internos Objetivo dos relatórios Facilitar a análise financeira para as necessidades dos usuários externos Objetivo especial de facilitar o planejamento, controle, avaliação de desempenho e 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 39 Fator Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial tomada de decisão internamente Forma dos relatórios Balanço Patrimonial, Demonstração dos Resultados, Fluxo de Caixa, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Orçamentos, contabilidade por responsabilidade, relatórios de desempenho, relatórios de custos, relatórios especiais não rotineiros para facilitar a tomada de decisão. Frequência dos relatórios Anual, trimestral e ocasionalmente mensal Quando necessário pela administração Custos ou valores utilizados Primariamente históricos (passados) Históricos e esperados (previstos) Bases de mensuração usadas para quantificar os dados Moeda corrente Várias moedas (moeda corrente, moeda estrangeira - moeda forte, medidas físicas, índices, etc.) Restrições nas informações fornecidas Princípios contábeis Geralmente Aceitos Nenhuma restrição, exceto as determinadas pela administração Arcabouço teórico e técnico Ciências Contábil Utilização pesada de outras disciplinas, como economia, finanças, estatística, pesquisa operacional e comportamento organizacional. Características da informação fornecida Deve ser objetiva (sem viés), verificável, relevante e a tempo Deve ser relevante e a tempo, podendo ser subjetiva, possuindo menos verificabilidade e menos precisão. Perspectiva dos relatórios Orientação histórica Orientada para o futuro para facilitar o planejamento, controle e avaliação de desempenho antes do fato (para impor metas), acoplada com uma orientação histórica para avaliar os resultados reais (para o controle posterior do fato) �)RQWH��&OyYLV�/XL]�3DGRYH]H��³&RQWDELOLGDGH�*HUHQFLDO´��(GLWRUD�$WODV������� 7.4 Contabilidade de Custos Este ramo da contabilidade surgiu com a Revolução Industrial, no século XVIII. O surgimento de empresas industriais, com processos de produção cada vez mais complexos, exigia uma técnica de apuração do custo dos produtos mais elaborada que as empresas comerciais. Assim, a Contabilidade de Custos tinha, inicialmente, como principal função aavaliação de estoques nas empresas industriais. Atualmente, a Contabilidade de Custos fornece informações tanto para a Contabilidade Financeira (apuração dos estoques e do custo das vendas, elaborado a partir dos princípios contábeis) quanto para a Contabilidade Gerencial (custo-padrão, custos para decisão, para controle, etc). 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 39 Podemos dizer que a Contabilidade de Custos apresenta três grandes áreas de atuação: apuração do custo, controle e informações para decisão, as quais serão analisadas nas aulas seguintes. 8 CUSTO: CONCEITO E NOMENCLATURAS APLICÁVEIS À CONTABILIDADE DE CUSTOS. Para a definição dos diversos conceitos de custos, vamos nos basear no OLYUR� ³&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´��do Prof. Eliseu Martins, Editora Atlas, 10ª Edição, 2010. As bancas costumam cobrar questões literais deste livro. 8.1 Conceito Custo: é o gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. �(OLVHX�0DUWLQV��µ&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´�����(GLomR�� Ou seja, os gastos relacionados com a produção de bens e serviços são custos. Exemplos: matéria prima, mão de obra usada na produção, energia elétrica da fábrica, etc. 8.2 Nomenclaturas Aplicáveis À Contabilidade De Custos: Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). �(OLVHX�0DUWLQV��µ&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´�����(GLomR�� Conceito muito abrangente, pode ser aplicado a todos os bens e serviços recebidos. Assim, temos Gastos com a compra de matérias-primas, Gastos com mão-de-obra, Gastos com honorários da diretoria, Gasto na compra de imobilizado, etc. Desembolso: pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 39 Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). �(OLVHX�0DUWLQV��µ&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´�����(GLomR�� Os investimentos são os JDVWRV�TXH�ILFDP�³HVWRFDGRV´�QRV�ativos da empresa, e que são baixados através da venda ou do seu consumo. Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados. A matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante. A máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente. As ações adquiridas de outras empresas são gastos comumente classificados como investimentos financeiros. Custos: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. �(OLVHX�0DUWLQV��µ&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´�����(GLomR�� Segundo Eliseu Martins, o custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplos - a matéria-prima foi um gasto na sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de sua estocagem, sem que aparecesse nenhum Custo associado a ela. No momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda. Despesa: bem ou serviço consumido diretamente ou indiretamente para a obtenção de receitas. �(OLVHX�0DUWLQV��³FRQWDELOLGDGH�GH�FXVWRV´�� Esse conceito costuma provocar alguma confusão, e é explorado em provas. ³2� HTXLSDPHQWR� XVDGR� QD� IiEULFD�� TXH� IRUD� JDVWR� WUDQVIRUPDGR� HP� investimento e posteriormente considerado parcialmente como custo torna-se, na venda do produto feito, uma despesa.´��(OLVHX�0DUWLQV��REUD� citada). Vamos entender melhor. A compra do equipamento gera um Gasto. Ao ser ativado (contabilizado no Ativo), torna-se Investimento. Quando é utilizado na produção de outros bens e serviços, a sua 0 00000000000 - DEMO 0 ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 39 depreciação torna-se Custo. Durante o período em que o produto acabado fica estocado, temos investimento, novamente. E, ao ser vendido, surge uma Despesa. Observação: o nome ³&XVWR�GDV�0HUFDGRULDV�9HQGLGDV´��TXH�DSDUHFH�QD� DRE, é a denominação mais comum, mas não é a mais correta tecnicamente. Vamos ler mais um pouco do livro do Prof. Eliseu Martins: O computador da secretária do diretor financeiro, que fora transformada em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar por custo. As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Exemplo: No momento da sua aquisição, a matéria-prima é um gasto. Ao ser estocada, transforma-se em Investimento. Ao ser utilizada na produção, torna-se custo. Caso o produto acabado resultante volte ao estoque, volta a ser considerada investimento. Finalmente, transforma-se em despesa quando ocorre a venda do produto. Nota: Todo produto vendido provoca despesa. Normalmente, chamamos de Custo do Produto Vendido, e é assim que aparece na DRE. Mas o correto seria: ³Despesa que é o somatório dos itens que compuseram o custo de fabricação do produto ora vendido�´ Compra equip.(gasto) Quando ativado (Invest) Depreciação (custo) Produto acabado em estoque (invest) Na venda (despesa) 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 39 Embora, como já dissemos, não seja o mais correto tecnicamente, vamos XVDU�R�WHUPR�³custos´�SDUD�R�JDVWR�UHODWLYR�D�FRQVXPR�QD�SURGXomR�� (�³despesas´�SDUD�RV�JDVWRV�TXH�VH�GHVWLQDP�jV�IDVHV�GH�DGPLQLVWUDomR�� vendas, e financiamento. Vamos continuar estudando os conceitos. Perda: bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. - Perdas normais no processo de produção: são consideradas parte do custo dos produtos. - Perdas anormais: vão diretamente para o resultado do período. (VWDPRV� DFRVWXPDGRV� D� SHQVDU� QHVVH� FRQFHLWR� HP� WHUPRV� GH� ³SHUGDV� normais´�H�³SHUGDV�H[FHSFLRQDLV´��GXUDQWH�R�SURFHVVR�GH�SURGXomR� As perdas normais são incluídas no custo da produção. E as perdas excepcionais são contabilizadas diretamente na despesa do período. Vejamos duas questões, para gravar o assunto: (FCC/CVM/Analista Planejamento e Execução Financeira) A empresa Albatroz tem em seu parque industrial capacidade instalada para processar o equivalente a 4 toneladas de fertilizantes agrícolas ao mês. Esta capacidade, ao longo dos últimos 5 anos, tem se mostrado superior em 10% ao que regularmente a empresa processa. No último exercício, em virtude de uma anormal crise econômica no país no qual a empresa opera, sua produção tem sido 25% abaixo da sua capacidade instalada. Aquisição MP (gasto) Ao estocar (investimento) Quando usa MP na produção (custo) Se produto volta p. estoque (invest) Venda (despesa) 0 00000000000 - DEMOANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 39 Se a empresa opera com uma ociosidade de 25% em relação a sua capacidade instalada, pode-se concluir que 10% é a sua ociosidade normal e os 15% restantes é a sua capacidade ociosa