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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES

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1a Questão 
 
Quando falo que uma "cozinha" pode representar mais que uma simples prática, mas uma tradição, um 
preparo, um jeito, uma cultura, quero dizer que devo ter um olhar mais atento ao mundo que me cerca, 
notar que suas estruturas são complexas e importantes de serem analisadas. A partir da observação dos 
fenômenos das cozinhas contemporâneas e da interação História e Antropologia podemos definir como 
traços indígenas em nossa cozinha: 
 
 Feijão 
 Mandioca 
 
Arroz 
 
Peixe 
 
Porco 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá saber que a mandioca é um alimento nativo da América do Sul e que os portugueses 
aprenderam a importância de seu cultivo com os indígenas. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso território é correto dizer: 
 
 
Que a maioria ainda apresentava características de sociedades coletoras, não tendo assim 
nenhuma forma de produção ou cultivo. 
 Que a maioria se apresentava como nômade ou semi-nômade. 
 
Que a maioria desconhecia qualquer método agrícola. 
 Que a maioria apresentava características e hábitos sedentários. 
 
Que a maioria praticava apenas caça, pesca e coleta. 
 
 
Explicação: 
Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida 
em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os 
tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que 
eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência 
imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também 
conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. 
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se 
intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, 
além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a 
Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a 
escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
"A economia tupinambá era basicamente de subsistência e autoconsumo. Assim, cada aldeia produzia para 
atender às suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com outras aldeias. A 
agricultura era sempre combinada às atividades de caça, pesca e coleta, e a importância de cada uma 
dessas fontes de alimentos variava sazonalmente." SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e 
escravos na sociedade colonial 1550 ¿ 1835. SP: Cia. Das Letras, 1988 p. 41 Considerando a prática agrária 
da sociedade tupinambá, as atividades agrícolas, de caça, pesca e coleta eram divididas por: 
 
 
Não havia esta divisão 
 
Habilidade 
 
Idade 
 Sexo 
 
Estatuto Social 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao 
intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou 
que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias 
eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, 
estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos 
homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a 
casa. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
As populações que ocupavam o território brasileiro antes da chegada de Cabral não possuíam escrita, por 
essa razão são tão importantes os relatos dos viajantes europeus para, mesmo que através da visão do 
outro, possamos conhecer um pouco sobre sua cultura. Sobre o cotidiano dessas populações podemos dizer 
que: 
 
 a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante; 
 
a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e por deconhecer a agricultura praticava o 
canibalismo; 
 
a maioria era nômade, praticava a caça e a coleta e desconhecia a agricultura; 
 a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e desconhecia a agricultura; 
 
a maioria era nômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante; 
 
 
Explicação: 
Traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não 
formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a 
diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas 
coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao 
aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos 
como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. 
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se 
intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, 
além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a 
Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a 
escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
"A lingua utilizada pelos índios do litoral é uma: difere em certas partes, mas não de maneira que deixem de 
se entender .(...) Carece de três letras, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa que é digna de espanto, 
porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneria vivem desordenadamente. (GANDAVO, Pedro 
de Magalhães. História da Província de Santa Cruz, 1578). 
Utilizando o texto como referência, podemos aferir que: 
I - Os europeus buscavam identificar e associar a cultura indígena à sua. 
II - As diferenças culturais entre portugueses e indígenas eram atribuídas à inferioridade do nativos da 
América. 
III - Os europeus analisavam que a linguagem dos índios do litoral era bastante distinta, variando 
significativamente de uma comunidade para outra. 
IV - O vocabulário da população indígena que vivia no litoral era, segundo o relato, bastante diversificado. 
 
 Apenas III está correta. 
 
Apenas I está correta. 
 Apenas II está correta. 
 
Apenas IV está correta. 
 
Todas estão corretas. 
 
 
Explicação: 
O texto expressa uma visão europeia acerca da cultura indígena, mais especificamente sobre os aspectos 
linguísticos. Para o observador, os indígenas que viviam no litoral possuíam uma língua bastante similar a 
ponto de se compreenderem. Além disso, a ausência de fonemas e vocabulários denotaria uma significativa 
inferioridade atribuída aos indígenas. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 
Os índígenas colaboraram com os portugueses no início da colonização, trocando sua mão-de obra por 
artigos de pouco valor para os europeus. A explicação mais correta para essa atitude dos indígenas é: 
 
 eles tinham uma concepção de valor diferente; o que não tinha valor para os europeus, para eles, 
era útil. 
 
eles usaram essa tática de aproximação para, a seguir, atacar os colonos europeus. 
 eles eram muito ingênuos e achavam que se colaborassem, não seriam eliminados pelos 
portugueses. 
 
eles tinham curiosidade acerca daqueles produtos desconhecidos em sua cultura.eles eram naturalmente amistosos e desejavam se integrar com os recém chegados ao continente. 
 
 
Explicação: 
Quando pensamos no escambo do indígena e do português temos que perceber que cada cultura valorizava 
o que não possuía em seu meio, enquanto a madeira do Pau-Brasil estava disponível para o indígena, os 
objetos de metal e espelhos não estavam e o mesmo pensamento deve ser usado para o português, que 
tinha acesso aos metais e espelhos e deseja a madeira. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Qual era a língua falada pela maioria das populações que habitavam o litoral do território que se tornaria 
Brasil? 
 
 tupi-guarani; 
 
macro-tupi. 
 
macro-jê; 
 tapuia-guarani; 
 
micro-jê, 
 
 
Explicação: 
Tupi-Guarani 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava 
uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. 
Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da 
família linguística tupi-guarani. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se de nativos. Eles 
sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou 
a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e dançando (...) 
Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno) Este contato "amistoso" entre brancos e índios 
preservado: 
 
 
sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a 
escravidão. 
 até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou 
a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal. 
 
pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação. 
 em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário 
social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização". 
 
Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese. 
 
 
Explicação: 
Slide 20 aula 1 
¿Desde o início da colonização manifestaram-se em relação aos índios dois tipos de atitude: 
¿ 
¿Considerados "infantis". 
¿ 
¿"Imorais", justificando com isso os castigos e a escravidão a que foram submetidos. 
1a Questão 
 
"Pouco fruto se pode obter deles se a força do braço secular não acudir para domá-los. Para esse gênero de 
gente, não há melhor pregação do que a espada e a vara de ferro." (José de Anchieta. Pedro Casaldáliga in 
"Na Procura do Reino") O fragmento de texto anterior, escrito nos primórdios da colonização do Brasil, 
refere-se: 
 
 à expansão da cana-de-açúcar para o interior de Mato Grosso e a utilização de mão-de-obra 
indígena; 
 
à determinação dos jesuítas em pregar o Evangelho junto aos índios e negros, ampliando os 
horizontes da fé. 
 
à inadaptação do índio para o trabalho e a escravização do negro pelos jesuítas em suas reduções 
de ouro; 
 
à evangelização do negro e o apresamento de escravos pelos bandeirantes; 
 à catequização do índio pelos jesuítas e a utilização dos silvícolas como mão-de-obra nas 
propriedades da Companhia de Jesus; 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se 
por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir 
de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um 
intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os 
jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, 
aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. 
O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados 
além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de 
fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que 
defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma 
facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da 
Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu 
origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil. 
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e 
ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram 
responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos 
acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. 
Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos 
também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em 
diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família. 
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais 
diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante 
muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um 
conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As 
cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado 
pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da: 
 
 
Pajelança 
 
Corvéia 
 
Queimadas 
 
Plantation 
 Coivara 
 
 
Explicação: 
Essa técnica consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram 
queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em 
seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Dentre os gêneros cultivados estavam o feijão, milho, 
abóbora, algumas frutas e, principalmente, a mandioca - base da alimentação tupinambá e, mais tarde, de 
toda a colônia. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
O principal grupo/tronco linguístico encontrado pelos portugueses ao desembarcar no Brasil foram os: 
 
 
Juruá 
 
Gêge 
 Tupi-Guarani 
 
Tamoios 
 Goitacá 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao 
intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
As aldeias tupinambás eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades 
familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do 
trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado 
com a agricultura e com a casa. Selecione a melhor definição para a agricultura tupinambá: 
 
 era sedentária e não utilizava a coivara; 
 
era itinerante, utilizava a coivara e os homens a praticavam.era itinerante e não usava a coivara; 
 era itinerante e utilizavam a coivara; 
 
era sedentária e utilizva a coivara; 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao 
intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou 
que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias 
eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, 
estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos 
homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a 
casa. 
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para 
preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi 
incorporada pelos colonos portugueses: a coivara . 
Por ser um grupo seminômade, praticava a agricultura intinerante. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: 
 
 ele tinha razão, os índios não tinham deuses; 
 ele estava errado, os índios eram politeístas e suas religiões tinham alguns aspectos xamãnicos. 
 
Ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; 
 
ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; 
 
ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; 
 
 
Explicação: 
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa 
própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião 
indígena não era vista como religião. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Um dos problemas que a população brasileira enfrentou no período colonial foi a constante escassez de 
alimentos. Isto ocorria, entre outros fatores, por que: 
 
 
A partir de meados do século XIX, o aumento dos preços do café no mercado internacional provocou 
uma expansão do cultivo desse grão no Brasil, levando a uma queda na produção de itens de 
subsistência. 
 
Em meados do século XVIII, o desenvolvimento da indústria têxtil na Inglaterra estimulou a produção 
pernambucana de algodão destinado à exportação, o que resultou na redução da área de plantio de 
produtos alimentares. 
 Devido à carência de mão de obra, os escravos eram utilizados na exploração mineradora, na 
madeireira e na pecuária, o que impediu o desenvolvimento da produção de alimentos e a formação 
de um mercado interno nacional. 
 Quando a exportação de açúcar se encontrava em uma fase ascendente, os esforços se canalizavam 
ao máximo para a sua produção, diminuindo o cultivo de outros produtos alimentícios. 
 
A transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro representou um aumento no consumo de 
produtos alimentícios, causando um colapso na economia de subsistência do Reino Unido de Brasil e 
Portugal. 
 
 
Explicação: 
A principal preocupação em relação à Colônia Brasil era a plantação de cana-de-açúcar, um produto muito 
caro na Europa e por esse motivo muito mais importante do que a plantação de alimentos para os donos 
dos Engenhos. 
 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Entre 1500 e 1530 Portugal não demonstrou muito interesse pelo Brasil, a Carta de Caminha não 
mencionava a existência de ouro ou prata. Neste período, chamado de Pré Colonial, como eram as relações 
econômicas entre a metrópole e a colônia? 
 
 o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo; 
 a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas; 
 
a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal; 
 
o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno; 
 
a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana; 
 
 
Explicação: 
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter 
despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: “todo o interesse, 
todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, 
ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo” (CUNHA, 1990: 92). 
 