excedente. Levando em consideração o que anteriormente foi exposto, a capacidade ociosa deve sofrer o seguinte tratamento contábil: (A) capacidade ociosa excedente deveria ser lançada diretamente ao resultado do período em uma despesa não operacional. (B)) capacidade ociosa normal deve ser lançada aos estoques para, posteriormente, ser apropriada ao Custo do Produto Vendido; a ociosidade excedente deve ser lançada a uma despesa operacional no período em que ocorrer. (C) capacidade ociosa normal e capacidade ociosa excedente, por não estarem ligadas diretamente à produção de produtos, devem ser lançadas ao resultado do exercício, quando ocorrerem, em uma despesa não operacional. (D) capacidade ociosa excedente e a capacidade ociosa normal devem ser transferidas aos estoques de produtos acabados, para posteriormente serem apropriadas ao custo da produção vendida. (E) capacidade ociosa não é mensurada, não podendo ser lançada em estoques, custo da produção vendida ou despesas não operacionais. Comentário: Devemos lembrar que perdas normais fazem parte do custo da produção; perdas anormais (excepcionais) devem ir diretamente para o resultado do exercício. Gabarito Æ B. Outra questão sobre este assunto: (ESAF) No processo produtivo da empresa Desperdício S.A., no mês de julho de 2005, ocorreram perdas com rebarbas decorrentes do corte de tecidos da linha de produção. Em virtude da contratação de funcionário sem experiência houve a perda de 100 itens por mau uso de equipamentos. De acordo com os conceitos contábeis, devem ser registradas essas perdas: a) ambas como custo dos produtos vendidos. b) respectivamente, como despesa operacional e custo. c) ambas como despesas não-operacionais no resultado. d) ambas como despesas operacionais no resultado. e) respectivamente, como custo e despesa operacional Comentário: 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 39 Esta questão explora o mesmo conceito. Perdas normais (perdas com rebarbas decorrentes do corte) integram o custo dos produtos. As perdas excepcionais (contratação de funcionários sem experiência) vão diretamente para o resultado, como despesa. (Lembramos que atualmente não há mais o conceito de resultado Operacional e Não Operacional, para a contabilidade. Esse conceito continua apenas para a legislação do Imposto de Renda.) Gabarito Æ E. Muito bem. As perdas que ocorrem na produção seguem essa regra que já mencionamos acima: as perdas normais fazem parte do custo da produção e as perdas anormais (excepcionais) devem ir diretamente para o resultado do exercício. E quanto à perda do produto acabado? Bem, no caso de produto acabado, não precisamos nos preocupar se a SHUGD�IRL�³QRUPDO´�RX�³H[FHSFLRQDO´��7RGDV�DV�SHUGDV de produto acabado vão diretamente para o resultado do exercício. Não devem impactar o custo do produto. Vejamos uma questão sobre o assunto: (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 ± 2) Um posto de combustível comercializa, por mês, aproximadamente 100.000 litros de etanol. Em determinado momento, constatou um índice de evaporação de 0,5% desse produto. O Conselho Nacional do Petróleo considera normal um índice de até 0,6% de evaporação. Segundo a NBC TG 16 (R1) ± Estoques, o valor decorrente da evaporação é considerado: a) um desperdício e não pode ser contabilizado, exceto por determinação judicial. b) um passivo a ser reembolsado pelo fornecedor, visto que a evaporação é conhecida até pelo Código Tributário Nacional. c) uma perda de operações descontinuadas, e só pode ser contabilizada no período em que for formalmente confirmada a evaporação, por meio de medição. 0 00000000000 - DEMO ==0== ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 39 d) uma redução no resultado do período, visto que a evaporação é considerada normal e deve ser baixada do estoque periodicamente. Gabarito Æ D. As perdas de produto acabado diminuem o resultado do período, independente de serem perdas normais ou não. - Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. CPP: Custos no período na fábrica! - Custo da Produção acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada do período. Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completadas no presente período. - Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes. São três conceitos distintos e não há nenhuma relação obrigatória entre seus valores. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada SHUtRGR�� GHSHQGHQGR� GDV� FLUFXQVWkQFLDV�� �(OLVHX� 0DUWLQV�� ³&RQWDELOLGDGH� GH�&XVWRV´�� Estes conceitos serão estudados futuramente. Vamos em frente. Outras Nomenclaturas Custos Primários: soma de matéria-prima com mão de obra direta. Custo primário: Matéria Prima + Mão de Obra Direta Não são a mesma coisa que Custos Diretos, já que nos Primários só estão incluídos aqueles dois itens. Assim, a embalagem é um Custo Direto, mas não Primário. Custos de Transformação: soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, etc.). (Eliseu Martins, ³&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´�� Representam esses Custos de Transformação o valor do esforço da própria empresa no processo de elaboração de um determinado item (mão de obra direta e indireta, energia, materiais de consumo industrial, etc.). 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 39 9 QUESTÕES COMENTADAS - CUSTOS 6. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/2008) Com relação à terminologia utilizada pela Contabilidade de Custos, é correto afirma que: a) Investimentos não são gastos, uma vez que se trata de ativos adquiridos pela empresa que somente são depreciados lentamente. b) Despesas são gastos incorridos com a produção de bens e serviços, com a intenção de sua venda posterior. c) Perdas são sacrifícios ocorridos na produção, de forma involuntária ou fortuita. d) Custos são gastos relativos à comercialização dos produtos fabricados pela empresa. e) Gastos são custos ou despesas que a empresa incorre para realizar a produção e vende-la não gerando qualquer sacrifício financeiro. Comentários: Vamos comentar cada uma das alternativas: a) Investimentos não são gastos, uma vez que se trata de ativos adquiridos pela empresa que somente são depreciados lentamente. Errado, Investimentos são gastos ativados em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s). Os investimentos são os JDVWRV� TXH� ILFDP� ³HVWRFDGRV´�QRV� ativos da empresa, e que são baixados através da venda ou do seu consumo. Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados. A matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante. A máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente. As ações adquiridas de outras empresas são gastos comumente classificados como investimentos financeiros. b) Despesas são gastos incorridos com a produção de bens e serviços, com a intenção de sua venda posterior. Errado, essa é a definição de Custos que são gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Despesas são bens ou serviços consumidos diretamente ou indiretamente para a obtenção de receitas. c) Perdas são sacrifícios ocorridos na produção, de forma involuntária ou fortuita. 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 39 Correto, vimos que a seguinte definição para perda: Perda: bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. - Perdas normais no processo de produção: são consideradas parte do custo dos produtos. - Perdas anormais: vão diretamente para o resultado do período. d) Custos são gastos relativos à comercialização dos produtos fabricados pela empresa. Errado, gastos relativos à comercialização dos produtos fabricados pela empresa podem ser considerados como despesas, porque representam esforços para obtenção de receitas. e) Gastos são custos ou despesas que a empresa incorre para realizar a produção e vende-la não gerando qualquer sacrifício financeiro. Errado, Gasto é a compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Conceito muito abrangente, pode ser aplicado a todos os bens e serviços recebidos. Assim, temos Gastos com a compra de matérias-primas, Gastos com mão-de-obra, Gastos com honorários da diretoria, Gasto na compra de imobilizado, etc. Podemos resumir parte desses conceitos no seguinte esquema: GabaritoÆ C 7. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/2008) Os gastos relativos ao processo de produção são classificados como custos e os relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são despesas. Com relação à separação entre custos e despesas é correto que: Compra equip.