“Em 1500, Caminha viu “gente” em Vera Cruz. Falava-se então de homens e mulheres. O escambo povoou 
a terra de “brasis” e “brasileiros”. Os engenhos distinguiram o “gentio” insubmisso do “índio” e do “negro da 
terra” que trabalhavam. [...] Pelo fim do século, estão consolidadas, na realidade, duas imagens de índios 
que só muito tenuamente se recobrem...” 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da população indígena em 
dois grandes grupos. São eles: 
 
 
Tupis e guaranis; 
 Tupiguaranis e tapuias; 
 Apaches e tupis. 
 
Guaranis e apaches; 
 
Aimorés e apaches; 
 
 
Explicação: 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava 
uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. 
Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família 
linguística tupi-guarani. 
 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os ¿fugidos da aldeia¿, ou ¿aqueles de língua 
enrolada¿) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se 
apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua 
matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os 
cariris, jês, e os caraíbas. 
1a Questão 
 
No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro estima-se que haviam cerca de 3,5 milhões 
de indígenas. Os Tupis ocupavam o litoral e tinham expulsado outros grupos indígenas para o interior. 
Dessa forma, manter relações de amizade e aliança com o grupo dominante passou a ser fundamental para 
os conquistadores europeus. Contudo, uma das maiores dificuldades e estranhamento dos portugueses em 
relação a organização dos indígenas residia: 
 
 A sua culinária pouco diversificada baseada em peixes e raízes. 
 Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da tribo caçava, 
pescava e roçava como os demais membros. 
 
A sua organização social fortemente hierarquizada e escravocrata. 
 
Na organização das tribos com grandes construções e estruturas de defesa e proteção. 
 
Na ausência de divisão do trabalho pois tanto os homens quanto as mulheres eram responsáveis 
pela agricultura e por caçar, pescar e guerrear. 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao 
intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou 
que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias 
eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, 
estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos 
homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a 
casa. 
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para 
preparar o solo para a semeadura,os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi 
incorporada pelos colonos portugueses: a coivara . 
A divisão que existia era a divisão sexual, não uma hierarquização da sociedade. 
 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
A colaboração dos indígenas com os europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida 
sob o nome de: 
 
 conluio 
 
assimilação 
 
permuta 
 
servidão 
 escambo 
 
 
Explicação: 
Escambo é a troca de produto por produto ou de produto por serviço, quando não há uma moeda ou 
instrumento monetário para a troca comercial. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
O primeiro grupo que os portugueses tiveram contato, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às 
semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região 
litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. São grupos deste troco linguístico os grupos 
apresentados abaixo, EXCETO: 
 
 
Tupinaê 
 Nagôs 
 
Tupiniquins 
 
Tupinambás 
 Guarani 
 
 
Explicação: 
Tupi-Guarani 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava 
uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. 
Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da 
família linguística tupi-guarani. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
As missões eram povoados indígenas criados e administrados por padres jesuítas no Brasil Colônia, entre os 
séculos XVI e XVIII. Para que adotasse a fé cristã, a população indígena tinha de ser instruída e ganhava 
conhecimentos de leitura e escrita. Além disso, os índios reunidos nesses aldeamentos não eram 
escravizados, embora trabalhassem de forma sistemática. Eles viviam do cultivo da terra, se valendo de 
técnicas agrícolas ensinadas pelos religiosos. 
A descrição acima apresenta algumas características dos aldeamentos (também conhecidos como missões 
ou reduções). A principal função deste aldeamentos era: 
 
 promover a incorporação da população indígena ao trabalho nas minas. 
 promover a catequização da população indígena. 
 
promover a escravização da população indígena. 
 
promover a incorporação da população indígena ao trabalho na lavoura. 
 
promover a integração entre indígenas e portugueses. 
 
 
Explicação: 
Os aldeamentos, missões e reduções tinham como principal função a atuação junto à população indígena. 
Lá, os inativos eram mantidos livres, contudo, submetidos ao processo de catequese, ou seja, conversão à 
fé católica. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e 
catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como 
botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Sobre este grupo podemos 
fazer as assertivas abaixo, EXCETO: 
 
 
Eram seminômades. 
 
Não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou 
com a chegada dos portugueses. 
 
Os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, 
promulgada pela Coroa portuguesa em 1570. 
 A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, como demonstra ao protagonizarem 
uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira 
 Eram os grandes parceiros comerciais dos portugueses, capturando os demais índios para a 
escravidão. 
 
 
Explicação: 
Ao descrever os aimorés (um dos tantos povos classificados como tapuias), o português Gabriel Soares de 
Souza disse:“Descendem estes aimorés de outros gentios a que chamam tapuias, dos quais nos tempos de 
atrás se ausentaram certos casais, e foram-se para umas serras mui ásperas, fugindo a um desbarate, em 
que os puseram seus contrários, onde residiram muitos anos sem verem outra gente; e os que destes 
descenderam, vieram a perder a linguagem e fizeram outra nova que se não entende de nenhuma outra 
nação do gentio de todo este Estado do Brasil”Gabriel Soares de Souza, Tratado descritivo do Brasil, 1587, 
pp.78-79 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Cada navio que aportava no Brasil deixava uma leva de europeus. Sobreviviam os que se ¿casavam¿ com as 
índias, aceitos pelos nativos segundo a tradição de que deveriam oferecer ao visitante uma mulher da tribo. 
Numa época de guerras, era vantajosa a absorção dos estrangeiros, que se tornaram peças-chave em um 
esquema que abrangia, além do pau-brasil, o abastecimento das naus. Os europeus pagavam com facas e 
espelhos. Para os índios, os objetos de metal eram um enorme avanço e os espelhos, espantosos. Estes 
acreditavam levar tesouros; já, para aqueles, as árvores não valiam tanto assim. 
Essa relação entre indígenas e europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida como: 
 
 Sesmarias 
 Escambo 
 
Aldeamento 
 
Permuta 
 
Servidão 
 
 
Explicação: 
O período que se estende de 1500 a 1530 pode ser denominado de Pré-Colonial, pois, durante essas três 
décadas, o interesse português limitou-se à exploração do pau-brasil, principal produto de interesse na 
Europa, uma vez que era utilizado como corante vermelho e a madeira, para a construção de móveis e 
navios (FAUSTO, 2001, p.16-17). 
A extração do pau-brasil era monopólio da Coroa e a exploração era concedida a alguns arrendatários. Para 
a exploração, eram construídas feitorias, fortificações temporárias, que serviam para estocar a madeira. O 
trabalho era realizado pelos nativos em troca de utensílios como facas, espelhos e pequenos objetos sem 
valor, negociações que ficaram conhecidas como escambo. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Canibalismo ritual, ou antropofagia era: 
 
 
Uma festa que se fazia quando o menino matava seu primeiro animal. 
 A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente. 
 A prática dos índios de comerem seus inimigos para chocar aos adversários. 
 
A comemoração por ter subjugado o inimigo, sendo uma forma de pilhéria. 
 
Uma invenção portuguesa para justificar o assassinato dos ameríndios. 
 
 
Explicação: 
Junto com a guerra, os tupinambás praticavam o canibalismo ritual que causou horror e 
curiosidade aos colonos portugueses. Baseado na cosmogonia tupinambá, o canibalismo 
era um ritual antropofágico, no qual o inimigo prisioneiro de guerra era (depois de uma 
iniciação), morto pela sociedade vitoriosa, e tinha suas partes distribuídas dentre os 
indivíduos do grupo vencedor. A ideia era se alimentar (simbolicamente) das 
características do oponente. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Levando em conta as teorias apresentadas durante o curso, quantos e quais seriam os povos presentes na base 
da formação da identidade brasileira? 
 
 Três povos, negros, brancos e Índios. 
 
Três povos, asiáticos, brancos e índios. 
 
Dois povos, índios e negros. 
 
Dois povos, brancos e índios. 
 Dois povos, brancos e negros. 
 
 
Explicação: 
Não resta dúvida de que a colonização brasileira ocorreu com a junção dos portugueses, com 
os africanos escravizados e com os indígenas que já estavam aqui. 
1a Questão 
 
Os habitantes do território brasileiro foram vítimas de um processo de genocídio ao longo da colonização 
portuguesa. O europeu, baseado em suas crenças e percepções de mundo, subestimou e tentou eliminar a 
cultura do outro. Ao analisarmos os dados fornecidos pelos viajantes dos séculos XVI e XVII,percebemos 
um significativo descréscimo da população. Os elementos que mais auxiliaram para que este genocício 
ocorresse podem ser associados aos seguintes fatores: 
I - ao emprego dos indígenas como trabalhadores nas lavouras. 
II - ao canibalismo e ao perfil cruel e sanguinários dos indígenas. 
III - às epidemias introduzidas pelos europeus. 
 
 
 
Apenas III está correta. 
 Todas estão corretas. 
 
Apenas II e III estão corretos. 
 Apenas I e III estão corretos. 
 
Apenas I e II estão corretos. 
 
 
Explicação: 
A população indígena sofreu um intenso processo de dizimação ao longo dos séculos. Dentre os fatores que 
podem ser associados a este processo estão a exploração da mão de obra indígena no trabalho dos campos 
e ainda, a disseminação de doenças desconhecidas pela população nativa. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Segundo Pero Vaz de Caminha ao invés de acharem ouro e prata que sonharam nas américas acabaram por 
encontrar: 
 
 
Homens com armas poderosas o que gerou dificuldades em dominar o território 
 Homens e mulheres pardos que não cobriam suas vergonhas 
 
Homens e mulheres brancas, mas queimadas de sol e que andavam com pequenas tangas. 
 
Homens e mulheres negras que viviam na Idade da Pedra Lascada 
 
Homens vestidos com penas que foram associados a deuses gregos 
 
 
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de 
civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada 
diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por 
lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e 
Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e 
R. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Qual a função da catequese jesuítica no Brasil? 
 
 
Preservar a cultura indígena pois sua manutenção era essencial para o projeto de dominação da 
Metrópole. 
 
Convertê-los ao catolicismo para obrigar os colonos a trocar a mão de obra escrava indígena pela 
africana. 
 
Deseatabilizar a cultura indígena pois dessa forma terminariam as guerras entre as tribos elevando 
a quantidade de convertidos à religião católica. 
 