(gasto) Quando ativado (Invest) Depreciação (custo) Produto acabado em estoque (invest) Na venda (despesa) 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 39 a) Na prática, não há problemas para segregar custos e despesas de forma clara, direta e objetiva. b) Recursos gastos que são relevantes, porém repetitivos a cada período, que numa eventual divisão teriam sua parte maior considerada como despesas, devem ser rateados. c) Gastos com Pesquisas e Desenvolvimento de novos produtos devem ser considerados sempre como custos dos produtos, nunca despesas do período. d) Valores, cujo rateio é extremamente arbitrário, devem ser evitados para apropriação de custos. e) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa devem ser rateados. Comentários: Vamos analisar cada alternativa: a) Na prática, não há problemas para segregar custos e despesas de forma clara, direta e objetiva. Errado, pelo contrário. A segregação de custos e despesas é uma tarefa complexa, e, na maioria das vezes, exige muito esforço e tempo. Além disso, em certas situações, alguns critérios mais subjetivos são utilizados e não é possível fazer essa segregação de maneira direta. b) Recursos gastos que são relevantes, porém repetitivos a cada período, que numa eventual divisão teriam sua parte maior considerada como despesas, devem ser rateados. Errado, segundo Eliseu Martins, uma regra básica como tentativa de facilitar a segregação de despesas e custos é que recursos gastos que são relevantes, porém repetitivos a cada período, que numa eventual divisão teriam sua parte maior considerada como despesas não devem também ser rateados, tomando-se despesa por seu montante integral. Exemplo criado pelo ilustre professor: a administração é centralizada, incluindo a da produção, que representa 67% dos gastos totais da empresa; numa eventual distribuição, 2/3 destes gastos ficariam como despesas. Logo, o melhor critério é tratá-los totalmente como despesa. c) Gastos com Pesquisas e Desenvolvimento de novos produtos devem ser considerados sempre como custos dos produtos, nunca despesas do período. Errado, segundo o CPC 04, que trata de Ativo Intangível, 54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 39 pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. 55. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos são reconhecidos como despesa quando incorridos. Por sua vez, na fase de desenvolvimento podemos reconhecer determinados gastos como Ativo Intangível somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados: (a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda; (b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo; (c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível; (d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. (e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e (f) capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento. A alternativa é falha, pois gastos pesquisas serão consideradas como despesas, mas é possível que os gastos com desenvolvimento sejam considerados no custo do Ativo Intangível. d) Valores, cujo rateio é extremamente arbitrário, devem ser evitados para apropriação de custos. Correto, é o nosso gabarito. Se determinado gasto só pode ser alocado à produção usando critérios extremamente arbitrários, não deverá ser considerado como custo. e) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa devem ser rateados. Errado, é exatamente o oposto. Aconselha-se que valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa não sejam rateados, pois facilita a segregação entre custos e despesas. Resumidamente temos: 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 39 GabaritoÆ D 8. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/2008) Com relação à Contabilidade de Custos, analise: I. Existe uma linguagem universal, entre os empresários e os profissionais das diversas áreas, quanto ao uso da palavra custo. II. A Contabilidade de Custos é mais ampla que a Contabilidade Gerencial. III.A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria, tarefa que era fácil na empresa típica da era do mercantilismo. IV. A Contabilidade de Custos tem duas funções relevante: o auxílio ao controle e a ajuda às tomadas de decisões. V. O uso da Contabilidade de Custos como instrumento gerencial sempre foi a principal preocupação dos Contadores, Auditores e Fiscais. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I, II e III. b) III e IV. c) II, IV e V. d) I e V. e) II e V. 3ª REGRA RATEIO EXTREMAMENTE ARBITRÁRIO TRATAMENTO: DESPESAS 2ª REGRA VALORES RELEVANTES REPETITIVOS MAIOR PARTE DESPESA NÃO RATEADOS 1ª REGRA VALORES IRRELEVANTES NÃO RATEADOS SEGREGAÇÃO CUSTOS DESPESAS 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 39 Comentários: Analisemos cada alternativa: I. Existe uma linguagem universal, entre os empresários e os profissionais das diversas áreas, quanto ao uso da palavra custo. Errado, a palavra custo traz consigo possui diversas acepções e conceitos, dependendo da área que será aplicada: Contabilidade, Economia, Finanças e etc. Não existe uma linguagem universal que defina de maneira rígida o que é custo. II. A Contabilidade de Custos é mais ampla que a Contabilidade Gerencial. Errado, pDUD� 6pUJLR� GH� ,XGtFLEXV�� ³D� FRQWDELOLGDGH� JHUHQFLDO� SRGH� VHU� caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das HQWLGDGHV�HP�VHX�SURFHVVR�GHFLVyULR´���6pUJLR�GH�,XGtFLEXV��&RQWDELOLGDGH� Gerencial, Editora Atlas, 3ª Edição, 1984). A Contabilidade Gerencial não se prende a nenhuma convenção ou princípio contábil. Os relatórios da contabilidade gerencial devem atender à necessidade de informação da administração da empresa. Contabilidade gerencial Æ Não se prende a convenção ou princípio. Para isso, usam conceitos e técnicas oriundos de diversas disciplinas, como a contabilidade, custos, análise de balanço, economia, estatística, administração de empresas etc. Desse modo, podemos dizer que a Contabilidade Gerencial é mais ampla que a Contabilidade de Custos e não o contrário. III. A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria, tarefa que era fácil na empresa típica da era do mercantilismo. Correto, a Contabilidade de Custos é um ramo da contabilidade que surgiu com a Revolução Industrial, no século XVIII. O surgimento de empresas industriais, com processos de produção cada vez mais complexos, exigia uma técnica de apuração do custo dos produtos mais elaborada que as empresas comerciais. 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 39 Assim, a Contabilidade de Custos tinha, inicialmente, como principal função a avaliação de estoques nas empresas industriais. IV. A Contabilidade de Custos tem duas funções relevante: o auxílio ao controle e a ajuda às tomadas de decisões. Correto, atualmente, a Contabilidade de Custos fornece informações tanto para a Contabilidade Financeira (apuração dos estoques e do custo das vendas, elaborado a partir dos princípios contábeis) quanto para a Contabilidade Gerencial (custo-padrão, custos para decisão, para controle, etc). V. O uso da Contabilidade de Custos como instrumento gerencial sempre foi a principal preocupação dos Contadores, Auditores e Fiscais. Errado, de maneira geral, a utilização da Contabilidade com instrumento gerencial pode ser considerada recente. A Contabilidade surgiu com as necessidades de controle e mensuração de estoques, apuração de impostos e foi se desenvolvendo como instrumento de tomada de decisão. GabaritoÆ B 9. (FCC/ICMS-SP/AFR/2009) Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. Custo da Produção Acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Com relação à afirmação acima, e tomando-se como base para comparação o mesmo período, é correto afirmar que A) o custo de Produção será obrigatoriamente maior que os demais. B) o custo da Produção Acabada será obrigatoriamente menor que os demais. C) o custo dos Produtos Vendidos será obrigatoriamente maior do que os outros dois acima mencionados. D) não existe correlação obrigatória de grandeza entre os três custos acima mencionados. E) o custo de Produção Acabada será obrigatoriamente maior que os demais, por ser a soma dos custos contidos na produção. Comentário: Questão copiada diretamente do livro Contabilidade de Custos, do Prof. Eliseu Martins, pg. 47, confira: ³&XVWR�GH�3URGXomR�GR�3HUtRGR�p�D�VRPD�GRV�FXVtos incorridos no período GHQWUR�GD�IiEULFD´� 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 39 ³&XVWR�GD�3URGXomR�$FDEDGD�p� D� VRPD�GRV� FXVWRV� FRQWLGRV�QD� SURGXomR� DFDEDGD�GR�SHUtRGR�´ ³&XVWR�GRV�3URGXWRV�9HQGLGRV�p�D�VRPD�GRV�FXVWRV�LQFRUULGRV�QD�SURGXomR� de bens e serviços que só agora estão sendo venGLGRV�´ ³2V� WUrV� FRQFHLWRV� VmR� EDVWDQWH� GLVWLQWRV� H� QmR� Ki� QHQKXPD� UHODomR� obrigatória entre seus valores no que respeita a sua grandeza. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada período, dependendo das FLUFXQVWkQFLDV´� Gabarito Æ D 10. (FCC/TJ-PA/Analista ± Ciências Contábeis/2009) A cooperativa dos produtores rurais do Município "Avante" produz e vende sacos de 50 kg de milho. De acordo com estimativas do setor produtivo, somente 98% dos grãos são aproveitados no processo de ensacamento. O contador de custos da cooperativa deve considerar os 2% normalmente desperdiçados durante a produção como A) despesas. B) custos. C) perdas. D) receitas. E) investimentos. Comentário: As perdas normais são contabilizadas como custo da produção. E as perdas excepcionais ou anormais são contabilizadas como despesa, diretamente no Resultado do Exercício. Assim, os dois por cento normalmente desperdiçados durante a produção devem ser contabilizados como custo. Gabarito Æ B 11. (FCC/SEFAZ-SP/AFR/ICMS/2006) Na terminologia de custos, são custos de conversão ou de transformação: A) mão-de-obra direta e indireta. B) mão-de-obra direta e materiais diretos. C) mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. D) matéria Prima, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. E) custos primários e custos de fabricação fixos. Comentário: 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 33 de 39 6HJXQGR�R�3URI��(OLVHX�0DUWLQV��QR�OLYUR�³&RQWDELOLGDGH�GH�&XVWRV´��Custode Transformação é a soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, etc.). Embora a alternativa A também esteja correta, a alternativa C é mais completa. Pois os custos indiretos de fabricação incluem a mão de obra indireta e os outros custos indiretos de fabricação. Vamos ver rapidamente qual o erro nas outras alternativas. $V�DOWHUQDWLYDV�%�H�'�PHQFLRQDP�³PDWHULDLV�GLUHWRV´��que não fazem parte dos custos de transformação ou conversão. (� D� DOWHUQDWLYD� (� PHQFLRQD� RV� ³FXVWRV� 3ULPiULRV´�� TXH� FRUUHVSRQGHP� j� matéria-prima e mão de obra direta. A matéria-prima não entra no cálculo do custo de conversão ou transformação. Gabarito Æ C 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 34 de 39 10 QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1. (CONSULPLAN/CODERN/Contabilidade/2014) Uma determinada empresa apresentou o seguinte Balanço Patrimonial: Se a empresa adquirir R$ 1.000,00 de mercadorias para revenda a prazo, o índice de liquidez corrente será de: a) 1,2. b) 1,6. c) 2,0. d) 2,6. e) 4,0. 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 35 de 39 2. (CONSULPLAN/Manaus Energia S.A/Contabilidade/2006) Qual é o índice de liquidez corrente da empresa no exercício de 2001, aproximadamente? a) 1,60 b) 1,55 c) 0,94 d) 1,0 e) N.R.A. Instruções: Para responder à questão de número 3, utilize as informações a seguir, e somente elas, relativas a dados extraídos do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado de 31/12/2006 da Cia. Comercial Monte Azul. Ativo Circulante 450.000,00 Passivo Circulante 360.000,00 Estoque de Mercadorias 234.000,00 Duplicatas a Receber 126.000,00 Ativo Realizável a Longo Prazo 96.000,00 Ativo Permanente 174.000,00 Passivo Exigível a Longo Prazo 114.000,00 Lucro Líquido do Exercício 49.200,00 Custo das Mercadorias Vendidas 273.000,00 Lucro Bruto 197.000,00 3. (ANS/FCC/2007/Analista em Regulação/ Esp. Ciências Contábeis, Adm e Econ.) O índice de liquidez seca da companhia em 31/12/2006 correspondia a (A) 50%. (B) 60%. (C) 90%. (D) 115%. (E) 125%. Instruções: Considere o balancete a seguir para responder às questões de números 04 a 05. (Valores em reais) Balancete de verificação de 31/12/2004 Contas Devedora Credora Bancos 12.000 Veículos 120.000 Terrenos 135.000 Aplicações Financeiras de Curto Prazo 122.000 Capital Social 80.000 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 36 de 39 Receitas de Vendas 135.000 Dividendos a Pagar 23.000 Fornecedores 185.000 Depreciação Acumulada 24.000 Empréstimos de Longo Prazo 159.000 Capital Social a Integralizar 20.000 &XVWR�GRV�3URGXWRV�9HQGLGRV�í��&39�� 82.000 Estoque de Matéria Prima 18.000 Estoque de Produtos Acabados 85.000 Despesas de Depreciação 12.000 Total 606.000 606.000 4. (TRT 11a/Analista Judiciário/Contabilidade/FCC/2005) Índice de liquidez geral da empresa: (A) 1,23 (B) 1,14 (C) 0,93 (D) 0,64 (E) 0,30 5. (TRT 11a/Analista Judiciário/Contabilidade/FCC/2005) Índice de liquidez seca: (A) 0,28 (B) 0,30 (C) 0,64 (D) 0,93 (E) 1,14 6. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/2008) Com relação à terminologia utilizada pela Contabilidade de Custos, é correto afirma que: a) Investimentos não são gastos, uma vez que se trata de ativos adquiridos pela empresa que somente são depreciados lentamente. b) Despesas são gastos incorridos com a produção de bens e serviços, com a intenção de sua venda posterior. c) Perdas são sacrifícios ocorridos na produção, de forma involuntária ou fortuita. d) Custos são gastos relativos à comercialização dos produtos fabricados pela empresa. e) Gastos são custos ou despesas que a empresa incorre para realizar a produção e vende-la não gerando qualquer sacrifício financeiro. 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 37 de 39 7. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/2008) Os gastos relativos ao processo de produção são classificados como custos e os relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são despesas. Com relação à separação entre custos e despesas é correto que: a) Na prática, não há problemas para segregar custos e despesas de forma clara, direta e objetiva. b) Recursos gastos que são relevantes, porém repetitivos a cada período, que numa eventual divisão teriam sua parte maior considerada como despesas, devem ser rateados. c) Gastos com Pesquisas e Desenvolvimento de novos produtos devem ser considerados sempre como custos dos produtos, nunca despesas do período. d) Valores, cujo rateio é extremamente arbitrário, devem ser evitados para apropriação de custos. e) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais da empresa devem ser rateados. 8. (CONSULPLAN/SEARH/SESAP/Tec. Contabilidade/2008) Com relação à Contabilidade de Custos, analise: VI. Existe uma linguagem universal, entre os empresários e os profissionais das diversas áreas, quanto ao uso da palavra custo. VII. A Contabilidade de Custos é mais ampla que a Contabilidade Gerencial. VIII. A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria, tarefa que era fácil na empresa típica da era do mercantilismo. IX. A Contabilidade de Custos tem duas funções relevante: o auxílio ao controle e a ajuda às tomadas de decisões. X. O uso da Contabilidade de Custos como instrumento gerencial sempre foi a principal preocupação dos Contadores, Auditores e Fiscais. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I, II e III. b) III e IV. c) II, IV e V. d) I e V. e) II e V. 9. (FCC/ICMS-SP/AFR/2009) Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. Custo da Produção Acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Com 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 38 de 39 relação à afirmação acima, e tomando-se como base para comparação o mesmo período, é correto afirmar que A) o custo de Produção será obrigatoriamente maior que os demais. B) o custo da Produção Acabada será obrigatoriamente menor que os demais. C) o custo dos Produtos Vendidos será obrigatoriamente maior do que os outros dois acima mencionados.D) não existe correlação obrigatória de grandeza entre os três custos acima mencionados. E) o custo de Produção Acabada será obrigatoriamente maior que os demais, por ser a soma dos custos contidos na produção. 10. (FCC/TJ-PA/Analista ± Ciências Contábeis/2009) A cooperativa dos produtores rurais do Município "Avante" produz e vende sacos de 50 kg de milho. De acordo com estimativas do setor produtivo, somente 98% dos grãos são aproveitados no processo de ensacamento. O contador de custos da cooperativa deve considerar os 2% normalmente desperdiçados durante a produção como A) despesas. B) custos. C) perdas. D) receitas. E) investimentos. 11. (FCC/SEFAZ-SP/AFR/ICMS/2006) Na terminologia de custos, são custos de conversão ou de transformação: A) mão-de-obra direta e indireta. B) mão-de-obra direta e materiais diretos. C) mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. D) matéria Prima, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. E) custos primários e custos de fabricação fixos. 0 00000000000 - DEMO ANÁLISE E CUSTOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF 2ª QUESTÕES COMENTADAS PROFS. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO AULA 00 www.estrategiaconcursos.com.br Página 39 de 39 11 GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA QUESTÕES GABARITO 1 B 2 B 3 B 4 D 5 C 6 C 7 D 8 B 9 D 10 B 11 C 0 00000000000 - DEMO
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