Adaptar os indígenas à escravidão. 
 Coube principalmente aos jesuítas a conversão dos índios ao catolicismo e adaptá-los ao modelo 
de sociedade portuguesa. 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se 
por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir 
de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um 
intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os 
jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, 
aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, 
propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. 
O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados 
além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de 
fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que 
defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma 
facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da 
Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu 
origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil. 
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e 
ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram 
responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos 
acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. 
Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos 
também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em 
diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família. 
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais 
diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante 
muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um 
conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões que se 
diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina a mudança dessas 
percepções. 
 
 no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque 
eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar o escambo; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque 
eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão 
de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência 
indígena diminuiu e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque 
eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não aceitaram ser utilizadas como 
mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a 
resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque 
eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão 
de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência 
indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque 
eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a plantation; 
 
 
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ 
balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A 
despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de 
Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia 
de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel 
Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as 
letras F, L e R. 
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem 
Justiça e na maior desordem 
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma 
negativa por não aceitarem a escravidão. 
 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
"Não sepode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por toda esta 
terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que houvesse entre eles grandes 
ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não poderiam viver na terra nem seria 
possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses começaram a povoar a terra, havia muitos deste 
índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios se levantaram contra os portugueses, os 
governadores e capitães os destruíram pouco a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o 
sertão, e assim ficou a costa despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. 
"Tratado da Terra do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas 
relações com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os 
portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa colonizadora 
portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio português; IV. os índios 
não defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão corretas: 
 
 
III e IV, somente. 
 
I e IV, somente. 
 II e III, somente. 
 
I, II e IV, somente. 
 
I, II, III e IV. 
 
 
Explicação: 
Pelo contexto da conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos perceber que a 
dominação territórial de Portugal na Colônia teve características militares e também queriam escravizar os 
indígenas, tanto que possuímos o exemplo da Confederação dos Tamoios como uma forma de resistência 
indígena. 
 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Com relação às populações indígenas brasileiras, NÃO é correto afirmar: 
 
 uma forma de resistência dos índios à presença do homem branco consistiu no seu contínuo 
deslocamento, para regiões cada vez mais pobres. 
 
ao longo do período colonial, em várias ocasiões os aimorés, tupis, xavantes, tupiniquins, tapuias e 
terenas uniram-se para enfrentar os invasores europeus. 
 
feijão, milho, abóbora e mandioca eram plantados pelas nações indígenas, sendo que a farinha de 
mandioca tornou-se um alimento básico na Colônia. 
 quando os europeus chegaram aqui, encontraram uma população ameríndia homogênea em termos 
culturais e lingüísticos, distribuída ao longo da costa e da bacia dos Rios Paraná-Paraguai. 
 
para praticar a agricultura, os tupis derrubavam árvores e faziam a queimada, técnica que seria 
posteriormente incorporada pelos colonizadores. 
 
 
Explicação: 
Tupi-Guarani 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava 
uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. 
Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da 
família linguística tupi-guarani. 
 
Tapuias 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua 
enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se 
apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da 
sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas 
como os cariris, jês, e os caraíbas. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: 
 
 ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; 
 
ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; 
 
ele tinha razão, os índios não tinham deuses; 
 ele estava errado, os ídios eram politeístas e suas religiões tinham alguns acpaectos xamãnicos. 
 
ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; 
 
 
Explicação: 
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa 
própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião 
indígena não era vista como religião. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Os Jesuítas tiveram participação destacada na relação com os povos indígenas. Qual foi esse papel? 
 
 
Foram responsáveis pela preservação da memória indígena, através da formação de institutos de 
memória escrita e oral. 
 
Tiveram fundamental importância na aculturação indígena pois era essa a única forma de protegê-los 
da escravidão e da implementação do projeto colonial no Brasil. 
 
Os Jesuítas, descontentes com a situação dos povos indígenas se destacaram como lideranças 
revoltosas a frente destes povos, contestando assim toda a ordem colonial. 
 Tiveram fundamental importância na aculturação dos povos indígenas, ensinando lhes a língua, a 
religião bem como toda a moral do dominador europeu. 
 Tiveram o papel de se integrar as comunidades indígenas, desempenhando tal papel com tanta 
profundidade que ao fim haviam se transferido para as aldeias e abandonando sua vida religiosa para 
adotar por inteiro a vida indígena. 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por 
um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, 
desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho 
com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam 
as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade 
para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente 
dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo 
principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de 
batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, 
tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu 
abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que 
eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a 
aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro 
gêneros literários do Brasil. 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. 
Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, 
inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se 
transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, 
muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham 
como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, 
incutindo o modelo cristão de família. 
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais 
diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos 
anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimentomais aprofundados dos povos indígenas. 
1a Questão 
 
Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do 
Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou: 
 
 
o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e 
dos colonizadores. 
 uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem 
branco na colônia. 
 a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o 
prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo. 
 
o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí 
penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas. 
 
a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos 
portugueses. 
 
 
Explicação: 
 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou 
a lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita 
aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da 
Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar. 
 
 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e 
substituída pela africana entre outros motivos, devido: 
 
 aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa. 
 ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos. 
 
à completa incapacidade dos índios para o trabalho. 
 
à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios. 
 
ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho. 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar conhecimento do fato que o comércio africano beneficiava os mercadores 
portugueses, gerando muito lucro para a metropole. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 
1530. 
 
 
Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais; 
 
Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro e a 
definição das fronteiras com as colônias espanholas; 
 
Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na Confederação 
dos Tamoios. 
 
Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o Brasil em 
1530; 
 Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos 
portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações 
europeias; 
 
 
Explicação: 
É importante o aluno demonstrar que entende que ocupar efetivamente o território passa a ser essencial 
para a continuidade do projeto colonizador português em suas terras coloniais. 
 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência: 
 
 
Aos negros da Nigéria 
 Aos negros advindos da África subsaariana. 
 
Aos aborígines australianos 
 Aos índios 
 
aos muçulmanos 
 
 
Explicação: 
Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
A ocupação do interior da colônia brasileira aconteceu irregularmente, conforme o desenvolvimento das 
atividades econômicas. Marque a opção certa a respeito das principais atividades empreendidas pelas 
BANDEIRAS: 
 
 
a busca de uma rota comercial para o Pacífico e garantir a liberdade dos indígenas, conforme a 
orientação dos jesuítas; 
 a agricultura monocultora do café e o comércio com os espanhóis no Sul; 
 
a criação dos aldeamentos, a escravidão e o teatro. 
 
garantir a instalação de núcleos coloniais familiares e o estabelecimento de acordos de paz com 
os indígenas; 
 a procura de metais preciosos e a escravização dos indígenas; 
 
 
Explicação: 
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no 
século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como 
Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que 
fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 
1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de 
metais preciosos. A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas 
minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições 
subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos. 
 
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições 
apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar 
seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava 
fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o 
objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base 
o uso da mão-de-obra indígena 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa 
objetivaram tanto a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins 
comerciais. Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir 
esses objetivos. 
 
 
Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção 
crescente de açúcar. 
 Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso 
equânime e igualitário da terra entre colonos e índios aliados. 
 
Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os 
colonos portugueses. 
 Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, 
distribuíram as terras em sesmarias a homens de posses que as demandaram. 
 
Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que 
garantissem a moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro. 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar que conhece o fato de a Coroa portuguesa não ter disponibilidade financeira 
para efetuar a colonização e por isso, ter deixado ao particular o ônus da colonização foi entregue aos 
particulares, através das Capitanias Hereditárias. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
No sul do país o processo de colonização foi mais tardio e demorado porque não existiam atrativos como a 
terra propícia ao cultivo da cana (na região Nordeste) ou o ouro e metais preciosos (na região das Minas 
Gerais). Em virtude disso, houve a opção prioritária pela seguinte forma de trabalho: 
 
 mão-de-obra escrava indígena. 
 mão-de-obra livre assalariada. 
 
mão-de-obra livre sob regime de parceria 
 
mão-de-obra escrava africana. 
 
mão-de-obra de cultivo familiar. 
 
 
Explicação: 
As colônias do sul do Brasil não eram tão atraentes para os portugueses. Por conta disso, o tráfico negreiro 
foi pouco expressivo e os habitantes da região optaram por utilizar os nativos praticandoo apresamento 
constante. Esta situação gerou, inclusive, conflitos com os jesuítas da região. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e 
aumentar fazenda, nem ter engenho corrente." 
(ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89.) 
A assertiva que melhor explica a citação acima é: 
 
 
Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a dinâmica de funcionamento dos 
engenhos. 
 
Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, analisa importância do trabalho escravo sendo isento em 
sua análise. 
 
Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a importância do engenho para a 
economia colonial. 
 Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, mas não 
significa que valorize seu papel na sociedade. 
 Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, valorizando 
seu papel na sociedade. 
 
 
Explicação: 
O autor da passagem é o padre jesuíta Antonil. Embora explique a importância do escravo de origem africana 
no trabalhos dos engenhos, em nenhum momento reconhece a sua relevância social. Só o fato de legitimar a 
escravidão, mostra que não defende estes indivíduos. É significativo lembrar também que os religiosos 
defendiam os indígenas da escravidão, mas legitimavam o aprisionamento daqueles oriundos da África. 
1a Questão 
 
"No Brasil, costumam dizer que para os escravos são necessários três PPP, a saber, pau, pão e pano. E, 
posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouverá a Deus que tão 
abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo" 
 (André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711). 
Analisando a citação acima é correto afirmar que: 
 
 
As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era tema de críticas constantes 
dos jesuítas conforme esta feita por Antonil. 
 As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era naturalizada pela maioria 
das pessoas, que defendiam a prática. 
 
As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins, somente aqueles que causavam mais 
problemas eram punidos. 
 
As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação não era tema de críticas, 
exceção a esta feita por Antonil. 
 
As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins e a punição a eles era rara, usada 
apenas para exemplificar e evitar fugas. 
 
 
Explicação: 
As condições de trabalho nos engenhos eram bem precárias. Segundo consenso da época eles recebiam o 
pão, alimento necessário à sobrevivência; o pano, a vestimenta básica para o dia a dia e o pau, castigo 
físico em caso de fugas, desobediência e até sadismo. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em 
dois grandes ciclos: 
 
 
o dos capitães do mato e de prospecção; 
 
o dos capitães do mato e de caça ao índio; 
 o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro. 
 da caça ao índio e o de busca do ouro; 
 
o de expansão das fronteiras e de prospecção; 
 
 
Explicação: 
As Expedições 
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no 
século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como 
Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que 
fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 
1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de 
metais preciosos. A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas 
minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições 
subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos. 
 
Escravidão indígena 
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições 
apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar 
seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava 
fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o 
objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base 
o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59). 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as expedições dos bandeirantes tinham 
como características comuns: 
 
 conseguiam muitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo 
 
contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros. 
 
nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria 
 
o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios 
 voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral 
 
 
Explicação: 
De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições 
que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” 
(MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os 
paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam 
trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão 
adentro. 
 
 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Os indígenas trabalhavam para os europeus no início da colonização por produtos de pouco valor comercial, mas importantes para 
eles. Após certo período de colaboração, várias tribos deixaram de auxiliar o que gerou uma reação violenta por parte dos 
colonizadores. A afirmativa que melhor explica a mudança de atitude da população indígena em relação aos portugueses é: 
 
 
 
 
os indígenas perceberam que poderiam conseguir lucros significativos se cobrassem em moeda por seu 
trabalho. 
 os indigenas resolveram, eles mesmos, transformar aquela matéria prima (madeira) em produto 
manufaturado (tecido tingido, navios) e vender para a Europa. 
 os indígenas já estavam abastecidos daqueles produtos trazidos pelos europeus e não viam, portanto, 
necessidade de permanecer trabalhando. Sua concepção de trabalho está relacionado ao uso, não ao 
valor de venda. 
 
os indígenas perceberam os reais interesses dos europeus e deixaram de colaborar. 
 
os indígenas resolveram, eles mesmos, comercializar a madeira com outros europeus conseguindo 
enormes lucros. 
 
 
Explicação: 
Durante séculos os indígenas foram considerados ingênuos por trabalhar em troca de produtos considerados 
de pouco valor pelos europeus tais como: anzóis, facas, miçangas. Para os indígenas, contudo, estes produtos 
eram valiosos visto que não os conheciam. Desta forma, trocaram sua força de trabalho por eles até o ponto 
que era interessante. Abastecidos, deixaram de colaborar com os portugueses o que gerou reação violenta dos 
mesmos. A lógica indígena não era sustentada pelo valor mercantil do produto e sim, pelo valor de uso dos 
materiais. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Em 1549 foi instituído o governo-geral na administração da América portuguesa, que significou: 
 
 
uma tentativa de terceirizar a administração 
 
uma tentativa de acabar com a guerra com os Nagôs 
 uma tentativa de centralizar a administraçãouma tentativa de destruir o governo dos Tupi. 
 uma tentativa de criar uma república no Brasil 
 
 
Explicação: 
A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de administração. 
Foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração da América portuguesa. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Na escravização indígena no sudeste do Brasil, os colonos tiveram um difícil adversário, os: 
 
 
Os espanhóis, que defendiam os limites dos territórios 
 Os padres jesuítas 
 
Os ataques dos franceses, interessados nos indígenas 
 
As tropas de polícia portuguesa 
 Os escravos negros 
 
 
Explicação: 
Como pode ser visto no conteúdo online da disciplina na aula 2. 
Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os 
missionários e demais religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os 
indígenas trabalhassem em condições muito ruins nas missões e aldeamentos, ali não 
havia o discurso nem a prática efetiva da escravização. Soma-se a isso, nessas 
organizações, os índios recebiam instruções religiosas para que se convertessem ao 
cristianismo e passassem a seguir um padrão europeu de vida e de relação com o 
trabalho. Nenhuma dessas preocupações pautou a organização das expedições nos 
séculos XVII e XVIII. 
 
 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Sobre a escravidão indígena é CORRETO afirmar que: 
 
 
os índios só forma escravizados na América espanhola; 
 
dada à tradição de liberdade, a população indígena na América protuguesa nunca pode ser 
submetida à escravidão, optando-se, então, pela compra de negros da África; 
 a partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena 
acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa; 
 
o apresamento dos Guarani não pode ser considreado fator de ocupação do planalto paulista e da 
região Sul da América portuguesa. 
 o início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios 
denominados "negros da terra" como mão-de-obra; 
 
 
Explicação: 
Por questões geomorfológicas (solo fértil e água abundante) e políticas, durante séculos XVI e XVII, a 
produção açucareira concentrou-se nas capitanias do nordeste da colônia, principalmente na Bahia de todos 
os santos e em Pernambuco. Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram 
parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os 
anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Fruto de uma importante discussão teológica em 1570 a Coroa Portuguesa: 
 
 Proibiu a escravização dos gentios 
 
Impôs a obrigatoriedade de todos os indígenas cumprirem jornada de trabalho compulsório 
 
Criava o sistema assalariado para o trabalho dos indígenas 
 
Impôs um registro de escravos indígenas, limitando o número por propriedades 
 Criou a proibição de escravização de escravos negros 
 
 
Explicação: 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei 
que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos 
aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia 
de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar. 
1a Questão 
 
Sobre a relação das populações indígenas com os povos europeus que aqui chegavam, pode-se dizer: 
 
 Que muitos embates ocorreram levando inclusive as tribos indígenas a uma união homogênea que 
visava combater todo e qualquer invasor. 
 
Que muitos embates ocorreram levando inclusive as tribos indígenas a uma união homogênea que 
visava combater os colonizadores (portugueses) buscando alianças com outros povos europeus 
(franceses), que rivalizavam com seu dominador. 
 
Que muitos embates ocorreram levando inclusive as tribos a uma união homogênea que visava se 
aliar somente aos colonizadores (portugueses) e combater qualquer outro povo invasor. 
 Que muitos embates ocorreram com algumas tribos se aliando aos colonizadores (portugueses), 
outras a comerciantes e possíveis conquistadores (franceses) e algumas que se recusaram a fazer 
alianças com qualquer um dos dois lados. 
 
Que não hove embates e as realções estabelecidas com francese e portugueses eram totalmente 
pacíficas e baseadas no escambo. 
 
 
Explicação: 
 
Exemplo de aliança 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao 
intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou 
que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias 
eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua 
vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso 
modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a 
agricultura e com a casa. 
Exemplo de resistência 
Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na 
medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que 
os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa 
que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente 
resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os 
aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul 
da Bahia. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
A utilização do trabalho escravo foi uma das principais características da colonização portuguesa na 
América. Diante dessa afirmação, analise as opções abaixo e assinale a correta. 
 
 Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve 
baseada exclusivamente no trabalho indígena. 
 
O índio jamais foi escravizado na América Portuguesa. 
 Nas primeiras décadas da colonização, a escravidão do índio foi fundamental para a consolidação 
da empresa mercantil na América Portuguesa. 
 
Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve 
baseada exclusivamente no trabalho do negro africano. 
 
A colonização portuguesa teve a sua estrutura produtiva baseada na escravização das mulheres. 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar saber que o trabalho escravo do índio e do africano ocorreram durante a 
história do Brasil, demonstrando também saber que apesar de o trabalho africano ter sido preponderante, 
ele coexistiu com o trabalho escravo indígena. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Os colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da colônia, não 
respeitaram a lei de rei D. Filipe II. Se para a Coroa portuguesa e para os missionários jesuítas os índios 
passaram a ser vistos como gentios (ou seja, eram passíveis de salvação), para os colonos que viviam nas 
capitanias de São Tomé e São Vicente os grupos autóctones rapidamente passaram a ser vistos como 
negros da terra. Nessas localidades, os indígenas foram: 
 
 Libertos e fugiram voltando para suas antigas tribos com medo de que novos ataques viessem. 
 
Escravizados pelos franceses , que dominaram o espaçopaulista, e não se viam obrigados a 
cumprir as ordens de El Rei. 
 Escravizados sistematicamente e serviram de mão de obra fundamental na expansão levada a 
cabo pelos colonos paulistas. 
 
Escravizados pelos Jesuítas, cativos nas missões, queriam obriga-los a se converterem como era 
a ordem da coroa. 
 
Libertos pois os negros brasileiros mostravam mais eficiência no trabalho cotidiano que os 
indígenas, preguiçosos. 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) 
foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o 
número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o 
“serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região 
açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles 
mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas 
se embrenharam sertão adentro. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Sobre a escravidão indígena sabemos que: 
 
 tornou possível a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo 
essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole. 
 tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo 
essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; 
 
tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura cafeeira na colônia, mecanismo 
essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; 
 
impediu a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para 
financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole. 
 
impediu a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial 
para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole; 
 
 
Explicação: 
Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-
de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou 
o apogeu da escravização indígena nesses engenhos 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais porque: 
 
 
os religiosos preocupavam-se com a integração dos indígenas no mercado de trabalho 
assalariado e os colonos queriam escravizá-los; 
 
os colonos desejavam escravizar o negro e os jesuítas se opunham; 
 os religiosos pretendiam escravizar tanto o negro como o índio e os colonos lutavam para receber 
salários dos capitães donatários; 
 
os colonos eram ateus belicosos, e os jesuítas, pacíficos católicos; 
 os colonos pretendiam escravizar os indígenas e os padres eram contra, pois queriam aldeá-los 
em missões. 
 
 
Explicação: 
Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os missionários e demais 
religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os indígenas trabalhassem em condições 
muito ruins nas missões e aldeamentos, ali não havia o discurso nem a prática efetiva da escravização. 
Soma-se a isso, nessas organizações, os índios recebiam instruções religiosas para que se convertessem ao 
cristianismo e passassem a seguir um padrão europeu de vida e de relação com o trabalho. Nenhuma 
dessas preocupações pautou a organização das expedições nos séculos XVII e XVIII. 
Centenas de aldeias foram destruídas, e milhares de índios foram reduzidos ao cativeiro. Segundo 
Monteiro, o padre Montoya afirmava que as expedições haviam destruído 11 missões, o que significava o 
apresamento de praticamente 50 mil índios. Ao descrever as expedições no Rio de Janeiro, o padre 
Lourenço de Mendonça apontou quem 60 mil guaranis foram escravizados e levados para São Paulo 
(MONTEIRO: 1994, 73-74). Tais índios eram utilizados, sobretudo, na reposição da força de trabalho da 
região sendo poucos os que seguiam para as lavouras de cana. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que 
também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias. Era preciso 
efetivar a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de garantir a posse de suas terras e 
de conseguir tirar mais proveito da recente aquisição. A primeira medida da coroa foi a criação de: 
 
 Monarquias locais 
 
Governos ameríndios 
 
Sesmarias 
 
Governo Geral 
 Capitanias hereditárias 
 
 
Explicação: 
A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que 
também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias. Era preciso 
efetivar a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de garantir a posse de suas terras e 
de conseguir tirar mais proveito da recente aquisição. 
 
Cada uma dessas capitanias seria doada pelo rei a um nobre português (chamado de donatário) que 
deveria construir vilas, arrecadar impostos e, principalmente, redistribuir a terra para quem pudesse 
cultivá-la. No entanto, muitos donatários não cumpriram suas obrigações, sendo que alguns chegaram a 
nunca colocar seus pés em terras brasileiras. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias de produção de açúcar, 
em que o governo controlava mais, nas demais províncias a escravização: 
 
 
Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os antigos 
cativos enviados para as missões para serem salvos. 
 
Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de ouro e Prata. 
 
Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização 
 Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão 
 
Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) 
foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o 
número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o 
“serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região 
açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles 
mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas 
se embrenharam sertão adentro. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
"Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses 
em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual 
cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para o sertão, em demanda de uma 
nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela terra adentro, com a intenção de os 
arrancarem de suas terras e os trazerem às de São Paulo, e aí se servirem deles como costumam." (Pe. 
Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.) Este documento do Padre Antônio Vieira 
revela: 
 
 
que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio do 
governo português na luta contra a escravização indígena.

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